CCB recebe ciclo sobre a “Moderna Arquitectura Portuguesa”
Neste ciclo, entre a “habitação para o maior número” e a monumentalidade da Obra Pública, o percurso da arquitectura moderna portuguesa é realizado a partir do início do século XX até à actualidade
CONSTRUIR
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
Qual o poder da arquitectura? Porque se diz que não é possível imaginar um país sem pensar na sua arquitectura? A arquitectura é a imagem de um povo? Podemos falar de uma diáspora da arquitectura portuguesa? A afirmação da arquitectura moderna portuguesa tem sido acompanhada por uma crescente internacionalização que conduziu hoje ao reconhecimento pleno e unânime de uma produção arquitectónica de referência mundial. Neste processo, as viagens de estudo, os contactos entre arquitectos, escolas e organizações, os prémios associados à difusão mundial, desempenharam um papel fundamental tendo conduzido à consagração de obras e autores.
Neste ciclo, entre a “habitação para o maior número” e a monumentalidade da Obra Pública, o percurso da arquitectura moderna portuguesa é realizado a partir do início do século XX até à actualidade. O objectivo destas conversas, pensadas pela arquitecta Ana Tostões, não é simplesmente discutir obras de referência, acção de criadores ou iniciativa de encomendadores, mas usá-las para promover o debate de ideias em torno do papel da arquitectura na sociedade e da sua contribuição para a construção de um mundo melhor.
Os encontros decorrem todas as quartas-feiras do mês de Março, entre as 18h e as 19h, no Centro de Congressos e Reuniões.
PROGRAMA
6 Março | 18:00 às 19:00
1. Progressistas e Culturalistas no dealbar do século XX. Ventura Terra (1866-1919) e Raul Lino (1879-1974). Entre a Inovação e a Tradição (Marques da Silva, Álvaro Machado, Adães Bermudes, Rosendo Carvalheira). A questão da casa portuguesa.
Teixeira de Pascoaes, a arte de ser português, 1915; Raul Lino, A Casa Portuguesa, 1929.
13 Março | 18:00 às 19:00
2. O Primeiro Modernismo, novos materiais e novos programas. O Capitólio, o IST e o Pavilhão do Rádio. Arquitectura, Ideologia e Imagem de Poder. Duarte Pacheco e a Política de Obras Públicas. Pardal Monteiro (1897-1957); Jorge Segurado (1898-1990); Cassiano Branco (1897-1970); Cristino da Silva (1896-1976), Carlos Ramos (1897- 1969)
I Salão dos Independentes, Lisboa, SNBA, 1930; Orfeu, Luís de Montalvor, e a Ática.
20 Março | 18:00 às 19:00
3. Afirmação da Arquitectura Moderna: Congresso, ICAT e ODAM. O Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa. Fernando Távora (1922-2005), Keil do Amaral (1910-1975), Nuno Teotónio Pereira (1922-2016). Fundação Calouste Gulbenkian: a Obra Global com Ruy d’Athouguia, Alberto José Pessoa e Pedro Cid, Ribeiro Telles e Viana Barreto.
Keil do Amaral, Uma Iniciativa Necessária, 1947; Fernando Távora, O problema da casa portuguesa, 1947; Orlando Ribeiro, Portugal o Mediterrâneo e o Atlântico, 1945; Sofia de Mello Breyner Andresen, Mar Novo, 1958; A Arquitectura Popular em Portugal, 1961.
27 Março | 18:00 às 19:00
4. Dos anos 1960 ao processo SAAL e à afirmação da arquitectura portuguesa. Pluralidade e diversidade, situação pós-moderna e procura de uma identidade. Álvaro Siza (1933- ) e a internacionalização: Eduardo Souto Moura (1952-); Carrilho da Graça (1952-). Os Prémios Pritzker e as novas gerações: Aires Mateus, Paulo David, Falcão de Campos, ARX, Bak Gordon, João Mendes Ribeiro, Inês Lobo, João Favila, SAMI. Trabalhar com a memória e a história: do CCB à Expo 98 e à reconstrução do Chiado.
Eduardo Lourenco, Portugal como destino seguido de Mitologia da Saudade, 1999; Álvaro Siza, Profissão Poética, 1988