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A Efapel, fabricante nacional de aparelhagem eléctrica de baixa tensão e líder de mercado em Portugal, reverteu no segundo semestre de 2020 a performance negativa do primeiro semestre e fechou o exercício com vendas de 43,33 milhões de euros, superando em 5,2 pontos percentuais a performance de 2019, minimizando assim o efeito da crise pandémica na economia em geral e na actividade da empresa em particular.
Em comunicado, a empresa adiantou, ainda, que as exportações, que representam 30% da facturação global, registaram um crescimento homólogo de 5,12%. Note-se que a actualmente a Efapel exporta para 50 países de todo o mundo, desde a Europa e África até ao Médio Oriente e América Latina. Tem duas subsidiárias no exterior, em Espanha e França.
Devido à pandemia, a Efapel optou por adiar o lançamento de novos produtos, que estava previsto para 2020, pois a prioridade foi manter sob controle todas as medidas de segurança necessárias ao melhor funcionamento da empresa, tendo em conta o contexto.
No que diz respeito às medidas adoptadas pelo Governo para apoio às empresas, Américo Duarte, administrador da Efapel, considera que seria importante a adopção de medidas tendentes a proporcionar às empresas nacionais melhores condições de competitividade, pelo maior apoio às exportações, à semelhança do que está já a ocorrer em muitos outros países. “Deviam ser condicionadas e taxadas importações oriundas de países que não cumprem regras e condições de trabalho semelhantes às praticadas na Europa”, o que obriga as empresas nacionais a competir no mercado interno em condições de desigualdade e a praticar salários baixos, o que considera não ser “solução de futuro”.