Associação promove manifesto “Passive House Para Todos”
A associação procura “contribuir para a discussão sobre o futuro que queremos construir, nomeadamente nas áreas das Alterações Climáticas, Construção, Imobiliário, Energia, Ambiente, Habitação e Saúde”.
CONSTRUIR
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
papa
A Associação Passivhaus Portugal, que se dedica à promoção do conceito e à contribuição para a independência energética e sustentabilidade no País, entregou, junto dos partidos com assento parlamentar, um manifesto onde procura “contribuir para a discussão sobre o futuro que queremos construir, nomeadamente nas áreas das Alterações Climáticas, Construção, Imobiliário, Energia, Ambiente, Habitação e Saúde”.
No documento, a associação procurou identificar a Necessidade, apresentar a Solução e a Capacidade existente, mostrar Exemplos da implementação em larga escala, os Resultados esperados e algumas medidas para a Implementação desta estratégia nacional.
A associação identifica, desde logo, a necessidade de reduzir as emissões de CO2 associadas à utilização dos edifícios, assegurando a necessidade de melhorar a qualidade do parque edificado em Portugal. A Associação Passivhaus Portugal classifica a qualidade dos edifícios que utilizamos como “genericamente má”, nomeadamente ao nível da qualidade de ar interior, insuficientes níveis de conforto térmico, ambientes interiores com uma elevada exposição a humidades e bolores e insuficientes níveis de conforto acústico revelando uma elevada exposição ao ruído exterior.
Com este ponto de partida, o manifesto propõe um conjunto de medidas que respondam à necessária transformação desta realidade, e que passam pela reformulação da definição do nZEB (edifícios com necessidades quase nulas) em Portugal, antecipando a esperada revisão compulsiva imposta pela Comissão Europeia; pelo estabelecimento de um programa alargado de monitorização da qualidade do parque edificado e uma aposta na formação profissional e académica dos actuais e futuros agentes do sector da construção e gestão de edifícios. Aquele organismo quer ainda que seja o Estado a liderar pelo exemplo através das melhores práticas, implementando a Passive House em todos os edifícios novos e reabilitações de edifícios existentes, além de uma implementação gradual ao nível municipal, intermunicipal/metropolitano e regional.