Dora Miller
Empresas valorizam a tecnologia, flexibilidade e bem-estar nos novos escritórios
De acordo com o CBRE EMEA Occupier Survey, 62% das empresas, quase dois terços, tencionam investir em tecnologia nos próximos três anos
CONSTRUIR
SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano
ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano
Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura
Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023
Constructel adquire norte americana Verità
Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG
Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis
Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica
Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc
Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades
As empresas pretendem investir mais em novas tecnologias imobiliárias a curto e médio prazo, de modo a melhorar a experiência do utilizador e aumentar a produtividade dos colaboradores.
De acordo com o CBRE EMEA Occupier Survey, 62% das empresas, quase dois terços, tencionam investir em tecnologia nos próximos três anos. Este facto demonstra um claro afastamento da tradicional utilização da tecnologia imobiliária para objectivos puramente operacionais, como a gestão de energia.
As tecnologias que estão a ser adoptadas incluem aplicações de localização, sensores conectados e sistemas de controlo de temperatura. Sistemas e sensores de reserva de salas ou lugares também são cada vez mais populares e ajudam a melhorar substancialmente a eficiência dos espaços.
Para André Almada, director sénior, da Agência de Escritórios da CBRE, “o escritório tal como o conhecemos está a desaparecer e a dar lugar a espaços customizados onde a tecnologia tem um papel central. Estas mudanças vão obrigar a uma mudança de estratégia na forma como as empresas utilizam o espaço.”
Em relação aos novos tipos de escritórios, André Almada reforça que “o mundo do trabalho é cada vez mais colaborativo e por isso é natural que os espaços de co-working passem a ser cada vez mais comuns nos grandes centros urbanos.”
Também o bem-estar passou a ser um pilar central da estratégia imobiliária. Quatro em cada cinco ocupantes já têm, ou pretendem introduzir, programas de bem-estar e uma proporção ainda maior tem algum grau de preferência por edifícios com capacidade de bem-estar.