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    Sérgio Saraiva, conselho de administração Baía do Tejo

    Imobiliário

    “Próximo PDM vai permitir novos usos para os antigos terrenos da Quimiparque”

    Depois da abertura da Rua da União, a Baía do Tejo prepara mais uma intervenção de grandes dimensões, com projecto do atelier Risco

    Cidália Lopes

    Sérgio Saraiva, conselho de administração Baía do Tejo

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    “Próximo PDM vai permitir novos usos para os antigos terrenos da Quimiparque”

    Depois da abertura da Rua da União, a Baía do Tejo prepara mais uma intervenção de grandes dimensões, com projecto do atelier Risco

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    Sérgio Saraiva, conselho de administração Baía do Tejo

    Desde que a indústria pesada saiu da Quimiparque, a opção estratégica passou sempre por quebrar as barreiras físicas que faziam daquele território “uma cidade dentro da cidade”. A organização do espaço público, com a criação de novos espaços de fruição tem sido fundamental, mas também as novas empresas que ali se instalaram com destaque para o Cluster de indústrias criativas que tem vindo a crescer. Sérgio Saraiva, do conselho de administração da Baía do Tejo, falou ao ReConstruir sobre os próximos planos para aquele “pedaço de cidade”

    Nos últimos anos, a Quimiparque sofre um profundo processo de transformação estando cada vez mais integrada na cidade. Como é que surge essa necessidade?

    O antigo complexo industrial da Cuf, mais tarde Quimigal e ainda mais tarde Quimiparque funcionava como uma cidade dentro da cidade. Uma cidade murada com portões, que sempre viveu desligada da cidade, embora fosse o ganha-pão de toda a estrutura urbana. Chegaram a trabalhar cerca de 10 mil pessoas naquele complexo. Tinha um peso muito grande, em particular com a chegada da ferrovia e do terminal do cais, que foram no fundo as alavancas para o desenvolvimento fabril, acabou por contribuir para que funcionasse como uma cidade dentro de outra cidade. E tal como aconteceu noutras cidades pós-industriais quando a âncora principal de desenvolvimento acabou ficou um vazio: O que fazer agora? A Quimiparque foi transformada num parque industrial, mas manteve na mesma um relacionamento distante com a cidade. Por isso o nosso trabalho nos últimos anos foram em dois vectores: a diversificação dos usos e depois a abertura à cidade. E uma coisa vem associada á outra.

    É também uma forma da própria população sentir que aquele não é um espaço estranho, à parte da cidade…

    Claro como se fosse uma ilha dentro da cidade…E é no fundo essa diversificação de usos e abertura à cidade que tem pautado a nossa actuação. Actualmente no Barreiro estão sediadas 220 empresas, mas que ao longo dos últimos anos, fruto de uma opção estratégica da empresa da diversificação de usos nos temos focado, também, na área de serviços e das indústrias criativas.

    Criamos dois núcleos de business centers, com espaço de co-working, com espaços de escritórios e de escritórios virtuais e que tem estado com uma ocupação de 100% desde que abrimos.

    De que forma é isso também no vosso entender se reflectiu no dia-a-dia da população em geral?

    Houve de facto uma maior aproximação e esse é o ganho indirecto. Nós enquanto gestores temos que, obviamente, cuidar da estrutura financeira da empresa, mas se podermos garantir uma nova ligação à cidade, uma maior interacção de quem mora na cidade com o parque empresarial através da realização com estas associações de concertos, de exposições, de estúdios abertos, de vários tipos de eventos podem trazer a população ainda melhor.

    Rua da União

    É possível indicar qual o montante de investimento?

    O principal investimento neste sentido foi a abertura de uma nova alameda, que permitiu a ligação do centro da cidade ao parque empresarial no valor 1,5 milhões de euros, com projecto do gabinete Risco, responsável também pelos espaços urbanos do Parque das Nações. Queremos subir o nível qualitativo do espaço urbano. Consideramos que só se o espaço urbano for atractivo é que as pessoas vão.

    Esse trabalho não está ainda terminado, julgo eu?

    Não de todo, este foi o primeiro passo. Mas este é um trabalho que irá durar vários anos, assim a sustentabilidade financeira da empresa o permita. É mais um pedaço de cidade que se renova e que vamos construído.

    Alem disso traz também mais actividade económica, mais volume de negócios, mais capacidade de investimento e um ciclo produtivo. E as indústrias criativas só podiam estar instaladas nesta lógica de abertura à cidade. Estamos neste momento numa fase de operacionalização da estratégia.

    O que é que impulsionou essa aposta?

    O facto de estarmos integrados no Fórum de Cidades Ribeirinhas (European Waterfront Cities) é muito importante para podermos recolher as melhores práticas que têm sido feitas noutras cidades. Não inventámos a roda, não nos arrogamos a isso, por isso fomos buscar as melhores praticas do que se faz lá fora. E desde cedo soubemos que este tipo de espaços é muito apetecível para as industrias criativas, seja pela dimensão dos espaços, seja por serem espaços com uma história, com uma identidade muito própria, como é o caso do Barreiro.

    Mural Vhils

    Como começou a abordagem junto das indústrias criativas?

    Em 2015 fomos abordados para criamos aqui no parque umas residências artísticas, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian por parte de uma associação local. Um projecto muito interessante e que abriu esta perspectiva de tornar as indústrias criativas também numa forma de dinamização do território. Não podemos falar apenas de reabilitação urbana, mas sim de redinamização do território que vai também reflectir essa própria vivência.

    Temos por exemplo uma associação ligada à musica, uma galeria de arte e residência artística, o espólio Ephemera, do Pacheco Pereira, o fotografo Guta de Carvalho e, mais recentemente, vamos ter o Mirsia, um artista que tem o projecto Cabana e que vai ficar junto ao espaço do Vhils, que tem naquele local o seu maior mural em comprimento, na avenida que foi alvo de reestruturação, e que reflecte a vida do parque e das pessoas quando lá trabalhavam e que se tornou, hoje em dia, um ícone do Barreiro, que conta a história industrial dentro do parque empresarial.

    No seguimento dessa indicação de que o trabalho não está concluído está previsto mais alguma obra dentro de pouco tempo? 

    Sim estamos a trabalhar em mais um projecto, de grande impacto, mas ainda estamos a ultimar mais alguns pormenores com a Câmara Municipal do Barreiro, já que foi necessário proceder a um novo estudo urbanístico para uma área da cidade muito importante, que fica entre o Fórum Barreiro e a nova Rua da União.  Além da reestruturação urbana queremos também ter espaços de edifícios multiusos, também do gabinete Risco, porque faz sentido que toda esta intervenção seja pensada de forma integrada.

    Dado que como referiu a área a trabalhar é ainda muito grande, existe alguma intenção por parte da Baía do Tejo de alienar alguns lotes de terreno para privados que queiram desenvolver aí os seus projectos?

    Também neste sentido estamos em articulação com o município do Barreiro, que está a rever o PDM, que vai já permitir que uma boa parte desta área deixe de ser de uso industrial e passe a ser área urbana para que tenhamos possibilidade da cidade crescer com mais habitação, comércio, serviços. Por exemplo, nós temos uma zona que é o Bairro Operário e entre esta zona e a cidade há um vazio, onde fizemos a Rua da União, em que toda essa zona vai ser uma zona urbana, permitindo que a cidade cresça em direcção ao parque empresarial. Foi isso que foi defendido na altura em que foi estudado o Plano de Urbanização e essa intenção mantém-se enquanto gestores e para a cidade e estamos todos alinhados.

    Já o parque empresarial vai ser mantido, mas o terreno é tão vasto que permite várias zonas urbanas e esperemos que dentro três ou quatro anos estejamos a apresentar um projecto de algum promotor imobiliário.

    O facto de estarem do outro lado do Rio torna mais difícil ‘vender’ o território?

    Para algumas actividades julgo que é indiferente, tendo até a ganhar com a vasta área de terreno ainda disponível. Além disso, a pressão imobiliária é totalmente diferente do que se vive em Lisboa e como tal os valores pedidos são também diferentes. São cada vez mais as pessoas que procuram as zonas fora de Lisboa para viver, agora é obvio que são mercados diferentes. Não podemos comparar o centro de Lisboa com o centro do Barreiro e como tal há que encontrar soluções que se adequem ao tipo de mercado, como por exemplo habitação para a classe média ou média/alta. Tal como já existe noutros concelhos como o Seixal, Alcochete ou Montijo.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Frota automóvel da Sunenergy certificada pela ADENE

    A certificação foi conseguida no âmbito do programa Move+, sendo a SunEnergy a única empresa no sector das energias renováveis a ter esta certificação em Portugal e uma das primeiras no país

    A SunEnergy, especialista em soluções de produção de energia eléctrica a partir do sol e que possui uma frota com quase metade das suas viaturas 100% eléctricas, acaba de obter a certificação da sua frota automóvel pela Agência para a Energia, ADENE, tornando-se na única empresa no sector das energias renováveis a ter esta certificação em Portugal e uma das primeiras no país.

    Esta certificação foi conseguida no âmbito do programa Move+, uma iniciativa que visa promover uma mobilidade mais sustentável através da implementação de práticas de gestão eficientes das viaturas e condutores, bem como, da sua manutenção adequada e monitorização dos seus consumos.

    Esta distinção vem no seguimento de outros reconhecimentos que a empresa tem conseguido, tais como: a certificação da qualidade pela norma ISO 9001; a certificação para a segurança pela ISO 45001; o alvará classe 7 do IMPIC; a certificação para a utilização de gases fluorados pelo CERTIF; a certificação como entidade instaladora pela DGEG; e o reconhecimento como OPC pela Mobi.e.

    “A obtenção da certificação da nossa frota pela ADENE, juntamente com todas as outras distinções que temos conseguido, fortalece a reputação da Sunenergy como líder no sector das energias renováveis. Cada certificação é uma prova do nosso compromisso com a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, diferenciando-nos no mercado”, afirma Raul Santos, CEO da SunEnergy. “Esperemos que num futuro próximo possamos ter mais novidades no que toca a certificações, numa demonstração contínua do nosso compromisso com o ambiente e a sustentabilidade.”

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    Incêndios: Ordem dos Arquitectos manifesta solidariedade e apela a melhor cultura de ordenamento do território

    Ordem dos Arquitectos manifesta a sua solidariedade com as famílias e populações afectadas pelos grandes incêndios que assolam o país e sublinha a necessidade de renovar, já este ano, a Política Nacional de Arquitectura e Paisagem, PNAP

    Em comunicado enviado às redacções a Ordem dos Arquitectos manifesta a sua solidariedade com as famílias e populações afectadas pelos grandes incêndios que assolam o país e, publicamente, louva “o sacrifício incansável dos bombeiros e de todos aqueles que combatem  as chamas, minimizando o sofrimento que é provocado pelo fogo”.

    De acordo com a OE “estes acontecimentos demonstram, infelizmente, que ainda temos de melhorar a cultura de ordenamento do território no nosso país, pelo que apelamos aos decisores políticos para medidas que alterem, de forma estrutural, os fundamentos em que se baseiam os procedimentos em vigor, na gestão do solo”.

    Segundo esta entidade os diferentes instrumentos jurídicos, como sejam a Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo, e conexos, “requerem uma transformação conceptual e  melhoramentos estruturais, ao invés de ajustes circunstanciais”.

    “À semelhança do trabalho desenvolvido após os incêndios de 2017, no cumprimento da missão de serviço público, os Arquitectos estarão do lado das soluções. Deste modo, em todos os fóruns onde estamos representados, nomeadamente no Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, defenderemos que a PNAP – Política Nacional de Arquitectura e Paisagem, aprovada por Resolução de Conselho de Ministros n.º 45/2015, de 4 de Julho, seja, já neste ano de 2024 significativamente renovada, com um incremento em âmbito e competências para que contribua para uma verdadeira reforma no ordenamento do território”, adianta a nota assinada Conselho Directivo Nacional, da OA.

     

     

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    PAB_LivingLab em Loures apresenta soluções para a descarbonização

    PAB_LivingLab tem, a nível nacional, o primeiro edifício público inteligente, suportado por um Digital Twin, que simula um modelo de baixo carbono do edifício, agregando informação BIM e de sensorização/IoT

    O dstgroup, através do projeto ‘PAB_LivingLab – Vive a Descarbonização no Parque Adão Barata’, em Loures, já evitou mais de 19 toneladas de carbono, numa solução end-to-end de suporte para a implementação da Comunidade de Energia Renovável (CER) do laboratório vivo, composta por 4 membros: 2 prosumers (Palácio e Parque Adão Barata) e 2 consumer (Pavilhão de Macau e Fonte de Loures), sendo que, nesta CER, um dos membros possui baterias de segunda-vida.

    Foi também desenvolvido um sistema de monitorização da Qualidade do Ar, que analisa parâmetros como CO, NO2, O3, partículas, ruído, temperatura e humidade, permitindo descobrir a melhor altura do dia ou semana para fazer exercício físico, através de um quiosque multimédia.

    No âmbito da Mobilidade Sustentável, foi também desenvolvido um sistema de Smart Parking onde foram instalados sensores electromagnéticos que detectam a presença de veículos por lugar de estacionamento, bem como infraestruturas capazes de proporcionar informação sobre o trânsito e o estacionamento de automóveis, reduzindo a sua afluência no PAB. Ainda neste pilar, foi instalada uma doca com um equipamento de contabilização e sensorização das bicicletas estacionadas no parque.

    “O objectivo primordial deste projecto foi o da promoção de acções de descarbonização, com base em experimentação de soluções tecnológicas nos eixos de economia circular, mobilidade, energia e edifícios, bem como o envolvimento dos cidadãos no processo, para um futuro mais sustentável, em prol dos Objectivos 11 e 13 da Agenda 2030”, explica Raul Bordalo Junqueiro, head of smartcities and business development, do dstgroup.

    Relativamente ao eixo dos edifícios, o PAB_LivingLab tem, a nível nacional, o primeiro edifício público inteligente, suportado por um Digital Twin, que simula um modelo de baixo carbono do edifício, agregando informação BIM e de sensorização/IoT, no Palácio dos Marqueses da Praia e em Monforte.

    “O dstgroup, juntamente com o município de Loures e restante consórcio, promoveu boas práticas da Comissão Europeia ao nível de soluções clean tech enquadradas nas políticas #europeangreendeal fomentando a aceleração da “Twin Transition”, – que representa a convergência da transição verde e da transição digital na Europa”, acrescentou Raul Bordalo Junqueiro. Também se desenvolveu uma plataforma SmartCity que agrega todos os dados dos sensores implementados nos diferentes eixos de actuação do PAB_LivingLab: economia circular, mobilidade, energia e edifícios.

    “O dstgroup é um parceiro de referência para as cidades, na sua transição verde e digital, e são projectos como este que provam que podemos ter cidades à prova de futuro e, por isso, resilientes, nunca esquecendo o foco nas pessoas e no seu bem-estar”, concluiu Raul Bordalo Junqueiro.

    As soluções para a descarbonização testadas com sucesso no PAB_LivingLab poderão ser aplicadas a outras freguesias de Loures, mas também a nível nacional e internacional.

    No consórcio participaram ainda as seguintes empresas e marcas do grupo: bim+, dstsolar, innovationpoint e mosaic – Hub de Inovação para as SmartCities do dstgroup, que contaram com o apoio do programa ‘Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono’, dos EEA Grants. De salientar ainda que a smart city de Loures foi distinguida pelas Nações Unidas, na categoria de “Combate às Alterações Climáticas”.

     

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    Vila Galé com dois novos hotéis no Maranhão

    Vila Galé investe 105 milhões de reais (cerca de 17,22 milhões de euros) em dois hotéis no centro histórico de São Luís, no Maranhão. São os primeiros projectos da rede portuguesa neste estado brasileiro

    A Vila Galé e o Governo do Maranhão formalizaram esta terça-feira, 17 de Setembro, a concessão de dois edifícios históricos no centro histórico de São Luís para a implantação dos primeiros hotéis da rede portuguesa neste estado brasileiro. A assinatura do termo de concessão decorreu numa cerimónia no Palácio dos Leões, com a presença do fundador e presidente do grupo, Jorge Rebelo de Almeida, e do Governador, Carlos Brandão.
    Com um investimento de 105 milhões de reais (cerca de 17, 22 milhões de euros) estes projectos, nomeados Vila Galé Collection São Luís e Vila Galé Collection Maranhão, contarão com 67 e 45 quartos, respectivamente. E terão o selo da submarca Collection, que se diferencia pelos seus empreendimentos premium e hotéis boutique.

    Prédio Casa do Maranhão

    “Vamos transformar os primeiros prédios que visitámos, onde funcionavam a antiga Defensoria Pública e a Casa do Maranhão, em hotéis Vila Galé. O centro histórico de São Luís é rico em história e beleza, e encantou-me desde a nossa primeira visita. Estamos muito entusiasmados com a nossa chegada a este estado”, declarou o presidente da Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida.

    Além de revitalizar importantes edifícios históricos, o projecto promete ter um impacto significativo no mercado de trabalho local, gerando 300 empregos durante a fase de construção e 100 postos permanentes após a inauguração destas unidades.

    Actualmente, a Vila Galé conta com dez hotéis e resorts all inclusive no Brasil e é considerada uma das redes hoteleiras de maior crescimento no país. A curto prazo, a marca terá sete novos empreendimentos, seguindo um plano de expansão bastante ambicioso, onde se inclui a introdução da submarca Collection.

    Prédio Defensoria Publica

    Além dos empreendimentos no Maranhão, estão já confirmadas as aberturas do Vila Galé Collection Sunset Cumbuco (Ceará) em Novembro deste ano; do Vila Galé Collection Ouro Preto (Minas Gerais) em Abril de 2025; do Vila Galé Collection Amazónia – Belém (Pará) em Novembro de 2025; e dos Vila Galé Collection Coruripe e Vila Galé Nep Kids (dedicado às crianças), ambos em Alagoas e previstos para 2026.

    A Vila Galé tem ainda mais 32 hotéis em Portugal, um em Cuba e um em Espanha.

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    Retrato da dupla Branco del Rio © Frederico Martinho

    Arquitectura

    Ciclo de Tertúlias Conversas et al. arranca amanhã na Trienal de Lisboa

    Ateliers emergentes de Coimbra, Lisboa, Porto e São Miguel compõem quatro conversas sobre novas abordagens em arquitectura, em diálogo com o público, com data marcada para os dias 19 de Setembro e a 3, 17 e 31 de Outubro

    Ateliers emergentes de Coimbra, Lisboa, Porto e São Miguel compõem quatro conversas sobre novas abordagens em arquitectura, em diálogo com o público, num formato intimista sem apresentações ou moderação. Na primeira pessoa, fala-se com abertura e humor do que distingue estas práticas e partilham-se alternativas pragmáticas ao panorama actual de reduzidas encomendas e elevadas expectativas. As tertúlias têm lugar no Palácio Sinel de Cordes, em Lisboa, sempre às 18h30.

    Já esta quinta-feira, dia 19 de Setembro, pelas 18h30, temos a dupla Merooficina e a artista Susana Gaudêncio, com o tema ‘Motivos Indeterminados’. Este atelier encontra as razões de ser dos seus projectos no ensino, na investigação e na experimentação com diferentes conhecimentos que cada obra traz.

    A arquitectura é o ponto de partida para visitar outros saberes, da física das construções às ciências sociais, e encontrar tranquilidade nas decisões tomadas. Alguns sensores, uma caneta e um pedaço de mármore são os artefactos que introduzem o debate sobre as muitas formas de aprendizagem, pretexto indeterminado das formas que se desenha.

    Depois, a 3 de Outubro, também às 18h30, os Mezzo Atelier e o curador Jesse James, trazem-nos ‘Bagagem Cultural’. Uma mala de viagem em madeira de criptoméria, criada para uma caminhada performativa em São Miguel, dá o mote à conversa. Este objecto simbólico introduz os vários projectos que o atelier tem vindo a desenvolver há mais de uma década com a organização do festival de arte açoriano Walk&Talk, para reflectir sobre a relação entre arquitectura e espaço público, as comunidades, a arte e a programação cultural.

    Branco del Rio e Nuno Pereira trazem-nos, a 17 de Outubro à conversa ‘A Ficção como Plataforma’. Não tendo forma física, a plataforma digital Idealista é um objecto de software, de negócio, de estudo e jurídico. Agregador de enormes quantidades de informação em constante actualização, afirmou-se como território comum a quem participa no mercado imobiliário. Quer se invista, seja especialista, dê aconselhamento técnico, compre, ou simplesmente tenha curiosidade, quem usa esta ferramenta cria a sua própria visão do mundo. A distância à realidade material distorce a percepção do que se vê e faz emergir outras possibilidades.

    A última tertúlia acontece a 31 de Outubro e reúne os KWY.studio e o designer Manuel Amaral Netto. ‘Princípio, Meio e Fim’ mostra a relação entre a arquitectura, arte e design, com o KWY.studio a revelar os diferentes papéis que desempenha. Um exemplo análogo é o do seu convidado, um designer que reinventa a função das suas peças com composições inusitadas.

    Nesta conversa abordam-se diferentes modos de colaboração, o que são decisões intuitivas ou racionais, quais os desafios de levar um projecto do início ao fim e de como processo e método estão em constante adaptação.

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    Conferência Passivhaus Portugal regressa a Aveiro com formato inovador

    De 22 e 23 de Outubro, a conferência Passivhaus Portugal volta ao Centro de Congressos de Aveiro, e, este ano, com os workshops e as sessões do Grande Auditório a acontecerem em ambos os dias do evento

    O evento em Portugal dedicado exclusivamente à Passive House está de volta a 22 e 23 de Outubro, no Centro de Congressos de Aveiro, e este ano num formato inovador. A 12ª Conferência Passivhaus Portugal 2024 é gratuita, mas com inscrição obrigatória. 

    “Temos transformado o evento todos os anos e a cada ano temos mais expositores e mais visitantes. E ouvimos sempre os feedbacks para corresponder e surpreender sempre pela positiva. Este ano, os workshops e as sessões do Grande Auditório, ao contrário das edições anteriores onde aconteciam em dias distintos, vão acontecer em ambos os dias do evento”, destaca João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

    Nos dois dias do evento os participantes vão encontrar cinco salas com workshops a funcionar em simultâneo, nomeadamente uma sala exclusiva para o Blower Door Test (ensaio de estanquidade ao ar). A diversidade de workshops é precisamente um dos pontos mais destacados nas edições anteriores e este ano traz também uma novidade: todas as sessões contarão com a apresentação de um projecto Passive House, pela voz do Passive House Designer responsável.

    Os workshops estão a cargo dos parceiros, que abordarão as soluções para cada desafio da construção Passive House. E para quem quiser saber mais, todos eles estarão na exposição, este ano já um número record, com mais de 50 expositores.

    As sessões do Grande Auditório vão trazer o mundo real e o debate ao universo Passive House, com a sessão presencial de Lloyd Alter a fechar a Conferência em grande destaque. “4 passos para completar a revolução Passive House: versão 2.0” promete trazer ideias chave de um dos maiores estudiosos mundiais sobre eficiência na construção. Vamos ainda conversar sobre um dos temas que vai moldar o futuro: a autonomia energética na Passive House com o Hidrogénio – como fazer? E ainda conhecer em detalhe os projectos que marcam uma viragem para o sector da arquitetura, engenharia e construção.

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    ChargeGuru chega aos 1.500 projectos de carregamento eléctrico em Portugal

    A empresa francesa continua a afirmar-se como um key player no mercado nacional de carregamentos eléctricos, para empresas e individuais. Em 2023, Portugal teve uma quota de novos veículos eléctricos + PHEV registados maior que países como Alemanha, França, Espanha e Reino Unido

    A ChargeGuru, especialista europeia em carregamento de veículos eléctricos, conta actualmente com mais de 15 mil pontos de carregamento AC e DC na Europa. Desde a sua chegada a Portugal, em 2020, já foram realizados mais de 1.500 projectos de carregamento eléctrico para particulares e empresas, o que evidencia a crescente procura dos portugueses por soluções alternativas de mobilidade colectiva. Com os olhos postos no futuro, a ChargeGuru quer continuar a afirmar-se como um key player no mercado nacional de carregamentos eléctricos.

    No início de 2023, a ChargeGuru lançou um serviço de carregamento colectivo, sem qualquer custo para os condomínios. O investimento de 240 milhões de euros permitirá à marca instalar o serviço em mais de 2 mil edifícios nacionais nos próximos três anos, após aprovação em assembleia de condomínio, sendo o principal objectivo deste projecto contribuir positivamente para a descarbonização da mobilidade em Portugal. A nível europeu, o serviço já foi implementado em outros 5 países: França, Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália, em mais de 15.000 edifícios.

    Segundo Marcus Torres, Country Manager da ChargeGuru em Portugal, “estamos muito felizes e realizados com os resultados da solução de carregamento eléctrico que demonstram a crescente evolução da mobilidade eléctrica em Portugal. Os portugueses estão cada vez mais conscientes da importância e conforto dos veículos eléctricos e da necessidade de preparar os edifícios para um futuro sustentável e verde. A nossa solução de carregamento eléctrico financiada para condomínios tem sido adoptada um pouco por todo o país, com foco nas grandes áreas urbanas”, afirma o responsável.

    Os dados avançados pela ChargeGuru são indicativos da aposta dos portugueses em formas alternativas de mobilidade, viradas para a sustentabilidade e transição energética. A mobilidade eléctrica em Portugal tem avançado a um ritmo acelerado, acompanhando a forte tendência europeia, dinamizada por países como a França e Alemanha. Segundo dados de 2023 publicados pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Portugal teve uma quota de novos veículos eléctricos + PHEV registados maior que países como Alemanha, França, Espanha e Reino Unido. No entanto, o desafio de preparar os condomínios para esta nova realidade é um ponto-chave que deve ser tido em consideração.

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    Guilherme Antunes Ferreira assume área de Value and Risk Advisory da JLL

    Guilherme Antunes Ferreira, que transita da  Whitestar está encarregue de liderar e implementar a estratégia para a área de Value and Risk Advisory da JLL em Portugal

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    A JLL anuncia uma nova contratação para reforçar o crescimento do seu negócio em Portugal. Guilherme Antunes Ferreira acaba de integrar a consultora para assumir um cargo de director do Departamento de Avaliações, uma área de negócio que alcançou um volume de negócios recorde em 2023 e prestou serviços a alguns dos mais emblemáticos activos imobiliários do país.

    Guilherme Antunes Ferreira será responsável por liderar e implementar a estratégia da área de Value and Risk Advisory em Portugal, a qual abrange os serviços de avaliações, due dilligence comercial e risk advisory, um novo serviço, focado em credores e investidores, com o objectivo de ajudar os clientes da consultora a medir e monitorar riscos por meio de tecnologia de ponta e dados de proprietários. Esta linha de negócio da JLL presta serviços quer a portfólios quer a imóveis únicos, bem como a projectos de promoção imobiliária, incluindo activos consolidados e de desenvolvimento nos mais diversos sectores de imobiliário. O novo director de Avaliações vai gerir uma equipa multidisciplinar que integra 10 profissionais.

    “A área de Value and Risk Advisory é estrutural para a nossa actividade. Contar com um profissional como o Guilherme, que tem 20 anos de experiência nesta actividade, e nos traz uma visão e know-how na perspectiva de cliente, é um trunfo muito importante para a empresa. Vai ajudar-nos a fazer crescer o negócio, a fortalecer na nossa relação com os clientes, quer a nível nacional quer internacional, e a continuar a entregar níveis de serviço de excelência”, refere Carlos Cardoso, CEO da JLL,

    Licenciado em Engenharia do Território pelo Instituto Superior Técnico e Pós-Graduado em Gestão e Avaliação Imobiliária pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o novo director de Value and Risk Advisory acumula cerca de duas décadas de experiência no sector imobiliário, com especialização nas áreas de avaliação, gestão e planeamento estratégico. No âmbito do seu percurso profissional, desempenhou um papel essencial em diversas transacções, colaborando com fundos, banca e seguradoras. Possui também uma vasta experiência em termos de gestão e avaliação de portfólios. Guilherme Antunes Ferreira iniciou a sua carreira em 2000, trabalhando desde 2006 em empresas ligadas ao sector imobiliário. Transita da Whitestar, onde desempenhava funções de director de Portfolio Management, Valuation and Asset Strategy.

    “Estou empenhado em manter o percurso de crescimento desta área de negócio e voltar a quebrar recordes este ano. Temos uma equipa altamente qualificada e preparada para uma resposta multissectorial, apoiada numa excelente plataforma de informação e tecnologia de ponta. Vamos expandir a actividade e devolver um serviço de excelência a quem confia em nós”, afirma Guilherme Antunes Ferreira, Head of Value and Risk Advisory da JLL

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    Holiday Inn Express Porto

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    Mercan Properties inaugura novo Holiday Inn Express Porto-Boavista

    Este é o segundo hotel inaugurado este ano sob a insígnia InterContinental Hotels Group (IHG), que se junta assim ao Holiday Inn Beja, inaugurado em Agosto, e ao Holiday Inn Express Évora, cuja abertura está prevista ainda para este ano

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    O Grupo Mercan Properties inaugura esta terça-feira, dia 17 de Setembro, o novo Holiday Inn Express Porto-Boavista, o seu mais recente empreendimento, sob a insígnia InterContinental Hotels Group (IHG), que representa um investimento de 21 milhões de euros e vai permitir gerar 32 postos de trabalho directos.

    Localizado no coração da zona de negócios e entretenimento da Invicta, o Holiday Inn Express Porto-Boavista afirma-se como um novo complemento para a cidade. Próximo da rede de transportes que liga toda a cidade do Porto, assim como a região Norte, o novo hotel do Grupo Mercan Properties foi idealizado para servir os viajantes que venham em trabalho, ao mesmo tempo que se afigura como a escolha ideal para quem escolhe o Porto como destino turístico, dada a proximidade a vários pontos culturais da cidade como a Casa da Música e o Mercado do Bom Sucesso.

    Com 91 quartos, um restaurante e zona de bar, o hotel contará com a gestão hoteleira da AHM – Ace Hospitality Management, empresa do grupo especializada na gestão de empreendimentos hoteleiros.

    Este hotel é parte do projeto de reabilitação urbana que o Grupo Mercan Properties tem desenvolvido na região do Porto, onde já tem em funcionamento oito hotéis e mais três em construção.

    “O Porto foi a nossa casa, quando em 2015 chegámos a Portugal. Foi aqui que começámos a desenvolver os nossos primeiros projectos e é aqui onde temos encontrado mais oportunidades de reabilitação urbana. O Holiday Inn Express Porto-Boavista pretende oferecer um novo serviço à cidade, estando localizado numa área maioritariamente empresarial, mas também com uma grande oferta cultural e turística. Estamos, por isso, muito contentes com esta inauguração e com este contributo que nos é possível continuar a dar à cidade do Porto.”, disse Jordi Vilanova, presidente do Grupo Mercan Properties em Portugal.

    O novo Holiday Inn Express Porto-Boavista é o segundo hotel inaugurado este ano sob a insígnia InterContinental Hotels Group (IHG), que se junta assim ao Holiday Inn Beja, inaugurado em Agosto, e ao Holiday Inn Express Évora, cuja abertura está prevista ainda para este ano.

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    Centro de Atletismo de Famalicão avança até final do ano

    O projeto de execução prevê a construção de uma pista de atletismo, com oito corredores e relvado interior, bancadas e vários edifícios de apoio, balneários, assim como a construção de todos os arranjos exteriores fora do perímetro da pista, que incluem um percurso de aquecimento em saibro e respetiva iluminação, bancada descoberta, parque de estacionamento e arruamentos

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    A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão aprovou a adjudicação da construção do futuro Centro de Atletismo, um investimento superior a 6,2 milhões de euros que vai dotar o concelho de um equipamento desportivo de vanguarda, apto para a prática de 23 disciplinas da modalidade. A autarquia quer agora colocar a obra no terreno até ao final do ano. O processo aguarda apenas o visto prévio do Tribunal de Contas.

    “É um grande projecto, muito ambicionado por nós, pelos famalicenses e pelos atletas” assinalou o Presidente de Câmara, Mário Passos, no final da Reunião de Câmara.

    “Ainda recentemente, a propósito dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, ouvimos os atletas reivindicarem mais e melhores condições para que possamos alcançar mais sucessos desportivos e este equipamento pretende dar precisamente esse contributo, pelas excelentes condições que vai oferecer para a melhoria da prática desportiva e para que possamos alcançar os êxitos que tanto ambicionamos”, acrescentou o autarca.

    O equipamento vai nascer num terreno com cerca de 30 mil metros quadrados localizado em Talvai, na zona norte da cidade.

    O projecto de execução prevê a construção de uma pista de atletismo, com oito corredores e relvado interior, bancadas e vários edifícios de apoio, balneários, assim como a construção de todos os arranjos exteriores fora do perímetro da pista, que incluem um percurso de aquecimento em saibro e respectiva iluminação, bancada descoberta, parque de estacionamento e arruamentos.

    Recorde-se que Famalicão é o concelho com mais atletas federados no distrito.

    “O projecto teve vários constrangimentos, mas nunca baixamos os braços e soubemos ultrapassar barreiras”, disse ainda Mário Passos, convicto de que o equipamento “vem qualificar o território e colocar Famalicão na vanguarda desportiva, criando condições de eleição para a modalidade”.

    A obra tem um prazo de execução de 645 dias.

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