Savills identifica quebra no mercado de escritórios em Lisboa pelo segundo mês consecutivo
Em termos acumulados, o volume de absorção registado nos meses de Janeiro e Fevereiro de
2019, verificou uma descida de 34% comparativamente ao mesmo período do ano 2018, com o número de transacções também a observar uma quebra de 32%
CONSTRUIR
BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
DS Private reforça rede
Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
No mês de Fevereiro de 2019, o mercado de escritórios de Lisboa acentuou novamente uma descida no seu volume de absorção. De acordo com uma análise divulgada pela consultora Savills, o decréscimo de 39% face ao período homólogo do ano 2018 e de 45% comparativamente ao mês de Janeiro de 2019, não deixa margem para dúvidas e demonstra a dificuldade que o mercado irá sentir ao longo de 2019 para responder a uma procura que permanece em níveis elevados.
Rodrigo Canas, Agency Department Director da Savills Portugal afirma “estes valores não são de todo surpreendentes e reflectem as previsões lançadas no final do ano 2018. Encontrar soluções válidas de ocupação no timing pretendido pelas empresas será um dos maiores desafios para 2019, sem esquecer também o fato de que a escassez de oferta tem limitado muito a escolha de instalações, em termos de qualidade das mesmas. Importa também salientar que outras das tendências marcantes para 2019 serão os processos de renegociação, em resposta à falta de oferta no mercado”.
Ao longo do mês de Fevereiro de 2019 foram verificadas 9 operações, menos quatro operações do que no mesmo mês de 2018, numa descida de 31%. Em termos acumulados, o volume de absorção registado nos meses de Janeiro e Fevereiro de
2019, verificou uma descida de 34% comparativamente ao mesmo período do ano 2018, com o número de transacções também a observar uma quebra de 32%.
Numa análise aos valores de absorção acumulados por zona de mercado, observa-se que à excepção da zona 1 (Prime CBD) e zona 2 (CBD) que registaram subidas de 17,5% e 30% no seu volume de absorção, as restantes zonas observaram decréscimos de actividade. Apesar da falta de oferta, que atinge com maior expressão as zonas centrais (Prime CBD e
CBD), os resultados alcançados nos primeiros dois meses demonstraram uma preferência por localizações centrais, providas de uma rede completa de serviços, inseridas numa envolvente completa de serviços e que possibilita para muitas empresas a ligação a outros ecossistemas empreendedores ligados à tecnologia e inovação.
O sector de actividade Serviços Empresas foi inquestionavelmente o sector mais activo nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2019, contabilizando 48% do volume total de ABL contratado (6.980 m2), seguido do sector das TMT´s & Utilities com 14% (2.007 m2).