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A sala VIP da ARCO Madrid está revestida e decorada com cortiça, numa materialização do conceito criativo desenhado por Lázaro Rosa-Violán. Numa colaboração que conta ainda com a revista espanhola de decoração, arquitectura e design AD, a Corticeira Amorim disponibilizou diversas soluções técnicas e materiais decorativos desta matéria-prima, nomeadamente pavimentos Wicanders, placas e rolos com múltiplos visuais de cortiça, Cork Fabrics, Cork Wall, assim como aconselhamento técnico para o espaço de 1200 m2.
Uma parceria que permitiu “valorizar a unicidade estética da cortiça e explorar a singularidade natural deste material, como a durabilidade e a leveza, num espaço tão exclusivo do certame de arte contemporânea”, refere Cristina Amorim, da Corticeira Amorim.
“Lázaro Rosa Violán conseguiu realçar a cortiça de forma extraordinária, exibindo as suas características estéticas e valorizando a cortiça enquanto material natural de excelência e os nossos produtos e soluções técnicas, sobretudo com um design moderno e arrojado. O resultado foi um claro equilíbrio entre os visuais naturais e o conforto que a cortiça confere em termos acústicos e de resistência ao impacto”, destaca.
Em declarações à revista AD, Lázaro Rosa Violán Studio, afirmou que o objectivo foi tornar a cortiça mais visível. “Até agora, a cortiça foi usada apenas de maneira tímida e oportuna. Em alguns projectos (…) incluí pequenos detalhes, mas agora quero usá-la de uma forma muito invasiva: pisos, paredes, lâmpadas, mesas, bancos… até mesmo no balcão do bar (…). Jogo com a materialidade e a luz, com base em transparências, com a cortiça em folhas muito finas que são mais sólidas ou mais transparentes, que ainda têm microperfurações, e variam a intensidade da iluminação.”
Esta não é a primeira vez que o designer espanhol recorre à cortiça nos seus projectos de interiores. Recentemente aplicou cortiça na flagship Massimo Dutti, em Lisboa, tendo sido o decorador de interiores responsável pelo projecto arquitectónico da renovação do palacete histórico do séc. XIX de três andares. Além disso, foi também autor do espaço JNcQUOI, propriedade de Paula Amorim, igualmente situado na capital portuguesa.