Júri avalia propostas para a terceira empreitada da expansão do metro de Lisboa
Dois consórcios estão na corrida para a terceira empreitada do Plano de Expansão da Rede do Metropolitano de Lisboa.
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Dois consórcios estão na corrida para a terceira empreitada do Plano de Expansão da Rede do Metropolitano de Lisboa. Em comunicado a empresa informa que recebeu duas propostas referentes ao concurso “Limitado Por Prévia Qualificação, com vista à celebração do contrato relativo à execução da Empreitada de Projecto e Construção dos Toscos, Acabamentos e Sistemas, no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde – Viadutos do Campo Grande – Lote 3”. Esta empreitada agora a concurso contempla a construção dos toscos, acabamentos e sistemas, relativos à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo ainda a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente.
Quase 10 milhões de euros separam as duas propostas. O primeiro consórcio integra a Teixeira Duarte, Engenharia e Construções, SA e a SOMAFEL, Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A., e apresenta uma proposta avaliada em 19.497.608,44 (dezanove milhões, quatrocentos e noventa e sete mil, seiscentos e oito euros e quarenta e quatro cêntimos) + IVA. Integram o segundo consórcioa Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A. E a FCC Construcción, S.A., cujo o valor da proposta é de 29 milhões de euros + IVA.
As propostas apresentadas serão agora analisadas e avaliadas pelo Júri do procedimento.
O concurso tem um preço base de 21 milhões de euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, devendo os trabalhos a realizar prever as funcionalidades e as condicionantes próprias de uma construção em ambiente urbano, mantendo a rede do metropolitano em exploração, sem suspensão da circulação rodoviária e pedonal na zona envolvente.
Este concurso enquadra-se no âmbito da concretização do Plano de Expansão da Rede do Metropolitano de Lisboa para o prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré, viabilizando a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa, tendo por base vários estudos realizados entre 2009 e 2017 que apontaram como prioritário este prolongamento.
O investimento total previsto para a nova linha circular do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 M€, cofinanciado em 127,2 M€ pelo Fundo Ambiental e em 83,0 M€ pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.