Consórcio liderado pelo Instituto Pedro Nunes cria produto eficiente de revestimento
De acordo com os promotores desta iniciativa, este novo sistema contribui para “reduzir o consumo de energia e as emissões de CO2, permitindo ganhos até 40% de eficiência de isolamento”
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O Instituto Pedro Nunes foi responsável pela coordenação de um projecto de desenvolvimento de um sistema de isolamento para fachadas que tem a capacidade de reduzir o consumo de energia e as emissões de CO2.
Designado projecto GELCLAD, o novo produto de isolamento, desenvolvido ao longo de três anos, permite contribuir para o aumento dos níveis de eficiência energética dos edifícios.
O projecto foi executado por um consórcio composto por 12 parceiros de cinco países (Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha e Eslovénia), que foram recebidos no município de Gijón por representantes do governo da região das Astúrias e de diversas entidades de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico e, ainda, um avaliador da Comissão Europeia.
Com um orçamento de 5,5 milhões de euros, dos quais 4,7 são suportados pela União Europeia, o projecto GELCLAD criou com sucesso um sistema avançado de isolamento de fachadas modulares, composto por um núcleo de aerogel e nano-isolante e uma camada de revestimento final feita de material ecológico.
Actualmente, já se encontram desenvolvidos os conceitos científicos e processos de fabricação e foi criado um protótipo em escala real aplicado numa fachada de um edifício no município de Gijón.
Jorge Corker, coordenador do projecto, comentou, durante a sessão de encerramento que decorreu em Gijón, Espanha, que este novo sistema contribui para “reduzir o consumo de energia e as emissões de CO2, permitindo ganhos até 40% de eficiência de isolamento”, apresentando-se como um produto inovador que supera as propriedades oferecidas pelos sistemas de isolamento de fachada tradicionais e que terá um impacto real na poupança energética. De acordo com os promotores desta iniciativa, a disponibilização deste novo sistema de revestimento será especialmente importante para dar um novo fôlego ao sector da reabilitação urbana, obedecendo a critérios sustentáveis e ecológicos que não desconsiderem a componente humana.