Projecto para o Matadouro de Campanhã vai contribuir para a coesão social e territorial
A garantia é dada por Diogo Brito, do colectivo OODA, que juntamente com o japonês Kengo Kuma assinam o projecto de renovação do antigo Matadouro de Campanhã
Ana Rita Sevilha
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Há já quem se refira ao projecto de renovação do antigo Matadouro de Campanhã como “a nova Casa da Música” da cidade do Porto, não só pelo impacto que terá enquanto referência arquitectónica, como, naturalmente, pelo nome do japonês Kengo Kuma associado ao projecto. A proposta, que é também assinada pelo colectivo portuense OODA, convenceu o júri do concurso – lançado há dez meses pela empresa municipal de Gestão e Obras do Porto, GO Porto -, como aquela que melhor serve os desígnios e ambições para o antigo Matadouro Industrial, bem como a que melhor irá reorganizar o tecido urbano da Campanhã. Se tudo correr como planeado, garante Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, a obra, adjudicada à Mota-Engil, arranca em Abril de 2019, com um prazo previsto de conclusão estimado em dois anos. O investimento, recorde-se, será na ordem dos 40 milhões de euros.
Recorde-se que o projecto para a reconversão do Matadouro Industrial de Campanhã, foi lançado por Rui Moreira em Abril de 2016, contudo, só em 2017 é que a Câmara do Porto, através da GO Porto, optou por um concurso limitado por prévia qualificação, do qual resultaram, em Fevereiro, 3 finalistas. Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, na apresentação pública do projecto fez menção ao gabinete do arquitecto Jorge Garcia Pereira, que, sublinhou, contribuiu com aquela que considera a parte mais importante do processo, ou seja, “na preparação do programa do concurso”, que pretendia “juntar vários vectores, ligando a cultura, a sustentabilidade social e a economia”. Rui Moreira lembrou ainda que, “o grande desafio era pegar num equipamento afundado pela cidade e pela construção da VCI e coloca-lo à superfície”.