Escritórios: 1º semestre do ano confirma estabilidade
Desde Janeiro já se registaram um total de 93 operações, menos 15 que no mesmo período de 2018
CONSTRUIR
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
papa
Os números dos primeiros seis meses do ano têm sido animadores para o mercado de escritórios de Lisboa. De acordo com a análise de resultados da Savills sobre o mês de Junho, contribuindo fortemente para o resultado do primeiro semestre de 2019 que registou o maior take-up dos últimos 11 anos.
Foram colocados na totalidade 101.004 m2, dos quais 17.400 m2 dizem respeito a um contrato de pré-arrendamento datado do mês de Março na zona 5 (Parque das Nações). A zona 1 (Prime CBD) absorveu 64,3% de todo o take-up do mês de Junho, devido à contabilização do novo edifício FPM41 (16.900 m2 respectivos ao mesmo), continuando a oferta da principal zona de Lisboa abaixo da procura de que é alvo.
Relativamente ao total do semestre, as zonas 1 e 5 estiveram em destaque representando 52,9% de toda a área alocada (24.037 m2 e 28.463 m2 respectivamente. Com excepção da zona 4 (Centro Histórico) que não registou qualquer transacção nos primeiros seis meses do ano, as restantes zonas registaram aumentos face ao mesmo período de 2018.
Rodrigo Canas, associate Director Agency Departament da Savills Portugal refere que “cerca de 34% do take-up é justificado pela entrada no mercado de novos edifícios e a sua rápida absorção é a prova da escassez de espaços para escritórios em Lisboa, sobretudo espaços de grande dimensão e com disponibilidade imediata, o que acaba por tornar os processos de pré-arrendamento ou de atempada negociação dos contratos existentes, como uma tónica presente no mercado de Lisboa. Excluindo estes edifícios, ainda assim existiram 9 colocações acima dos 2.000 m2, sinal de que o mercado tem conseguido colmatar, ainda que em zonas secundárias, parte da procura existente”.
Ao longo do mês de Junho de 2019 foram verificadas 19 operações, menos 7 que no período homólogo. Já o 1º semestre registou um total de 93 operações, menos 15 que no mesmo período de 2018.