Exportações portuguesas crescem
Conforme faz notar a análise da AICEP sobre as contas externas nacionais, “de notar o crescimento homólogo do PIB de 15,5 por cento no segundo trimestre
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“Entre Janeiro e Junho de 2021, as exportações portuguesas registaram um crescimento de 9,5 por cento. Por sua vez, também as importações aumentaram, cerca de 11,7 por cento. De acordo com os últimos resultados das Contas Nacionais Trimestrais publicados pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, no mesmo período, o Produto Interno Bruto (PIB) registou um crescimento real homólogo de 4,3 por cento”.
Conforme faz notar a análise da AICEP sobre as contas externas nacionais, “de notar o crescimento homólogo do PIB de 15,5 por cento no segundo trimestre, com as exportações a aumentarem 39,4 por cento e as importações 34,3 por cento. Esta evolução no segundo trimestre do ano foi fortemente influenciada por um efeito de base, uma vez que as restrições sobre a actividade económica em consequência da pandemia se fizeram sentir de forma mais intensa nos primeiros dois meses do segundo trimestre de 2020, conduzindo a uma contracção sem precedente da actividade económica. Numa variação em cadeia, o PIB cresceu 4,9 por cento face ao primeiro trimestre de 2021, devido ao aumento de 14,8 por cento da procura interna, uma vez que exportações e as importações observaram quebras de 2 por cento e 0,8 por cento, respectivamente”.
Assim, “no primeiro semestre de 2021, com um valor total de exportação de 39,7 mil milhões de euros (30,7 mil milhões de euros em bens e 9 mil milhões de euros em serviços), a componente das exportações atingiu um peso no PIB (103,9 mil milhões de euros) de 38,2 por cento (29,5 por cento em bens e 8,7 por cento em serviços), uma subida de 1,5 pontos percentuais face ao ano completo de 2020”, refere a agência para o investimento e comércio externo de Portugal.
No mesmo período, refere a instituição, o aumento, em volume, das exportações totais foi de 3,2 mil milhões de euros (4,5 mil milhões de euros em bens e -1,3 mil milhões de euros em serviços). Considerando que o crescimento do PIB foi de 3,9 mil milhões de euros, correspondente a uma taxa de variação real de 4,3 por cento, as exportações apresentam um contributo de 3,5 pontos percentuais para o crescimento económico.
Deste modo, com o investimento a contribuir com 1,5 por cento, o consumo com 4,1 por cento e as importações a diminuir 4,7 por cento, as exportações foram, depois do consumo, o fator que mais contribuiu para o crescimento económico.
O consumo registou um peso no PIB de 83,3 por cento, o investimento 20,1 por cento e as importações 41,6 por cento. Como já referido, o peso das exportações foi de 38,2 por cento.
No primeiro semestre deste ano, observou-se um saldo comercial externo negativo, no montante de 3,5 mil milhões de euros, medido na ótica das Contas Nacionais, equivalente a -3,4 por cento do PIB.
O peso do IDE na economia foi de 74,2 por cento no primeiro semestre de 2021, enquanto, no mesmo período de 2021, o peso do IDPE foi de 25,7 por cento.