“A crise dos últimos anos mudou a tendência na construção”
A garantia é dada ao ReCONSTRUIR pelo responsável comercial da Cortizo em Portugal que assegura que o mercado nacional tem um papel determinante na estratégia de expansão da companhia. Segundo José Santos, o mercado interno, além da dinâmica em torno da Reabilitação, está a assistir a um forte crescimento no domínio dos novos projectos
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papa
Que importância tem o mercado português para a Cortizo?
Portugal é um dos nossos principais mercados para a comercialização de sistemas de alumínio e PVC para a arquitectura, com uma grande procura dos nossos produtos atendida com rapidez e eficiência desde as nossas delegações de Vila do Conde e Rio Maior. Portugal representa, ainda, o início do nosso ADN exportador. Não há produtos mais adequados à realidade construtiva portuguesa que os da Cortizo, adaptados à sua diversidade de mercados e fluxo exportador para França, Suiça ou Benelux. Para além disto, Portugal é a fonte de partida dos nossos produtos para o mercado brasileiro. Perante esta diversidade de mercados tivemos que nos adaptarmos primeiro para garantir a introdução no mercado português e posteriormente assumir a sua liderança.
Que radiografia traça do actual momento que se vive no mercado português?
A recuperação do mercado é evidente. Portugal, para além de impulsionar a reabilitação urbana está a voltar à realização de novos projectos e isso reflecte-se em todos os intervenientes envolvidos no mercado da construção. Na Cortizo, no ano passado tínhamos uma estimativa de crescimento de 20%. Este objectivo não só foi atingido como foi largamente ultrapassado. A Cortizo Portugal registou em 2017 vendas no valor de 14,56 milhões de euros, o que pressupõe um crescimento de 31,2% face a 2016. Estes dados não só confirmam a recuperação do mercado como reafirmam a nossa posição de liderança em Portugal.
Qual a estratégia da Cortizo para crescer no mercado português?
Nos últimos cinco anos a demanda dos arquitectos e instaladores em Portugal passou por uma melhoria objectiva e precisa, e demos resposta às exigências do mercado: COR 70 com todas as soluções que impunha o mercado português, sistemas de folha oculta adaptados à arquitectura portuguesa, situada na vanguarda europeia; sistemas de correr minimalistas como a COR VISION ou a COR VISION PLUS para moradias unifamiliares de elevado nível, cada vez mais presentes nas áreas turísticas portuguesas; sistemas desenhados para uma maior competitividade, versatilidade e facilidade de manuseamento para um mercado hoteleiro português cada vez mais pujante; PVC com as máximas classificações europeias (Classe A, Passivhaus, CSTB)…
A Reabilitação Urbana tem sido, nos últimos anos, uma área em franco crescimento. Como é que a Cortizo se tem posicionado e que importância tem a Reabilitação para a vossa estratégia?
A crise dos últimos anos mudou a tendência na construção, onde a reabilitação ganhou uma cota de mercado em relação à construção nova. Os antigos edifícios estão a ser reformados procurando, também, a diminuição do consumo energético. No caso dos acabamentos, as tradicionais caixilharias frias estão a ser substituídas por janelas de PVC ou de alumínio com rotura de ponte térmica, uma mudança que permite melhorar de forma notável a eficiência energética dos edifícios. Esta mudança e de tendência também temos percebido por parte dos nossos clientes, os quais solicitam-nos cada vez mais soluções destinadas à reabilitação. A arquitectura sustentável exigirá soluções de acabamento cada vez mais eficientes e isso é algo que devem consciencializarem-se todos os intervenientes implicados numa obra
A Cortizo é especialista na área da caixilharia e perfis. Que desafios têm pela frente? Por onde passa o desenvolvimento desta área específica?
O mercado exige sistemas de elevadas prestações térmicas e acústicas, no âmbito da construção sustentável, e exige ainda que estas soluções de alumínio e PVC se apresentem em consonância com a arquitectura actual, com tendência para linhas minimalistas. Estes são os desafios a que devemos responder e nos quais trabalha a nossa equipa de I+D+i, tendo também em conta que estamos em mais de 60 países, pelo que é muito importante contar com um catálogo de soluções adaptado à realidade construtiva de cada um dos países em que estamos presentes.
Em que novidades é que a Cortizo está a trabalhar neste momento e em que medida é que essas novidades são diferenciadoras face ao que existe actualmente no mercado?
Na CORTIZO encerraremos o ano com a satisfação de oferecer o catálogo mais amplo de janelas Passivhaus do mercado português, com quatro sistemas certificados pelo prestigiado instituto alemão. Em PVC, as janelas A 84 Passivhaus HI (certificada para climas frios e temperados), A 84 Passivhaus 1.0 e A 84 Passivhaus Folha Oculta (certificadas para climas quentes e temperados). O catálogo completa-se com a janela de alumínio COR 80 Industrial Passivhaus, também certificada para climas quentes e temperados. Juntamente com estes, apresentaremos uma nova Caixa de estore de altas prestações, oferecendo assim soluções integrais para projectos de edificação de reduzido consumo energético.
Na próxima feira VETECO em Madrid também daremos a conhecer outras soluções como a nova 4900 de Correr HI, evolução da série 4200 de Correr (uma das mais procuradas pelos nossos clientes nos últimos anos) ou a nova opção de piso integrado para a série de correr de grandes dimensões COR VISON PLUS. Todas estas novidades juntam-se a outras soluções já lançadas ao longo deste ano e que respondem a outra das exigências da arquitectura actual: janelas de linhas minimalistas com mínima secção vista de alumínio, como a COR 80 Folha oculta que incorpora, ainda, o puxador ARCH INVISIBLE, instalado no tubular do perfil, imperceptível na vista frontal.