30 M€ para Plano de Acção Mondego Mais Seguro
O Governo aprovou em Conselho de Ministros o Plano de Acção Mondego Mais Seguro que tem como objectivo reparar os danos que resultaram das cheias que atingiram o Baixo Mondego, no final de 2019.
Manuela Sousa Guerreiro
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O Governo aprovou em Conselho de Ministros o Plano de Acção Mondego Mais Seguro que tem como objectivo reparar os danos que resultaram das cheias que atingiram o Baixo Mondego, no final de 2019.
Dividido em três eixos de intervenção, o plano de acção irá implicar um investimento de 30 milhões de euros, valor que respeita apenas ao investimento da área do Ambiente e da Acção Climática, provenientes de subvenções nacionais e europeias, nomeadamente do Fundo Ambiental, do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), e deverá ficar concluído em 2023.
Assim, o 1º eixo de intervenção, orçado em mais de 11 milhões de euros, compreende a realização dos trabalhos a executar com carácter de urgência para repor as infraestruturas do Aproveitamento Hidráulico do Mondego, que ficaram danificadas pelas cheias.
Mais de 17 milhões de euros é quanto o Governo espera gastar no conjunto de obras que faltam executar para completar o Aproveitamento Hidráulico do Baixo Mondego, consideradas essenciais para prevenir novas cheias.
Do plano constam ainda “os trabalhos de análise e reflexão técnica sobre o Aproveitamento Hidráulico do Baixo Mondego, num contexto de alterações climáticas com ocorrência de eventos extremos, quer de cheias, quer de seca e uma proposta de um novo modelo de gestão que envolva todos os interessados”. Estudo este que irá custar 500 mil euros.
O cumprimento do Plano de Acção Integrado de Intervenções será liderado pela Agência Portuguesa do Ambiente.
O Plano será completado por um investimento de 600 mil euros da área da Agricultura para a reposição de algumas infraestruturas de uso agrícola que se encontram danificadas. Ainda no domínio da Agricultura, no 3.º Eixo do Plano, está a avaliação dos investimentos necessários para completar e tornar mais eficiente o empreendimento agrícola do Baixo Mondego.
Nos últimos três anos foram investidos 8 milhões de euros em manutenção de fundo, o que permitiu minimizar os efeitos das cheias de Dezembro, cujo caudal foi superior às de 2001 e provocou prejuízos mais avultados.
As intervenções de primeira emergência após as cheias de Dezembro já se encontram concluídas, com a limpeza dos canais e a reparação provisória dos dois diques que ruíram.