Office Flashpoint: Absorção de escritórios atinge os 21 mil m2 em Abril
Este bom desempenho elevou para 61 360 m2 a área total absorvida no acumulado do ano, que se situa agora 15% da actividade registada em igual período de 2017
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O mercado de escritórios de Lisboa registou, em Abril, uma absorção de cerca de 21 mil m2, prosseguindo a tendência de crescimento iniciada em Março, de acordo com o Office Flashpoint, realizado pela consultora JLL.
O valor traduz um crescimento de 115% face a Abril do ano passado e de 15% em relação aos 17 640 m2 transaccionados em Março.
Este bom desempenho elevou para 61 360 m2 a área total absorvida no acumulado do ano, que se situa agora 15% da actividade registada em igual período de 2017.
Este acentuar da tendência de crescimento no segmento dos escritórios, bem também antecipar um segundo trimestre muito positivo, como indica Mariana Rosa, directora do departamento de Office Agency da JLL: “Depois de um início de ano mais tímido, em Março a actividade ocupacional destacou-se e Abril veio, não só confirmar, como acentuar essa tendência de crescimento. Antecipamos um 2º trimestre muito positivo para o mercado, pois a procura existe e está cá, embora a limitação da oferta deva continuar a travar uma subida mais acentuada dos níveis de absorção”.
A equipa da JLL foi responsável por 20% da área colocada em Abril, mês em que 54% do volume transaccionado correspondeu a absorção líquida, com uma evolução positiva face aos meses anteriores.
O Office Flashpoint destaca, ainda, o elevado número de transações concretizadas em Abril (um total de 24), algumas das quais corresponderam à tomada de áreas de grande dimensão, fazendo com que a área média por operação se tenha fixado nos 876 m2, acima da média de 829 m2, apurada para o acumulado do ano.
A maior operação concretizada em Abril aconteceu na zona do Parque das Nações, onde uma única entidade (Teleperformance) arrendou oito mil m2 no edifício Infante D.Henrique 342. Embora neste mês, 61% da área transaccionada tenha ficado concentrada nesta zona (ie. zona 5) e no Corredor Oeste (zona 6), olhando para o conjunto dos últimos quatro meses a Nova Zona de Escritórios (zona 3) continua a ser a mais activa, sendo palco de diversas operações de grande dimensão.
O sector de «Serviços a Empresas» voltou, também, a ser a principal fonte da procura, sendo ainda responsável pela tomada de 32% da área transaccionada desde Janeiro.