Braga: projecto preliminar para requalificação do antigo cinema São Geraldo com quatro versões
São quatro as versões que constam do projecto preliminar com vista à requalificação e ampliação do antigo cinema São Geraldo, emblemático espaço da cidade de Braga, propostas que oscilam entre 2,8 e 4,8 milhões de euros
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São quatro as versões que constam do projecto preliminar com vista à requalificação e ampliação do antigo cinema São Geraldo, emblemático espaço da cidade dos Arcebispos que é agora gerido pelo município, e que o executivo liderado por Ricardo Rio pretende converter no “Braga Media Arts”, estando em cima da mesa propostas que oscilam entre 2,8 e 4,8 milhões de euros.
O projecto preliminar, apresentado recentemente pela equipa liderada por Cláudia Leite, responsável pelo projecto ‘Braga Media Arts’, por João Aidos, coordenador do projecto, e pelo arquitecto Gonçalo Louro, está assim aberto à apresentação (até final de Julho) de contributos da sociedade civil para a definição final a implementar.
O novo espaço contribuirá para colocar o sistema cultural e criativo de Braga ao serviço do desenvolvimento da Cidade e região. Segundo os responsáveis por esta iniciativa, o objectivo é permitir uma resposta multifacetada que conjugue o impulso às Media Arts com as necessidades de outras estruturas culturais da Cidade. Será um espaço onde o património e a memória viverão lado-a-lado com a contemporaneidade e áreas artísticas diversificadas, potenciando a criação de conhecimento e de valor. Este será igualmente um contributo para a regeneração urbana da Cidade.
A primeira solução apresentada tem por objectivo a reabilitação do edifício, mantendo toda a sua estrutura. Esta proposta inclui áreas de apoio, como o piso -1 para áreas técnicas e de apoio e parte do logradouro para iluminação e gabinetes de trabalho. A Plateia inclinada permite uma lotação de 344 lugares, acrescidos de 6 de mobilidade reduzida e o balcão existente permite 192 lugares.
A segunda proposta cria uma plateia plana, oferecendo quer espectáculos em pé, quer em auditório, através do uso da bancada retráctil. Permite uma lotação de 238 lugares sentados e 750 lugares em pé. O balcão, com novo layout, permite uma lotação de 184 lugares.
A terceira proposta inclui igualmente a plateia plana, com a mesma capacidade de lotação, e introduz a sala Media Arts através do aproveitamento do espaço do balcão. Esta é uma solução de compromisso que implica a perda de capacidade de lotação devido ao suprimento dos lugares do balcão.
Já a quarta solução, a mais completa e exigente a nível financeiro, inclui a plateia plana e o balcão, com novo layout, mantendo-se a lotação igual à da segunda proposta. A novidade está no facto de inserir a sala Media Arts (uma Black Box imersiva) na cobertura, o que permite que esta ganhe uma dimensão reforçada em termos de espaço. Esta seria uma sala única na Península Ibérica e que vem no seguimento da aposta em colocar Braga na vanguarda na área do vídeo e da imagem, possibilitando a criação de uma relação com múltiplas áreas artísticas e contextos e de uma ponte com o sector académico e empresarial neste domínio.
A intervenção é considerada “pedra angular” nas candidaturas a cidade criativa da UNESCO e Capital Europeia da Cultura, que Braga quer ser em 2027.