Roto Press Day: O bom momento português no mercado das janelas
Mesmo considerando que o mercado português não é, necessariamente, estratégico para a empresa, apesar de olharem para Portugal como um mercado com um potencial tremendo, a companhia liderada por Eckhard Keill sublinha os números positivos que aqueles mercados representaram e podem representar, no futuro mais imediato para a Roto e para a indústria das portas… Continue reading Roto Press Day: O bom momento português no mercado das janelas
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Mesmo considerando que o mercado português não é, necessariamente, estratégico para a empresa, apesar de olharem para Portugal como um mercado com um potencial tremendo, a companhia liderada por Eckhard Keill sublinha os números positivos que aqueles mercados representaram e podem representar, no futuro mais imediato para a Roto e para a indústria das portas e janelas.
A crescer
A verdade é que os números globais da indústria são animadores. Estudos de mercado estimam que o mercado global de portas possa crescer acima dos 120 mil milhões de euros até 2024, um crescimento estimado em 55% face aos 77,5 mil milhões calculados para 2016.
Futuro da indústria
E, tão importante como olhar para os mercados em particular, os responsáveis da Roto colocaram a tónica no futuro da indústria. E o futuro deste segmento em particular não é diferente de muitos outros: será tecnológico. Para Keill, é inquestionável que, “no futuro, continuará a haver janelas e que serão tecnológicas, na medida em que incorporamos avanços técnicos e tecnológicos. Contudo, importa ter em consideração que nos próximos 10 a 20 anos, as janelas não deixarão de ser como as conhecemos”. Segundo o presidente da Roto Frank, “mesmo na era da digitalização e do avanço tecnológico, ainda estamos longe do ponto em que painéis digitais ou monitores assumirão a função da janela”. Todavia, os industriais não podem ignorar o elemento mais básico desta equação, e que passa pela necessidade dos utilizadores. “Importa perceber que necessidades estão em cima da mesa. Um utilizador no Brasil terá, necessariamente, uma perspectiva distinta de um francês. Já no Canadá, o conceito Passivhaus obrigou a alterações significativas na forma como são pintadas as superfícies da caixilharia”, assegura. “Na Europa há uma grande importância em torno da segurança, e os fabricantes têm de estar despertos para isso”, assegura ainda Eckhard Keill.
Nova estrutura
Olhando para esta evidência, os responsáveis da Roto Frank revelaram com maior detalhe a nova estrutura orgânica do grupo, mais centrada no cliente, nas suas necessidades e na melhor e rápida resposta às suas pretensões. 2018 fica marcado pela separação da organização em três empresas distintas. Além das divisões de Tecnologia para Portas e Janelas e Janelas de Coberturas e Solar, a Roto Frank passará a contar com uma divisão de Serviços, com um maior enfoque à manutenção e serviços pós-venda. “A divisão de Serviços Profissionais da Roto Frank será o elo de ligação da empresa quer ao projectista quer ao cliente final, ou mesmo desenhadores e retalhistas”, garante Christian Faden, o responsável da nova divisão. O primeiro balanço permite concluir, segundo os responsáveis da Roto, que se tratou de uma decisão positiva com claro impacto tanto interna como externamente. Falamos, desde logo, uma menor complexidade orgânica por haver, desde então, unidades claras e autónomas, uma capacidade de resposta mais rápida, eficiente e económica e, definitivamente, mais próxima do cliente.
Novidades
A ocasião serviu ainda para a Roto promover as suas mais recentes propostas, nomeadamente o novo sistema de ferragens oscilobatentes Roto NX. O facto de o “Roto NX ainda ter o NT no seu DNA” resulta num importante factor de sucesso, no entender dos responsáveis da empresa, como se fosse um sistema modular de Lego. Existe um elo funcional entre os elementos que foram mantidos de propósito. Isso permite que os fabricantes equipem as suas janelas oscilobatentes com novas propriedades e benefícios adicionais, sem a necessidade de grandes investimentos ou modificações no processo de fabrico. “Precisamente, a mudança geracional dos acessórios está a ter uma óptima receptividade”, relata Busse. A ocasião serviu ainda para a Roto revelar que as ferragens oscilobatentes terão uma nova superfície em 2019. O Roto Sil 6 assenta numa inovadora tecnologia de revestimento com capa microcristalina que será usada como solução padrão também ao nível dos acessórios e complementos, convertendo a Roto, de acordo com os seus responsáveis, no primeiro fabricante Mundial a garantir uma protecção anticorrosão em zonas críticas para lá do que indica a norma.
*O CONSTRUIR viajou a convite da Roto Frank