Smart Open Lisboa 3.0 já arrancou
A terceira edição do Smart Open Lisboa (SOL) revela-se mais “ambicioso” e, este ano, está dividido em três áreas distintas e com diferentes fases de candidaturas: Mobilidade, Habitação e Turismo
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A terceira edição do Smart Open Lisboa (SOL) revela-se mais “ambicioso” e, este ano, está dividido em três áreas distintas e com diferentes fases de candidaturas: Mobilidade, Habitação e Turismo. O arranque da iniciativa, este quinta-feira, marcou também o início das candidaturas para a área Mobilidade.
“O objetivo é que cresça e ganhe mais importância”, disse Duarte Cordeiro, que lidera o pelouro da Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) que enfatiza a estratégia de dados abertos inerente ao SOL e a importância do carácter laboratorial do projecto, à procura “de soluções que melhorem a vida da cidade e das pessoas, muitas extravasando a própria prestação de serviço público.”
Trata-se, sublinha, de “um verdadeiro desafio à criatividade”, que junta de forma sinergética startups com parceiros públicos e privados.
A autonomização de áreas verticais neste SOL 3.0 pretende aumentar o potencial de startups interessadas e responder a setores estruturantes da cidade, ao mesmo tempo que permite, sublinha, “dar mais notoriedade ao programa. De resto, Duarte Cordeiro afirma sem pejo que a intenção é posicionar Lisboa como “um dos melhores projectos de experimentação urbana a nível europeu” e vai mais longe: “há outras cidades a fazer, mas ninguém faz melhor.”
Gonçalo Faria, director do programa, lembra também, que “para o Verão está previsto o arranque da Habitação e a do Turismo começará no final do ano ou início de 2019”.
Os próximos dois meses serão dedicados às candidaturas (Mobilidade), de onde sairão entre 20 a 30 startups para a fase do bootcamp, a decorrer entre 9 e 13 de Julho. A experimentação decorre entre 16 de Julho e 14 de Novembro, já com cerca de 12 a 15 startups seleccionadas.
Uma outra das novidades é que o SOL não terminará no tradicional Demo Day, marcado para 15 de Novembro, continuará com os projectos que os parceiros considerarem importantes para a cidade.
“Isto não é um programa de ideias, é um programa de experimentação com programas piloto”, reforça Gonçalo Faria.
Em anos anteriores estiveram em destaque projectos como o teste da qualidade da água em piscinas municipais, a instalação de sensores na Avenida da Liberdade para medir a correlação entre som e poluição, ou a avaliação, na Praça do Município, da forma como as pessoas se movem no espaço urbano. Um dos que teve maior impacto foi a Triger Sistems, que após ter avançado com testes sobre as fugas de água em sistemas municipais de rega, caminhou já para um processo de internacionalização.