Metro de Lisboa reforça mobilidade sustentável e redução de consumos
Neste sentido, prevê, em 2024, colocar em serviço uma central fotovoltaica no Parque de Material e Oficinas das Calvanas, com capacidade para produzir 2 MW de energia por ano, o que irá permitir reduzir a dependência dos fornecedores de energia em 5%
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No âmbito do serviço público de transporte que Metropolitano de Lisboa presta aos seus clientes, a empresa tem vindo a implementar uma série de medidas e projectos que visam a redução progressiva dos consumos de água, energia e emissões de CO2, bem como uma gestão racional desses mesmos recursos.
Neste sentido, o Metro de Lisboa prevê, em 2024, colocar em serviço uma central fotovoltaica no Parque de Material e Oficinas das Calvanas, com capacidade para produzir 2 MW de energia por ano, uma medida que permitirá reduzir a dependência dos fornecedores de energia em 5%.
Além disso, encontra-se em curso um plano de alteração e substituição da iluminação existente nas estações por tecnologia LED, cujo baixo consumo, durabilidade e período de vida útil permite reduzir o consumo
No final de 2021, comparativamente com o ano de referência 2010, o Metropolitano de Lisboa tinha já reduzido em 22% o consumo de eletricidade; menos 39% no consumo de gás; uma redução de 49% no consumo de água; menos 69% em emissão de CO2 e, também, menos 69% no consumo de papel. Internamente, foi ainda erradicado o uso de plástico de uso único nos refeitórios e bares, além de terem alcançado a Certificação do Sistema de Gestão Ambiental pela norma 14001:2015.
Adicionalmente, o Metro tem vindo a desenvolver um conjunto de práticas sustentáveis através da implementação do Plano Integrado de Sustentabilidade Ambiental – PISA 2030, onde consolida a sua contribuição para a descarbonização da economia e para a melhoria da mobilidade em toda a Área Metropolitana de Lisboa, com efeitos na redução do congestionamento e na sinistralidade, e no aumento da qualidade de vida, onde se insere o Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa.
Segundo, a empresa “a linha circular reorganizará a mobilidade metropolitana com um efectivo aumento do número de utilizadores do transporte público e uma diminuição de utilização de transporte individual”, com ganhos ambientais significativos. Com um impacto estimado da procura, no primeiro ano, de 9 milhões de novos passageiros na linha Circular e de 5,3% em toda a rede, este novo anel no centro da cidade vai retirar da superfície 2,6 milhões de veículos de transporte individual por ano e reduzir 4,2 toneladas de CO2.
O prolongamento da linha Vermelha entre São Sebastião a Alcântara contribuirá com um acréscimo de 11 milhões de passageiros à rede do Metropolitano de Lisboa e uma redução de 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente na cidade. Esta nova extensão permitirá, ainda, uma redução de 6,2 mil toneladas de CO2 no primeiro ano de operação.