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    The Edge Group: Projectos de Norte a Sul marcam os próximos anos

    Consideram-se um investidor tradicional, mas gostam de andar contra a corrente e antecipar tendências. Actuam em áreas muito diferentes, mas é no imobiliário que se encontram mais de 50% dos seus activos. O próximo projecto a arrancar ainda este ano é o Forte Center

    Cidália Lopes
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    The Edge Group: Projectos de Norte a Sul marcam os próximos anos

    Consideram-se um investidor tradicional, mas gostam de andar contra a corrente e antecipar tendências. Actuam em áreas muito diferentes, mas é no imobiliário que se encontram mais de 50% dos seus activos. O próximo projecto a arrancar ainda este ano é o Forte Center

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    A entrevista ao CONSTRUIR decorreu no Espaço Amoreiras, um dos primeiros espaços comerciais a serem transformados em escritórios. Um conceito inovador com a marca do The Edge Group. José Luís Pinto Basto, CEO da empresa, falou dos recentes projectos imobiliários que estão a desenvolver. Habitação, serviços, escritórios, hotelaria e até turismo residencial são o foco para os próximos anos.

    O The Edge Group tem já 15 anos. Como é que surgiu?

    Sempre tive um gosto especial por arquitectura e imobiliário, mas a minha formação é informática e enquanto empreendedor foi também aí que comecei, isto até finais dos anos 90. Em 2002, criei o The Edge Group em conjunto com os antigos accionistas da Bento Pedroso construções que, depois, foi comprada pela Odebrecht. Esta parceria durou três anos, tendo eu comprado, amigavelmente, a parte deles, mas como já tinha o ‘bichinho’ do imobiliário continuei, de certa forma, ligado a essa área até 2006. Nessa altura, o engenheiro Miguel Paes do Amaral, que tinha acabado de vender a Media Capital e que sempre esteve ligado ao imobiliário – é, inclusive, um dos fundadores da associação dos promotores imobiliários- interessou-se pelo The Edge Group e por aquilo que estávamos a fazer. Nessa altura partimos para uma holding, ou melhor, uma sub-holding digamos, também 50/50. Obviamente ganhamos uma capacidade de investimento e de crescimento que não tínhamos tido até aí e, numa fase inicial, até nos obrigou a focar muito mais no imobiliário que nas outras áreas, mas que permitiu sempre que desenvolvêssemos esta área do empreendedorismo e de alto risco e que é uma área muito presente no nosso ADN.

    No que diz respeito à promoção imobiliária estão mais ligados aos escritórios e comércio?

    Não, temos uma equipa que nos permite ser muito transversais e com conhecimento em qualquer uma das áreas. Não temos nenhuma preferência especial por alguma das áreas. Pelo contrário, temos vocação e know-how para fazer qualquer uma. A nossa actuação tem sido mais condicionada pela procura do mercado e pelas oportunidades que têm surgido. Efectivamente, gostamos de olhar para onde os outros não estão a olhar. Não vamos atrás de modas, tentamos até antecipar tendências e ser os primeiros a fazer algumas coisas ou quando todos estão a olhar para a direita, nós olhamos para a esquerda, e se calhar também daí o nome ‘the edge’, somos um pouco fora da caixa e acho que até o edifício onde nos encontramos é um exemplo disso. O Espaço Amoreiras era um centro comercial que esteve fechado durante cinco anos e não há promotor imobiliário no País que não tenha olhado para isto. Mas toda a gente olhava apenas numa perspectiva de retalho, falou-se numa serie de hipóteses – um centro comercial temático ou de marcas de luxo. Acabámos por transformá-lo num centro de escritórios.

    Embora existam casos pontuais, esta é uma tendência que só mais recentemente tem vindo a acentuar-se devido à falta de espaços de escritórios…

    No fundo, isso prende-se com uma transformação. Como se sabe, durante a crise o mercado esteve parado em quase todas as áreas. Deixou de haver investimento imobiliário e a procura também esteve bastante contraída. Mas, essencialmente, deveu-se ao facto do sector financeiro, do qual o imobiliário é muito dependente, estar descapitalizado e até com aversão ao imobiliário. Quando se deu a retoma foi, inicialmente, no sector residencial. Mais tarde, com os novos centros de competências que se instalaram em Portugal, veio uma vaga de novas empresas que procuravam espaços e, por outro lado, houve uma necessidade das empresas modernizarem as suas instalações. Como não havia esses espaços e o pouco stock existente estava a ser transformado em habitação criamos uma situação que se vive hoje sem espaços, principalmente para grandes empresas. Nós antecipamos um pouco que isso ia acontecer. Muitas vezes a dificuldade é, havendo a pressão do imobiliário residencial, que atinge valores por metro quadrado que os escritórios não atingem, há um custo de oportunidade nos edifícios que são convertíveis em habitação e por isso é difícil encontrar edifícios para transformar em escritórios. Dai esta oportunidade de transformar espaços ou centros comerciais em escritórios.

    Foi isso que aconteceu àquele espaço?

    Foi isso que aconteceu por exemplo aqui no Espaço Amoreiras, que por estar praticamente ao lado das Amoreiras que tem uma clientela já fidelizada não fazia sentido replicar o mesmo conceito aqui ao lado e foi o mesmo que aconteceu com as Twin Tower, que na confluência de três grandes centros comerciais e muito fortes: as Amoreiras, o El Corte Inglês e o Colombo.

    E para quando podemos ter o novo espaço de escritórios?

    Neste momento, o futuro 7Rios está em obras e deverá inaugurar em Junho deste ano. A obra do Leap Center, que é um centro especifico para pequenas empresas que também temos no Espaço Amoreiras, deverá arrancar um pouco mais tarde, em Setembro. O investimento total, entre a compra do edifício e a remodelação rondará os 20 milhões de euros.

    Vamos ter escritórios e comércio no mesmo espaço?

    A ideia é criar um ecossistema que seja quase auto-suficiente, em que as pessoas que trabalham aqui possam também tomar o pequeno almoço, almoçar, ir ao ginásio, ter eventos culturais, entre outros. Como uma pequena aldeia. E a ideia passa também por juntar no mesmo espaço empresas corporativas de maior dimensão com pequenas empresas, como startups ou sistema de coworking, muito ligadas ao empreendedorismo e tecnologia. O conceito que conseguimos replicar no Espaço Amoreiras é o que queremos replicar noutros casos como no 7Rios.

    Recentemente, lançaram dois novos edifícios de escritórios na 24 de Julho, em Lisboa…

    O edifício D. Luís I foi vendido à Rockspring por 29 milhões de euros, embora tenhamos ficado com o Leap Center aí instalado, que acabou por ser ocupado por uma única empresa, com o Rooftop, para o qual estamos a desenvolver um conceito de restauração e bar a abrir ainda este ano, e com a gestão do parque de estacionamento. No outro edifício da 24 de Julho, o inquilino está a terminar a obra e assim que concluir vamos vender também à Rockspring, pelo montante de 25 milhões de euros.

    E porque não manter os edifícios sob a vossa gestão? Ou não é esse o vosso core business?

    Não, também é. Este onde estamos o Espaço Amoreiras é nosso e o das Twin Towers também não tencionamos vender. Nós sempre tivermos uma politica, que não foi inventada por nós, de que as empresas que melhor resistem aos ciclos económicos são aquelas que têm um bom balanço entre activos de rendimentos e activos de desenvolvimento. Os activos de rendimentos são aqueles que geram cashflow

    Têm conseguido até agora fazer esse equilíbrio?

    Nós estruturamos sempre os nossos projectos financeiramente e é uma das coisas que nos define e que nós fazemos bem. Nós conseguimos fazê-lo de forma a serem sustentáveis no longo prazo e de forma a não nos deixar numa posição fragilizada. Quando fazemos os projectos tentamos logo financiá-los a 20 ou 30 anos e desta forma quem escolhe o momento de saída somos nós e não estamos pressionados pela estrutura de capitais, seja pela parte da divida seja pela parte do equity.

    Têm também outros projectos já anunciados mas que acabaram por não ser desenvolvidos. Há novidades para esses projectos?

    Em relação ao Forte Center, junto ao Nó de Carnaxide / Linda-a-Velha, demoramos algum tempo a licenciar o projecto devido à sua complexidade. Posso-lhe dizer que já levantamos a licença de construção, portanto vai ser o nosso próximo grande projecto. Estamos a falar de 42 mil m2 de construção e que vai arrancar ainda este ano.

    O projecto de Setúbal sofreu alterações ao longo do tempo mas vai avançar. Nós chegamos a ter uma parceria com a Sonae para desenvolvimento de um centro comercial, antes de aparecer o Alegro. O Grupo Auchan era talvez o que tinha maiores dificuldades a nível urbanístico de adaptação do projecto mas foram os que conseguiram resolver isso mais rapidamente e avançaram. Portanto, tendo avançado um dos projectos acabou por inviabilizar os outros porque a procura naquela zona também acaba por ser limitada e Setúbal ficou com uma boa oferta e absorveu as necessidades que existiam naquela cidade.

    Então o Setúbal Center vai ser reestruturado?

    Já redefinimos novos usos. Vai ser um espaço com comércio, serviços e habitação e está em processo de licenciamento. Nós acreditamos que com a pressão que tem havido pela procura de habitação em Lisboa, com o aumento dos preços, a população vai começar a procurar habitação na periferia. Nós achamos que Setúbal é uma cidade que oferece excelentes condições de vida e está perto de Lisboa e que está a crescer naturalmente. Por outro lado, temos cada vez mais estrangeiros que optam por viver em Portugal e a procurarem cidades periféricas e fora das grandes cidades. Setúbal é uma cidade pacata mas com uma óptima dimensão humana, com uma grande proximidade ao Rio e às praias. Para os estrangeiros, que não têm qualquer tipo de estigma, que não têm uma visão mais industrial como por vezes nós temos, aquela é de facto uma cidade de eleição para este mercado.

    De que forma é que este projecto vai fazer a diferença?

    Acreditamos que o projecto de Setúbal vai ser muito diferenciador ao nível da habitação e do que existe em hoje naquela cidade. Queremos chegar ao mercado com um produto que neste momento não existe e que vai direccionar-se para um segmento mais alto. As acessibilidades são óptimas, está muito perto da entrada da cidade e muito perto do Alegro. A própria dimensão do projecto e as zonas comuns que estão previstas no projecto vão permitir uma diferenciação e uma vivência do próprio condomínio, que na realidade são um conjunto de edifícios, que vai ter uma área central comum ajardinada muito simpática e sem igual na região. Estamos a falar de quase 30 mil m2 de construção e de um investimento acima dos 30 mil milhões de euros.

    E o Norte Center?

    O Norte Center já não vai avançar. Nós tínhamos para aquele projecto uma parceria com a Mota-Engil, que ia ali construir a sua sede e que ia ser uma grande e importante âncora. Entretanto, a construtora desistiu dessa opção e depois disso ainda aguentámos o projecto durante algum tempo sem ter essa âncora que era, por si só, fundamental. Por outro lado, não posso deixar de referir que também tivemos algumas dificuldades de aprovação do projecto por parte da Câmara Municipal de Matosinhos, ainda no tempo do presidente Guilherme Pinto, em que houve uma série de situações em que nunca se chegou a entendimento. Portanto. sem a âncora da Mota-Engil e com estas dificuldades de aprovação vimo-nos obrigados a dar prioridade a outros projectos.

    E a vossa parceria com a Mota-Engil ficou por aí?

    Não, inclusivé acabamos por nos envolver num outro projecto para a Mota-Engil também, nuns terrenos em Alverca, que está em fase de licenciamento mas ainda não tem nome. É um masterplan com alguma dimensão. Terá comércio, logística, hotelaria e uma componente grande escritórios que acreditamos também se irá desenvolver naquela periferia de Lisboa. Ou seja, se já temos o Corredor Oeste, aquele acaba por ser o Corredor Norte.

    Mas mantêm o vosso interesse no norte do Pais?

    Embora o Norte Center já não vá avançar, continuamos a apostar no Norte e temos já previsto um outro grande projecto no Grande Porto, do qual não posso ainda falar porque temos um Memoradum of Understhading (MoU) assinado e que é talvez o maior projecto na zona do Grande Porto, com cerca de 100 mil m2, que é um projecto misto de habitação, serviços e hotelaria. Para este projecto temos também como parceiros um fundo internacional muito conhecido, que também não posso ainda divulgar. É um projecto de grandes dimensões mas que irá localizar numa zona muito mais central e mais madura e que vai acabar por ser o nosso primeiro projecto imobiliário no Norte do País.

    A maior parte dos vossos novos projectos inclui uma componente de turismo. O grupo já teve outros projectos nestas áreas?

    Ao nível do turismo já tivémos em 2010 uma parceria com a família Machaz, nos hotéis Memmo. É uma área com a qual nos identificamos. Não somos operadores, mas juntamo-nos a quem sabe do negócio. Por exemplo, para o Forte Center, que também vai ter hotel, já temos um acordo com o Marriot para exploração da unidade hoteleira.

    E ao nível da turismo residencial existe interesse?

    Estamos também a desenvolver na Comporta um projecto de turismo residencial, que na realidade é a expansão do hotel Sublime Comporta. Nós somos proprietários há já alguns anos do terreno em frente ao Sublime e chegamos a um acordo com os seus proprietários para fazer mais 45 casas e o projecto já esta aprovado. Irá chamar-se Sublime Comporta Residence.

    Já há alguma data para o inicio das obras ?                  

    Nós não temos a licença de construção ainda porque temos o PIP aprovado e estamos agora a entregar os projectos de especialidades, mas vai arrancar seguramente ainda este ano.

    Referiu que o Grupo fugia um pouco das tendências. Isso quer dizer que a reabilitação para habitação não é uma área que vos atraia?

    Não o fazemos apenas pela razão da dimensão dos projectos, fruto da própria localização onde se inserem. O nosso core business passa por projectos com alguma dimensão, com áreas superiores a 10 mil m2. Além disso se não o fizemos até aqui, agora que os preços estão proibitivos não iremos fazer com toda a certeza. Nós somos investidores muito conservadores. Podemos parecer por vezes, pela forma como actuamos ou como fazemos projectos um “out of the box” e que arriscamos muito, mas não.

    Em que sentido?

    Gostamos de antecipar necessidades e tendências, mas somos conversadores na forma como abordamos os projectos sem arriscarmos demasiado. Sabemos que com o tempo que leva um projecto a aprovar até chegar ao mercado muitas vezes passam-se anos, até porque temos sempre que ter em conta uma componente que não é controlada que é a parte do licenciamento que passa por diversas entidades públicas. Neste sentido, nos temos que acautelar no momento da compra de um terreno todas as adversidades que podem acontecer, nomeadamente o ciclo económico. É normal, e connosco também já aconteceu, existirem projectos que não avançam porque não existe financiamento. Ou as empresas se conseguem auto financiar de forma a ultrapassar um ciclo de crise ou então esse activo vai parar a um banco. Como somos conservadores isso nunca nos aconteceu porque entramos sempre em projectos para os quais nos sentimos confortáveis.

    Como vê a reabilitação que tem sido feita no centro das cidades? Acha que vai levar a uma descaracterização das mesmas?

    Na minha opinião, o que tem acontecido é o melhor que podia acontecer a Portugal por todas as razões. Nós de facto passamos por uma fase muito deprimida da economia e até de confiança de investimento por parte dos empresários e esta retoma que surge por via de um conjunto de várias politicas que foram introduzidas pelo Governo anterior e também por este, no sentido de favorecer o investimento e os benefícios fiscais para residentes estrangeiros, assim como o programa Golden Visa. Também beneficiamos com a questão da (in)segurança nos outros países.

    De facto, estamos a viver um momento sem precedentes e como costumo dizer temos que surfar esta onda e esperemos que venha para ficar. Principalmente a questão dos residentes estrangeiros penso que vai continuar durante muito e muitos anos, porque isto é um fenómeno que passa de boca em boca e Portugal tem os ingredientes certos.

    Mas coloca-se a questão do preço por metro quadrado. Vai haver um equilíbrio?

    Sim, os mercados respondem à procura e os preços não podem subir indefinidamente e tendem a equilibrar-se. É uma questão de tempo. No inicio os preços mais baixos atraíram muitos investidores e levou ao aumento dos preços. Agora, existem tantos projectos em desenvolvimento e mais em pipeline para as zonas históricas que os valores vão acabar por nivelar. A oferta vai encontrar-se com a procura e nesse momento os preços estabilizam e se a oferta ultrapassar a procura poderá até haver uma descida, uma correcção dos preços.

    E o fantasma da ‘bolha’ imobiliária?

    Não prevejo, sinceramente, nenhuma bolha. Não acho que esta retoma do mercado imobiliário seja especulativa, pelo contrário acho que é sustentável porque parece-me ser uma procura que é consistente e sólida e que perdurará no tempo. Não acho que Portugal vá ser invadido por estrangeiros, mas acredito que desde que haja essa procura a economia vai continuar dinâmica e as cidades ganham massa crítica e isto reflecte-se em todas as áreas da economia, não só no turismo.

    Entramos num ciclo virtuoso, temos gente suficiente para justificar novos investimentos e com qualidade, o que faz com toda a cidade se torne mais atractiva e uma cidade mais atractiva traz mais pessoas ainda.

    Então como vão ser os centros das cidades no futuro?

    Provavelmente os apartamentos vão diminuir e vão surgir novos conceitos, que já estão a surgir, com áreas privadas mais pequenas e áreas comuns maiores, como o co-living para jovens trabalhadores e jovens que vêm de outros países para trabalharem nas novas empresas que agora estão a vir para Portugal. Esses fenómenos vão acontecer e é a resposta natural a essas preocupações. Todas as outras cidades sobreviveram a esses fenómenos e nós não seremos diferentes.

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    Cidália Lopes

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    Regresso da Concreta

    20 a 23 de novembro, Exponor

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    Schindler regressa com segunda edição “Women Back to Business”

    Pelo segundo ano, a Schindler promove o “Woman Back to Business”, programa direcionado a mulheres residentes em Portugal e Espanha que decidiram interromper a sua carreira profissional devido a motivos pessoais, por um período de tempo entre 3 a 10 anos. Os postos de trabalho que a Schindler oferece estão relacionados com as áreas comercial, de atendimento ao cliente e de operações.

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    Após uma pausa de sete anos na carreira, Catarina Sêrro não poderia estar mais feliz quando em 2021 regressou ao mundo empresarial como chefe comercial da Schindler, em Lisboa. Para tal acontecer, bastou candidatar-se a uma das vagas do “Women Back to Business” da Schindler, tendo sido uma das escolhidas.

    “Durante os primeiros seis meses, estive em formação num horário de trabalho flexível, de modo a conseguir conciliar com a minha vida familiar. Após este período, integrei a empresa e, neste momento, tenho um plano de carreira adaptado aos meus interesses e capacidades pessoais, com acesso às mesmas vantagens que os restantes colaboradores”, destacou a candidata Catarina Sêrro.

    Nadia Peiro voltou ao mercado de trabalho, como chefe técnica de zona da Schindler, em Valência. Graças à iniciativa da Schindler Iberia, foi possível realizar uma formação específica de acordo com o seu perfil, e entrar numa empresa multinacional que aposta no desenvolvimento das suas competências profissionais, depois de 12 anos dedicados à família.

    Face ao sucesso da primeira edição, em que contaram com 617 candidaturas, a Schindler Iberia relança este programa destinado às mulheres residentes em Portugal e Espanha. O objetivo do “Women Back to Business” visa dar uma nova oportunidade a todas as profissionais que, por motivos pessoais, decidiram interromper as suas carreiras e que agora pretendem voltar a trabalhar. A iniciativa oferece admissão na empresa através de postos de trabalho relacionados com as áreas comercial, de atendimento ao cliente e de operações.

    “Como parte do nosso compromisso com a inclusão e a igualdade, a Schindler concebeu o Programa Schindler Women Back to Business para dar uma nova oportunidade às mulheres que, por motivos pessoais, interromperam a sua carreira profissional há alguns anos e gostariam de regressar ao mercado de trabalho. Pretendemos oferecer um emprego sólido e estável, numa empresa multinacional especializada no transporte vertical, com mais de 140 anos de história, presente em mais de uma centena de países e que conta com mais de 66.000 colaboradores em todo o mundo”, reforçou Gemma Baz, Diretora de Recursos Humanos da Schindler Iberia.

    Ainda que o programa valorize de forma individual todas as solicitações, “Women Back to Business” está especificamente direcionado para as mulheres que abandonaram os seus empregos por questões de índole pessoal, por um período entre três e dez anos, que contem com uma experiência mínima de cinco anos em grandes empresas nacionais ou internacionais e que possuam um bom nível de inglês, B2, requisito obrigatório.

    Além disso, valorizam-se as candidatas que residam ou tenham acessibilidade facilitada às grandes cidades de Portugal e Espanha, como Lisboa ou Porto e, no caso de Espanha, Madrid e Barcelona.

    Fases do programa

    Após o recrutamento, as mulheres selecionadas começarão um período de formação de seis meses com flexibilidade, de forma a que lhes seja possível conciliar a sua vida pessoal com o regresso à atividade laboral. Nesta fase conhecerão o modelo de negócio da Schindler, terão contacto com as ferramentas tecnológicas com que irão trabalhar e formar-se-ão, tanto na área, como no posto de trabalho que venham a incorporar. Quando estiver finalizado o período de formação inicial, as participantes passarão a fazer parte da estrutura da empresa, desempenhando funções específicas nos departamentos em que sejam colocadas. Todas terão acesso às mesmas vantagens que os restantes colaboradores, da mesma forma que terão possibilidade de disfrutar do prémio anual de acordo com a concretização de objetivos e de contar com um plano de carreira adaptado aos seus interesses e às suas capacidades pessoais.

    O lançamento do programa “Women Back to Business” responde ao compromisso que a Schindler Ibéria tem com a inclusão e a diversidade e na aposta, a todos os níveis, pela igualdade da mulher.

    https://schindlerwomenbacktobusiness.es/pt-pt/  

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    Apartamentos: como financiar a sua renovação de sonho?

    De acordo com o Eurostat, 46% dos portugueses vivem num apartamento, tipologia de habitação que, em muitos casos, não recebe uma requalificação/renovação desde o dia em que foi inaugurada. Com uma grande parte do edificado a pertencer aos anos 70 e 80, é natural que os nossos apartamentos estejam fechados e não nos ofereçam o… Continue reading Apartamentos: como financiar a sua renovação de sonho?

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    De acordo com o Eurostat, 46% dos portugueses vivem num apartamento, tipologia de habitação que, em muitos casos, não recebe uma requalificação/renovação desde o dia em que foi inaugurada.

    Com uma grande parte do edificado a pertencer aos anos 70 e 80, é natural que os nossos apartamentos estejam fechados e não nos ofereçam o conforto que esperamos. Face a isto, a solução passa por uma renovação, mas com que dinheiro?

    Esta é, se assim a podemos colocar, a pergunta do “milhão de dólares”. Os custos de renovação de um apartamento podem, em face das necessidades, serem bastante altos para o dinheiro que temos poupado ou para aquilo que os nossos rendimentos permitem, colocando-nos numa posição em que temos de procurar uma solução de financiamento alternativo.

    É aqui que entra um tipo de crédito pessoal muito específico: o crédito para obras.

    O que é o Crédito para Obras?

    Tal como o crédito para férias ou o crédito automóvel, o crédito Obras ou crédito para obras é um tipo de crédito pessoal que, como o nome indica, tem uma finalidade específica e oferece montantes, prazos de reembolso e taxas de juro mais em linha com as necessidades de quem quer renovar a sua habitação.

    Para se perceber o que é que este tipo de crédito oferece, vejamos a solução de crédito para obras da Credibom, instituição de crédito “Escolha do Consumidor” e “marca 5 Estrelas” pelos serviços financeiros de qualidade oferecidos aos consumidores portugueses.

    Em termos práticos, a solução crédito Obras e pequenas renovações da Credibom oferece-nos montantes de financiamento que se situam entre os 5 mil e os 50 mil euros, prazos de pagamento entre 24 e 84 meses, taxas de juro competitivas (TAN de 11,60% a 12,60% e TAEG desde 14,40%), isenção de comissão de abertura de contrato, possibilidade de seguro facultativo de proteção ao crédito e flexibilidade na escolha da data de débito da prestação.

    Para além de prestações e taxas de juro fixas, o crédito para obras Credibom garante a rapidez de contratação que o consumidor do séc. XXI exige, já que todo o processo de contratação é 100% digital (embora a aprovação esteja sujeita à apresentação do orçamento detalhado das obras a efetuar).

    Melhor do que explicar em termos teóricos como funciona o crédito para obras da Credibom e como pode ser contratado, vamos apresentar-lhe um exemplo prático, o exemplo da Joana e do Pedro, recém-casados que acabaram de comprar um apartamento.

    Como contratar um crédito para obras: exemplo prático

    Depois de muita pesquisa, a Joana e o Pedro encontraram um apartamento a que podem, de ora em diante, chamar lar. Contudo, este “lar” está a precisar de algumas obras para que se adeque aquilo com o casal sonha.

    Feitas as contas, todas as obras para tornar o seu apartamento num verdadeiro ninho de amor irá custar ao nosso simpático casal a módica quantia de 20 mil euros. Como esta é uma quantia demasiado generosa para o bolso destes dois recém-casados, a Joana e o Pedro decidem procurar um crédito para obras online através dos seus smartphones.

    Depois de googlar o termo “crédito para obras” e clicar no “enter”, o nosso casal depara-se com uma lista de resultados onde pontifica a proposta de crédito da Credibom. Decidem clicar nela.

    Logo após entrarem na página dedicada ao crédito para obras e pequenas reparações da Credibom, a Joana e o Pedro encontram, de imediato, um simulador de crédito online que lhes permitirá calcular o valor da prestação para limites de financiamento entre os 10 mil e os 50 mil euros e prazos de reembolso entre os 24 e os 84 meses.

    Como pretendem pedir 20 mil euros e reembolsá-los em 84 meses, o simulador dá-lhes um resultado de 364,97 euros de prestação mensal (TAN:12,60%; TAEG:14,60%).

    Esta prestação está dentro das possibilidades económicas das nossas personagens e, como tal, eles decidem-se a partir para a sua contratação.

    Sem deixarem a página, eles clicam na barra “Fazer pedido” que os vai encaminhar para o preenchimento de um formulário online a que devem adicionar os documentos exigidos. Uma vez submetido o pedido, a Credibom irá analisá-lo prontamente e, quando aprovado, o casal Joana e Pedro vão poder contar com os 20 mil euros na conta bancária que indicaram no prazo de dois dias úteis.

     

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    BEELT reforça presença no Algarve com a abertura de um novo estaleiro

    Investimento estratégico em resposta à crescente procura no mercado algarvio.

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    A Beelt, empresa de construção civil que atua maioritariamente no setor residencial, deu mais um passo no sentido da sua fixação no mercado algarvio, através da aquisição de um estaleiro onde irá fixar a sua base operacional para a região. Este investimento estratégico reflete o compromisso da Beelt em fortalecer sua presença num mercado que se revelou crucial para o crescimento da empresa e no qual a aposta será crescente.

    A Beelt detém já um vasto conhecimento do mercado do Algarve, tendo sido identificadas diversas oportunidades de crescimento, a par com o crescente número de processos para o qual a empresa tem estado a ser consultada.

    Neste momento a Beelt está a entrar na reta final da obra Simple Vilamoura, na qual demonstrou capacidade de resposta aos padrões exigidos pelo cliente. Tendo em consideração o número de obras em pipeline, a empresa sentiu a necessidade de ter uma resposta operacional local totalmente autónoma de forma a tornar-se mais competitiva e consistente.

    “A decisão de nos fixarmos localmente é muito importante na medida em que é um mercado estrategicamente relevante, no qual nos queremos tornar uma referência no sector. É um mercado em grande transformação, com níveis de exigência muito elevados, o que significa que para darmos o nível de resposta a que nos propomos temos de estar dotados de todas as condições necessárias.”, afirma a Beelt ao Jornal Construir.

    Para mais informações sobre a Beelt e seus projetos no Algarve e no resto do país, visite www.beelt.pt.

    Sobre a Beelt

    A Beelt é uma empresa de construção civil especializada em construção e reabilitação, presente nos mercados do centro e sul do país.

    Dotada de uma equipa técnica multidisciplinar com anos de experiência acumulada e dos recursos necessários à correta execução de projetos com elevado nível de complexidade, a Beelt é uma empresa sólida que tem vindo a responder aos desafios dos seus clientes de forma profissional e consistente.

    #wemakeitwork

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    Jantar Pôr-do-Sol

    Restaurante Zimbral

    Um passeio gastronómico com história

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    O Restaurante “Zimbral”, do Hotel Casa Palmela, propriedade que remonta ao Sec. XVII, encontra-se em pleno Parque Natural da Arrábida apenas a 40 km de Lisboa.

    A cozinha é da responsabilidade do Chef Mauro Álison e a oferta vínica, elaborada pelo Maître Alexandre Santos, condiz com a região da Península de Setúbal e demais regiões do país.

    No Zimbral podemos contar com a total integração de toda a produção que provem da Horta da Quinta, permitindo uma frescura e qualidade sustentável aos pratos que ali são confecionados e respeitando a sua sazonalidade.

    O conceito dos pratos do Restaurante é a cozinha de sabor com inspiração Portuguesa, Africana e Asiática, resultado das raízes do Chef que, embora de nacionalidade portuguesa, dá origem à descoberta de novos paladares.

    Venha conhecer a Casa e disfrutar desta experiência à nossa mesa.

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    A Mapei é patrocinador do 7º Encontro sobre a Patologia e Reabilitação de Edifícios

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    A Mapei é patrocinador do 7º Encontro sobre a Patologia e Reabilitação de Edifícios – PATORREB 2023, dedicado ao tema da HABITAÇÃO, organizado pela Faculdade de Engenharia (FEUP) da Universidade do Porto.

    Saiba mais no nosso website

    O extraordinário interesse manifestado nas 6 edições anteriores, que contaram com centenas de participantes, motiva a realização da 7.ª edição da conferência PATORREB 2023, que decorrerá na FEUP no dia 26 de setembro.

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    REPRESTOR apresenta tecido blackout para janelas de grandes dimensões

    O BLACKOUT B8 da REPRESTOR é um tecido opaco de excelência, elegante e com textura refinada, desenvolvido para aplicação em espaços interiores.

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    A REPRESTOR expande a sua gama de tecidos Blackout, apresentando uma nova solução para o obscurecimento de janelas de grandes dimensões, com excelente resistência ao manuseamento e ao fogo – o tecido BLACKOUT B8.

    O BLACKOUT B8 da REPRESTOR é um tecido opaco de excelência, elegante e com textura refinada, desenvolvido para aplicação em espaços interiores.

    Atendendo à largura extraordinária de 4100 mm do BLACKOUT B8 da REPRESTOR, este permite o revestimento de janelas de grandes dimensões, com o tecido sempre na sua orientação natural (sem necessidade de rotação da tela ou de aplicação de soldaduras), assegurando assim maior estabilidade e uma excelente performance.

    O BLACKOUT B8 da REPRESTOR, com composição 100% em poliéster, permite o bloqueio total dos raios UV, apresenta uma resistência elevada na tração (devido à sua espessura / 430 g/m2) e ao fogo (B1).

    O BLACKOUT B8 da REPRESTOR é um tecido técnico eficiente, seguro e certificado aos mais diversos níveis: LEED, BREEAM, DGNB, OEKO-TEX® STANDARD 100, INDOOR AIR QUALITY e REACH.

    Descubra todo o potencial deste tecido que aqui lhe apresentamos, visite o nosso showroom ou contacte-nos para mais informações.

    Represtor, uma visão de futuro.

    www.represtor.com

     

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    SOMBROLL 140® & SOMBROLL 240®

    PROTEÇÃO SOLAR PARA JANELAS OSCILOBATENTES

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    A REPRESTOR acaba de lançar duas novas soluções para sombreamento interior – SOMBROLL 140 e SOMBROLL 240 –, pensadas para janelas verticais e janelas oscilobantentes.

    O SOMBROLL 140 e SOMBROLL 240 são dois sistemas compactos e elegantes, concebidos para aplicação no interior e em janelas verticais ou com inclinação. Destacam-se por permitirem a sua instalação diretamente no vidro, acompanhando assim o movimento da janela. Permite ainda colmatar a necessidade de soluções de sombreamento para janelas onde o espaço existente entre o teto e a janela é reduzido.

    Semelhantes entre si, estes diferem no tipo de acionamento:

    SOMBROLL® 140 – Comando manual com Mola desaceleradora.
    SOMBROLL® 240 – Comando manual com Corrente.

    O SOMBROLL 140 e SOMBROLL 240 são compostos por uma caixa minimalista para recolha e proteção do tecido, e guias laterais que asseguraram a estabilidade do sistema durante o seu funcionamento.

    O SOMBROLL 140 e SOMBROLL 240 são soluções inovadoras concebidas para espaços limitados, oferecendo ao consumidor final a oportunidade de desfrutar do conforto do sombreamento sem comprometer o design ou a funcionalidade das suas janelas.

    Para mais informações contacte-nos ou aceda a www.represtor.com

    Represtor, uma visão de futuro.

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