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    Escritórios lideram no mercado europeu e Logística não consegue responder à procura

    Análise da Savills refere que se começa a observar uma transformação nos padrões de procura imobiliária, e a escassez de oferta coloca pressão sobre as rendas, além de comprimir as yields em alguns segmentos

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    O mercado europeu de escritórios deverá alcançar, para o período compreendido entre Janeiro e Outubro, um valor de 60 mil milhões de euros. Este valor representará 32% do total do mercado imobiliário europeu, abaixo da média de 35% dos últimos anos. A previsão é apresentada numa recente análise da Savills ao cenário imobiliário europeu.

    A consultora imobiliária internacional prevê que, até ao final de 2021 e ao longo de 2022, o mercado imobiliário continuará a ser capaz de atrair forte interesse por parte dos investidores. O fortalecimento do mercado deverá ser impulsionado pela intensificação da mobilidade transfronteiriça de investimentos, fruto do levantamento de restrições de combate à pandemia de COVID-19, à abertura de fronteiras e à retoma da actividade turística. Este retorno progressivo a um sentido de normalidade deverá electrificar a procura imobiliária na Europa, traduzindo-se no aumento do número de transacções e do volume de investimento.

    Até ao final do ano, espera-se um volume de investimento total de 270 mil milhões de euros no mercado imobiliário na Europa, o que significa um aumento de cerca de 15% face ao volume registado em 2019. Assim, 2021 deverá terminar com o 4.º maior volume de investimento anual dos últimos 6 anos.

    Os números sugerem que o segmento de escritórios poderá estar a perder terreno para outras categorias de produtos, como as soluções residenciais e as propriedades dedicadas à área da logística. Estima-se que o segmento de Living & Care (que engloba propriedades habitacionais e soluções residenciais para a terceira idade) tenha alcançado uma representatividade de 29% do total do mercado imobiliário europeu no final do terceiro trimestre. O sector da Logística, no mesmo período, terá conquistado uma parcela de 20% do total desse mercado.

    Relativamente ao segmento de arrendamento de escritórios, já é possível verificar um novo ímpeto, em grande medida alimentado por uma maior procura por novos espaços, fruto do regresso aos escritórios e das novas exigências que se colocam aos espaços de trabalho tradicionais, de forma a acomodar as expectativas de colaboradores que estiveram meses em regime de teletrabalho e os requisitos que cada vez mais os investidores consideram prioritários, como a sustentabilidade energética das instalações e a dimensão dos escritórios como espaços de promoção de criatividade e desenvolvimento social. Contudo, à medida que estas novas exigências começarem a ganhar força, poderá observar-se um aumento correspondente dos valores das rendas dos espaços de escritórios que estiverem em linha com os novos critérios de uma procura no contexto do imediato pós-pandemia.

    Os retalhistas e os operadores logísticos têm vindo a impulsionar a procura por novos espaços para armazenamento, fortalecendo este segmento. Contudo, a procura tem superado a oferta. No final do segundo trimestre, a taxa de ocupação de espaços logísticos na Europa situava-se nos 95,4%, gerando o aumento dos valores das rendas destes espaços e comprimindo as yields logísticas na Europa.

    Por outro lado, deverá verificar-se a continuidade da diminuição da pressão sobre as rendas de activos do segmento europeu de Retalho, com a excepção de zonas em que se registe intenso tráfego pedonal. Neste caso, os valores das rendas deverão manter-se firmes, à medida que se regista o levantamento de restrições à mobilidade e às viagens internacionais.

    Quanto ao segmento residencial europeu, foi possível identificar uma escassez estrutural de oferta de produtos habitacionais, designadamente nos maiores centros urbanos, o que fez também aumentar os valores das rendas neste segmento imobiliário. A Savills calcula que a média da renda de unidades multifamily na Europa tenha aumentado 26%, comparando com a média dos últimos cinco anos.

    Por fim, o volume de investimento no sector residencial deverá manter-se elevado, reflexo de uma procura cada vez maior por soluções de arrendamento transversal a praticamente todas as geografias no mercado europeu. A procura ultrapassa a oferta de activos operacionais, pelo que deverá ser esperado um maior investimento em projectos de desenvolvimento.

    No final do terceiro trimestre deste ano, o Retalho apresentou-se, de uma forma geral, como o segmento que foi menos capaz de atrair investidores. Contudo, o subsegmento da alimentação, incluindo supermercados e armazéns relacionados com comércio alimentar, registou um nível significativo de procura.

    Quanto à Logística na Europa, antevê-se o aumento dos valores das rendas ao longo dos próximos 12 a 18 meses, principalmente em mercados core, devido a uma oferta escassa que não consegue ainda corresponder a uma procura crescente. Este segmento regista maiores níveis de crescimento em mercados em que o comércio electrónico regista maior taxa de penetração, como nos países nórdicos, Países Baixos e França.

    Apesar de o segmento europeu de escritórios poder estar a perder terreno para outros segmentos, o preço dos produtos core permanecem firmes.

    O ano de 2022 deverá arrancar em trajectória positiva e escritórios continuam no topo

    A Savills prevê que o próximo ano começará de forma bastante positiva, beneficiando não só do resultado de algumas operações iniciadas ainda em 2021, mas também da capacidade de investimento acumulada pelos investidores durante o período de pandemia e de restrições à movimentação transfronteiriça de capital.

    Tendo em conta estas previsões, o volume de investimento imobiliário em 2022 poderá mesmo atingir níveis semelhantes aos observados no período anterior à pandemia.

    Em Portugal, o mercado imobiliário manter-se-á na mira dos investidores internacionais, com especial destaque para activos de qualidade localizados em zonas prime. Essa é uma tendência que deverá também ser observada na Europa, com a intensificação da actividade concorrencial, muito devido à escassez da oferta desta categoria de activos.
    À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, o segmento de escritórios manter-se-á como o mais forte e a liderar o crescimento do mercado, embora comece a ser seguido cada vez mais de perto por outros segmentos, como Residencial e Logística, mantendo a tendência de crescimento que se verificou de Janeiro a Outubro deste ano.

    “O segmento de escritórios será sempre um dos mais dominantes e com maior procura institucional. Mesmo após a adopção do remote work como solução complementar ao modelo de trabalho tradicional, o escritório é visto como um espaço fundamental ao bom funcionamento das organizações e estará cada vez mais direccionado para a promoção do bem-estar dos seus utilizadores”, prevê Alberto Henriques, Capital Markets Associate Director da Savills Portugal.

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    Kronos Homes entrega ‘The One’ com 98% dos apartamentos vendidos

    “O The One é um projecto com uma profunda vocação urbana, mas que, ao mesmo tempo, propõe uma nova visão da cidade, ambientalmente sustentável e com espaços que equilibram a privacidade e a vida comunitária”, sublinha Rui Menezes Ferreira, CEO da promotora

    O empreendimento residencial The One, atingiu os 98% de comercialização. Promovido pela Kronos Homes este é, também, o primeiro projecto da marca concluído em Lisboa. Localizado na Avenida João XXI, em pleno coração de Lisboa, o The One colmata um “vazio urbano da cidade”, num desenho do arquitecto Souto de Moura, com a colaboração técnica do atelier de Metrourbe.

    “Este é um marco muito importante para a Kronos Homes, e ainda mais por ser assinado por um dos arquitectos mais prestigiados do sector, Eduardo Souto de Moura. Este é o primeiro projecto da Kronos Homes concluído em Lisboa e é um empreendimento de excelência, que traz um novo padrão de qualidade, conforto e integração ao panorama arquitectónico da capital”, de acordo com Saïd Hejal, CEO & sócio fundador da Kronos Real Estate Group.

    Com um investimento de 45 milhões de euros, o The One apresenta 65 apartamentos, distribuídos por sete pisos com tipologias T1, T2 e T3, com áreas entre os 50 m2 e os 173 m2.

    Além da componente residencial, este projecto terá ainda uma área comercial com quatro lojas, uma zona de jardim e um ginásio totalmente equipado. Conta também com 78 lugares de estacionamento subterrâneo e arrecadações, divididos por três pisos.

    “Este é um projeto desenhado e criado para as famílias portuguesas, com a finalidade de aumentar a qualidade de vida dos seus moradores.”, acrescenta, ainda, Rui Meneses Ferreira, CEO da Kronos Homes, salientando a “vocação urbana” do projecto, que propõe uma “nova visão da cidade, ambientalmente sustentável e com espaços que equilibram a privacidade e a vida comunitária”.

    Este projecto faz parte do portfólio da Kronos Homes que conta com mais três residenciais em Lisboa – Distrikt, Native e Zen – aguardando-se pelo lançamento de um quinto projecto até final de 2024.

    A Kronos Homes é também reconhecida em Portugal pelo desenvolvimento e gestão de resorts e inclui actualmente o Vale do Lobo Golf & Beach Resort, que está agora sob a sua responsabilidade para reposicionamento e gestão imobiliária. Além deste, a promotora está, também, a requalificar e a comercializar outros projectos no Algarve, como, por exemplo, o Salema Beach Village.

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    Dils entra no mercado português com aquisição da Castelhana

    Aquisição da Castelhana inclui plano de investimento “significativo” para o mercado português, que visa “acelerar o crescimento” e trazer “inovação ao sector residencial”

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    A italiana Dils prossegue o seu plano de expansão e entra no mercado português com a aquisição da Castelhana. Com um plano de investimento “significativo” para o mercado português, que visa “acelerar o crescimento” e trazer “inovação ao sector residencial”.

    Em comunicado, a Castelhana refere que o acordo entre as duas empresas permite à Dils exportar para Portugal o seu modelo de negócio único desenvolvido no mercado italiano, baseado num forte know-how orientado para a inovação e na capacidade de antecipar tendências de mercado nas diversas classes de activos imobiliários, graças ao uso de tecnologias digitais avançadas e profissionais altamente experientes.

    Para isso, a Dils contará com a sua equipa de transformação interna que tem actualmente mais de 60 profissionais especializados em tecnologia, marketing e marketing digital, design gráfico, imagens 3D e pesquisa.

    Fundada em 1999, a Castelhana tornou-se num player de “referência” na mediação de novos empreendimentos. Com mais de 80 profissionais em Portugal, conta, actualmente, com escritórios em Lisboa, Porto e Algarve.

    Neste momento, “esta transacção chega no momento certo e permitirá à Castelhana expandir-se para novas áreas de negócio onde a Dils possui competências e know-how extraordinários”, destacou Patrícia Clímaco, accionista da Castelhana.

    “Este novo capítulo representa mais um passo importante para a Dils, no programa de expansão internacional que lançámos no ano passado. O nosso objectivo ao entrar em novas geografias é proporcionar serviços de excelência a todos nossos clientes, combinando a expertise local com o nosso know-how, competências e tecnologias. Vamos continuar a expandir a nossa presença noutros países e tornar-nos o novo player independente, inteligente e alternativo no mercado imobiliário europeu”, afirmou Giuseppe Amitrano, CEO da Dils.

    Recorde-se que a internacionalização da Dils aconteceu em Fevereiro de 2023, com a entrada nos Países Baixos em conjunto com a Van Gool Elburg. Agora, depois de Portugal, a Dils pretende continuar o seu processo de expansão e entrar, também, em Espanha, Alemanha, França, Polónia e Reino Unido.

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    TPS constrói Serenity Vilamoura para a Fercopor

    A construtora Teixeira, Pinto & Soares (TPS) calcula fechar este ano com uma carteira de obras de 47 milhões de euros e uma faturação de 28 milhões de euros no Algarve

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    A Fercopor entregou à Teixeira, Pinto & Soares (TPS) a construção do empreendimento Serenity – Vilamoura, empreendimento de 53 habitações de luxo, com tipologias de T0 a T4 e cuja cerimónia para a colocação da primeira pedra está agendada para o próximo dia 15 de Maio.

    O Serenity – Vilamoura, que vai nascer próximo da Marina de Vilamoura, resulta de uma parceria entre o dono de obra e a construtora de Amarante, e será constituído por dois edifícios, com três pisos de apartamentos cada, que se unem por um espaço verde comum. Com uma vista incontornável para o mar, a dois quilómetros da Praia da Falésia e de vários campos de golfe, incluirá piscina aquecida, ginásio, sala de massagem, sala de convívio e piscinas exteriores e um jardim privativo.

    Depois da Grande Lisboa, onde realiza sobretudo obras públicas, a TPS pretende crescer e consolidar-se a Norte, mas também no Algarve, onde tem sido muito solicitada para a execução de empreitadas públicas e privadas.

    Foco no turismo

    Em Loulé, a TPS tem em curso várias empreitadas: o Domitys Domaine – Vilamoura, um empreendimento de 159 apartamentos de várias tipologias para o turismo sénior, integrado num projeto de requalificação urbana que incluirá espaços de compras e lazer; o Natura Village, um complexo de 26 moradias, 12 T3 e 14 T2, circundado por um parque natural com 170 hectares e de vários trilhos e ciclovias que permitem pedalar até Vilamoura; e uma moradia da Quinta do Lago com três pisos, um abaixo da cota da soleira, destinado a zonas técnicas e estacionamento, e dois pisos acima da cota de soleira, destinados a diferentes zonas de vivência, compreendendo a cozinha, sala de jantar e de estar, quartos, corredores de acesso, instalações sanitárias e zonas técnicas de apoio.

    A construtora Teixeira, Pinto & Soares (TPS) calcula fechar este ano com uma carteira de obras de 47 milhões de euros e uma faturação de 28 milhões de euros no Algarve. Esta região, onde se fixou há dois anos, é uma das grandes apostas do plano de expansão da empresa de Amarante, que também se posiciona no Porto e em Lisboa.

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    Terrenos do fundo insolvente Costa Atlântica em leilão por 7,8M€

    Seis lotes de terreno, do insolvente Fundo Imobiliário Costa Atlântica, estão a ser leiloados por 7,8M€. Os activos, localizados em Óbidos, distrito de Leiria, são “ideais para a construção de vários empreendimentos turístico residenciais de luxo”, segundo a leiloeira responsável pela operação. As licitações terminam a 27 de Maio

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    A insolvência da Costa Atlântica Fundo Especial de Investimento Imobiliário leva a leilão seis lotes para construção. Entre os activos incluem-se “20 terrenos com potencial construtivo, situados em Óbidos”, segundo a Leilosoc, leiloeira responsável pela operação. Os seis lotes podem ser licitados individualmente a partir de 132.600,00 euros. A avaliação global é de 7.813.200,00 euros.

    Os imóveis localizam-se na freguesia de Vau, com vista para a Lagoa de Óbidos. A sua posição estratégica na Costa de Prata confere uma proximidade inferior a cinco minutos das Praias do Bom Sucesso e da Lapinha. Sendo, por isso, “ideais para a construção de vários empreendimentos turístico-residenciais de luxo com campos de golf associados, que constituem a principal atracção de turistas e residentes”, argumenta a leiloeira Leilosoc.

    O lote um, com um valor base 1,23 milhão de euros, possui uma área total de 12.500,00 m2 e permite a construção de um eco resort e situa-se na zona mais sossegada, muito próxima da Lagoa.

    Para o lote dois, com área total de 27.030,00 m², existe um estudo com apreciação favorável da Câmara Municipal de Óbidos para a construção de 33 moradias (até dois pisos e com área mínima de 350,00 m2). O valor base é de 1 779 900 euros.

    O lote três (valor base 255 mil euros) conta com uma área total de 1.536,00 m2 e uma vista panorâmica para a Foz e o Rio.

    O lote quatro, cujo o valor base é 4,25 milhões de euros, tem um projecto para a construção de 34 Moradias (até 2 pisos e com área mínima de 350,00 m2), com parecer positivo da Câmara Municipal de Óbidos. Estes terrenos situam-se na zona mais privilegiada de todo o Bom Sucesso, na margem sul da foz do rio, a cerca de 40 metros de altitude. Possuem vista sobre a Lagoa, foz do rio e mar.

    Os lotes cinco e seis estão inseridos num loteamento habitacional e correspondem a dois lotes para construção de moradias com áreas totais de 1.003,00 m2  e 850,00 m2, respectivamente. Sendo os valores base de 156,4 mil euros e de 132,6 mil euros.

    Os activos imobiliários apresentados em leilão representam um investimento com enorme potencial, dada a sua localização. Esta é, provavelmente, a maior faixa atlântica do país ainda inexplorada, com um excelente enquadramento no meio natural onde se insere e com oferta de serviços associados às habitações (turísticas ou residenciais).

    O leilão electrónico decorre 27 de Maio de 2024.

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    Savills/ Predibisa coloca Seven Principles no Porto

    Para supervisionar e fomentar o crescimento da empresa alemã de IT em Portugal, foi nomeado um director da Unidade do Porto, Marco Lizardo. O imóvel encontra-se, actualmente, em fase de reabilitação, de modo a ficar dotado de meios para garantir um “elevado nível de qualidade” dos espaços de trabalho

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    A Savills/Predibisa anuncia a abertura do novo escritório da Seven Principles, uma empresa alemã da área de IT, especializada em Managed Services e Desenvolvimento de Software, no “Edifício Bridge”, no número 819 da Rua Sá da Bandeira, no Porto.

    O imóvel encontra-se, actualmente, em fase de reabilitação, de modo a ficar dotado de meios para garantir um “elevado nível de qualidade” de espaços de trabalho, numa área de cerca de seis mil metros quadrados.

    Segundo Reiner Moser, director-geral da Seven Principles Portugal, a escolha de Portugal para a expansão da tecnológica, teve em conta as “excelentes oportunidades” aqui encontradas, nomeadamente, o “profissionalismo” dos especialistas locais em IT, aliado à sua “mentalidade cosmopolita” o que facilita a colaboração com equipas internacionais.

    “Hoje, estamos confiantes de que tomámos a decisão certa ao encontrar um edifício como este, com excelente exposição solar, que garante a presença da luz natural durante todo o dia, além de todas as comodidades existentes nas zonas adjacentes ao “Edifício Bridge”, afirma.

    De salientar que, para supervisionar e fomentar o crescimento da empresa em Portugal, foi nomeado um director da Unidade do Porto, Marco Lizardo, com conhecimento abrangente do mercado local, da legislação e de redes estabelecidas em universidades na região Norte do País.

    Os futuros projetos com origem na Alemanha serão maioritariamente desenvolvidos e suportados com talentos baseados em Portugal. Com operações desenvolvidas maioritariamente em trabalho remoto, o escritório está equipado para apoiar um crescimento da equipa em Portugal até 120 pessoas, tendo 25% de presença diária nas instalações.

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    Miguel Costa Santos, Country Manager da Corum Portugal

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    Corum capta 156 M€ no 1º trimestre e mantém interesse em activos comerciais

    Com este volume de novas subscrições, o Grupo elevou o valor sob gestão para cerca de 7,8 MM€, dos quais 6,20 MM€ estão aplicados em activos como supermercados, armazéns, hotéis ou escritórios

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    A Corum Investments manteve um elevado ritmo de captação de poupanças durante os primeiros três meses de 2024, tendo “atraído” mais 156 milhões de euros de pequenos e grandes aforradores.

    Depois do recorde de um pouco mais de mil milhões de euros captados em 2023, a Sociedade de Investimento Imobiliário, de origem francesa, manteve um forte volume de novas entradas no arranque deste ano, atraindo 64 milhões de euros para aquele que foi o produto de lançamento no mercado em 2012, o Corum Origin, dividindo-se os restantes 92 milhões entre o Corum XL e o Corum Eurion.

    Com este volume de novas subscrições, o Grupo elevou o valor sob gestão para cerca de 7,8 mil milhões de euros, dos quais 6,20 mil milhões estão aplicados em activos imobiliários comerciais, que continuam a ser a estratégia de investimento, nomeadamente, supermercados, armazéns, hotéis ou escritórios.

    “Sentimos a enorme confiança que os aforradores europeus, muitos deles portugueses, têm na gestão que fazemos para rentabilizar as suas poupanças”, refere Miguel Costa Santos, country manager da Corum Portugal, salientando que a captação no mercado nacional está a crescer, mas tenderá a ser reforçada com o objectivo já anunciado de abrir a distribuição dos fundos à rede das instituições financeiras nacionais.

    “A abertura de novos canais de distribuição contribuirá para a democratização do acesso a novos instrumentos de poupança com retornos potenciais atractivos por parte dos portugueses”, acrescenta o Country Manager, lembrando que é possível investir nos fundos da Corum por apenas 1.135 euros, no caso do Origin, ou mesmo 195 euros, no caso do XL, com a possibilidade de realizar reforços mensais de apenas 50 euros. O objectivo da gestora é o de alcançar rendibilidades de 6% e 5%, no Origin e no XL, respectivamente.

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    Depois de Lisboa e Porto, Braga é a capital de distrito com mais oferta de nova habitação

    Concelho minhoto contabiliza mais de 1.000 novos fogos com pedido de licenciamento em 2023 e licenciou outras 1.000 unidades no decurso do ano, mostram os resultados do Observatório Urbano de Braga

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    Braga é a capital de distrito com maior dinâmica na criação de nova oferta residencial, a seguir às capitais metropolitanas de Lisboa e Porto, concluem os mais recentes resultados do Observatório Urbano de Braga. Uma parceria entre a Confidencial Imobiliário e a Câmara Municipal de Braga, esta plataforma reúne as principais estatísticas referentes ao mercado residencial deste concelho, com actualizações trimestrais de indicadores de oferta e procura de habitação, bem como de preços e rendas.

    A cidade minhota está definitivamente na rota dos promotores imobiliários, destacando-se, além de Lisboa e Porto, como a capital de distrito com maior volume de fogos com pedido de licenciamento em 2023. Apenas aquelas duas capitais distritais, com pipelines em 2023 na ordem dos 2.400 a 2.500 fogos, superam a dinâmica de Braga, onde se registaram pedidos para o licenciamento de 1.062 novos fogos no decurso do ano passado. As restantes capitais de distrito colocam os pipelines entre um máximo de 805 fogos contabilizados em Leiria e um mínimo inferior a 50 fogos em Portalegre. Cidades com forte vocação universitária, empresarial e/ou turística, como Aveiro e Coimbra, apresentam pipelines na ordem dos 600 e dos 500 fogos, respectivamente.

    Braga evidencia-se ainda pela capacidade de concretização das intenções de investimento em nova promoção. Em 2023, por cada novo fogo que deu entrada com pedido de licenciamento, a autarquia licenciou outro fogo, contabilizando-se no decurso do ano passado 1.089 fogos licenciados no concelho. Ainda que, em termos absolutos fique abaixo de Lisboa e Porto, este volume reflecte um rácio fogos em pipeline/fogos licenciados superior a qualquer dessas duas outras cidades. Em Lisboa, o número de fogos licenciados em 2023, num total de 1.115 unidades, equivale a metade do pipeline de novos fogos que deram entrada com pedido de licenciamento (2.359). No Porto, foram licenciados 2.050 fogos em 2023, menos que os 2.469 que entraram em pipeline.

    “Na prática, as dinâmicas de licenciamento mostram-nos que Braga tem tido a capacidade de licenciar ao mesmo ritmo que os promotores lançam novos investimentos. Num momento em que, no geral, a falta de oferta continua a ser um dos principais constrangimentos do mercado e em que os licenciamentos são apontados como um dos grandes obstáculos ao crescimento mais rápido da oferta, esta dinâmica coloca Braga numa posição privilegiada para atracção de mais residentes e mais investimento imobiliário”, comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    Já para João Rodrigues, vereador do Planeamento e Ordenamento, Gestão Urbanística, Regeneração Urbana, Habitação, Inteligência Urbana e Inovação Tecnológica, da Câmara Municipal de Braga, “estes números vêm demonstrar a dinâmica de resposta que o Município de Braga tem imprimido à sua actuação, enquanto entidade licenciadora, perante as questões que hoje se levantam com a habitação. Para além do número de fogos licenciados, julgo ser de realçar a enorme capacidade de resposta que os serviços de urbanismo do Município têm demonstrado perante a demanda. Na prática, podemos considerar, em termos absolutos, que a cada pedido novo que deu entrada durante o ano, outro foi resolvido – e isto é muito importante. Significa que temos, do lado da entidade pública, a capacidade de resposta que hoje o mercado e os investidores procuram e que servem de factor decisivo ao investimento”.

    O preço é outro dos argumentos de Braga. Com vendas a uma média de 1.677€/m2 no 4º trimestre de 2023, a cidade tem preços abaixo de sete outras capitais de distrito. Num raio de influência geográfica mais próximo, destaca-se a diferença de -44% face ao preço médio praticado no Porto, onde as vendas no mesmo período se fizeram por 2.980€/m2. Além disso, mantém-se mais barata do que outras capitais de distrito com vocações universitárias e/ou empresariais, como Coimbra e Aveiro, onde as práticas de preços estão entre os 1.800€/m2 e os 2.000/m2.

    Relativamente à evolução dos preços, Braga registou uma valorização de 16,6% em 2023, uma subida que permanece em patamares elevados, mas que desacelera face aos 18,2% de aumento observado em 2022.

    Ao nível das rendas, Braga é igualmente uma das capitais distritais mais competitivas. Com uma renda média contratada de 8,9€/m2 no 4º trimestre de 2023, pratica rendas mais acessíveis que outras seis capitais distritais, incluindo Porto (-41%) e Coimbra e Aveiro (-14%). Sem prejuízo, a falta de oferta para arrendamento tem pressionado as rendas em alta, com uma subida anual de 17,7% em 2023 nos valores praticados nos novos contratos, em aceleração face ao crescimento de 12,7% registado em 2022.

    O Observatório Urbano de Braga é uma plataforma de agregação e divulgação dos principais indicadores do mercado residencial deste concelho, resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Braga e a Confidencial Imobiliário.

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    Cushman & Wakefield e Worx comercializam Edifício Jean Monnet 1

    A Cushman & Wakefield e Worx Real Estate Consultants foram mandatadas pela Sonagi para o arrendamento de aproximadamente 4.000m2 no edifício Jean Monnet 1, situado junto à Avenida da Liberdade, em Lisboa. O edifício é utilizado, actualmente, como sede do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia na capital portuguesa

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    O imóvel é composto por 12 pisos destinados a escritórios e serviços, e, tal como referido anteriormente, fica próximo de uma das principais artérias da cidade de Lisboa, a Avenida da Liberdade, o que lhe garante a proximidade com o retalho de luxo, hotéis, serviços, sedes de grandes empresas e transportes públicos.

    Actualmente, o edifício é utilizado como sede do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia na capital portuguesa e encontra-se numa profunda remodelação, após a compra de mais de 70% do edifício por parte da Sonagi.
    Esta remodelação tem como c adaptá-lo às novas tendências de trabalho, mas também ao nível da sustentabilidade, sendo objectivo do proprietário uma certificação Breeam Gold.

    “Estes escritórios representam uma óptima oportunidade para as empresas que queiram desenvolver a sua actividade numa das principais avenidas de Lisboa, uma vez que existem poucos espaços desta dimensão, e qualidade, numa zona tão procurada quanto a Avenida da Liberdade”, sublinha Afonso Almeida Fernandes, consultor sénior da Cushman & Wakefield.

    Por sua vez Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, não tem dúvidas de que este “é um dos activos mais emblemáticos actualmente disponíveis na Prime CBD. A reabilitação em curso irá torná-lo num produto de referência, para todas as empresas que procuram aliar qualidade de instalações a uma localização de prestígio.”

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    Investimento imobiliário regista aumento de 8% com o mercado de escritórios a destacar-se

    Volume total de investimento situou-se nos 273 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, o que significa um aumento de 8% face ao mesmo período do ano passado. Escritórios lideraram e tiveram um peso de 36% no volume total do investimento, com Lisboa a registar o melhor trimestre de sempre ao nível de ocupação

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    A consultora CBRE acaba de lançar os ‘Figures’, relatórios trimestrais que analisam a performance nacional do sector imobiliário comercial em diferentes segmentos: investimento, escritórios, logística e retalho.

    Neste primeiro trimestre do ano, em termos de investimento imobiliário, conclui-se que a confiança no mercado português se mantém sólida, com várias transacções relevantes a serem executadas, num total de 273 milhões de euros, o que significa um aumento de 8% face ao período homólogo. Os hotéis, residências de estudantes e centros comerciais são as classes de activos que continuam a estar no topo das preferências dos investidores em 2024, segundo esta análise. À semelhança de 2023, os segmentos de hotelaria e retalho destacam-se pelo seu desempenho muito positivo, captando no seu conjunto 60% do volume total investido.

    “Os dados mostram-nos que o mercado imobiliário português está a recuperar relativamente ao ano passado, o que é bastante positivo, sabendo nós que ainda estão em cima da mesa várias transacções muito relevantes que esperamos fechar ao longo deste ano. Na nossa análise detectamos também que mais de 80% do volume a ser investido em 2024 será por investidores estrangeiros”, afirma Francisco Horta e Costa, CEO da CBRE Portugal.

    Com um peso de 36% no volume total de investimento, o sector dos escritórios destaca-se no primeiro trimestre de 2024, sobretudo devido à venda da K- Tower pela Krest Investments a um fundo alemão.

    Neste segmento, as rendas prime mantiveram-se estáveis relativamente ao anterior trimestre, situando-se nos 28€/m2 em Lisboa e 19€/m2 no Porto. Já ao nível de ocupação, Lisboa registou o seu melhor trimestre de sempre, com 74.000 m2, sendo 75% deste take-up protagonizado pelo sector da banca, com destaque para ocupação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WellBe e a mudança do Banco de Portugal para o antigo edifício Marconi em Entrecampos. Acompanhando a recuperação deste segmento, o mercado do Porto conseguiu duplicar a área ocupada face ao mesmo período do ano passado, com 18.000 m2, principalmente graças a empresas internacionais, responsáveis por 70% da ocupação.

    Já o sector do retalho totalizou 32% do investimento imobiliário no primeiro trimestre, no valor de 86,5 milhões de euros. As principais aberturas foram de estabelecimentos de Food&Beverage, tanto em Lisboa, como no Porto, registando-se no total 34 novas aberturas de comércio de rua em Lisboa e 16 no Porto.

    Destaca-se também a abertura de um novo retail park no país – Fábrica do Cobre Retail Park – estando prevista a conclusão de outros projectos deste género até ao final do ano. No que respeita aos centros comerciais, e face ao período homólogo, a CBRE observa um aumento de 9,5% das vendas nos centros comercias que estão sob sua gestão, bem como de 10% no footfall (número de visitantes).

    A análise da CBRE conclui também que o investimento no sector logístico ultrapassou os  9 milhões de euros, alavancado por duas operações de maior escala. Contudo, o take-up de logística recuou 85% face ao mesmo período do ano passado, registando uma ocupação de apenas 23.350 m2. Este decréscimo é explicado pela falta de oferta desta classe de activos que, por sua vez, tem vindo a pressionar a renda prime, que atinge  agora os 6€/m2 neste segmento.  Contudo, a mesma análise indica que é expectável que chegue ao mercado novo produto logístico, o que incrementará consideravelmente o take-up nos próximos meses.

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    Condomínio Jardim das Oliveiras nasce no centro da Maia

    Arranca em Julho, na Maia, a construção do condomínio Jardim das Oliveiras, formado por 13 apartamento e dois espaços comerciais. O novo empreendimento é comercializado em exclusivo pela agência imobiliária Medium

    A promoção e a construção do condomínio Jardim das Oliveiras estão a cargo da empresa Leçamares Engenharia e Construção. O arranque dos trabalhos de construção está previsto para o terceiro trimestre de 2024, enquanto a conclusão está prevista para o início do segundo semestre de 2026.

    “O condomínio Jardim das Oliveiras representa uma oportunidade única de viver num ambiente requintado e elegante, em pleno centro da Maia”, afirma Teresa Teixeira, directora de vendas da Medium.

    Sobre a localização, Teresa Teixeira considera que “é a melhor posição relativamente ao centro da Maia e à zona escolar e desportiva da cidade”. Além disso, há acessos privilegiados à A41, à Via Norte e à estação do metro do Porto. O empreendimento situa-se também a 8 minutos do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a 15 minutos da cidade do Porto.

    Os 13 apartamentos são de tipologias T2 e T3 e possuem áreas entre 88,2 metros quadrados e 134,30 metros quadrados. Os dois espaços comerciais são duas lojas com 31,8 metros quadrados e 54 metros quadrados.

    Como espaços comuns para o lazer e bem-estar dos residentes, o condomínio oferece um jardim comum de 800 metros quadrados, o qual inclui uma piscina de 75 metros quadrados, que será de acesso exclusivo para os moradores. “É uma proposta residencial sofisticada e contemporânea”, descreve a directora de vendas da Medium. Cada apartamento será equipado com um painel fotovoltaico para a produção de energia sustentável. As cozinhas serão entregues totalmente equipadas, com frigorífico combinado, forno com micro-ondas de encastrar, exaustor, placa de indução e máquina de lavar louça. “É um empreendimento projectado com alto padrão de qualidade”, resume Teresa Teixeira.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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