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    Rendas das casas sobem 9,2% em lisboa e 6,0% no porto no último ano

    Trata-se de uma forte recuperação das rendas, considerando que há um ano atrás, no 1º trimestre de 2021, as rendas em Lisboa estavam a descer 18,0% em termos homólogos, enquanto no Porto essa descida era de 8,0%

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    Rendas das casas sobem 9,2% em lisboa e 6,0% no porto no último ano

    Trata-se de uma forte recuperação das rendas, considerando que há um ano atrás, no 1º trimestre de 2021, as rendas em Lisboa estavam a descer 18,0% em termos homólogos, enquanto no Porto essa descida era de 8,0%

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    No último ano, terminado no 1º trimestre de 2022, as rendas das casas aumentaram 9,2% em Lisboa e 6,0% no Porto, conforme a taxa de variação homóloga apurada pela Confidencial Imobiliário para o Índice de Rendas Residenciais. Em qualquer das cidades trata-se de uma forte recuperação das rendas, considerando que há um ano atrás, no 1º trimestre de 2021, as rendas em Lisboa estavam a descer 18,0% em termos homólogos, enquanto no Porto essa descida era de 8,0%.

    Em Lisboa, a variação homóloga de 9,2% observada no 1º trimestre de 2022 é mesmo a mais expressiva desde o final de 2018, resultando da forte recuperação trimestral das rendas observada desde meados do ano passado. As rendas na capital entraram em terreno negativo ainda antes da pandemia, no final de 2019, exibindo a primeira descida trimestral em anos. Só desde meados do ano passado voltaram ao crescimento, aumentando agora há três trimestres consecutivos a um ritmo trimestral próximo de 3,0%. No 1º trimestre deste ano, a variação trimestral foi de 3,3%.

    No Porto, a variação homóloga de 6,0% coloca este indicador em terreno positivo pela primeira vez no último ano e meio, refletindo igualmente o forte desempenho de curto-prazo das rendas nos últimos dois trimestres. Assim, depois de vários trimestres de descida, apuraram-se variações trimestrais de 3,5% no 4º trimestre de 2021 e de 4,8% no 1º trimestre de 2022, esta última sendo mesmo a maior subida trimestral desde meados de 2018.

    No agregado nacional (Portugal Continental), as rendas contratadas na habitação exibiram um aumento de 7,2% no 1º trimestre face ao mesmo período do ano passado e de 1,3% face ao trimestre anterior.

    Não obstante a forte recuperação dos últimos meses, as rendas em Lisboa e no Porto mantêm-se em níveis inferiores aos praticados no pré-Covid (1ºtrimestre de 2020). Concretamente, no 1º trimestre deste ano, em Lisboa as rendas permaneciam 10,5% abaixo do 1º trimestre de 2020, enquanto no Porto esse diferencial era de -2,5 %. No conjunto do país, pelo contrário, as rendas no 1º trimestre do ano já recuperaram para os níveis pré-Covid, dos quais estão atualmente 0,8% acima. No 1º trimestre de 2022, a renda média contratada foi de 14,3€/m2 em Lisboa e de 11,7€/m2 no Porto, fixando-se em 11,0€/m2 no país, de acordo com os dados do SIR-Arrendamento.

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    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

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    Casais e Secil apresentam KREAR na Tektónica

    Os dois grupos portugueses juntaram forças, e investimentos, na criação do sistema de construção “KREAR”, composto por um conjunto de peças industrializadas em betão 2D e 3D. A construção da fábrica que irá “dar corpo” ao projecto está em curso e o objectivo dos dois grupos empresariais é acelerar a construção off-site em Portugal e com isso diminuir os prazos e os custos, mas também o impacto ambiental da actividade da construção. A apresentação oficial da joint-venture entre os dois grupos é feita esta quinta-feira, dia em que arranca mais uma edição da Tektónica

    A feira dedicada ao sector da construção, Tektónica, afigura-se o palco perfeito para a apresentação da marca KREAR, que está a ser desenvolvida há já vários meses por dois dos principais grupos do sector da construção: a Casais e, do lado industrial, a SECIL. Mas antes de falar do que a KREAR traz de novo ao mercado, temos que voltar um pouco atrás e falar da estratégia e aposta da construtora portuguesa na industrialização da construção e que levou ao lançamento da unidade industrial da Blufab, que nos últimos anos tem vindo a dar corpo à nova visão transformadora do negócio através da produção de elementos de um processo integrado de construção off-site. O sucesso desta estratégia obrigou já “à expansão para uma nova unidade industrial, ao mesmo tempo que garantimos sinergias de produção com a Carpincasais (unidade industrial de carpintarias do Grupo Casais) e a Blumep (unidade industrial de soluções mecânicas e hídricas do Grupo Casais”, contava-nos em 2022 o CEO da Casais, António Carlos Rodrigues, em entrevista concedida ao CONSTRUIR. Simultaneamente, o grupo estabelecia uma parceria com CREE Buildings, do qual é hoje um accionista de referência.

    A construtora liderou ainda o consórcio que reuniu várias entidades, empresas e centros de investigação, com foco na construção sustentável. O projecto CSI4Future, apresentado no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, no Plano de Recuperação e Resiliência acabou por não ser aprovado, mas a construtora prosseguiu com a estratégia e com os planos de investimento, entre os quais se inclua uma unidade de pré-fabricação de materiais de construção, numa parceria 50/50 com a Secil, que por ocasião da apresentação do projecto estava orçada em perto de oito milhões de euros.

    Nascia assim a KREAR, com foco da pré-construção e com o propósito de “contribuir para um mundo mais sustentável para as gerações futuras através da promoção de soluções de construção industrializada, para edifícios mais eficientes, seguros e saudáveis, com elevados níveis de qualidade e flexibilidade no design de utilização”, descrevem os seus promotores que subscrevem que a construção tradicional é um modelo esgotado, com mão-de-obra intensiva, dispendioso, com muitas ineficiências e custos ambientais e demasiado exposto às variabilidades.

    Foco na pré-fabricação

    A nova unidade industrial da KREAR irá produzir peças industrializadas em betão, em 2D e 3D, que após assembladas e combinadas vão constituir estruturas e fachadas do edifício, seja ele novo ou fruto de uma reabilitação.

    A nova unidade terá uma capacidade de produção de 2 500 habitações/quartos por ano, e “se forem seguidos todos os pressupostos da construção industrializada a fábrica terá capacidade para produzir por ano, cinco residências de estudantes de seis pisos, com 90 quartos, ou produzir por ano 15 hotéis com tipologia BB, com 24 quartos e 6 pisos ou dois edifícios com altura de 20 pisos com 500m2/piso”, exemplificaram Daniel Granjo, director geral da KREAR e José Rui Pinto, director técnico comercial da Krear, numa apresentação do projecto realizada no final de 2023 num fórum do sector sobre “As vantagens da pré-fabricação na construção, como proceder e adoptar as melhores soluções”.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Bondstone anuncia projecto imobiliário de 700M€ no Algarve

    Chama-se Arcaya e irá desenvolver-se por várias fases, a primeira das quais irá arrancar com a construção de 48 vilas com uma área de 240m2, inseridas em lotes com áreas entre os 1.000m2 e os 2.000m2. As vilas de 4 quartos com preços de lançamento a partir de 1,9M€ estarão concluídas em 12 meses

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    A Bondstone, sociedade gestora de fundos portuguesa, anuncia o lançamento do Arcaya, um projecto residencial localizado nos terrenos da Quinta do Morgadinho, em Vilamoura, com mais de 68 hectares. Este novo projecto da Bondstone representa um investimento na ordem dos 700 milhões de euros no Algarve e, numa fase inicial, irá trazer ao mercado imobiliário residencial 48 vilas com uma área de 240m2, inseridas em lotes com áreas que variam entre os 1.000 e os 2.000m2, com preços de lançamento a partir de 1,9M€.

    Inseridas numa floresta de 68 hectares, as Arcaya Homes, desenhadas pelo gabinete de arquitectura espanhol Battleiroig, são construídas seguindo práticas inovadoras com foco na preservação dos ecossistemas, com estrutura em madeira e construção off-site.

    “Estamos muito orgulhosos por apresentar ao mercado o Arcaya, um projecto que reflecte a visão e ambição da Bondstone e pretende aportar ao mercado imobiliário nacional uma nova perspectiva sobre sustentabilidade e arquitectura. Com uma abordagem pioneira, redefinimos os padrões de sustentabilidade no sector imobiliário e a pegada carbónica no sector da construção”, refere Frederico Pedro Nunes, Chief Operating Officer da Bondstone
    Terracotta, Timber e Sand são as três casas de assinatura da primeira fase de lançamento do projecto. Com 240m2 de área bruta de construção, cada tipologia é composta por 2 pisos, tem até quatro quartos e conta com a opção de personalização de acordo com as preferências dos futuros moradores. As vilas combinam harmoniosamente o espaço interior com o exterior, sendo compostas por amplas áreas exteriores, com jardins e terraços, piscina privada, zona de estar e de refeições, garantindo as condições ideais para desfrutar da natureza envolvente. A primeira fase de construção deverá estar concluída nos próximos 12 meses.

    O projecto contará ainda com um clube, restaurantes, wellness center e uma oferta alargada de serviços essenciais para o quotidiano: mercearia, lavandaria, concierge e passeios de bicicleta.

    “O Arcaya é o local perfeito para viver em pleno a natureza, nos passeios pelos caminhos naturais e jardins de água pura, ou nas inúmeras amenities que integram o projecto paisagístico excepcional. Viver no Arcaya será como viver num oásis natural no Algarve, onde casas únicas de design sustentável se misturam harmoniosamente num jardim infinito, e onde temos tudo ao nosso alcance”, acrescenta Frederico Pedro Nunes.
    O design de interiores das 3 vilas, projectado pela Andrez Andrez Interiors e explora linhas minimalistas acolhedoras e combina harmoniosamente tons orgânicos suaves com o cenário natural envolvente.

    O Arcaya está a ser comercializado pela Bondstone, Quinta Properties e Sothebys.

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    “O Mais Habitação não é todo mau. Vamos ajustar o que é para melhorar e mudar o que é para mudar”

    Para responder aos desafios, Pinto Luz sublinha que a solução passa, garantidamente, por uma actuação que envolva o Estado central, as autarquias, os privados e as cooperativas. Reconhecendo que a questão da Habitação é um problema que não tem solução numa legislatura, o governante lembra que o acesso aos fundos do PRR torna emergente a resposta aos 50 mil fogos previstos no Plano de Resiliência (no fundo são 26 mil financiados pelo PRR e o restante pelo Estado) para concretizar até 2026, sob pena de Portugal perder o acesso a esses fundos

    Ricardo Batista

    Não escondendo que há uma “clivagem ideológica”, o ministro das Infraestruturas e da Habitação admite que “nem tudo o que está contemplado no programa Mais Habitação é mau”. Revela, contudo, que “nas próximas semanas” serão anunciadas as linhas fortes do programa de habitação do novo Governo.

    A propósito do Portugal Habita, promovido pela CNN Portugal e que decorreu no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal, Miguel Pinto Luz avisa que “não contem connosco para maniqueismos primários e não esperem que digamos que o anterior executivo fez tudo mal. Não fez. Há coisas positivas e aspectos que merecem ser alterados”.

    O governante é, desde logo, taxativo nas prioridades que importa acautelar, sublinhando que é fundamental “meter o PRR a funcionar”. “Estamos a fazer uma análise do que é preciso mudar e nas próximas semanas vamos anunciar medidas que respondam aos aspectos que não estavam definidos no programa que está em vigor”, diz, acrescentando que a Habitação passou a ser um pilar fundamental. Para responder aos desafios, Pinto Luz sublinha que a solução passa, garantidamente, por uma actuação que envolva o Estado central, as autarquias, os privados e as cooperativas. Reconhecendo que a questão da Habitação é um problema que não tem solução numa legislatura, o governante lembra que o acesso aos fundos do PRR torna emergente a resposta aos 50 mil fogos previstos no Plano de Resiliência (no fundo são 26 mil financiados pelo PRR e o restante pelo Estado) para concretizar até 2026, sob pena de Portugal perder o acesso a esses fundos. Sobre esses, Miguel Pinto Luz fala na necessidade de se encontrar formas de agilizar os processos de licenciamento e de avaliação de processos. “Das sete mil candidaturas submetidas ao IHRU, foram aprovadas 500”, refere o ministro, admitindo que o Instituto não estava preparado e que o esforço necessário passa igualmente pela capacitação daquele organismo.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Imobiliário

    “Sector está unido e extremamente resiliente”

     Embora ligado à organização do SIL desde 2019, Sérgio Runa assume, pela primeira vez, a direcção do evento com o objectivo de fazer “mais e melhor”. Numa edição em que o responsável destaca um sector “unido e extremamente resiliente” com presença dos principais players do sector e com cerca de 10% a crescer em área de exposição

    Cidália Lopes

    Com o foco nas temáticas de actualidade do sector, o SIL vai contar com um conjunto de iniciativas em torno da problemática das politicas públicas da habitação e do papel das autarquias, assim como, por parte dos investidores, as novas tendências ao nível da construção, da sustentabilidade e da IA. Com uma presença sempre maioritária de promotores e mediadores, Sérgio Runa destaca, ainda, as tecnológicas associadas ao imobiliário

    Naquela que é o primeiro Salão Imobiliário de Portugal (SIL) sob a sua gestão, que desafios e expectativas tem para esta edição?
    Encaro este desafio que me foi lançado pela direcção da FIL com naturalidade, pois é um projecto ao qual estou ligado desde 2019 e pelo qual tenho um grande carinho pessoal e ambição profissional. Conseguir nas próximas edições fazer mais e melhor, valorizando o histórico e entregando mais valor aos expositores que participam no SIL, é o meu objectivo prioritário, o qual é partilhado por toda a equipa do Salão Líder do Imobiliário em Portugal.
    À semelhança do ano anterior, vivemos uma situação geopolítica delicada, com dois conflitos e alguma instabilidade económica e legislativa em Portugal. Não obstante, e depois da incerteza política e das eleições considera que o mercado tem vindo a responder de forma diferente ou mais confiante? Estas serão questões que irão marcar mais uma edição do SIL?
    Os eventos são, por norma, os barómetros dos sectores e o SIL é o reflexo do estado do sector imobiliário e será sempre influenciado pela evolução macro – económica, resultado da conjuntura nacional e internacional.
    O momento geopolítico e todas as consequências que daí advém não nos podem deixar indiferentes, tal como a instabilidade das taxas de juro podem influenciar a decisão na aquisição de imóveis. Claro que há desafios, como a ausência de habitação acessível, que ainda vão levar o seu tempo a resolver-se, e que temos a esperança que novas políticas de habitação surjam para colmatar essa carência.
    Apesar da instabilidade interna e mundial, constatamos que o sector está unido e é extremamente resiliente. Prova disso é que na edição de 2024 do SIL está confirmada a presença de cerca de 90% das empresas que participaram na edição anterior, entre as quais os principais promotores e mediadores imobiliários e tendo inclusive cerca de 10% aumentado a sua área exposicional.

    Tendo em conta que um dos pontos fortes da feira são as conferências SIL, que temas serão abordados e quais destaca?
    Mais uma vez o SIL, será palco de debate sobre temáticas de grande importância e actualidade para o sector do Imobiliário.
    Assim, no dia 2 de Maio decorrerá, a Conferência CNN Summit – Portugal Habita, cujo principal enfoque será sobre as Políticas Nacionais de Habitação, a Reabilitação Urbana, o Futuro do Mercado Imobiliário e as Políticas de Habitação Pública – com o Papel das Autarquias, com a participação de autarcas responsáveis pela gestão das principais cidades do País.
    No dia 3 de Maio, terão lugar as Conferências do SIL Investment PRO, organizadas em colaboração com o parceiro estratégico do SIL, a APPII, onde serão abordados temas como a Inteligência Artificial ao Serviço do Imobiliário e as Novas Técnicas Construtivas, Sustentabilidade e Eficiência Energética.
    De qualquer modo, a agenda está disponível no site do evento e haverá por certo outras iniciativas dos próprios expositores com interesse para os visitantes.

    Qual o país convidado e a região em destaque, assim como como iniciativas previstas neste âmbito?
    O SIL 2024 abre as Conferências com o foco nas Políticas Nacionais de Habitação e as Políticas de Habitação Pública – com o Papel das Autarquias, como já referi. Nesta conferência irão participar Autarcas responsáveis pela gestão das principais cidades do País, como Lisboa, Cascais, Porto, Sintra e Oeiras.
    Fazemos uma aposta forte no SIL Cidades, sendo o SIL um catalisador do sector Imobiliário das cidades e um pilar fundamental para a captação de investimento e desenvolvimento quer económico, quer social dos meios urbanos. Nesta edição temos confirmadas as presenças das grandes metrópoles do Porto e Lisboa, mas também de cidades como o Seixal, Vila Nova de Gaia ou Santarém e a Região Autónoma da Madeira, através da Invest Madeira.
    No âmbito da exposição, que sectores estão em destaque pela sua representatividade?
    Este ano temos uma vez mais a participação dos principais promotores e mediadores imobiliários, sendo que 10% destes participantes, aumentaram a sua área de exposição, o que reflecte a valorização do investimento no Salão.
    O SIL contará ainda com um conjunto de expositores que participam pela primeira vez, onde se destaca o crescimento de áreas fundamentais para o sector como sejam as tecnologias associadas ao imobiliário – Proptech.

    Qual o número previsto de empresas presentes? Verifica-se um crescimento ou alguma retracção nas presenças?
    A tendência é de crescimento, na 27ª edição do SIL, a qual decorre mais uma vez, em simultâneo com a Tektónica, estimamos um número superior a 25 mil visitantes. Serão cerca de 210 expositores e mais de quatro mil congressistas.

    De alguma forma, o sector imobiliário é um dos que mais tem beneficiado com as novas tecnologias permitindo um trabalho muito mais interactivo tanto por parte dos mediadores, como de quem promove. De que forma a feira tem que acompanhar esta evolução e simultaneamente manter a sua atractividade enquanto espaço de negócios?
    O SIL é o ponto de encontro dos profissionais dos Investidores, Empresários, Técnicos, Organismos Públicos e Público potencial comprador. É um facto que as novas tecnologias facilitam o dia a dia dos profissionais e o SIL tem acompanhado a tendência de crescimento das tecnologias associadas ao imobiliário – Proptech. Uma vasta gama de serviços facilitam processos, mas estou convicto que não substituem o contacto directo e a necessidade que os profissionais sentem em vir ao SIL para contactarem com os principais players do mercado.

    Relativamente aos prémios, o que podemos esperar, tanto em termos de finalistas, como de novidades?
    Esperamos uma 15ª edição dos Prémios SIL do Imobiliário muito participada. Foram recebidas mais de 40 candidaturas e os vencedores serão conhecidos no primeiro dia do SIL.
    As categorias a considerar são – Construção Sustentável, Melhor Empreendimento Imobiliário e Reabilitação Urbana, Melhor Campanha de Lançamento, Responsabilidade Social, Inovação. Os Prémios SIL do Imobiliário são um dos pontos altos do Salão, pois distinguem projectos e personalidades que se destacam pela excelência no sector imobiliário e pelo trabalho desenvolvido.

    Além da realização das feiras do sector imobiliário em Portugal, a Fundação AIP tem uma aposta forte na promoção no estrangeiro através da presença e realização de feiras. O que está previsto neste sentido?
    No passado realizámos iniciativas em mercados como China, Brasil, França, entre outros, contudo, presentemente, a Fundação AIP não tem prevista a organização de eventos de promoção do sector no estrangeiro. No entanto, tendo em conta o dinamismo deste mercado, estamos sempre disponíveis para avaliar, junto dos players do sector essa possibilidade.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    A ambição do certame que se assume como “ponto de encontro de quem constrói o futuro!”

    A Tektónica está de regresso de 2 a 5 de Maio, numa edição que se caracteriza pelo aumento do número de empresas, pelo crescimento da sua componente internacional e por um dinamismo que surge inevitavelmente associado à ‘revolução’ que o sector da Arquitectura, Engenharia e Construção, AEC, atravessa, seguindo aliás a tendência já verificada na edição anterior. Assim, sustentabilidade, novos processos de construção, novos materiais e a digitalização vão estar em destaque nesta que é a 26ª edição do certame, como nos diz José Paulo Pinto, Gestor Coordenar da feira 

    Das cerca de três centenas de empresas que este ano irão estar presentes na Tektónica, quase metade, 46%, fazem a sua estreia no certame, confirmando o papel deste como “palco” de apresentação de produtos e soluções ao mercado, quer nacionais quer estrangeiros. Espanha domina a presença estrangeiras mas estão confirmadas as presenças de players vindos da Alemanha, Áustria, Brasil, China, Espanha, França, Itália e Suíça, refere ao CONSTRUIR José Paulo Pinto. Responsável por gerir mais uma edição do certame, José Paulo Pinto refere a “eficiência energética”, como uma das temáticas centrais desta edição pelo ser carácter “emergente e transversal, a área de exposição dedicada será maior e onde a Inovação marcará a diferença, contribuindo para uma maior competitividade e produtividade das empresas com impacto directo no desenvolvimento de produtos, materiais e soluções que podem e vão alterar os padrões de qualidade, conforto e segurança na construção”.

    Num modelo que segue o exemplo de edições anteriores, a Tektónica e o Salão Imobiliário de Portugal voltam a encher os pavilhões 1, 2 e 3 da Feira Internacional de Lisboa. De fora ficou a FILDECOR Living & Design, o evento dirigido ao sector do design, da decoração e à fileira Casa, chegou a ser anunciado em Fevereiro, mas acabou adiado para 2025.

     

    Os números são sempre um reflexo do dinamismo de um certame e por isso começo esta conversa a perguntar pelo número de empresas que estarão presentes e pela área de exposição que iremos ter?

    Sim, a edição de 2024 da Tektónica vai apresentar ainda mais empresas, nacionais e estrangeiras, desde start-ups que dão os seus primeiros passos, até empresas já consolidadas no mercado nacional e empresas líderes, cuja importância é reconhecida também nos mercados externos.

    Esta edição conta com cerca de 300 empresas participantes, das quais 20% são internacionais, de países como a Alemanha, Áustria, Brasil, China, Espanha, França, Itália e Suíça. O mercado espanhol é o mais expressivo, com um aumento de 58% face a 2023. De realçar que 46% das empresas participam pela primeira vez neste marketplace, quer nacionais quer internacionais.

    A Tektónica continua a afirmar-se como o principal evento do sector em Portugal, quer pela sua dimensão quer pelo nível das empresas presentes na feira, garantindo a presença dos líderes de mercado dentro dos diversos sectores em exposição, quer ainda pela sua transversalidade, onde toda a cadeia de valor do sector da construção está presente nesta feira, desde o projecto até à conclusão da obra. A Tektónica vai ocupar os Pavilhões 2 e 3 da Feira Internacional de Lisboa.

     

    Houve crescimento da presença internacional, apesar deste certame ter, sobretudo nas últimas edições um carácter mais nacional?  

    A Tektónica tem vindo a consolidar nas últimas edições, a sua dimensão internacional, quer na vertente das empresas expositoras quer na vertente dos compradores internacionais.  Este ano, o peso dos expositores internacionais vai continuar a crescer face à edição de 2023, com cerca de 20% da área total a ser ocupada por empresas internacionais. A dimensão internacional também se apresenta por via dos visitantes e dos compradores internacionais. Acompanhando esta tendência, a organização continua a apostar no convite a compradores internacionais qualificados, para manterem reuniões B2B, promovendo desta forma a internacionalização das empresas portuguesas e a abordagem a novos mercados.

     

    Temática da eficiência energética assume protagonismo

     

    Esta edição continua fiel aos moldes habituais? Que novidades irá apresentar?

    A edição de 2024 tem como objectivo consolidar a Tektónica junto do mercado nacional como o evento líder do sector, a par do caminho que vai desenvolvendo na vertente internacional. Em termos sectoriais, e dada a sua transversalidade, destacamos a Eficiência Energética como sendo a temática com maior projecção, quer em presenças físicas quer nos temas que vão ser abordados, resultado da preocupação de uma melhor e mais eficiente utilização de todos os recursos, fazendo com que este processo se aplique a todas os sectores. Sendo um sector emergente e transversal, a área de exposição dedicada será maior e onde a Inovação marcará a diferença, contribuindo para uma maior competitividade e produtividade das empresas com impacto directo no desenvolvimento de produtos, materiais e soluções que podem e vão alterar os padrões de qualidade, conforto e segurança na construção.

    A Tektónica vai, inclusivamente, apostar num programa de debates sobre esta temática dedicado à eficiência energética nas diferentes vertentes, designadamente energias renováveis, AVAC, iluminação, domótica e janelas e portas eficientes.

     

    Fale-me um pouco sobre as empresas que estarão presentes: qual a sua dimensão; que sectores estão mais representados?

    A Tektónica contará com a presença de cerca de 300 empresas, das quais 20% são internacionais. O mercado espanhol é o mais expressivo, com um aumento de 58% face a 2023, registando-se ainda a presença de empresas de países como a Alemanha, Áustria, Brasil, China, Espanha, França, Itália e Suíça,

    Como referi, 46% das empresas participam pela primeira vez neste marketplace, que o torna inequivocamente no evento de referência para as empresas, que contribui de forma decisiva para a colocação no mercado de novos produtos, serviços ou equipamentos e que determina a realização de novas oportunidades de negócios. O crescimento de novas participações acontece porque as empresas reconhecem o valor, acreditam no projecto e sabem o impacto que a sua participação irá ter nos seus negócios.

    Apesar da Tektónica ter crescido em praticamente todos os sectores, designadamente Banho e Cozinha, Equipamentos de Exterior, Pavimentos e Revestimentos e Materiais Máquinas e Equipamentos, é na Eficiência Energética que mais se nota esse crescimento, reflectindo as tendências emergentes de inovação e a aplicação de novas tecnologias associadas à sustentabilidade. Esta edição contará com a participação de vários líderes de mercado, de diversos segmentos da construção, como a Secil, Cimpor, Grupo Verdascas, Iberdrola, Porcelanosa, Rubicer, W7 Water Elegance, Ofamat, Catari, Derwo, Jular, Tosca, Mapei, Sait-Gobain, Topeca, Pinto&Cruz, Premaq, entre muitas outras.

     

    A digitalização e a resposta às exigências de maior sustentabilidade por parte do sector, está a revolucionar o sector da arquitectura, à engenharia, sem esquecer a construção, bem como as empresas de matérias de construção. De que forma esta nova realidade é assumida pela Tektónica?

    A Tektónica, ao longo das suas edições, tem sido activa na promoção de empresas e no desenvolvimento de iniciativas que visam destacar a inovação, a digitalização e a sustentabilidade, por parte do sector, nomeadamente na arquitectura, engenharia, construção e empresas de materiais de construção.

    Têm sido dados passos significativos no que diz respeito aos ‘padres’ de modernização, desde logo pelo crescente interesse demonstrado pela indústria da construção em Portugal nas questões ligadas à eficiência energética, à sustentabilidade, construção sustentável, incluindo materiais eco-friendly, técnicas de construção de baixo impacto ambiental e soluções de energia renovável. A Tektónica abraça este desafio desenvolvendo o Prémio Tektónica Inovação que visa premiar e destacar as empresas com produtos e serviços mais inovadores e sustentáveis do mercado da construção.

    Também se têm dado passos no sentido de aumentar os processos de digitalização na construção portuguesa e isso inclui o uso de software de gestão de projectos BIM (Building Information Modeling), que aliás, marcará presença uma vez mais na Tektónica, assim como outras ferramentas digitais para melhorar a eficiência, precisão e comunicação em projectos de construção. A Tektónica assume ainda o seu papel dinamizador, através da organização de um programa de conferências, workshops e eventos de networking, focados em temas como a digitalização, sustentabilidade e inovação na construção.

     

    Instabilidade política não afecta presenças na feira 

     

    Um dos grandes influenciadores do “ambiente” de negócios é o seu contexto político e económico. Depois de um “morno” 2023, o início de 2024 surge com instabilidade e a Tektónica realiza-se já com outro Governo. De que forma todo este contexto se reflecte na que será a expectativa das empresas que estarão presentes?

    A mudança de governo e a subsequente situação política e económica, são factores que terão, certamente, impacto nas expectativas das empresas, no futuro. Com a mudança de governo, as prioridades políticas e os investimentos em infraestrutura e construção podem mudar, o que leva as empresas a serem mais cautelosas nos seus investimentos ou a adiar algumas decisões. No entanto, não são factores que estejam a impactar a decisão de participação, nesta edição em particular.

     

    Em Fevereiro anunciaram a realização de um novo evento, a FILDECOR, coincidindo a sua realização com a Tektónica e com o Salão Imobiliário de Portugal. No entanto, este evento não se irá realizar. O que motivou o seu adiamento? 

    Apesar do entusiasmo dos designers de interiores pelo projecto, enfrentámos alguns desafios, especialmente relacionados com o tempo de preparação do evento, o que influenciou significativamente as decisões tardias dos profissionais. Perante o impasse e considerando a dinâmica dos mercados, observamos um crescimento acentuado tanto na Tektónica como no Salão Imobiliário, o que nos coloca diante de um cenário de escassez de espaço que nos retira a possibilidade de manter os padrões de excelência e qualidade estabelecidos para o FILDECOR. Deste modo entendemos adiar a sua realização e já estamos a planear o evento para 2025, no enquadramento inicialmente definido.

     

    Apresentação ao mercado, lançamento de novos produtos e soluções, palco de discussão das grandes questões do sector… qual o papel e contributo que é exigido a uma feira como a Tektónica?

    O mercado já reconhece a Tektónica como o ponto de encontro do sector, o marketplace onde se realizam os encontros de negócios entre os profissionais, onde se colocam em debate os temas mais actuais e onde, o visitante particular pode encontrar novos produtos e soluções para as suas necessidades, sejam de construção, renovação ou reabilitação.

    As grandes linhas da sustentabilidade, eficiência energética e inovação, são factores de diferenciação na indústria da construção e de elevada importância para uma maior competitividade e produtividade das empresas, pelo que continuarão a reflectir o posicionamento do evento nesta edição.

    O maior contributo da Tektónica é a abordagem multissectorial que a caracteriza e que lhe permite ser este ponto de encontro. O ponto de encontro de quem constrói o futuro!

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Construção

    Tektónica e SIL em grande destaque no CONSTRUIR 506

    As linhas fortes da edição deste ano da Tektonica, evento de referência do Sector que abre portas esta quinta-feira, dia 1, e do Salão Imobiliário de Portugal. Mas há muito mais para ler nesta edição especial do CONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Regressos em força e inovação marcam edição deste ano

    Casais e Secil apresentam KREAR
    Empresas juntam forças e apresentam sistema construtivo composto por um conjunto de peças industrializadas em betão 2D e 3D

    Ponte da Arrábida alvo de intervenção
    IP lançou concurso para proteger preventivamente as superfícies de betão da ponte no tabuleiro inferior e substituir as juntas de dilatação. Obra avaliada em 5,5M€

    OODA e MASSLAB assinam masterplan da Barrosinha
    O projecto, que vai nascer em Alcácer do Sal, abrange uma área de cerca de dois mil hectares, segmentados para turismo, habitação, comércio e lazer

    Jorge Rebelo de Almeida em discurso directo
    No ano em que inaugura a primeira unidade em Espanha, o presidente e fundador da Vila Galé fala do potencial do grupo nesse mercado, da crise da Habitação e do potencial dos PALOP

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    Imobiliário

    Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária

    Solive, a nova joint venture luso-francesa, resulta da experiência internacional de ambas as empresas nos sectores do imobiliário e da construção

    CONSTRUIR

    Da parceria estabelecida entre os grupos Legendre e Tecnibuild, ambos dedicados às áreas da construção e do imobiliário, nasce a Solive, com o objectivo de desenvolver projectos imobiliários. A joint venture, com a assinatura “construir cidades, criar futuros”, culmina, assim, a experiência internacional de ambos em vários segmentos do sector imobiliário e construção.

    Com décadas de experiência combinada, este consórcio luso-francês permite controlar todo o processo desde o desenvolvimento até à conclusão dos projectos, desde as áreas de prospecção, selecção e aquisição de terrenos; estratégia e gestão de projectos; consultoria para identificação de oportunidades e parceiras; coordenação e análise financeira de projectos; execução de projectos de construção chave-na-mão; e gestão de activos com acompanhamento na venda e pós-venda.

    Numa “busca constante por novas tecnologias e metodologias de construção”, assegurando que cada estrutura seja executada com os mais “altos padrões de excelência”, a Solive pretende ser uma referência de “qualidade e confiança” no desenvolvimento urbano e na promoção imobiliária.

    Nos portfolios Legendre e Tecnibuild surgem diversos projectos para fins de habitação, comércio e hotelaria, em que ambos já haviam sido parceiros, nomeadamente, os empreendimentos Antasbuilb e Alameda de Cartes, bem como o hotel Júpiter, também no Porto, e o empreendimento L’Urbain, em Lisboa.

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    Imobiliário

    Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€

    Alvôr The Breeze, no Algarve, e Formoso Marvila, em Lisboa, e Arcoverde, em Oeiras, são os três próximos lançamentos em Portugal dos belgas Krest e que vão estar em destaque no SIL

    CONSTRUIR

    A promotora Krest Real Estate Investments escolheu como palco para o lançamento de três novos projectos, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que decorre de 2 a 5 de Maio na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa.

    Estes projectos representam um investimento total de 153 milhões de euros, correspondendo a uma área de 63.400 metros quadrados (m2) de construção e que vão envolver mais de 500 postos de trabalho nas áreas da construção, concepção e gestão futura dos edifícios e respectivas estruturas.

    “Aguardamos com expectativa o decorrer deste ano de 2024 e a evolução do mercado imobiliário português, no qual estamos cada vez mais envolvidos, através da nossa interacção com parceiros locais de arquitectura, engenharia e construção, bem como com as autoridades e comunidades locais”, afirma Claude Kandiyoti, chief servant officer da Krest.

    E acrescenta: “Estamos a apresentar os nossos novos projectos que representam um investimento importante, criam valor em Lisboa, Paço de Arcos e Alvor e contribuem para a sustentabilidade destas localidades em Portugal. Não só atraem e servem os novos moradores, mas também a comunidade local, através de serviços, zonas de lazer, espaços para desfrutar a natureza, integrando assim uma forte componente de sustentabilidade ambiental, mas também de sustentabilidade social”.

    O Alvôr The Breeze, é um desses empreendimentos e localiza-se em Alvor, no Algarve, conta com um investimento de 18 milhões de euros. Com arquitectura do atelier Costa Lima, o projecto consiste num condomínio fechado privado, com 24 apartamentos únicos e exclusivos de tipologia T2 e T3, distribuídos por dois edifícios de três pisos cada. Uma piscina comum, jardins privados, um ginásio e estúdio de yoga privados e uma recepção principal oferecem um conjunto de comodidades exclusivas adaptadas para que os residentes possam desfrutar de momentos de lazer, em família ou com amigos, ou de trabalho, em ambientes ideais para relaxamento e produtividade.

    No 3º andar de cada edifício, oito penthouses beneficiam de amplos rooftops, com piscina e cozinhas, garantindo aos moradores a máxima privacidade nos seus espaços de lazer.

    A construção terá início em Julho, com conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2026.

    Na Grande Lisboa, a Krest prepara o lançamento de outros dois projectos. O Formoso Marvila, na zona mais oriental da cidade de Lisboa. Com um investimento de 30 milhões de euros e projectado pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon, o projecto surge da renovação de um histórico armazém de vinhos, espelhando a transformação em curso desta zona dinâmica da cidade.

    O Formoso Marvila é composto por 50 apartamentos entre T1 a T3 duplex, com vista para o Rio Tejo, aliando a inovação à tradição, preservando o carácter industrial do armazém, através de estruturas em betão e aço. Esta renovação homenageia os principais elementos arquitetónicos do passado, incluindo a fachada, o telhado inclinado, o pátio e 11 barris de vinho em betão.

    O lançamento comercial está previsto para Julho de 2024 e a sua construção começa em no último trimestre do ano, com conclusão prevista para o final de 2026.

    Já em Oeiras, nasce o Arcoverde, o maior dos três, com uma área de 45 mil m2 e um investimento de 105 milhões de euros. Este empreendimento de grande dimensão está no epicentro de uma iniciativa de reabilitação do município de Oeiras e pretende promover a sua biodiversidade e natureza. O empreendimento é composto por oito edifícios com apartamentos de um a quatro quartos, totalizando 199 unidades com estacionamento subterrâneo e unidades comerciais. Estão previstas uma série de comodidades para os residentes e comunidade local.

    O lançamento comercial está previsto, também, para Julho de 2024, com a conclusão dos primeiros edifícios até 2026.

    Para a Krest Real Estate Investments e a Revive, o projeto representa a primeira parceria em Portugal entre os dois promotores imobiliários belgas.

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    Imobiliário

    Round Hill Capital vende portfólio da Nido Living por 27M€

    Tendo adquirido a Nido Living em 2012, a Round Hill Capital transformou “com sucesso” o negócio num dos principais fornecedores europeus de alojamento para estudantes que começou com três activos no Reino Unido e chegou às 18 mil camas sob gestão da empresa em toda a Europa (entre Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Países Baixos), num total de 34 activos

    Cidália Lopes

    A Round Hill Capital (RHC) vendeu toda a operação das residências de estudantes Nido Living aos canadianos CPP Investments (Canada Pension Plan Investment Board), onde se inclui, também, a sua participação na joint venture, criada em 2021 pelas duas empresas para o segmento das residências de estudante e que compreende mais de cinco mil camas em 15 activos europeus.

    Fonte oficial da RHC a nível internacional, confirmou ao CONSTRUIR que o negócio envolveu um investimento na ordem dos 40 milhões de dólares canadianos (aproximadamente 27,2 milhões de euros à taxa de câmbio actual).

    Tendo adquirido a Nido Living em 2012, a Round Hill Capital transformou “com sucesso” o negócio num dos principais fornecedores europeus de alojamento para estudantes que começou com três activos no Reino Unido e chegou às 18 mil camas sob gestão da empresa em toda a Europa (entre Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Países Baixos), num total de 34 activos. A transacção envolveu, ainda, toda a operação futura prevista pela RHC.
    Não obstante, a transferência das unidades para a CPP Investments, a Nido vai continuar na operação das residências de estudantes. “As residências e os residentes não vão sentir qualquer impacto com a mudança de proprietário”, acrescentou a mesma fonte.

    Já em comunicado, a gestora de investimentos imobiliários havia dado conta de que esta transacção era “uma prova do valor” que o negócio que construíram ao longo dos últimos 12 anos com a Nido Living representava e que, por isso, se trata de uma “conclusão bem-sucedida deste investimento”.
    Como gestora de investimentos, a Round Hill Capital continua a ver um valor significativo nos sectores estudantil e outros sectores residenciais, que continuam a ser “parte integrante da nossa estratégia de investimento no futuro”, em toda a Europa, incluindo Portugal, confirmou a RHC.

    Previstas 1380 camas em Portugal
    A entrada da Nido Living em Portugal aconteceu depois da aquisição do portefólio da Smart Studios pela RHC em 2022. Desta forma, a gestora de residências de estudantes ficou com um total de 1280 camas em Portugal, em seis localizações, incluindo as 380 do último projecto a ser inaugurado, o Nido Campo Pequeno, em Lisboa. Além destas, a marca tinha previsto, ainda, a abertura de mais quatro residências até 2025 em Lisboa e no Porto, traduzindo-se em mais 1100 novas camas, ou seja, novas 634 novas camas na Alta de Lisboa, depois da aquisição de dois lotes para construção, 274 ‘studios’ no Casal Vistoso, na freguesia do Areeiro e a exploração de uma nova residência universitária, cujo concurso público foi lançado pela Universidade de Lisboa. No Porto, uma nova residência, cujo localização não foi ainda revelada, irá juntar-se à já existente na zona da Asprela e onde já estão a funcionar 243 ‘studios’.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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