Ex-fundador do Yotel anuncia primeiro co-living para Lisboa
O anúncio para o primeiro projecto de co-living residencial Society foi feito na Conferencia da Essentia, que decorreu esta quinta-feira, na Estufa Real, em Lisboa
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Depois de ter inovado quanto ao conceito de hospitality com a criação do Yotel, Gerard Greene, criou uma nova empresa – a Society, com a qual pretende investir no segmento de co-living. O seu primeiro projecto vai surgir em Lisboa. Actualmente, Gerard Greene já não faz parte da empresa que criou o Yotel.
O anúncio foi feito por ocasião da Conferência organizada pela consultora Essentia, sob o tema “Global Brands, Tourism Destinations and Real Estate Market”, que decorreu esta quinta-feira, na Estufa Real, em Lisboa.
À semelhança do Yotel, que transformou a forma com as pessoas podem aceder aos hotéis, sendo que a check-in por de ser feito sem chave e o check-out em quiosques de auto-atendimento, Gerard Greene pretende desenvolver projectos residenciais com a designação Society. A data de arranque do projecto ou a localização não foram avançadas ainda dado que não ainda não foi assinado o contrato, o que deverá estar para breve, confirmou o CONSTRUIR.
Direccionados para o arrendamento, o Society pretende dar um passo à frente no conceito de viver em sociedade, num bairro. Isto porque através de uma app, os moradores do empreendimento podem saber, dentro do bairro onde vivem, coisas tão simples como onde arranjar um electrodoméstico, babysitting ou dog sitting,. No fundo, algo que já é feito actualmente numa escala mais alargada mas que Gerard Greene pretende transportar para este conceito “para que não se perca a autenticidade que é viver num bairro para que as pessoas possam continuar a viver o sentido de comunidade. Mais uma vez associando a tecnologia aos dias de hoje”, explica.
Gerard Greene considera que o projecto Society está muito perto do conceito de co-living, hoje uma tendência mas se irá passar a ser uma classe dentro do residencial. E deixou um recado: Seja qual for o conceito ou o projecto, ”quem não investir nas pessoas vai perder”.
A escolha de Lisboa para a abertura do seu primeiro Society não foi uma decisão imediata, até porque o próprio Gerard Greene tem vindo a descobrir a cidade aos poucos. Contudo, “a experiência tem sido fantástica”, revela e perante a “natureza progressista, a hospitalidade, e a forma apaixonada como as pessoas que falam da cidade” considera que Lisboa é a cidade ideal para lançar este novo conceito.
Questionado também sobre como vê o futuro do sector residencial e hoteleiro, Gerard Greene considera que “há espaço para todos os géneros de serviços”, desde o viajante que procura um hotel standard aos que querem algo rápido e de fácil acesso como são os Yotel.