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CBRE: Menos escritórios, mais promoção, terrenos e imóveis para reabilitação
As principais “Tendências do Mercado Imobiliário” para os próximos 12 meses foram apresentadas pela CBRE, cuja apresentação decorreu esta segunda-feira, no Capitólio, em Lisboa
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Aposta no investimento, menos absorção de escritórios, valorização do comércio de rua, mais procura de espaços logísticos e uma maior aposta na habitação para arrendamento são os principais pontos que irão dinamizar o mercado durante 2019.
As principais “Tendências do Mercado Imobiliário” para os próximos 12 meses foram apresentadas pela CBRE, cuja apresentação decorreu esta segunda-feira, no Capitólio, em Lisboa.
De acordo com Cristina Arouca, directora de Research da CBRE Portugal, “estão reunidas todas as condições para que o dinamismo verificado em 2018 no mercado imobiliário em Portugal se mantenha durante este ano. As previsões apontam para um volume do nível de investimento robusto, embora abaixo do nível de 2018. Depois de anos sucessivos de elevado investimento, que culminou num valor recorde em 2018, verifica-se menos disponibilidade de activos para venda, o que vai sem qualquer dúvida influenciar o mercado. Em contraponto prevê-se um acréscimo no investimento em activos para promoção, terrenos e imóveis para reabilitação.”
Ao nível do investimento, a CBRE coloca o foco nos hotéis e na promoção de imóveis. No residencial são esperados mais projectos de construção nova direccionada para o arrendamento. Por outro lado, 2019 deverá ser um ano de menor absorção de escritórios, mas apenas porque a oferta que é esperado ao nível de projecto em pipeline não estará ainda concluída durante este ano. O comércio de rua irá continuar a ser um mercado atractivo e com espaço para um aumento do valor das rendas já expectável nos próximos meses. O sector logístico será outras das áreas com um crescimento na procura, que ficará no entanto condicionada devido à escassez de espaços.
A economia mundial está a passar por um período de maior instabilidade, o que já levou o Banco Mundial a rever novamente as previsões em baixa, no entanto Cristina Arouca tem a convicção de que “o mercado imobiliário português apresenta actualmente fortes fundamentos com uma acentuada escassez de produto para ocupação e um potencial de crescimento de receita elevado, o que deverá continuar a atrair investidores. Existe ainda um conjunto relevante de imóveis em comercialização ou que irão ser colocados em breve no mercado, sendo igualmente expectável a rotação de alguns dos imóveis adquiridos nos portfolios transaccionados em 2018.”