PS recupera projecto da terceira travessia do Tejo
A terceira travessia sobre o rio Tejo regressou às prioridades do Governo, inserida no Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, justificada por estar “integrada numa visão nacional de desenvolvimento harmonioso da Área Metropolitana de Lisboa
CONSTRUIR
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
papa
Volta a estar em cima da mesa a recuperação de uma intenção antiga para a ligação entre as duas margens do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, numa iniciativa do grupo parlamentar socialista que não tem, para já, dados muito concretos nomeadamente ao nível do tipo de tráfego que comportaria.
De acordo com o Jornal de Negócios, a terceira travessia sobre o rio Tejo regressou às prioridades do Governo, inserida no Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, justificada por estar “integrada numa visão nacional de desenvolvimento harmonioso da Área Metropolitana de Lisboa, que responda às necessidades das populações e da economia nacional”.
Uma terceira travessia sobre o Tejo foi um projecto lançado a concurso pelo Governo de José Sócrates em Março de 2009, lembra o jornal, mas foi anulado um ano e meio depois. Na altura, os planos eram de uma infraestrutura apenas ferroviária, fazendo parte do troço de alta velocidade entre Lisboa e Poceirão.
De acordo com a mesma fonte, quem já manifestou abertura para discutir o processo foi o PCP e o Bloco de Esquerda, partidos que têm visões distintas sobre as características da infra-estrutura. Segundo aquela publicação, os comunistas defendem que a nova travessia deve ser rodo-ferroviária. Já os bloquistas defendem que uma terceira ligação deve ser exclusivamente ferroviária que justificam pelos “constrangimentos” que resultam do contrato com a Lusoponte, que determina um regime de exclusividade no que respeita aos atravessamentos rodoviários desde a ponte de Vila Franca de Xira até 2030.
Quase 22 mil milhões de euros serão dedicados a projectos nas áreas dos Transportes e Mobilidade, Ambiente, Energia e Regadia, inseridos no PNI 2030.