Rendas dos escritórios deverão crescer cerca de 3,4% em 2019
De acordo com a Savills, este aumento será impulsionado pelos baixos níveis de desemprego, fruto do crescimento de empresas ligadas ao TMT’s & Utilities e Shared Services e pela falta de produto prime existente
CONSTRUIR
Diana Pinto assume direcção de Digital Mall Marketing da Sierra
Schneider Electric integra Airzone no seu ecossistema Wiser
Metropolitano “estuda” prolongamento do Metro Sul do Tejo até à Costa de Caparica
ANA anuncia para breve lançamento de concurso para obras na Portela
Otovo cresce +88% nas receitas globais geradas em 2023
Efeito Alta Velocidade impacta concursos de empreitadas de obras públicas
Living europeu com 63.800 M€ de intenções de investimento até 2026
Francisco Sottomayor preside à APR
TdC divulga resultados da auditoria aos contratos da Jornada Mundial da Juventude
MASSLAB vence concurso público para a redesenhar etar de Bragança
papa
Os valores das rendas de escritórios deverão aumentar em toda a Europa no ano 2019, numa média de 3,4% em relação ao ano anterior. Os dados são da consultora imobiliária Savills, que considera que “este aumento será impulsionado pelos baixos níveis de desemprego e pela falta de produto prime”.
Lisboa e Porto irão manter-se no radar dos investidores e continuar a ser um destino topo para o estabelecimento de actividades de empresas multinacionais, com destaque para empresas pertencentes ao sector das TMT’s & Utilities, e em particular para as actividades de Business Shared Services. Contudo, a falta de oferta prime irá , continuar, também, a ser uma realidade durante 2019 dado que muitos dos projectos anunciados só deverão estar concluídos a partir de 2020.
“A realidade da falta de oferta prime irá manter-se ao longo do ano e produzirá efeitos nas rendas praticadas, que deverão registar aumentos ao nível das rendas médias, sendo que um aumento significativo da renda prime só se fará sentir com a entrada da nova oferta prevista nos próximos dois anos”, explica Rodrigo Canas, Associate Director, Offices Department da Savills Portugal.
Por outro lado, “será também um ano em que os proprietários de edifícios com características obsoletas, serão postos à prova e estarão em competição com outros modelos de ocupação mais actuais, como por exemplo de co-working, adaptadas às novas formas de organização e de trabalho”, considera.
A falta de oferta prime é também uma realidade noutras cidades europeias, como explica Eri Mitsostergiou, director European Research da Savills: “A taxa de disponibilidade média situava-se em 6,1% no 3º trimestre 2018, abaixo dos 6,9% no final de 2017, e estimamos que tenha caído para 5,9% no final de 2018. Berlim (1,4%), Hamburgo (4,5%), Munique (2,5%), Estocolmo (3,0%) praticamente não têm espaços de escritórios disponíveis. Como resultado, esperamos que em 2019, os valores das rendas nestas cidades em particular, continuem a subir acima da média este ano.”