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    José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties

    Imobiliário

    Vanguard inicia projectos em Lisboa, Comporta e Algarve

    Em entrevista ao CONSTRUIR, José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties, revelou os projectos da promotora, num total de 15. O White Shell, no Algarve e o Muda Reserve, na Comporta, já começaram as obras. Brevemente dará início o Radio Palace,e o Infinity, em LIsboa

    Cidália Lopes

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    Vanguard inicia projectos em Lisboa, Comporta e Algarve

    Em entrevista ao CONSTRUIR, José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties, revelou os projectos da promotora, num total de 15. O White Shell, no Algarve e o Muda Reserve, na Comporta, já começaram as obras. Brevemente dará início o Radio Palace,e o Infinity, em LIsboa

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    Turismo e habitação são o core business da marca nacional com capitais suíços que conta já com 15 projectos para desenvolvimento. Lisboa, Alentejo e Algarve são os locais onde vão iniciar as primeiras obras. Porto e Guimarães serão também cidades a explorar

     

    Como surgiu a ideia de investir em Portugal?

    O grupo Vanguard Properties surge de uma parceria com Claude Berda (com experiência no sector imobiliário enquanto promotor desde 2002 na Suiça), que foi sendo desenhada em finais de 2015 que resultou na criação desta marca, desenhada apenas para Portugal. A Vanguard Properties é uma marca não é uma empresa, depois existem nove veículos de investimento. É um grupo que fez a sua primeira aquisição em 30 de Março de 2016 e que desde então atingiu já 15 projectos e estamos neste momento com mais investimentos em vista. Portanto estamos quase ao ritmo de um projecto por mês. A primeira aquisição foi um projecto na Graça e que foi recentemente aprovado e que estamos na fase da apresentação das especialidades e de lançamento de concurso.

    Esta entrada em Portugal resulta de uma viagem do filho, Rolland, no Verão de 2015 que esteve na Comporta. Mais tarde Rolland visitou Lisboa e nessa altura falou com o pai sobre a cidade. A próxima visita já veio acompanhado pelo pai, o Claude Berda, que nos mesmo dia decidiu que Lisboa seria a nova história na empresa tal como tinha sido 15 anos antes com a Suíça.

    Achou que Portugal tinha potencial para se investir?

    Sim, mas não só. O Claude Berda é um empreendedor, mas essencialmente um investidor e um visionário e, embora seja um homem de negócios muito bem sucedido, é uma pessoa de uma sensibilidade extrema e portanto é muito atento aos pormenores, à bondade de um povo e à simpatia. Claude Berda achou, contrariamente às suas expectativas, que Lisboa era uma cidade limpa, muito mais organizada do que pensava, gostou da sensação de estar numa cidade internacional, do alojamento, da gastronomia. “Sentia-se verdadeiramente em casa”, como ele próprio afirmou.

    Como é que surgiu a possibilidade de investir no White Shells?

    Recebemos uma oferta de um Fundo de Investimento do grupo Banif que tinha ficado com um activo na sequência da crise e que tinha já algumas infraestruturas iniciadas. Rapidamente tomamos a decisão de comprar o White Shells, que se trata de um empreendimento em Porches, perto das praias da Senhora da Rocha. Este foi o nosso primeiro projecto no Algarve. Neste momento já estamos em fase de construção de infraestruturas. Quando compramos estava na eminência de ser cancelado o alvará de construção. Inicialmente as obras começaram ainda com o projecto inicial do Miguel Saraiva, ou seja, há um conjunto de casas cujo projecto não foi alterado – as primeiras sete. Mas, entretanto, fizemos uma segunda alteração já depois de adquirimos o projecto, o que nos levou a duas fases distintas: um primeiro conjunto de casas cuja estrutura não foi alterada e depois todas as outras mudaram. Ou seja, as primeiras cuja estrutura já estava construída ficou. Todas as restantes foram alteradas ao nível da sua configuração. Pedimos uma reaprovação do projecto e estamos neste momento numa fase final de contratação para a empreitada final para o resto do empreendimento.

    Quais foram essas alterações?

    O projecto inicial tinha um conceito de moradias que no fundo cada uma tinha 3 apartamentos e o que fizemos foi aumentar o tamanho das tipologias e diminuir o número total de apartamentos. Aumentamos de T1 para T2 e T3. Ficaram 55. Além das alterações tipológicas, a grande alteração que se fez no projecto foi a criação de uma zona comum central no empreendimento que pudesse ser utilizada pelas famílias. Contudo, havendo ali uma rua significa viaturas e deixar as crianças andarem por ali à vontade não parecia viável. Foi então que optamos pela alteração que veio a transformar todo o conceito do White Shells, embora tenhamos mantido a rua de forma discreta, mas porque é necessária como acesso para viaturas de emergência, construímos numa das entradas do empreendimento, junto aos campos de ténis e de golfe, um estacionamento subterrâneo. Portanto deixam de existir viaturas à superfície. Tornou-se um empreendimento muito mais familiar, muito mais ecológico e sustentável e como está a cerca de 300 metros da praia também podem ir nos buggies que vão estar disponíveis sem que tenham que ir de carro. As áreas exteriores também mudaram substancialmente, com mais área, com mais terraços. Tornou-se um produto muito mais sofisticado, também em linha do que é hoje o mercado.

    Quando surgiu a intenção de investimento inicialmente ficou logo decidido que seria no segmento residencial?

    Essa foi a escolha natural. Tanto eu como o Claude acreditamos em alguns princípios simples. Independentemente da evolução tecnológica vai ser sempre preciso casas e isto por oposição aos mercados da logística, do retalho ou dos escritórios. Estes são sectores que estão em constante alteração e que por isso se tornam muito menos previsíveis a longo prazo. O residencial é um produto muito fácil mesmo para a reabilitação, as tendências não mudam tanto e em termos de investimento consegue-se valorizar durante mais tempo.

    Ou seja, o vosso foco é o residencial mas não necessariamente reabilitação…

    Exacto. Até porque nós avaliamos caso a caso e em projectos que achamos que vão ser uma mais valia e com boa rentabilidade. Não o fazemos para alimentar egos. E como tal tanto podemos comprar um edifício antigo e reabilitar como fazer de raiz. Somos muito rápidos a tomar decisões e a avaliar o risco.

    Qual foi a primeira aquisição e como surgiu?

    Foi o projecto da Graça – o Terraços do Monte. E há até uma história e uma coincidência engraçada com esse projecto. Numa visita ao miradouro da Graça com as nossas esposas e ao tiramos uma foto reparamos que o edifício em frente ao miradouro dizia vende-se. O Claude pergunta-se o que quer aquela palavra dizer e quando lhe digo ele diz logo: Então se está à venda nos vamos compra-lo. Alguns dias depois recebi um email de uma agência por parte do proprietário que pretendia apresentar o edifício a um conjunto de investidores e quando verifiquei o documento vi que se tratava do mesmo edifício. Mais ou menos uma semana depois chegamos a acordo com o proprietário. Aquilo pertencia à EPUL e foi mais tarde vendido, em hasta pública da CML, à família Queiroz Pereira para mais valia já com uma perspectiva de projecto por parte da ARX Arquitectos e como gostamos do projecto continuamos com eles e mantivemos o projecto inicial. Todos os apartamentos têm um terraço, dai o nome, com uma vista excelente sob a cidade. É um activo absolutamente fabuloso. Com um terreno de grandes dimensões o que é raro dentro da cidade de Lisboa, com uma área de implantação de quase 1900 m2. Portanto trata-se de uma construção nova.

    Apesar da intenção de investir no Algarve e Alentejo foi então em Lisboa que começaram. Certo?

    Exacto. Logo a seguir ao Terraços do Monte, o segundo imóvel que adquirimos também em Lisboa foi o Radio Palace, onde anteriormente funcionou o Museu da Rádio e que mantinha no seu espólio algumas peças antigas. Aliás o logotipo do edifício foi feito com o reaproveitamento dessas mesmas peças que estavam guardadas. Ao nível da infraestrutura vamos manter a traça original. O Radio Palace é um edifício do século XVIII e neste caso trata-se de uma reabilitação integral do edifício antigo que vai ter ao lado dois blocos novos para apartamentos mais pequenos.

    Outro importante projecto que já estão a desenvolver é o White Shell. Fale-me um pouco sobre este projecto…

    O Muda Reserve é um projecto muito especial, não só pela localização, mas também pelo espaço onde se insere já que tem uma morfologia fabulosa e uma florestação fantástica. Pessoalmente aprecio mais o campo do que a praia e naquele caso conjuga-se na perfeição estes dois elementos, ou seja, apesar de ser mais interior está próximo da praia e quebra-se a questão da sazonalidade. Sendo aquele espaço muito associado ao Verão e à praia se o empreendimento fosse em cima da linha de mar perdia-se aquela vivência do espaço o ano todo.

    O projecto tem um conjunto diferenciado de produtos que passa por um lado por um conjunto de quintas e chamo-lhe quintas porque efectivamente tem em média 5 hectares com possibilidade de construção das casas de cerca de 500 m2 mais 100 m2 de alpendre, com uma determinada zona que está já preparada para a produção de produtos biológicos. É um conceito muito inovador neste tipo de projectos poder comer aquilo que se cultiva e poderoso. Pretende-se tirar o máximo partido do que é viver no campo com todas as comodidades. O projecto prevê a possibilidade de construção de cerca de 50 quintas. Outra particularidade é que o terreno da quinta vai permitir manter o tipo de vegetação autóctone já existente. Apenas será necessário fazer alguns arranjos à volta da habitação.

    Ou seja, a ideia é estar integrado na natureza?

    Completamente. Aliás, a própria arquitectura das casas, embora com linhas contemporâneas, reaproveita o conceito das antigas casas dos pescadores daquela zona e conta ainda com espaços interiores que irão permitir usufruir daquele espaço quando não for possível ir para o exterior.

    Além das quintas, a Muda Reserve tem ainda outro tipo de oferta imobiliária: são as chamadas Casas da Aldeia, um macro lote com cerca de 30 hectares, com diferentes tipologias, entre 670 m2 e 2000 m2 de área. A particularidade é que esta zona vai ter um centro cívico, uma igreja, comércio, uma zona para desportos vários. No fundo criar uma nova centralidade naquele lugar, já que é uma das coisas que ali não há. Aquilo tem meia dúzia de casas e mais nada. E apesar de não ser longe da Comporta, não faz sentido que queira ali viver ter de percorrer cerca de 10 ou 12 kms para comprar um jornal ou beber um café, por exemplo. Obviamente estes serviços vão também ser usufruídos pela população que já lá vive.

    E que público é esperado para este projecto?

    Nós ainda não estamos a promover, porque não gostamos de o fazer quando ainda não estamos devidamente preparados para tal e como tal ainda não temos ainda confirmações, mas temos já muitos interessados espanhóis, franceses, suíços, belgas, brasileiros, alguns contactos nos Estados Unidos, alemães e acredito que possam também existir interessados da Africa do Sul. A Comporta ganhou nos últimos anos uma notoriedade impressionante, em grande parte devido as famílias de renome internacional que ali se instalaram e que consideravam aquilo como um refugio, quase como um segredo.

    Até ao momento contam já com 15 projectos. Têm algum objectivo estipulado?

    Nós neste momento estamos essencialmente focados na aquisição de imóveis de maior dimensão. Até ao final do ano pretendemos fechar entre seis a oito novos projectos o que vai duplicar o nosso volume de construção. Mas não temos propriamente um limite, até porque somos uma empresa estável do ponto de vista económico, com capitais próprios, e que está muito atenta às oportunidades. Por isso, se surgir algum negocio que consideremos vantajoso este número de projectos pode aumentar.

    Porquê optar por projectos de maior dimensão?

    Principalmente porque sendo maior e com um montante de investimento maior há menor concorrência, o que também nos permite ter uma maior margem de negociação, em particular ao nível do residencial.

    Qual o volume de investimento até ao momento?

    O montante relacionado com edifícios que já temos e que estamos a tratar são 680 milhões de euros. Se contarmos com os cerca de oito que poderão vir a fazer parte do nosso portefólio, este valor vai subir obviamente. Ate ao momento são já 320 mil m2 – devemos ultrapassar um milhão de m2 ainda este ano. Que é também o mesmo número de metros quadrados que temos na Suíça em obra nova.

    Depois de atingir esses valores de construção o que pretendem fazer?

    Dependendo dos ciclos podemos avançar mais ou menos depressa, mas a ideia não é fazer uma operação “toca e foge”. Pretendemos acompanhar a maturidade do mercado e continuar a desenvolver projectos.

    Acha que Lisboa tem ainda muito para investir?

    Acho que sim por uma razão simples: Portugal passou a ser um caso de sucesso, e não me parece vá mudar ou que haja razões para preocupações. Pela primeira vez Portugal tem pessoas que compram não só para investir, mas também para viver e isso é o que dá uma maior garantia e sustentabilidade ao mercado. O que acontecia antes é que se compravam edifícios que depois ficavam vazios. Isso para mim seria uma preocupação. Se não for cometida nenhuma asneira julgo que irá manter-se.

    Que tipo de asneira por exemplo?

    De natureza fiscal, por exemplo. Em França uma das razões que tem levado as famílias com grandes fortunas a sair do país é devido ao elevado imposto sucessório que tem um peso muito grande. Ora imagine: se entretanto também Portugal resolver retomar este tipo de imposto, por exemplo (que deixou de existir em Portugal por falta de receita) pode crer que cerca de 80% a 90% dos franceses ou belgas iriam embora.

    Neste momento, estamos a conseguir ter residentes que não só investem em imóveis de grande qualidade, como também consomem produtos e pagam impostos. Uma família francesa gasta cerca de 10 a 15 mil euros por mês em Portugal. Se tivermos cerca de 10 mil famílias dessas a viver em Portugal imagine qual o impacto que isso tem para uma economia como a nossa.

    Além das localizações que já falou, há alguma outra região onde estejam a ponderar investir?

    Estamos neste momento a avaliar duas ou três situações na zona de Cascais. Pretendemos também investir na zona de Guimarães, e neste caso, estamos apenas a resolver um aspecto judicial e estamos também a olhar para duas ou três oportunidades no Porto.

    Além do cliente final têm também propostas de alguns investidores?

    Temos tido algumas propostas de famílias que gostava de co-investir isto porque não têm vocação ou não querem montar a estrutura necessária para criar um veículo de investimento que permita a aquisição de imóveis e acabam por nos solicitar ajuda nesse sentido. Ainda não fizemos isso, embora possa, eventualmente, ser um caminho a enveredar. Quando estivemos no Mipim fomos abordados por uma empresa muito grande do Dubai que está a querer entrar em Portugal e que ficou surpreendido com a escala dos nossos projectos e mostrou intenção de participar na Infinity porque é dos poucos projectos que viram com dimensão em altura. E faz todo o sentido que estes investidores estrangeiros se aliem a empresas com o know-how nacional.

    Em relação ao Infinity não antecipa que possa haver alguma contestação por ser um torre tão alta, à semelhança do que aconteceu com as Twin Towers?

    Acho que isso não vai acontecer agora, parecendo que não já passaram quase 20 anos da construção das Twin Towers. Obviamente que uma torre daquelas nunca poderia ficar numa Avenida da Liberdade mas ali não choca. Na realidade acho que a construção em altura é uma boa forma de as cidades crescerem sem se densificarem muito.

    Como tem estado a ser a receptividade a este projecto?

    Tem sido fantástica. O projecto é do Miguel Saraiva e superou as minhas expectativas. Tem uma arquitectura moderna, com acabamentos de primeira qualidade e uma serie de valências de topo que não existem em mais nenhum edifício do género. Temos inclusive recebido vários pedidos de reserva, mas ainda não o fizemos dado não termos ainda as plantas definitivas nem o mapa de acabamentos.

     

    Sobre o autorCidália Lopes

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    Edificio D. Dinis na Quinta da Fonte em Oeiras a 13 de Outubro de 2010. Pedro Zenkl/Agencia Zero

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    Worx assessora duas novas colocações na Quinta da Fonte

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”

    A consultora imobiliária Worx foi a responsável pela colocação de duas empresas na Quinta da Fonte, o que reflecte a “constante procura” pelo Corredor Oeste.

    A primeira colocação correspondeu à expansão das instalações de uma entidade global em serviços de aviação executiva, que encontrou no edifício D. Sancho I – Q57 a resposta às suas necessidades de um espaço de escritórios com áreas maiores.

    A segunda colocação diz respeito à Blue Sites Telco, que procurava um espaço de escritórios num parque empresarial que pudesse oferecer “um melhor estilo de vida” aos seus colaboradores e, por isso, optou por arrendar uma fracção no piso 3 do Edifício D. Diniz – Q55.

    Este parque de escritórios dispõe dos mais variados serviços (ginásio, lavagem de carros, cabeleiro, entre outros) e restaurantes, e conta com mais de três mil lugares de estacionamento, incluindo lugares com carregadores eléctricos.

    Sendo a sustentabilidade um ponto-chave na Quinta da Fonte, a MEAG, proprietária de ambos os edifícios, tem vindo a efectuar nos mesmos diversas obras de melhoria, com objectivos como a redução da pegada ambiental, o aumento da eficiência energética e a otimização da gestão de resíduos. Além disso, a melhoria dos espaços exteriores contribuiu também para o aumento da sensação de bem-estar nestes edifícios de escritórios.

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “foi um prazer acompanhar de perto todo o processo de colocação destas duas entidades. Acreditamos que os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”.

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    ALMA development anuncia arranque do Essence no Porto

    Arrancaram as obras de construção do “Essence New Tradition”. O investimento superior a 30 milhões de euros tem a sua conclusão prevista para o 4º Trimestre de 2025

    A ALMA Development anuncia o início das obras do Essence, na zona oriental da cidade do Porto, empreendimento representa um investimento total superior a 30 milhões de euros.

    A empresa MAP Engenharia foi a escolhida para a execução da obra, que terá início nos blocos C e D e aproximadamente um mês mais tarde nos Blocos A e B. Com uma área total de construção de cerca de 10.300m2 acima do solo, o Essence é composto por 84 apartamentos com áreas generosas e amplas varandas, distribuídos por 4 blocos, e que variam entre o T0 e o T4 com rooftop.

    Com uma localização privilegiada no coração das Antas, o Essence “nasceu” no interior de uma antiga quinta no alto do “Monte Aventino”, rodeada de jardins com árvores centenárias. É um empreendimento imobiliário que se distingue pela sua arquitectura moderna, da responsabilidade do atelier OODA.

    Os edifícios apresentam uma composição arquitectónica apoiada num conjunto de pilares exteriores pré-fabricados de geometria irregular, mantendo um ritmo icónico e permitindo que, através da sua variação de espessura, a luz invada os espaços através das zonas envidraçadas.

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    The Property Handbook destaca investimento na Hotelaria e Retalho

    A consultora CBRE e a sociedade de advogados Viera de Almeida acabam de lançar a 9ª edição do Property Handbook, que analisa o mercado nas vertentes de investimento e ocupação em Portugal. A análise destaca o peso dos sectores hoteleiro e retalho no investimento total em 2023

    A CBRE e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) lançam a 9.ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide”. Este documento tem como objectivo disponibilizar aos investidores um conjunto de informações sobre o mercado e o respectivo contexto legal e fiscal, que permitirá apoiar as suas estratégias de investimento e a sua tomada de decisão, no contexto do mercado imobiliário.

    A nova edição conta com uma análise de mercado nas vertentes de investimento e ocupação, para os segmentos de escritórios, comércio, logística, mercado residencial, sector hoteleiro, sector agrícola (Agribusiness) e residências sénior, um sector que tem revelado um elevado potencial de crescimento. Além disso, considera já as alterações trazidas pelo programa “Mais Habitação”, nomeadamente em matérias como o arrendamento acessível e os vistos gold e ainda o impacto do pacote de medidas “Simplex Urbanístico”, que entra agora em vigor.

    “Actualmente, sentimos no mercado imobiliário um momento de alguma instabilidade e incerteza provocadas pelo contexto socioeconómico global. No entanto, existem várias classes de activos que mantêm fundamentos sólidos e Portugal continua a ser um destino atractivo para investidores. A aposta da CBRE e da VdA neste documento permite dar informações necessárias e insights actualizados aos investidores, em especial os estrangeiros, para que possam responder rapidamente a algumas das suas questões e tomar decisões mais informadas”, afirma Francisco Horta e Costa, director geral da CBRE Portugal.

    Por sua vez, Miguel Marques dos Santos, partner, Real Estate & Planning da VdA, ressalva o interesse por parte dos investidores estrangeiros no mercado nacional. “Estamos convencidos que passámos de um ambiente de espera para um ambiente em que os investidores pretendem avançar com os processos e concretizar transacções. Este guia é um contributo da VdA e da CBRE para todos aqueles que queiram conhecer melhor o nosso mercado e estar mais preparados na altura de investir. Será certamente um contributo importante neste momento de retoma do mercado”, afirma.

    O documento mostra o abrandamento do mercado de investimentos em 2023, com o mercado português a registar uma diminuição de 50% do investimento imobiliário em comparação com o ano anterior. A entrada de capital em imóveis comerciais totalizou 1.600 milhões e os sectores de hoteleira e retalho foram os que captaram a maior parte do investimento (40% e 35%, respectivamente). O guia indica que este abrandamento que se tem sido sentido em termos de investimento resulta de investidores mais cautelosos e não pelo desempenho dos activos.

    No segmento da hotelaria, em 2023, foram alcançados novos recordes. Os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 30 milhões de hóspedes e 77 milhões de dormidas, reflectindo aumentos anuais de 13 % e 11%, respectivamente. A cidade de Lisboa ganhou 20 novos hotéis no ano passado e para 2024, já estão previstos outras 20 unidades. O Porto ganhou mais de 10 novos hotéis em 2023 e em 2024 estão já previstos outros 15. Já no mercado de retalho, em 2023, a análise destaca que foram inaugurados três retail parks e foram ainda abertas 93 lojas em Lisboa e 67 no Porto.

    Por outro lado, o guia mostra também como, em 2023, foram vendidas menos 24% de casas face a 2022 e para 2024, prevendo que a trajectória de preços se mantenha em crescimento, com a possibilidade de ajustes devido a um enfraquecimento do mercado de vendas, impulsionado pelas taxas de juros.

    Por último, este guia explora a vertente de Agribusiness, identificando as principais culturas por cada região e o potencial associado às mesmas. É mencionada a diversidade do solo e destacado o Alentejo como maior sistema de irrigação no país, bem como Vale do Tejo e Centro de Portugal.

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    Fundo Príncipe Real vende edifício na Avenida da Liberdade

    Num processo de venda off market, o fundo concretizou a venda com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023. A venda será finalizada durante o ano de 2024, num negócio intermediado pela Savills Portugal

    O projecto de reabilitação Alegria One do Fundo Principe Real e desenvolvido pela Eastbanc Portugal foi vendido a uma SIC (ex-SICAFI), num negócio intermediário pela Savills Portugal.

    Num processo de venda off market, o referido fundo concretiza a venda do Alegria One com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023, sendo que a transacção resultou de um forte interesse por parte dos investidores na aquisição do edifício. A venda será finalizada durante o ano de 2024.

    O Fundo manterá a sua estratégia de aposta na reabilitação de edifícios para diferentes usos, principalmente no seu bairro de eleição, o Príncipe Real.

    “O Alegria One é o mais recente testemunho do nosso compromisso com a excelência e inovação na reabilitação urbana, tendo gerado bastante interesse por parte de investidores nacionais e internacionais. Estamos contentes por ter alcançado mais este marco e continuaremos a desenvolver e procurar novas oportunidades para aumentar e diversificar o nosso portfólio de projectos, bem como criar espaços que inspirem e beneficiem as cidades e as suas comunidades locais.” refere Tiago Eiró, CEO da EastBanc Portugal.

    Localizado na esquina entre a Avenida da Liberdade e a Praça da Alegria, o Alegria One, com projecto de Souto de Moura, é uma referência arquitectónica, com uma área total de construção de 2.800 m2 distribuídos por sete pisos.

    Actualmente, o edifício encontra-se totalmente ocupado, contando com inquilinos como a Dior, que escolheu este espaço para abrir a sua primeira loja em Portugal, a Dentsply Sirona, a Faber Ventures e a Portugal Homes, do grupo Harland & Poston.

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    Remax organiza acção de formação com Tom Ferry

    O evento terá lugar no Coliseu de Lisboa, a 11 de Abril, e está aberto a todos os interessados, sejam ou não da rede imobiliária, candidatos a consultores ou outras pessoas que queiram assistir à formação

    tagsRE/MAX

    A Remax recebe o “maior” coach de imobiliário no Mundo, Tom Ferry, numa acção de formação do mercado imobiliário em Portugal, que irá decorrer a 11 de Abril. O evento terá lugar no Coliseu de Lisboa e está aberto a todos os interessados, sejam ou não da rede imobiliária, candidatos a consultores ou outras pessoas que queiram assistir à formação.

    Actualizado com as últimas tendências e estratégias do mercado imobiliário, Tom Ferrry apresentará abordagens inovadoras e soluções adaptadas às necessidades dos agentes imobiliários.

    Enquanto fundador da “Ferry International”, o coach de imobiliário disponibiliza acesso a uma variedade de recursos, incluindo formações, materiais educacionais, eventos e ferramentas online, que visam ajudar os agentes a desenvolverem as suas habilidades e expandirem os seus negócios.

    Além de ajudar os consultores, Tom Ferry dedica-se a auxiliar os agentes a alcançarem o sucesso, não apenas no trabalho, mas também na vida pessoal, enfatizando a importância do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal para uma carreira sustentável e gratificante.

    Com um canal de YouTube com 559 mil subscritores, no qual dá dicas, insights do mercado, entrevistas e muito mais para agentes imobiliários e profissionais do setor. É ainda autor de livros ligados à sua área profissional e que traduzem a sua vasta experiência como coach imobiliário.

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    Logicor conclui nova plataforma logística em Santo Tirso

    Com mais de 30 mil m2 de ABL, as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada

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    Foi concluída a construção do empreendimento da Logicor no Parque Logístico da Ermida, no Grande Porto, reforçando ainda mais a presença da empresa no imobiliário logístico europeu.

    Com mais de 30 mil metros quadrados (m2) de Área Bruta Locável (ABL), as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada.

    “O Parque da Ermida é um empreendimento altamente sustentável e bem localizado que apoiará o crescimento dos nossos clientes, desempenhando também um papel importante no fluxo do comércio, essencial para a vida diária”, afirma André Machado, director of Asset Management da Logicor Portugal.

    Com um forte compromisso com a sustentabilidade, o Ermida Park tem certificação BREEAM Very Good, tendo sido tomadas medidas para melhorar a eficiência energética, reduzir o impacto ambiental do empreendimento e reduzir o consumo de água. O edifício está, também, equipado com uma central fotovoltaica de 235 kW.

    Situado na zona do Grande Porto, apenas a 29 km do centro da cidade, o Parque Logístico da Ermida oferece um acesso fácil às principais vias de comunicação nacionais, estando nomeadamente a 3 km da A3, a 9 km da A7 e apenas a 28 km do aeroporto.

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    Renovação de escritórios: custos de “fit out” na Europa registaram um aumento de 4%

    Lisboa é das localizações mais caras do Sul da Europa para renovação de um escritório de categoria “alta qualidade”, ficando à frente das principais cidades espanholas. Apenas Paris, Milão e Roma batem a capital portuguesa

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    As cidades do Reino Unido e da Alemanha são as localizações da região EMEA com custos de fit out de escritórios mais elevados, uma vez que os ocupantes dão prioridade a ambientes que promovam a colaboração e a produtividade e apoiem objectivos de sustentabilidade, de acordo com um novo relatório da Cushman & Wakefield.

    O “EMEA Office Fit Out Cost Guide 2024” da empresa global de serviços imobiliários analisa 43 cidades-chave na Europa, Médio Oriente e África, estabelecendo os custos médios de obras de adaptação, de vários níveis de qualidade, com o intuito de ajudar os ocupantes a definir os orçamentos de relocalização dos escritórios.

    O custo médio por cidade mostra que as localizações na Alemanha e no Reino Unido ultrapassam de longe as de outras partes da região EMEA. Londres ocupa o primeiro lugar, com uma média de 2.629€/m² para a adaptação de escritórios. Hamburgo, a segunda na lista geral, foi a cidade mais cara da região do Norte da Europa, com

    2.463€/m². Praga (1.252€/m²) foi a cidade mais cara da Europa Central e de Leste, enquanto Paris liderou no Sul da Europa (1.190€/m²). O Cairo (1.759€/m²) e Riade (1.650€/m²) foram as cidades mais caras de África e do Médio Oriente, respectivamente. Lisboa aparece como uma das cidades mais caras no que respeita a renovações de “alta qualidade” quando comparada com as restantes cidades do Sul da Europa analisadas.

    Os custos de fit out em toda a região EMEA aumentaram em média 4% (em euros) durante o último ano, com uma média actual de 2.295€/m² em processos “chave na mão”. Os elevados custos de adaptação no Reino Unido e na Alemanha estão a ser ainda mais impulsionados pelas elevadas expectativas nestas regiões em termos de sofisticação do design, soluções tecnológicas e qualidade do fit out.

    “O mercado de escritórios está a passar por uma mudança estrutural significativa, numa altura em que a economia global enfrenta ventos contrários, que são cíclicos e resultam no escrutínio dos orçamentos de despesas de capital. Se acrescentarmos a necessidade de ter em conta os ciclos de mercado subjacentes, é fácil compreender por que razão muitos acreditam que o actual contexto nunca foi tão complexo. Sem desvalorizar a escala destas questões, podem ser resumidas em custos, carbono e cultura. Os escritórios desempenham um papel importante em cada uma destas áreas, promovendo um ambiente no qual os colaboradores podem ser produtivos, inovar e ter uma relação positiva com os colegas; ao mesmo tempo que criam valor e ajudam a atingir os objectivos de sustentabilidade e inclusão da empresa”, afirma Nic Wilkinson, chair of Project & Development Services EMEA da Cushman & Wakefield.

     É esperado que se mantenha a tónica na melhor qualidade do espaço de escritórios. Com menos opções de desenvolvimento, alguns inquilinos poderão optar por renovar ou prolongar o seu contrato de arrendamento, caso não consigam assegurar o espaço adequado. A conjugação dos factores macroeconómicos e da procura de escritórios sugere que a pressão mais severa sobre os custos de construção já foi ultrapassada. De acordo com o Eurostat, o aumento dos preços da construção na zona euro atingiu os 12% em 2022, tendo diminuído para 6% em 2023.

    O mesmo responsável acrescenta que “temos assistido a uma crescente procura de espaços de escritório de qualidade e esperamos também este comportamento na contratação de empresas de construção. Embora as necessidades globais de espaço possam ter diminuído em relação ao ano passado, espera-se que os principais operadores continuem a registar uma procura saudável dos seus serviços. Além disso, acreditamos que a tipologia de adaptação também precisa de evoluir. Quem procura escritórios está a dedicar uma maior proporção do espaço ao trabalho colaborativo e ao bem-estar dos colaboradores, sendo esta última uma área que, ao longo dos últimos anos, tem registado pontuações consistentemente baixas em termos de experiência no local de trabalho”, afirma.

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    ‘Living’ europeu com cerca de 63 M€ de intenções de investimento até 2026

    De acordo com um inquérito realizado pela Savills Investment Management e pela consultora imobiliária internacional Savills, que envolveu investidores imobiliários com um total de activos sob gestão (AuM) superior a 700MM€, deverão ser alocados 63,8 MM€ ao segmento Living europeu nos próximos três anos

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    Quase metade (48%) dos inquiridos prevê que a proporção dos seus AuM alocados a este segmento do mercado imobiliário europeu aumente significativamente até 2026. Este valor representa um incremento em relação aos 41% dos inquiridos no ano passado. 54% esperam ter mais de 50% dos AuM investidos neste sector até 2026, enquanto 41% esperam ter mais de 75% dos seus AuM.

    As maiores prioridades para os investidores são: Habitação multifamiliar, 84% (73% no ano passado); PBSA, 63% (65%) e Residências unifamiliares, 49% (43%). Na quarta posição surge o Coliving, 39% (51%) e em quinta posição o Investimento privado em habitação a preços acessíveis, 39% (38%).

    “É compreensível que os investidores estejam concentrados nos sectores da habitação e reconheçam os consideráveis desequilíbrios entre a oferta e a procura e as consequências para o crescimento, bem como os fortes impulsionadores subjacentes dos respetivos segmentos. Os investidores poderão também focar-se nos segmentos de Living mais maduros, nomeadamente residências multifamiliares e PBSA”, considera Andrew Allen, global head of Research, Product Strategy and Development, Savills Investment Management

    Por sua vez, Marcus Roberts, head of Europe – Savills Operational Capital Markets, refere que “os sectores de Living tornaram-se o maior mercado de investimento imobiliário na Europa em 2023 e esperamos que continue a aumentar a sua quota de investimento total nos próximos anos”. Segundo o mesmo responsável, “dado o volume de capital inerente ao sector e a quantidade limitada de stock de alta qualidade disponível, os investidores continuarão a competir pelos activos de maior qualidade nas melhores localizações. Prevemos também que os investidores tirem partido dos reajustamentos de preços de certos activos”.

    Portugal tem registado uma forte dinâmica em praticamente todos os segmentos Living, e em particular no student housing, a par da actividade de muitos operadores de Senior Living e Flex Living. “Nos últimos 5 anos, o investimento em PBSA, por exemplo, somou um volume total de cerca de 721 milhões de euros, reflectindo um claro interesse por parte dos investidores neste mercado e que tem sido decisivo para alavancar este segmento alternativo do imobiliário”, considera Luís Clara, capital markets associate, Savills Portugal.

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    CBRE reforça aposta em sustentabilidade e ESG

    A área de ESG da CBRE está em franco crescimento, impulsionada pelo aumento da procura por soluções ESG e pela necessidade de cumprir regulamentação, minimizar o risco dos activos e responder ao desafios de ocupantes e stakeholders

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    A CBRE iniciou o ano de 2024 com uma aposta reforçada na área de sustentabilidade e ESG. “A área de ESG da CBRE está em franco crescimento, impulsionada pelo aumento da procura por soluções ESG e a necessidade de cumprir regulamentação, minimizar o risco dos activos e responder ao desafios de ocupantes e stakeholders”, sublinha Francisco Horta e Costa, managing director da CBRE Portugal. Como resultado desse crescimento, a equipa da consultora tem vindo a expandir-se significativamente.

    Com as recentes contratações e crescimento da equipa dedicada à sustentabilidade, a CBRE possui uma multiplicidade de valências, abrangendo diversas áreas como estratégia e reporting ESG, energia e descarbonização e certificação de edifícios sustentáveis. A consultora indica ainda que está comprometida em oferecer soluções abrangentes e especializadas aos clientes, com o objectivo de promover a sustentabilidade e reduzir o impacto ambiental das operações imobiliárias em Portugal.

    acrescenta que “Nesta área, o papel dos investidores e ocupantes é fundamental, não esquecendo que a regulamentação comunitária tem vindo a criar cada vez mais requisitos ESG. O direito está cada vez mais existente ditando regras ao mercado que obriga os proprietários e outros stakeholders a comprometerem-se com métricas e metas sustentáveis, adaptando a sua operação e fazendo evoluir os seus activos na direcção de um futuro melhor para as gerações vindouras”, sublinha Liliana Soares, directora de Sustentabilidade e ESG da consultora.

    Actualmente é Liliana Soares, com mais de 16 anos de experiência no desenvolvimento de produtos imobiliários sustentáveis, que lidera a área de negócio. A equipa dedicada a ESG e Sustentabilidade da consultora em Portugal conta com oito elementos e reúne um conjunto de competências que coloca à disposição dos seus clientes: Eficiência energética, auditorias de descarbonização e energias renováveis como estudos de potencial fotovoltaico; Estratégia e minimização de riscos ESG, Data Management de sustentabilidade e ESG Due Diligence; Avaliação e condução de processos de certificação BREEAM, LEED e WELL bem como SmartScore e WiredScore; Consultoria em projectos urbanísticos e comunidades sustentáveis, estratégias de energia quase zero (NZEB) para todo o tipo de usos e infraestruturas.

     

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    Recuperação das vendas eleva expectativas no imobiliário

    Depois da tendência predominante de compressão em 2023, as expectativas sobre as vendas e a procura de habitação iniciaram 2024 em assinalável recuperação, conforme mostra o mais recente inquérito de confiança ao mercado residencial português, o Portuguese Housing Market Survey (PHMS), realizado pela Confidencial Imobiliário em parceria com o RICS

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    Os resultados de Janeiro deste inquérito contrastam com o dos meses antecedentes, dado a maioria dos indicadores de mercado apresentar uma melhoria, visível não só ao nível da actividade actual como das expectativas para a sua evolução.

    Os indicadores de procura e vendas registaram as maiores recuperações, regressando a terreno positivo após um longo período sob pressão. No caso da procura por parte de novos compradores, passou de um saldo líquido de respostas de -30% em Dezembro para +2% em Janeiro, o que significa ter entrado em terreno positivo pela primeira vez desde 2022. Em termos de vendas, a leitura respeitante ao volume de vendas acordadas passou de -28% em Dezembro para+2% em Janeiro, o mesmo se verificando quanto às expetativas de vendas para os próximos 3 meses. Neste caso, o saldo líquido de respostas evoluiu de -19% em Dezembro para +7% em Janeiro.

    Esta retoma da actividade é acompanhada por uma sustentação dos preços no momento actual e acaba por animar, de forma mais expressiva, as perspectivas quanto à sua evolução. Em relação ao momento actual, o saldo líquido de respostas quanto à evolução dos preços atingiu +4%, recuperando face aos -4% de Dezembro. Sem prejuízo de sinalizar uma variação residual dos preços no mês em questão, o facto é que o indicador regressa a terreno positivo. Em relação às expectativas para a evolução dos preços a 12 meses, a inversão é bastante assinalável, com o actual saldo líquido de respostas de +28% a contrastar com o de -1% registado em Dezembro. Na prática, tal traduz um importante fortalecimento das expectativas quanto a um possível aumento dos preços ao longo deste ano.

    Em relação à oferta, o PHMS de Janeiro mostra que há uma tendência para a estabilização dos fluxos de novas instruções de venda, mas ainda assim mantendo-se em terreno negativo, atingindo-se um saldo líquido de -5% em Janeiro.

    “Há uma série de factores a influenciar positivamente a procura e as expectativas quanto à sua evolução. Desde logo, a tendência positiva prevista para o crescimento da economia, desemprego e inflação, bem como a antecipação no corte das taxas de juro. Apesar do momento de instabilidade política que atravessamos, muitos operadores consideram que este conjunto de factores irá permitir uma recuperação progressiva da procura e que os compradores expectantes tomem as suas decisões de compra. Esta recuperação da procura continua, contudo, a ocorrer num cenário de falta de oferta de casas acessíveis ao rendimento das famílias, pelo que deverá ser um factor de aceleração dos preços a curto-prazo”, refere Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    Também Tarrant Parsons, Senior Economist do RICS, frisa que “depois de um período prolongado de adversidade, a actividade do mercado imobiliário parece estar a recuperar, o que está correlacionado com o fortalecimento do desempenho económico do Portugal. As condições económicas a nível global também parecem estar a melhorar e isso deverá dar sustentação ao quadro económico nacional, esperando-se que o aumento do rendimento e do consumo ganhem tracção no próximo ano”.

    O Portuguese Housing Market Survey (PHMS) é um inquérito mensal de confiança desenvolvido pela Confidencial Imobiliário em parceria com o RICS, o qual reflecte o sentimento de promotores e mediadores imobiliários que operam no mercado residencial.

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