Associação KNX discute segurança nas redes de edifícios
A organização da Conferência KNX Secure, que se realiza no próximo dia 29 de Novembro, em Lisboa “corresponde a uma necessidade do mercado de proteger as redes inteligentes dos edifícios”. Rui Horta Carneiro, secretário executivo da Associação KNX Portugal, explica os objectivos desta iniciativa
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Porque precisamos de segurança nas redes dos edifícios? Como proteger um edifício inteligente? O que é o KNX Secure? Como funciona o KNX Secure? Estas são apenas algumas das questões para as quais a Associação KNX Portugal vai procurar respostas, na iniciativa que vai promover no próximo dia 29 de Novembro, um encontro agendado para o Hotel Olissippo Oriente, em Lisboa, que contará com a participação de Christian Stahn, especialista em KNX.
A Conferência KNX Secure vai abordar, segundo a organização, os novos problemas de segurança nas redes inteligentes dos Edifícios e como protegê-las de intrusões abusivas e de ataques de hackers. Serão ainda apresentadas as Soluções KNX neste domínio. A participação nesta Conferência é aberta a todos os Profissionais interessados neste tema tão actual mas está sujeita a inscrição prévia através do seguinte site: https://registration.knx.org/en/knx-secure-roadshow-portugal
O secretário executivo da Associação KNX Portugal, da qual o CONSTRUIR é parceiro, considera que a organização da Conferência KNX Secure “corresponde a uma necessidade do mercado de proteger as redes inteligentes dos edifícios”. Rui Horta Carneiro recorda que “começámos a construir edifícios inteligentes há cerca de 30 anos, e nos últimos 10 anos a capacidade de controlo e de gestão inteligente cresceu exponencialmente. De tal modo que há cerca de meia dúzia de anos surgiu mesmo o conceito de smart city, como realidade em que se interligam os edifícios e estes com os serviços e com a gestão do território”. De acordo com aquele responsável, “a partir do momento em que passámos a poder controlar e gerir um edifício a partir de um controlo remoto recorrendo a telecomunicações, as redes dos edifícios passaram a estar acessíveis a terceiros que fraudulentamente as penetrem”. Carneiro acrescenta que “a segurança das redes inteligentes dos edifícios passou, pois, a ser uma questão essencial na concepção e implementação de qualquer rede. E à medida que vai também crescendo a IoT (Internet of Things) o risco para as redes inteligentes dos edifícios vai crescendo abruptamente”.
Preocupação central
A propósito da escolha deste tema em particular, Rui Horta Carneiro sublinha que “a segurança das redes dos edifícios inteligentes passou a ser uma preocupação central de todos: do dono de obra ao projectista, do arquitecto ao instalador, toda a gente hoje está preocupada com a segurança das redes nos edifícios. E muito bem, porque é necessário proteger um edifício como se protege um computador, por exemplo. É a única forma de impedir intrusões abusivas ou não autorizadas nos sistemas dos edifícios”. No entender do secretário executivo da Associação KNX Portugal, “temos de ter presente que as redes inteligentes dos edifícios há muito que não se limitam a gerir a iluminação ou os estores. São redes verdadeiramente inteligentes que interagem com os nossos sistemas de gestão, de recursos humanos num escritório ou com o programa de gestão do Hotel, por exemplo”. “A segurança das redes dos edifícios é hoje”, acrescenta, “um tema que está no topo da agenda de todos nós. E a segurança das redes está também em evolução permanente”. Para aquele responsável, “esta Conferência vem assim corresponder a uma necessidade do mercado e também dar a conhecer os últimos desenvolvimentos da tecnologia KNX (protocolo aberto e multifabricante) nesta área da segurança”.
Segurança das redes
Atendendo a que, em matéria de segurança, qualquer sistema prevê em geral vários patamares de segurança, várias redundâncias e vários alarmes, na segurança das redes de edifícios o cenário não é diferente. Assim sendo, a Associação vai aproveitar a ocasião para promover as potencialidades do KNX Secure, “que permite sofisticar a protecção de uma rede KNX e, portanto, há uma grande apetência para conhecer melhor por parte dos profissionais que intervêm no projecto e na instalação de redes inteligentes em edifícios”. A tecnologia KNX é padronizada de acordo com a norma EN 50090-4-3, o que significa que a KNX bloqueia com sucesso os ataques de hackers à infra-estrutura digital de edifícios. Isto minimiza o risco de invasões digitais. “O KNX Secure adopta os mais altos padrões de criptografia (de acordo com a norma ISO 18033-3, como a criptografia AES 128 CCM) para prevenir efectivamente ataques à infra-estrutura digital de edifícios e obter o mais alto nível de protecção de dados”, assegura a Associação KNX Portugal, acrescentando que o KNX Secure “garante a máxima protecção, oferecendo uma protecção dupla”. Por um lado, o KNX IP Secure estende o protocolo IP de tal forma que todos os telegramas e dados transferidos são completamente criptografados, por outro, o KNX Data Secure protege efectivamente os dados do utilizador, através da criptografia e autenticação, contra acesso não autorizado e manipulação. “Neste momento, e para a generalidade de redes eléctricas inteligentes em todos os tipos de edifícios, do residencial ao armazém logístico inteligente, do hotel à instalação industrial, do escritório ao hospital, o KNX tem a oferta mais segura”, garante Rui Horta Carneiro.