Grupo Vila Galé prepara seis novas aberturas e estuda concurso para hotel do CCB
Gonçalo Rebelo de Almeida admite estudar processo do Centro Cultural de Belém, mas o facto de não ser um puro projecto turístico e as elevadas rendas “à cabeça” poderão inviabilizar uma proposta formal. O administrador do Grupo encara com maior optimismo o projecto do Quartel da Graça, integrado no REVIVE
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O Grupo Vila Galé está a preparar a abertura de seis novas unidades até 2021, sendo que quatro são em território português e as outras duas no Brasil. A garantia foi dada, esta quarta-feira, pelo administrador do grupo, num encontro com a imprensa onde revelou que está a ser analisada a entrada não só no concurso para o projecto do hotel no Centro Cultural de Belém, como para a recuperação do Quartel da Graça, em Lisboa, este ao abrigo do programa REVIVE.
Gonçalo Rebelo de Almeida sublinha que o projecto do CCB está ainda numa fase de manifestação de interesses e a apresentação de uma proposta formal por parte do grupo Vila Galé depende, essencialmente, da análise de um conjunto de factores. Segundo aquele responsável, para além do investimento propriamente dito, as rendas a pagar ao Estado logo à partida justificam uma cuidada análise da rentabilidade do projecto, um factor a que há que juntar o facto de este ser uma intervenção mista. Um terço do projecto está destinado a escritórios e serviços, circunstância que obrigaria o Grupo a encontrar um parceiro com créditos firmados nestas áreas. Contudo, tão importante quanto a análise deste negócio, é o enquadramento da intervenção nos próprios planos de expansão do grupo. O desenvolvimento da proposta para este projecto em particular pode coincidir, grosso modo, com a actividade já delineada pelos responsáveis do grupo hoteleiro e com a perspectiva de poderem formalizar uma proposta para a recuperação do Quartel da Graça, em Lisboa. Esta é uma intervenção integrada no programa REVIVE que, apesar do concurso não ter sido ainda lançado, é considerada prioritária pelos responsáveis do grupo, desde logo porque será sempre um negócio mais adaptado ao que é o histórico da Vila Galé. “Será um ou outro”, assegura aquele administrador.
Perspectivando o que é o futuro mais imediato, Gonçalo Rebelo de Almeida salienta a abertura de seis novas unidades, a maioria delas ainda este ano ou, o mais tardar, no inicio de 2020. Entre as obras mais avançadas estão o Vila Galé Collection Elvas, intervenção enquadrada no programa REVIVE, avaliada em aproximadamente 10 milhões de euros e que deverá ser inaugurada já em Abril; e o Vila Galé Douro Vineyards, um projecto localizado próximo da Régua, voltado para o enorutismo e que, numa primeira fase, representa sete quartos. Tem, no entanto, já prevista uma segunda fase que contempla mais 43 suites, totalizando 49. O investimento ronda os 10 milhões de euros.
Na fase final de licenciamentos está o projecto da Serra da Estrela que Gonçalo Rebelo de Almeida espera que esteja concluído até final do ano, o mesmo acontecendo com o segundo projecto que o grupo tem em mãos ao abrigo do programa REVIVE. A Coudelaria de Alter do Chão vai ser recuperada para um projecto de turismo equestre e está igualmente em fase final de licenciamento. As obras do Vila Galé Alter Real devem arrancar nas próximas semanas.
Além dos projectos nacionais, que rondam os 40 milhões de euros de investimento, o Grupo Vila Galé mantém o crescimento da sua actividade no Brasil, preparando mais duas aberturas. A estreia em São Paulo, Brasil, onde o grupo vai investir 80 milhões de reais para desenvolver um hotel próximo da Avenida Paulista, na área de Bela Cintra, está agendada para 2020, ao passo que a abertura do Vila Galé Costa do Cacau, na região de Una/Ilhéus será em 2021, após serem investidos cerca de 150 milhões de reais num resort all inclusive com 500 quartos.