Mota-Engil sozinha na corrida ao hotel do CCB
Trata-se, no fundo, da construção dos Módulos 4 e 5, já previstos desde a inauguração do CCB, há aproximadamente 25 anos, e a concretização do plano inicialmente definidos pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado
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A Mota-Engil foi a única empresa a manifestar interesse na subcessão do direito de superfície de uma parte dos terrenos do Centro Cultural de Belém, tendo em vista a construção e exploração de uma unidade hoteleira, assim como a construção de espaços comerciais.
Trata-se, no fundo, da construção dos Módulos 4 e 5, já previstos desde a inauguração do CCB, há aproximadamente 25 anos, e a concretização do plano inicialmente definidos pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado, designado “Cidade Aberta”.
Segundo a acta da Comissão designada para gerir esta iniciativa, a que o CONSTRUIR teve acesso, a Mota-Engil foi a única empresa a cumprir os requisitos definidos no Programa de Procedimento e, assim, em condições de qualificação para a execução deste programa, dispondo agora de menos de 75 dias para a apresentação da respectiva proposta.
Longa história
Uma história de avanços e recuos, com sucessivos adiamentos. No início de 2017, o presidente do Centro Cultural de Belém, Elisio Sumavielle, anunciava, em entrevista, que a primeira pedra do projecto seria lançada em 2018. Falava da construção, instalação e exploração de unidade(s) hoteleira(s), retalho e serviços (lojas e escritórios) e respectivas valências associadas, uma concessão por um período de 50 anos. “Este empreendimento dotará a cidade de Lisboa de uma nova centralidade, convidando habitantes e visitantes a uma permanência e fruição acrescidas da área monumental Belém-Ajuda”, pode ler-se na descrição desta iniciativa. “Pretende-se que o novo conjunto de edificado crie uma relação de harmonia entre os diferentes usos, bem como com o próprio Centro Cultural de Belém cujo complexo integra”, garante a direcção do CCB. Sumavielle sublinhava que “a sustentabilidade da casa só pode ser assegurada por uma iniciativa que me parece fundamental”, garantindo que o processo avançaria em 2017. “Há muitos anos que se fala disso, mas até hoje, por razões diversas, nunca avançou. É essa a minha prioridade do ponto de vista da economia da fundação, independentemente de uma melhoria progressiva da diversidade e da qualidade da oferta cultural”, adiantava na mesma ocasião.