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Ocupação de escritórios até final de Outubro já iguala actividade de 2017
De acordo com Office Flashpoint da JLL a ocupação de escritórios exibe um crescimento de 33% nos primeiros 10 meses de 2018, face a igual período do ano passado
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O take up de escritórios em Outubro já ultrapassou os 166 mil m2, níveis que corresponde ao mesmo número atingido no total do ano passado.
De acordo com o boletim mensal da JLL referente ao mercado de escritórios de Lisboa, o Office Flashpoint, a actividade ocupacional deste tipo de imóvel terminou Outubro nos 166.152 m2 (em termos acumulados), estando já nivelada com os 166.819 m2 ocupados no total de 2017.
“O ano passado foi o melhor ano desde 2008 e temos agora a certeza de que 2018 o irá superar de forma expressiva. Numa perspectiva mais conservadora que considera uma taxa de crescimento anual de 15% a 20%, e não os actuais 30% com que terminamos Outubro, diria que temos condições de chegar perto dos 200 mil m2 de área ocupada este ano”, comenta Mariana Rosa, directora de Office Agency da JLL.
A ocupação de escritórios exibe um crescimento de 33% nos primeiros dez meses de 2018 face a igual período do ano passado, com um forte contributo da actividade registada em Outubro. Neste mês, foram efectuadas 30 operações, num total 21.897 m2, o que corresponde a um crescimento mensal de 31% e homólogo de 85%.
A zona 3 – Nova Zona de Escritórios – foi a mais dinâmica em Outubro (34% da absorção mensal), acolhendo as duas maiores operações registadas no mercado, nomeadamente a ocupação de 3.330 m2 no edifício Marconi pela Teleperformance e de 2.996 m2 no Espaço 7Rios pela Intelcia. Estes dois negócios influenciaram igualmente os resultados da procura, com o sector de Serviços a Empresas a liderar a actividade do mês (35% das operações).
Neste indicador seguem-se as empresas de TMT’s & Utilties (18%) e as de Outros Serviços (17%9, enquanto que na distribuição geográfica destaca-se também o Prime CBD (29% da actividade).
No acumulado do ano, é a zona 6 (Corredor Oeste) a mais activa (27% do volume total de ocupação), seguida pela zona 3 com um peso de 22%.