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    Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros

    Engenharia

    Engenheiros serão os “actores principais desta década de investimentos”

    O Dia Nacional do Engenheiro 2020 decorreu, este ano, em formato online, fruto das contigências pandémicas em que vivemos e a fechar o ano quisemos saber como o sector da engenharia perspectiva um 2021 com grandes desafios ao nível das obras públicas. Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros, acredita que “o futuro já não vai ser o mesmo”, já que a pandemia veio “criar novas exigências e impor competividade”

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    Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros

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    Engenheiros serão os “actores principais desta década de investimentos”

    O Dia Nacional do Engenheiro 2020 decorreu, este ano, em formato online, fruto das contigências pandémicas em que vivemos e a fechar o ano quisemos saber como o sector da engenharia perspectiva um 2021 com grandes desafios ao nível das obras públicas. Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros, acredita que “o futuro já não vai ser o mesmo”, já que a pandemia veio “criar novas exigências e impor competividade”

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    Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros

    O Plano Nacional de Investimentos 2030 e o Plano de Recuperação e Resiliência, pensado em plena pandemia, assenta os seus alicerces em grandes obras de engenharia, o que constitui uma “oportunidade” para as empresas portuguesas a vários níveis. E se a descarbonização é a regra de ouro, Mineiro Aires congratula-se pela aposta efectiva na ferrovia, uma forma de transporte mais limpa e que irá contribuir para atingir os objectivos propostos

    Apesar da situação pandémica em vivemos o sector da engenharia e da construção mantém o seu ritmo de trabalho, ainda que com algumas restrições. Ainda assim, do seu conhecimento e percepção, de que forma é que a Covid-19 impactou a engenharia nos seus vários âmbitos?

    Volvendo uma década atrás, tenho de recordar a crise que Portugal atravessou na sequência da crise do subprime, que levou ao resgate financeiro do país e a perda temporária da nossa soberania que passou para as mãos da troika.

    Durante este período, encerraram a actividade mais de 65.000 empresas e estima-se que mais de 300.000 trabalhadores tenham abandonado a profissão.

    As empresas que sobreviveram, sem mercado nacional e com as obras públicas praticamente paralisadas, foram forçadas a procurar trabalho no estrangeiro, arrastando os quadros nesta cruzada de internacionalização. Não fora a iniciativa privada, nomeadamente com a aposta na reabilitação urbana, muitas delas não teriam sobrevivido.

    Quando começámos a sair desta crise, fomos confrontados com a pandemia COVID 19, que, felizmente, não teve até ao momento grandes impactos nas actividades ligadas à engenharia.

    Desde logo, porque foi uma excelente decisão não parar a actividade da construção civil, que na sua fileira emprega cerca de 600.000 cidadãos, e que prosseguiu o seu trabalho, agora com uma esperança renovada com a década de levados investimentos que se estenderá para além de 2030.

    Por outro lado, como é público, muitas das empresas industriais reinventaram-se, o que permitiu que Portugal mostrasse a sua capacidade inovativa e tecnológica, pois existem muitos bons exemplos e casos de sucesso que permitiram aumentar as exportações, sendo notável a aceleração digital que o nosso país soube assegurar.

    O futuro já não vai ser o mesmo, e a pandemia veio criar novas exigências e impor competitividade e capacidade de resposta se queremos manter a nossa economia em níveis aceitáveis.

    É certo que, pontualmente, podem existir casos de empresas que foram afectadas, mas tanto quanto sabemos, serão relativamente poucos os casos das que se encontram seriamente ameaçadas.

    Falou no DNE2020 que é tempo de Portugal se afirmar como um pólo tecnológico e que apoios como os novos quadros comunitários e o Plano Nacional de Resiliência poderão e deverão servir este objectivo. De que forma e em que áreas?

    Até 2030 Portugal tem nas mãos a sua última grande oportunidade para resolver os problemas fundamentais do País, urgindo, obviamente, uma mudança na nossa economia, tornando-a competitiva e capaz de assegurar o equilíbrio das contas públicas e a redução da nossa elevada dívida pública. Este tem de ser o principal objectivo da conjugação de planos e financiamentos.

    Uma década que vai ser marcada pelos últimos grandes quadros de apoio comunitário: o PT2020, que se estenderá até 2022, o Plano de Recuperação e Resiliência, com apoio do Plano de Recuperação Europeu, e o Plano Nacional de Investimentos 2030 (PNI 2030).

    Alerto, contudo, para a necessidade de revisitar o PNI2030, que foi desenvolvido num período pré-pandémico, pelo que, entretanto, muitos dos cenários foram alterados.

    A oportunidade e os objectivos não podem ser perdidos, exigindo-se planeamento adequado, transparência e acesso público à monitorização da sua execução.

    Uma oportunidade única para as empresas portuguesas, o que exige um adequado e atempado planeamento e calendarização exacta dos investimentos, para que as empresas que sobreviveram à crise de 2009 se possam dimensionar e organizar, para que não estejamos a criar oportunidades e a endividarmo-nos para favorecer a concorrência, como referiu o Senhor Primeiro Ministro aquando da apresentação do PNI2030.

    São sobejamente conhecidas as áreas prioritárias do investimento, mas saliento alguns aspectos que se me afiguram prioritários, tais como o apoio ao ensino e à investigação, o combate às vulnerabilidades sociais, a coesão territorial, o aumento da competitividade da economia, tornando-a produtora de bens transaccionáveis com alto valor acrescentado, fixando no País os gigantes tecnológicos, pois temos todas as condições para o fazer.

    Para tal, são fulcrais a digitalização e a descarbonização como componentes do combate às alterações climáticas, apostando na economia circular, nas energias renováveis, na eficiência material, na eficiência hídrica e na eficiência energética, na mobilidade sustentável e no desenvolvimento de soluções limpas como resposta ao desafio da energia do futuro, como é o caso do hidrogénio verde, sem esquecer o regadio e a construção da barragem do Pisão, que tanta falta faz para regularizar os caudais do rio Tejo no troço a seguir à fronteira.

    O Estado, que reconhecidamente se deixou enfraquecer, encontra-se numa situação em que os donos de obra pública hoje não dispõem de quadros em número suficiente e com habilitações e experiência adequadas para, na maior parte dos casos, poderem dar resposta a um volume tão grande de investimentos.

     Grandes obras públicas foram anunciadas para os próximos anos. Como vê os planos de investimento anunciados tanto ao nível da ferrovia como do aeroporto?

    Intencionalmente não me referi a estes dois investimentos, porquanto merecem uma abordagem separada. Quanto à ferrovia e material circulante, todos conhecemos o estado a que chegaram, bem como os hiatos nas ligações existentes, o que se deve a um desinvestimento e falta de visão de décadas, onde as prioridades apontaram para as soluções rodoviárias, o que agora, finalmente, irá ser invertido, com vantagens para todos e para o ambiente.

    O simples anúncio da construção de uma linha férrea dedicada entre Lisboa e Porto, que permita velocidades adequadas, que não serão forçosamente a designada “alta velocidade”, até porque vão existir estações intermédias e o nosso País não é assim tão extenso, é uma excelente notícia, pois irá acabar com deslocações rodoviárias mais poluentes e mais morosas.

    Repare que o facto de, segundo tudo indica, irem acabar os voos aéreos em distâncias inferiores a 600kms, também obrigará a estender uma solução ferroviária entre Lisboa e Madrid.

    A par, as instalações portuárias também serão servidas por ferrovia, o que será importante para a nossa economia, mas a nossa localização periférica não perspectiva as vantagens que muitos anunciam.

    Caso queiramos ser competitivos, necessitaremos de uma infraestrutura aeroportuária adequada e moderna e, embora a incerteza do futuro e da recuperação do tráfego aéreo possa constituir um risco, não deixa de ser uma oportunidade, pois teremos algum tempo para repensar a solução complementar do Montijo que para nada servirá. Não serão “soluções complementares”, que todos já percebemos que jamais serão uma solução de futuro e funcional, que resolverão o problema.

    Temos, pois, de ser exigentes e, tal como foi decidido fazer uma ligação ferroviária dedicada entre Lisboa e Porto, também haverá capacidade para resolver o problema aeroportuário, já que a agora esperada realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica não deixará de concluir o que sempre foi óbvio, ou seja, que a localização natural será no Campo de Tiro de Alcochete, muito embora lamentavelmente tenha caducado no início de Dezembro a Declaração de Impacte Ambiental, o que obrigará a voltar a fazer um nono processo de AIA, mais facilitado, mas incontornável.

    Ao nível da engenharia, não só civil mas também, quais os principais desafios que se colocam, nomeadamente quando sabemos que é da parte da engenharia que dependem muitas soluções que vão ao encontro de um futuro mais sustentável?

    A Ordem dos Engenheiros (OE) teve uma actuação muito responsável quando em 2018 declarou o Ano OE das Alterações Climáticas, em 2019 o Ano da Eficiência Material, 2020 da Eficiência Hídrica e, agora em 2021, o ano da Eficiência Energética, tudo sob a capa dos 17 ODS das Nações Unidas.

    A actividade da construção civil, como é sabido, é altamente consuntiva de recursos naturais e muitas outras actividades de outras áreas da engenharia são responsáveis por uma quota significativa de emissões de GEE, e com elevados consumos energéticos.

    Nesses aspectos relacionados com a descarbonização, com a aceleração digital e com o desenvolvimento de soluções tecnológicas, o fortalecimento e as novas consciências e posturas ambientais, forçadas ou naturais, farão a mudança.

    Iremos passar de uma economia linear que consome sem parar e que atenta contra o ambiente, para um modelo tendencialmente circular e assente na eficiência e protecção ambiental.

    Lamentavelmente, numa época e com um Governo que tando aposta no digital, é lamentável que a 12.ª revisão do CCP, que foi vetada pelo Senhor Presidente da República, não tenha feito qualquer alusão à obrigatoriedade de progressiva incorporação de modelos BIM em todas as obras públicas, o que é um mau sinal para tão grandes ambições. 

    No DNE 2020 falaram na ‘Hora da Engenharia’. Efectivamente, a próxima década será da engenharia tendo em conta todos os planos de investimento previstos. Não tendo tido a oportunidade de assistir ao debate de que forma é que os especialistas vêem esta oportunidade?

    Na altura referi-me ao que tenho vindo a designar pela “Década 2030: A última oportunidade”, por muitas das razões que já citei.

    Neste aspecto é de salientar que as visões e as expectativas foram e espero que continuem a ser unânimes, porque estes planos exigem pactos de regime em relação aos objectivos e prioridades do enorme volume de investimentos.

    A presença no debate dos dois Ministros do XXII Governo que concentram o maior volume de investimentos foi um sinal evidente da importância que o Governo e a própria Comissão Europeia reconhecem à engenharia no desenvolvimento, na redução das desigualdades e oportunidades e na proteção do ambiente.

    O tema “A hora da engenharia” surge naturalmente, porque vai ser uma década em que os engenheiros vão sobressair pelo conhecimento e experiência que concentram e pela sua imprescindibilidade.

    Só falta que os salários acompanhem e dignifiquem o papel dos actores principais desta década de investimentos, os engenheiros.

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    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines

    A Comissão Europeia anunciou os vencedores de um leilão altamente competitivo do Banco Europeu de Hidrogénio, tendo sido atribuídos ao projecto MadoquaPower2X (MP2X), em Sines, 245 milhões de euros em subvenções operacionais

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    O MP2X, localizado em Sines, Portugal, é uma instalação Power-to-X que produzirá hidrogénio verde e amoníaco, principalmente para o transporte marítimo. O projecto está dividido em duas fases, com uma capacidade inicial de electrolisador de 500 MW, seguida da Fase 2, que procurará implantar mais 700 MW de capacidade de electrolisador, elevando a capacidade total para 1,2 GW.

    Este projecto emblemático é uma pedra angular para o futuro da descarbonização dos sectores energéticos europeus de difícil acesso, como o transporte marítimo e as indústrias pesadas.

    A MP2X foi agora convidada a preparar um acordo de subvenção com a Comissão Europeia. A MP2X receberá um prémio fixo de 0,48 EUR/kgH2 por ~51.000 tH2 por ano durante um período de 10 anos, num total previsto de 245 milhões de euros.

    “Estamos muito orgulhosos por o nosso projecto ter recebido esta subvenção e aplaudimos os decisores políticos por reconhecerem a importância da economia do hidrogénio em Portugal e na Europa. O anúncio de hoje reafirma a capacidade da CIP para realizar projectos de hidrogénio verde para construir uma futura economia do hidrogénio na Europa. Gostaríamos de agradecer aos nossos parceiros em Portugal, bem como ao Governo português, às instituições públicas e às comunidades locais por trabalharem connosco na criação de um futuro mais verde para as gerações vindouras”, refere Philip  Christiani, partner da Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

    Por sua vez Marloes Ras, directora Não-Executiva da MadoquaPower2X, afirmou que “a nossa equipa trabalhou incansavelmente para fazer da MP2X um sucesso. O anúncio de hoje da Comissão Europeia é um reconhecimento dos esforços incansáveis da equipa em Portugal e na Dinamarca. Com este reconhecimento vem a responsabilidade, a viagem apenas começou, estamos agora prontos para entregar o projecto e esperamos continuar a colaborar com as instituições públicas e as comunidades locais para fazer do MP2X um sucesso pioneiro para Portugal”.

    Subsídio até ao final do período de subvenção

    O projecto receberá o financiamento concedido a partir da data de exploração comercial até ao final do período de subvenção de 10 anos. A subvenção aproxima a MP2X da decisão de investimento financeiro, reduzindo a diferença entre o preço de custo e o preço de venda, e constitui um importante factor de sucesso do projecto. A subvenção depende do facto de a MP2X estar operacional no prazo de cinco anos após a assinatura do acordo respectivo. A MP2X  estima que o projecto deverá ficar operacional, o mais tardar, em 2028.

    O projecto inicial utilizará uma ligação à rede de 560 MVA para produzir anualmente 51.000 toneladas de hidrogénio e 300.000 toneladas de amoníaco verdes utilizando electricidade renovável. Incluindo a segunda fase, o projecto utilizará uma ligação à rede de 1400 MVA para produzir um total de 150.000 toneladas de hidrogénio verde e mais de 1 milhão de toneladas de amoníaco verde por ano.

    A MP2X é e continuará a ser um impulsionador directo de outros investimentos nacionais na cadeia de valor da produção de hidrogénio em Sines, com parcerias técnicas e comerciais para a compra de hidrogénio produzido por terceiros.

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    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  

    As novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de RCD

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    A construção do Heliporto, da Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e da recuperação da cobertura do Pavilhão Feminino da mesma unidade de saúde contam com fiscalização da Prospectiva.

    As três novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a prestação de serviços inclui a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de resíduos de construção e demolição.

    Planta cobertura Pavilhão Feminino

    No caso concreto da substituição da cobertura do Pavilhão Feminino a obra incidirá, primeiramente, na demolição do telhado existente, passando-se, em seguida, para a construção da estrutura metálica do telhado, assim como a execução do novo telhado e colocação de caleiras e tubos de queda de águas pluviais.

    Planta implantação Heliporto

    Para a construção do Heliporto e das Escadas de Emergência, a empreitada passará pela construção de estruturas metálicas, a ampliação de núcleos de escadas e elevadores em betão armado, assim como as instalações hidráulicas, eléctricas e mecânicas, passando, depois para as infraestruturas aeronáuticas.

    Planta UCI Neurocriticos

    Já a construção da nova UCI para Neurocríticos, o processo envolve a fase de arquitectura, com as estruturas, instalações eléctricas, telecomunicações, instalações mecânicas e infraestruturas hidráulicas, assim como todas as valências necessárias para a segurança contra incêndios.

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    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

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    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    OERS acolhe primeira edição dos ‘Prémios de Excelência na Academia’

    O prémio distinguiu 18 vencedores em 12 especialidades da Academia, promovendo assim a “valorização do mérito” dos seus membros em formação

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    A sede da Ordem dos Engenheiros – Região Sul (OERS), em Lisboa, recebeu esta quarta-feira, dia 17 de Abril, a primeira edição da cerimónia de entrega dos Prémios de Excelência na Academia, uma iniciativa promovida pelo Conselho Directivo da Região Sul (CDRS) em colaboração com entidades patrocinadoras.

    Com o objectivo de “reconhecer e celebrar” o desempenho académico dos membros estudantes da Ordem dos Engenheiros, inscritos na Região Sul, são reconhecidos vencedores em 12 especialidades da Academia, promovendo assim a “valorização do mérito” dos seus membros em formação.

    António Carias de Sousa, presidente da OERS, destacou a importância de “valorizar os jovens talentos” para o futuro da engenharia, “cujo reconhecimento proporciona, também, uma plataforma para os estudantes se destacarem e estabelecerem conexões cruciais com o mundo profissional, impulsionando assim o seu crescimento e desenvolvimento”.

    Este ano, os prémios foram atribuídos com base num rigoroso processo de selecção, entre os membros estudantes, reconhecendo os melhores desempenhos nos ciclos de licenciatura e mestrado.

    Os vencedores deste ano foram premiados no valor de 750 euros para o ciclo de licenciatura e mil euros para o ciclo de mestrado, em reconhecimento do seu excepcional percurso académico e contribuição para o desenvolvimento do sector da engenharia.

    Além disso, os vencedores têm ainda a possibilidade de serem recrutados pelas empresas patrocinadoras do evento, nomeadamente: Consulai; EACE – Engenheiros Associados, Consultores em Engenharia; Hovione; Imperialum; JET SJ – Geotécnia; LS Engenharia Geográfica; Navigator; Noesis; OTIS; Quadrante; Somincor; Vera Navis.

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    A caminho da “Construção & Logística 5.0”

    Um tema “provocativo” num encontro que irá abordar a crescente digitalização do sector e o processo de transformação que o acompanha, para o qual é inevitável a maior digitalização de processos. Com organização da Cegid, o encontro, que terá lugar dia 18 de Abril, irá reunir especialistas e empresas do sector

    A crescente transformação digital na Construção e na Logística serve de pretexto ao encontro organizado pela Cegid, dona, entre outras, da bracarense Primavera, e que terá lugar no dia 18 de Abril, na Fundação Cupertino de Miranda, no Porto.

    “Construção & Logística 5.0” é o tema, assumidamente “provocativo”, onde se irá discutir os desafios que enfrentam as empresas do sector. “À semelhança de edições anteriores em que focamos as áreas da Produção e Logística, quisemos dar continuidade a este tipo de eventos sectoriais, onde o que se pretende é criar um momento de networking para partilhar experiências, exemplos e soluções tecnológicas para o sector da Construção e a área da Logística, através de oradores convidados, clientes e parceiros da Cegid. O evento “Construção & Logística 5.0” foi criado para reunir as empresas de construção – ou que comercializam materiais de construção – e lançar debates construtivos e estratégicos à volta da digitalização deste sector”, justifica Felicidade Ferreira, directora da unidade de negócio small & midmarket (pequenas e médias empresas) na Cegid para os mercados de Portugal e Cabo Verde.

    Apesar das (reconhecidas) vantagens da digitalização dos processos, para as players do sector este é um momento desafiante já que “muitas empresas ainda dependem de processos manuais, o que prejudica a eficiência e a capacidade de resposta. É importante mostrar às empresas que a implementação de soluções digitais permite gerir os projectos de forma integrada e em tempo real, melhorando assim a coordenação e a produtividade”, explica Felicidade Ferreira.

    Já na Logística, “as empresas enfrentam uma crescente exigência por entregas mais rápidas e serviços mais personalizados, graças ao crescimento do comércio online. A tecnologia é um grande aliado para enfrentar este desafio, uma vez que os sistemas de gestão permitem optimizar as entregas, gerir os stocks de forma eficaz e melhorar o serviço ao cliente”, adianta a responsável. “Por outras palavras, a digitalização dos processos é um desafio transversal a estas duas áreas que, até há pouco tempo, eram bastante resistentes à mudança. É por isso que convidamos especialistas para falar sobre isto e explicar às empresas como devem iniciar a sua jornada de transformação digital, dando exemplos concretos de empresas que passaram por este processo de digitalização”, consubstancia Felicidade Ferreira.

    Soluções no mercado
    A processo transformador que a Construção e a Logística enfrentam hoje, encontra paralelo no caminho já percorrido por outros sectores do ponto de vista da digitalização. “A Cegid conta com uma oferta de soluções de software de gestão empresarial muito abrangente, que dá resposta às necessidades de empresas de qualquer dimensão e a área de negócio. Desde a gestão da área financeira, contabilidade, tesouraria, conformidade legal e fiscal, gestão de recursos humanos, até aos departamentos sectoriais”, inúmera Felicidade Ferreira. Acresce que a “integração da antiga Primavera na Cegid criou um universo de possibilidades para os nossos clientes em Portugal. Integramos novos produtos no nosso portfolio e temos hoje uma maior capacidade de desenvolvimento e inovação, que nos permite incorporar a melhor tecnologia nos nossos produtos. Actualmente, somos um líder europeu de soluções de gestão na cloud e contamos com uma vasta oferta de soluções de gestão para empresas de todas as dimensões e sectores de actividade. O nosso objectivo é apoiar o tecido empresarial português a digitalizar os seus processos e a aproveitar o potencial da Inteligência Artificial para tornarem os seus negócios mais eficientes e competitivos no mercado”.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Efacec acelera inovação na mobilidade eléctrica

    A Efacec apresenta o novo carregador eléctrico de alta potência QC180, o primeiro de um leque de novos produtos que serão apresentados em 2024 e 2025, marcando o ritmo de uma fase de impulso à inovação na mobilidade eléctrica

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    Já disponível para a encomenda, o QC180 é a uma solução all-in-one de carregamento de alta potência (high power charging) assente nos princípios modulares da Efacec (Modular Systems), desenvolvida com foco total na garantia de disponibilidade ao cliente através da incorporação de um sistema de monitorização activa e upgrade remoto, viabilizando uma operação mais eficiente e fiável.

    Mais potente, mais compacto, mais sustentável e com um novo design, o novo carregador da Efacec integra a tecnologia Plug and Charge, possibilita uma carga simultânea de 180kW que disponibiliza até 350A (dry cable) e inclui ligação remota independente para manutenção e gestão de ativos, bem como um terminal de pagamento com cartão de crédito. Pode ainda ser integrado com o Load Management System (LMS) da Efacec, ferramenta que permite aos operadores gerir as potências das estações no local das instalações.

    Adicionalmente, o novo carregador de alta potência oferece mais suporte ao cliente e à operação da rede, optimizando a manutenção da base instalada, indo também ao encontro das necessidades do utilizador final em termos de potência, disponibilidade de carga e simplicidade na gestão (manuseamento) de cabos.

    Mais de 140 colaboradores estiveram envolvidos no desenvolvimento de um novo produto que vem ampliar a actual gama de soluções de mobilidade eléctrica neste segmento, que já inclui o QC60, QC90 e QC120, alavancando a expansão da actividade em mercados europeus fulcrais e contribuindo tanto para a descarbonização da electrificação como para uma maior circularidade.

    “O nosso roadmap tecnológico é uma demonstração inequívoca do compromisso da Efacec em responder aos maiores desafios de um desafio vital para as sociedades do futuro. Não só reforça o nosso portefólio actual, como evidencia que a empresa tem as competências técnicas adequadas para desenvolver produtos e soluções inovadoras na mobilidade eléctrica, e que continuamos totalmente comprometidos com projectos de I&D, nos quais investimos 18% das receitas nos últimos anos”, afirma Nuno Delgado, director da Mobilidade Eléctrica da Efacec.

    Com novos lançamentos previstos para 2024 e 2025, a Efacec reafirma a sua aposta no desenvolvimento de soluções que contribuam activamente para a criação de um futuro mais sustentável, reforçando o seu perfil de marca pioneira no sector da mobilidade eléctrica e de player fundamental na descarbonização da economia.

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    Evandro Garcia recebe diploma de participação

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    Universidade de Coimbra marca presença na “maior” conferência mundial de Segurança Eléctrica

    Evandro Garcia, aluno de doutoramento da FCTUC e investigador do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR), foi apresentar o seu projecto no Industrial Applications Society (IAS) Electrical Safety Workshop (ESW) 2024. Esta foi a primeira vez que um projecto de uma universidade de Portugal foi seleccionado para marcar presença neste evento

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    Evandro Garcia, aluno de doutoramento da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e investigador do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR), foi um dos seis estudantes internacionais seleccionados para apresentar o seu projecto no Industrial Applications Society (IAS) Electrical Safety Workshop (ESW) 2024, do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), considerada a maior conferência mundial de Segurança Eléctrica, realizada nos Estados Unidos.

    Esta foi a primeira vez que um projecto de uma universidade de Portugal foi seleccionado para marcar presença neste “selecto” grupo de instituições representadas no evento.

    O estudante de doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia, da Iniciativa Energia para a Sustentabilidade, foi seleccionado pela IEEE Electrical Safety Prevention Through Design Engineering Education Initiative e teve a oportunidade de apresentar o projecto “Energy-Efficient  Solar Off-Grid Refrigerators for Africa Rural Electrification”, que tem como objectivo desenvolver frigoríficos e arcas congeladoras eficientes e de baixo custo alimentados através de painéis fotovoltaicos, para zonas sem acesso a electricidade.

    Na apresentação, Evandro Garcia focou-se mais na questão da conectividade eléctrica. “A preocupação é não só fazer os frigoríficos e arcas mais eficientes energeticamente, mas também com conexões eléctricas mais seguras. Justamente, porque são para sistemas fotovoltaicos isolados em zonas rurais de países em desenvolvimento, onde as pessoas não possuem tantos conhecimentos técnicos e é fundamental garantir a segurança dos utilizadores e funcionamento adequado dos equipamentos”, explica o estudante.

    Este programa estudantil premia estudantes, a nível mundial, que têm interesse e avanços na área da segurança eléctrica. O IEEE é uma organização profissional sem fins lucrativos fundada em 1963, nos Estados Unidos, e apresenta-se como a maior organização profissional do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade.

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    Engenharia

    Meta da neutralidade carbónica apontada para 2045

    A nova ministra do Ambiente e Energia quer dar um novo impulso às políticas de acção climática, estabelecendo como meta antecipar a neutralidade carbónica para 2045

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    Num quadro em que Portugal surge como um dos países da União Europeia com melhor desempenho climático, o Programa de Governo vai incluir novas medidas de adaptação às alterações climáticas. O anúncio foi feito no dia em que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEHD) decidiu não admitir a queixa apresentada por seis jovens portugueses. “Esta pronúncia não diminui a nossa ambição e a nossa responsabilidade para com a Acção Climática. Tem sido feito um esforço legislativo importante a nível europeu e a nível nacional, nesta área. Portugal tem objectivos ambiciosos para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, ambicionando atingir a neutralidade carbónica até 2045, cinco antes das metas definidas pela UE”, sublinhou Maria da Graça Carvalho, que assumiu a pasta do Ambiente e da Energia.

    Neste contexto, o Governo quer rever o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030) e delinear novas medidas para adaptação às alterações climáticas, por exemplo, no Litoral, incluindo uma nova geração de planos. Nos planos está a realização de Conselhos de Ministros temáticos sobre a Acção Climática, para além do comprometimento com o disposto na Lei de Bases do Clima, a operacionalização do Conselho de Acção Climática e a aplicação das directivas previstas no Pacto Ecológico Europeu. Medidas que virão reforçar o cumprimento das metas europeias, com as quais Portugal está alinhado.

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    Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’

    Uma iniciativa que tem por objectivo “reconhecer publicamente engenheiros de excelência e o ensino desta área do conhecimento”, assim como “promover o papel da engenharia na sociedade”

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    O Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Engenheiros anunciou a criação dos Prémios Nacionais Ordem dos Engenheiros (PNOE). Uma iniciativa que tem por objectivo “reconhecer publicamente engenheiros de excelência e o ensino desta área do conhecimento”, que se tenham destacado no panorama nacional e/ou internacional e que, pela sua actividade tenham contribuído para a valorização da profissão, assim como “promover o papel da engenharia na sociedade, no seu progresso e bem-estar” e “incrementar a notoriedade externa” da profissão.

    Os PNOE encontram-se divididos em várias categorias, nomeadamente, Prémio Carreira, Prémio Engenheiro do Ano 2023, Prémio Mulher na Engenharia, Prémio Engenheiro Empresário ou Empreendedor, Prémio Especialidades, Prémio Internacionalização – Engenheiro Português no Estrangeiro e Engenheiro Estrangeiro em Portugal, Prémio Jovem Engenheiro, Prémio Ensino de Engenharia e Prémio Melhor Projecto Universitário de Estudante de Engenharia.

    As candidaturas apresentadas a concurso deverão ser submetidas até às 23h59 do dia 31 de Maio de 2024, sendo que a atribuição dos prémios nas categorias Carreira, Engenheiro do Ano e Internacionalização é feita mediante apresentação de candidaturas espontâneas, nos termos dos Regulamentos aplicáveis, sendo as restantes atribuídas mediante proposta de várias entidades parceiras.

    O Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Engenheiros designará, após aprovação e validação, os vencedores em cada uma das categorias dos Prémios, sob proposta do Júri constituído para o efeito, órgão que liderará o processo de avaliação e verificação da conformidade das candidaturas concorrentes.

    O júri é composta por Carlos Matias Ramos, Sebastião Feyo de Azevedo, Rogério Colaço, Rui Calçada, Joana Mendonça, Manuel dos Matos Fernandes.

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    IP conclui intervenção no Viaduto Duarte Pacheco

    Trabalhos de reforço sísmico e da mobilidade contaram com um investimento de cerca de 6,9 milhões de euros

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    A Infraestruturas de Portugal (IP) concluiu os trabalhos de reabilitação e de reforço sísmico da infraestrutura. Considerada um ponto estratégico de acesso a Lisboa, a empreitada, que durou cerca de um ano e meio e cumpriu o seu prazo previsto, implicou um investimento na ordem dos 6,9 milhões de euros.

    Além do reforço sísmico do Viaduto, os trabalhos incidiram na reparação local da estrutura, na reabilitação geral das pilastras P2 e P3, na repavimentação da camada de desgaste e na aplicação de protecção geral por pintura das superfícies de betão e dos elementos metálicos.

    Na intervenção foram utilizadas 160 toneladas de aço e mil metros cúbicos de betão, mas a única mudança visível é a pintura recente, já que a grande intervenção foi feita dentro do viaduto, onde foi construída uma estrutura de reforço.

    Dentro dos dois pilares que sustentam o arco sob a Avenida de Ceuta foram construídas nervuras de alto a baixo, que ligam a maciços e que, por sua vez, fazem ligação às fundações do viaduto através destas dezenas de microestacas.

    As paredes foram reforçadas com estruturas de betão – diafragmas – e na zona mais frágil foram colocadas oito barras de aço cruzadas. Além disso, o tabuleiro do viaduto, até agora dividido em blocos, foi unido num único bloco de alcatrão.

    Esta intervenção teve como objectivos aumentar a durabilidade da obra e garantir melhores condições de conforto, segurança e de mobilidade dos milhares de automobilistas que diariamente circulam sobre o Viaduto Duarte Pacheco e também de todos os utilizadores do caminho de ferro, que cruzam sob esta emblemática infraestrutura da cidade de Lisboa.

    O Viaduto Duarte Pacheco, com 355,10 metros de desenvolvimento entre eixos dos encontros, entrou ao serviço na década de 40 do século XX e foi projectado em 1937 pelo engenheiro João Alberto Barbosa Carmona.

    A estrutura, integralmente realizada em betão armado, divide-se em cinco partes: duas passagens superiores em arco (arcos laterais), uma sobre a linha de caminho de ferro e outra sobre a Avenida do Parque Florestal de Monsanto; dois viadutos com uma extensão de 85,80m entre eixos; uma passagem superior central (arco central) sobre a Avenida de Ceuta.

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