AICCOPN assinala 126 anos e identifica prioridades para o futuro
Combater a concorrência desleal e a clandestinidade, defender a adequação da legislação à realidade do sector e consolidar o investimento privado são algumas das prioridades apontadas
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Combater a concorrência desleal e a clandestinidade, defender a adequação da legislação à realidade do sector e consolidar o investimento privado são algumas das prioridades apontadas por a AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, no âmbito do seu 126º aniversário.
A Associação presidida por Manuel Reis Campos diz-se focada naquela que é a sua principal missão: “A defesa dos seus associados e o desenvolvimento do sector” e reafirma-se “orgulhosa de um passado, que fez dela uma referência para o movimento associativo nacional”.
Em comunicado de imprensa enviado ao CONSTRUIR, a AICCOPN garante que nos próximos anos continuará a fazer da proximidade com os Associados uma mais-valia e identifica as prioridades para o futuro, sublinhando que as mesmas “necessitam de uma resposta efectiva por parte do Governo e, em especial, já do próximo Orçamento do Estado para 2019”.
Nesse sentido, para o futuro imediato, a AICCOPN compromete-se a “combater a concorrência desleal e a clandestinidade, afastando do mercado todos os que não cumprem os requisitos que são exigidos para o exercício legal da actividade, como é o caso do alvará ou do certificado. Defender a adequação da legislação à realidade do Sector – como sucede com o Código dos Contratos Públicos –, mediante a apresentação de preços base credíveis e de soluções para combater a prática de preços anormalmente baixos. Pugnar por a recuperação do investimento público, assumindo um Pacto de Regime que se sobreponha aos ciclos político-partidários e defender a consolidação do investimento privado, essencial para criar emprego e desenvolver a economia. Exigir mais confiança para os investidores e mais competitividade e estabilidade fiscais. Pugnar por a valorização dos trabalhadores do Setor e por a disponibilização da mão-de-obra necessária para as empresas”.
A Associação conclui referindo que, “o Setor volta a cumprir o papel que sempre lhe coube desempenhar, mas para que assim seja, as empresas precisam de saber aquilo com que podem contar, designadamente ao nível dos projectos cuja concretização é essencial para o País”.