Food Services & Drinks representam mais de 70% do investimento de retalho
O estudo Waction, da Worx aponta como exemplos o Dolce Vita Tejo, Alameda Shop & Spot, Alma Shopping e o Saldanha Residence nos espaços de food-court, com novos conceitos e operadores
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Num ano sem aberturas de novos centros comerciais, o mercado de retalho centra-se em processos de refurbishment e reposicionamento de equipamentos comerciais já existentes, por forma a torná-los mais competitivos e apelativos aos consumidores.
Segundo o estudo Waction, da Worx, as áreas alvo destas intervenções são, na sua grande maioria, as áreas de restauração, por se assumirem como um dos principais motivos de visita e que geram um impacto considerável ao nível do tráfego gerado. Exemplo disso, foram as apostas feitas pelo Dolce Vita Tejo, Alameda Shop & Spot, Alma Shopping e do Saldanha Residence nos espaços de food-court, com novos conceitos e operadores.
O segmento de comércio de rua promete continuar a rivalizar com os centros comerciais. Cada vez mais moderno e com um leque de marcas em constante crescimento, difunde-se a um ritmo muito acelerado por toda a Grande Lisboa, alargando-se cada vez mais a eixos mais secundários.
As actividades de restauração e moda mantém-se os sectores mais fortes e que contam com maior número de aberturas. Da amostra recolhida pela Worx, contabilizamos ao longo do primeiro trimestre de 2018 para a cidade de Lisboa, cerca de 100 novas lojas com 73% das aberturas a pertencerem ao sector de Food Services & Drinks.
A procura de espaços, outrora muito concentrada no centro histórico, é redirecionada para outras zonas da cidade, como a zona das Avenidas Novas que nos últimos meses tem recebido novos conceitos (Padaria Portuguesa LAB, Sportino, Joker Lounge, Skora). Pela falta escassez de oferta para ocupação imediata, prevê-se que o segmento de retalho acuse pressão nas rendas praticadas.