Construção mantém tendência positiva o segundo trimestre
Em comunicado, com base na estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Nacional de Estatística (INE), a FEPICOP referiu que o desempenho do sector da construção manteve-se positivo, “com a evolução dos diversos indicadores associados à sua actividade a revelar-se favorável
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A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) afirmou que a construção mantém “o dinamismo” no 2.º trimestre, mas que há “uma quebra no valor lançado a concurso” em obras públicas.
Em comunicado, com base na estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Nacional de Estatística (INE), a FEPICOP referiu que o desempenho do sector da construção manteve-se positivo, “com a evolução dos diversos indicadores associados à sua actividade a revelar-se favorável”.
O Inquérito ao Emprego mostrou que trabalharam, em média, 315,7 mil pessoas na construção no segundo trimestre, numa subida de 12 mil em relação ao trimestre anterior.
Em termos acumulados até Junho, houve uma subida marginal de 100 trabalhadores para um total de 309,8 mil, na comparação homóloga. “A confirmar este aumento do emprego, regista-se uma quebra no número de desempregados oriundos da construção e inscritos nos centros de emprego: -26,5%, em maio”, segundo a informação da federação. Uma evolução positiva também foi notada no consumo de cimento, com as seguintes variações homólogas: +2,9%, +3,6% e +4,7%, até maio, Junho e Julho de 2018, respectivamente.
Quanto ao investimento privado, o número de fogos habitacionais licenciados aumentou, em termos homólogos, 36% durante os primeiros seis meses, enquanto a área de construção licenciada subiu 33%.
Na construção não residencial privada, o crescimento da respectiva área licenciada foi de 6% até Junho, com aumentos de 48% nas áreas para comércio e 16% para a indústria. Em sentido contrário, as áreas de edifícios destinados ao turismo e aos transportes desceram 51% e 82%, respectivamente.
“Só a evolução dos dados relacionados com o mercado das obras públicas, e apurados com base na informação disponibilizada no PortalBase, é menos animadora, já que no que concerne ao lançamento de obras regista-se uma quebra no valor lançado a concurso (-7% face ao primeiro semestre de 2017)”, lê-se.
Porém, nos “contratos celebrados, a dinâmica é positiva, com o montante total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados a crescer 12% em termos homólogos, até Junho”.