Office Flashpoint: Falta de oferta limita ocupação de escritórios no arranque do ano
Segundo Mariana Rosa, diretora de Office / Logistics Agency & Transaction Management da JLL, “as empresas continuam muito activas na procura de escritórios, o problema reside em encontrar os espaços que correspondam aos seus requisitos”
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Em Janeiro foram ocupados 9.383 m2 de escritórios em Lisboa, cerca de 22% e 32% abaixo da actividade do mês anterior e do período homólogo respectivamente, de acordo com o Office Flashpoint da JLL referente a este mês. Na perspectiva da consultora, este arranque de ano em desaceleração resulta, sobretudo, da incapacidade da oferta existente em dar resposta à procura.
Segundo Mariana Rosa, diretora de Office / Logistics Agency & Transaction Management da JLL, “as empresas continuam muito activas na procura de escritórios, o problema reside em encontrar os espaços que correspondam aos seus requisitos. Apesar dos anúncios de novos investimentos e do pipeline de nova promoção, o facto é que a área disponível tem vindo a reduzir”.
Nos últimos sete anos, entraram em stock uma média de apenas 27 mil m2 por ano, ao mesmo tempo que a carteira de edifícios usados foi sendo reduzida, com a reconversão de muitos imóveis para outros.
“Temos hoje um stock de 4,16 milhões m2, com uma taxa de disponibilidade historicamente baixa, nos 6,5%. Ou seja, o parque de escritórios é hoje claramente insuficiente para uma procura que tem crescido em volume e diversidade”, acrescenta.
Em Janeiro foram concretizadas 12 operações, destacando-se a ocupação de cerca de 3.600 m2 pela AICEP e de cerca de 1.100 m2 pela West Tech Ventures, ambas na zona 2 (CBD); e a tomada de aproximadamente 1.500 m2 pela Ericsson na zona 5, Parque das Nações. A zona 2 foi a mais dinâmica, concentrando 59% da ocupação no mês, e o sector de Serviços a Empresas o que gerou maior actividade (50% do take-up), reflectindo o impacto das operações da AICEP e da West Tech Ventures. TMT’s & Utilites foi o segundo sector da procura com maior dinamismo, concentrando 21% da ocupação em Janeiro.
As mudanças de edifício foram responsáveis pela maioria da actividade no mês, garantindo 68% da ocupação total. A área média transaccionada em Janeiro foi de 782 m2.