“Gravidade em suspenso” vence concurso para Sommer Pavilion
Foram 51 as propostas recebidas para o novo “Pavilhão de Verão” de Cascais. O júri do concurso, presidido por Philippe Starck, atribui o primeiro lugar à proposta “Gravidade em suspenso”, da arquitecta Inês Abreu Ribeiro
Ana Rita Sevilha
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A proposta “Gravidade em suspenso”, com projecto de arquitectura da autoria da arquitecta Inês Abreu Ribeiro, foi a vencedora do Concurso de Ideias Sommer Pavilion, lançado por a Câmara Municipal de Cascais, com a assessoria técnica da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos (OASRS).
Recorde-se que o Concurso tinha como objectivo seleccionar uma intervenção efémera de arquitectura para o Jardim da Parada, ao lado da Casa Sommer, no centro de Cascais.
Proposta
O júri, composto por Philippe Starck, (presidente), o arquitecto Georg Pendl, presidente do Architect’s Council of Europe, a arquitecta Oya Atalay Franck, presidente da European Association for Architectural Education, o arquitecto e curador Pedro Gadanho, Director do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia – MAAT, o arquitecto João Veríssimo, finalista 2016 do Young Talent Architecture Award, o arquitecto Miguel Marcelino e Joana Balsemão, Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Cascais, escolheram a proposta de Inês Abreu Ribeiro após “um intenso e apaixonante debate e discussão”, por considerar “bastante interessante e estimulante a abordagem ao tema do concurso, explorando diferentes estados de água sob a forma de um “pavilhão da chuva” e um “pavilhão do nevoeiro” que se relacionam mutuamente. O painel de jurados salientou, também, “a elegância da proposta e a sua contenção formal, usando o mínimo de materialidade para criar o máximo de poesia e experiência. Valorizou-se a sua implantação delicada no contexto do Jardim da Parada, tirando partido da infra-estrutura hidráulica existente, bem como a ideia de reciclagem de água através de plantas”. Por último, considerou ainda “se coerente e adequado o programa de curadoria com enfoque em actividades pedagógicas no domínio dos temas da ecologia”.
O júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa à proposta “A fonte de todas as espécies vivas”, da autoria do arquitecto Nuno Sousa, “pela originalidade na abordagem conceptual, com a visão de uma vida harmoniosa com a água e todos os tipos de seres vivos: humanos, animais e plantas”. O júri sublinha que “foi sensível a esta imagem disruptiva, poética e coerente que, no entanto, extravasa um pouco o tema principal do concurso, mas que pode ser interessante para um outro futuro projecto”.
Recorde-se que a ideia vencedora será construída pela Câmara Municipal de Cascais, estando previsto que o Pavilhão fique patente entre Agosto e Outubro de 2018, marcando presença neste espaço público da cidade durante os meses de Verão.