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    Fórum Sanitop reúne 50 marcas na Exponor

    O evento realiza-se a 21 de Outubro, sexta-feira, e será um dia marcado por um conjunto de palestras e outras iniciativas, estando aberto a profissionais do sector, mas também a clientes

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    A empresa Sanitop, que actua no sector da distribuição de sistemas sanitários e de climatização, organiza, mais uma vez, o evento anual. Nesta edição, que irá realizar-se na Exponor, em Matosinhos, a 21 de Outubro, contará com a presença de mais de 50 marcas, nacionais e estrangeiras, que irão expor as mais recentes soluções.

    O tema da edição de 2022 é a “Sustentabilidade nas soluções e no nosso sector”, assunto que levará também as marcas presentes a privilegiarem esta vertente ao exporem as suas soluções.

    Simultaneamente, o destaque vai para a realização de um conjunto de 16 palestras que vão decorrer durante o dia, que culminarão com a intervenção de um orador convidado, José de Almeida, da Ideias e Desafios, que vai apresentar aos presentes a sua perspectiva sobre o futuro do setor.

    O Fórum Sanitop é organizado anualmente, mas intercalando a sua realização entre o Norte e o Sul do País.

    “Em 2018 estivemos em Matosinhos, na Casa da Arquitectura, em 2019, em Sintra, na Quinta das Cruzadas e, após a paragem forçada pela pandemia, os contactos presenciais ganharam uma maior importância para as pessoas. Por isso, estamos expectantes que esta edição vai ter uma forte adesão, contando com a presença de mais de 50 fabricantes de marcas nacionais e internacionais reconhecidas no ercado”, destaca Johan Stevens, director geral da Sanitop.

    Johan Stevens refere, ainda, que o Fórum Sanitop, que vai já na décima edição, tem três grandes objectivos: “Trazer temas da actualidade, fazer a ponte entre os fabricantes e os nossos clientes e colaboradores e, por último, fomentar o convívio entre todos, num momento relacional, onde presencialmente, se trocam ideias, experiências e até novidades”

    Realizado desde 2006 – no início de dois em dois anos – o Fórum Sanitop é uma oportunidade para partilhar ideias e permite estabelecer a ponte entre fabricantes e clientes profissionais de instalação e de projecto. Presente em todo o território nacional, através da sua rede de mais de 25 pontos de venda, actualmente trabalha também com outros mercados, como é o caso de Cabo Verde, tendo presença física, com loja e rede de comerciais, em Moçambique.

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    Nova loja do Lidl recupera antiga gare rodoviária

    Com um investimento de 14 milhões de euros, a nova loja foi implementada na antiga gare rodoviária, datada de 1970, que se encontrava em avançado estado de degradação

    No seguimento do investimento que tem vindo a fazer na cidade de Lisboa, onde muito recentemente abriu uma loja no estádio do Restelo, o Lidl inaugurou esta quinta-feira, dia 16 de Maio, uma nova loja na Avenida Casal Ribeiro, na zona do Saldanha, sob um conceito de maior proximidade. Com um investimento de 14 milhões de euros, esta é a 17ª loja na cidade de Lisboa.

    A nova loja foi implementada na antiga gare rodoviária, datada de 1970, que se encontrava em avançado estado de degradação, a loja respeita as características urbanas do bairro e a preocupação foi levada ao detalhe no sentido de reduzir ao mínimo o impacto no funcionamento na zona.

    De acordo com Pedro Almeida, director geral da Regional Centro do Lidl Portugal, “Esta é a segunda loja que o Lidl abre em Lisboa em menos de um mês, reabilitando espaços que outrora estavam degradados ou inutilizados”.

    Com uma área de quase 1200 metros quadrados (m2), a loja apresenta um design arquitectónico funcional, com três pisos de estacionamento, para 123 lugares, e dois pisos acima do solo completamente modernizados, com áreas amplas.

    Permitindo poupança de tempo, disponibiliza ainda, para além das caixas convencionais, seis caixas com sistema self-checkout, de pagamento rápido, para os clientes que preferem esta opção.

    Reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade, a loja está equipada com iluminação LED e painel fotovoltaico, e no parque de estacionamento disponibiliza dois postos de carregamento de viaturas eléctricas.

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    Luísa Matos assume liderança da Cleanwatts

    Co-fundadora e, até agora chief innovation and product officer da climate tech de Coimbra, Luísa Matos é a nova CEO da Cleanwatts

    Luísa Matos é a nova CEO da Cleanwatts, empresa climate tech de Coimbra, pioneira na implementação e gestão de Comunidades de Energia Renovável em Portugal. Co-fundadora da Cleanwatts e, até agora, chief innovation and product officer da empresa, Luísa Matos tem trabalhado activamente na transformação verde e digital para desenvolver e fornecer soluções de ponta para um sector de energia mais descarbonizado, descentralizado, digitalizado e democratizado.

    “É com enorme prazer que aceito esta missão para, em conjunto com a nossa equipa de mais de 80 profissionais distribuídos por diferentes geografias, responder aos desafios relacionados com a energia, de forma local e através de tecnologia digital avançada”, afirma. “Através da nossa experiência e tecnologia proprietária, que é um dos factores que nos diferencia no mercado, procuramos criar valor económico sustentável e ter um impacto positivo na sociedade. Enquanto pioneiros na implementação e gestão de Comunidades de Energia Renovável em Portugal, estamos cientes dos desafios deste modelo, como é o caso da integração na rede eléctrica e a importância das baterias, o seu financiamento e a participação de mais pessoas que possam usufruir de energia limpa e mais barata”, nota a nova responsável.

    Com mais de 15 anos de experiência, Luísa Matos foi responsável pela gestão de mais de 65 projectos de inovação, investigação e desenvolvimento de produto, entregando soluções para Virtual Power Plants (VPPs), cidades inteligentes e eHealth. Assessorou e avaliou muitos projectos de inovação disruptiva, inclusivamente para a Comissão Europeia.

    Formada em Economia, com mestrado e MBA em Gestão da Inovação, tendo ainda frequentado uma pós-graduação em Estratégia e Inovação na Saïd Business School, na Universidade de Oxford, Luísa Matos está a concluir o doutoramento em Estratégia e Marketing, com trabalhos de investigação sobre mercados locais de energia. Tem investigação publicada na área dos modelos de negócios dos mercados locais de energia e liderou o desenvolvimento de produtos para Comunidades de Energia Renovável.

    Nova sede em Coimbra
    Além da nomeação de Luísa Matos como nova CEO, a Cleanwatts muda em Maio a sede para a Incubadora do Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, instituição privada sem fins lucrativos, que visa promover a inovação e a transferência de tecnologia, estabelecendo a ligação entre o meio científico e tecnológico e o tecido produtivo.
    A incubadora do IPN é um espaço privilegiado de apoio ao empreendedorismo e à inovação, que visa ajudar startups e empresas em fase de crescimento a desenvolver os seus negócios de maneira mais rápida e eficiente.

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    APIMA Internacionaliza “Portugal Home Week” para a Coreia do Sul

    Em 2023, as exportações do cluster do mobiliário e afins cresceram 10%, atingindo o melhor resultado de sempre, superando a fasquia dos dois mil milhões de euros em vendas ao exterior. Os números traduzem uma estratégia de aposta na qualidade e no design da indústria portuguesa e de conquista de mercados exteriores. A Europa ainda concentra o grosso das vendas, mas a indústria pisca os olhos aos EUA e à Ásia. Em entrevista ao CONSTRUIR Gualter Morgado, director executivo da APIMA fala sobre o percurso do sector e as apostas que foram sendo feitas 

    A indústria portuguesa do mobiliário e afins vai bem e recomenda-se. A aposta na qualidade e no design português tem conquistado mercados e colocado as marcas portugueses em concorrência directa com as principais marcas europeias. “Os italianos levam-nos um avanço de mais de 30 anos, mas nós não vamos precisar de 30 anos para estar ao lado deles, certamente, porque estamos a evoluir muito mais rapidamente. O caminho está a ser feito”, considera Gualter Morgado, director executivo da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA). Com 90% das vendas concentradas no mercado exterior, a indústria pauta-se por estar presente nas principais feiras internacionais, que ainda são o principal veículo de entrada em novos mercados. Para além das marcas, a APIMA prepara-se para internacionalizar o conceito “Portugal Home Week”. Já com três edições, o evento internacional, exclusivo para profissionais e abrangendo todas as indústrias de mobiliário e afins ligadas à Fileira Casa Portuguesa, irá realizar-se na Coreia do Sul em 2025

    As vendas da indústria do mobiliário portuguesa voltaram a bater recordes em 2023. Foi assim?

    Em 2023 atingimos os 2,2 mil milhões de euros de exportações, valor que foi, até ao momento, um recorde absoluto, com um crescimento de 10% relativamente ao ano anterior. Sendo que corresponde praticamente ao mesmo crescimento registado no, até agora, melhor ano de sempre, que foi em 2019, pré-pandemia. Além de uma recuperação, foi uma superação relativamente aos números anteriores.

    Este crescimento foi em linha em todos os mercados?

    Não. Houve mercados que tiveram um crescimento adicional. Por exemplo, o mercado francês, que atravessa uma recessão, mesmo assim, crescemos quase 8%. No mercado espanhol, que atravessa também um período conturbado, crescemos 14% e na Alemanha, tivemos um crescimento extraordinário de 26%, sendo o nosso terceiro melhor mercado.

    O que ditou este crescimento?

    Diferentes razões. Por exemplo, França vai receber este ano os Jogos Olímpicos, o que fez com que a quebra do mercado doméstico fosse compensada, em parte, com o crescimento dos contratos para o sector da hotelaria e restauração, que aproveitando o evento, entrou numa onda de renovações e remodelações. Mas é verdade estamos em contraciclo em alguns mercados que vivem algumas dificuldades económicas. Contudo, não vendemos um produto de baixa qualidade, mas sim de média e alta qualidade e, como tal, quem compra o nosso produto são pessoas com poder de compra e, por isso, menos afectadas pela crise.

    Por outro lado, o facto de se baixarem os volumes de encomendas, alguns mercados internacionais deixam de ser competitivos e a procura é canalizada para mercados onde é possível encomendar séries mais pequenas, como é o caso do mercado nacional.

    No geral diria que, tirando o mercado norte americano, continua a haver uma concentração muito grande das vendas do sector na Europa, e esse facto deve-se à qualidade do nosso produto e ao

    desenvolvimento das marcas portuguesas. O “made in Portugal”, gera um valor acrescentado que, antes, não tínhamos. Até há seis ou sete anos atrás o “made in Portugal” tirava valor, neste momento acrescenta valor.

    Este crescimento no volume de negócio tem sido acompanhado pelo surgimento de novas empresas, novos players? Ou pelo reforço das marcas já existentes?

    Temos as várias situações. Temo micro e pequenas empresas com projectos novos que se estão a lançar com ideias originais, com muito trabalho ligado ao design, por um lado, e outras empresas muito ligadas ao aproveitamento das artes tradicionais portuguesas que, devido àquilo que temos de exclusivo e único enquanto país, são integrados no mobiliário. Como por exemplo, técnicas do azulejo ou técnicas de vidro, ou seja, vários componentes. Também o têxtil, onde somos fortes há muitos anos, começa a ter esta integração principalmente na área do estofo. O estofo tem crescido de uma forma extraordinária ao longo dos anos, acompanhando as alterações na forma como vivemos e o que privilegiamos nas nossas casas. E a indústria tem que se adaptar àquilo que as pessoas necessitam e àquilo que elas procuram.

    Este tecido empresarial é composto por quantas empresas?

    Nós estamos a falar, no mobiliário são cerca de 1800 empresas, desde a mais pequenina às maiores. Grandes empresas só temos 5 empresas, mas voltando um bocadinho atrás, este crescimento tem a ver com as novas empresas, que mal contam para os números, mas aquilo que está a acontecer é que as pequenas empresas estão a passar a médias, e algumas médias caminham para se tornarem grandes. Mas este é um caminho que tem vindo a ser percorrido nas últimas décadas. Nos últimos 12 anos, duplicamos as exportações do sector. Isso é efectivo!

    A mobilidade do tecido empresarial português

    Voltando aos mercados. França lidera o ranking?

    A França, a seguida da Espanha e da Alemanha. Mas Alemanha, os Estados Unidos e o Reino Unido vão trocando posições segundo a conjuntura de cada ano. O sistema de compras da Alemanha é feito por centrais de compras. Ora, se as centrais de compras se viram para um mercado nacional, naquele ano temos um boom, mas no ano a seguir podemos cair consideravelmente. Ou seja, estas variações de 15% a 20% para cima e para baixo, acontecem. O que significa que temos de ter uma capacidade extraordinária para estar em diferentes mercados, para quando quebra num lado, compensarmos imediatamente no outro.

    E tudo isto tem acontecido num período em que houve guerra em mercados que eram importantes para as empresas portuguesas: o mercado russo e o mercado ucraniano ficaram indisponíveis para podermos continuar a vender, o que obrigou as empresas a reagir e reinventar. Temos agora uma situação no Médio Oriente, que obrigou a que as empresas que tinham uma grande aposta naquela área geográfica se tivessem que adaptar rapidamente.

    O tamanho aí é uma vantagem?

    O facto do nosso tecido empresarial ser constituído fundamentalmente por PME facilita esta nossa mobilidade, somos mais adaptáveis, conseguimos responder rapidamente às crises e isto tem demonstrado um nível extraordinária de resiliência da nossa indústria. Repare que apenas há uns anos o mercado angolano era quase o nosso primeiro mercado. Agora desapareceu. Perdemos o mercado angolano, surge agora no oitavo lugar das nossas exportações, mas houve anos em que nem aparecia no top 10. E claro, teve que haver essa adaptação e investimento noutras áreas. Só que o mundo está a mudar tão rapidamente… e a esta conjuntura acrescem ainda as restrições de acesso a mercados, como o da América do Sul…

    Na América Sul estamos a falar de que mercados? Brasil?

    O Brasil, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Chile, são mercados em que as taxas à entrada mais que duplicam o valor do produto, o que torna muito difícil a entrada do produto português

    Como é que abordam estes mercados então?

    Via Miami. Porque Miami é a cidade mais latina dos Estados Unidos. É onde estão quase todas as grandes famílias, ou as famílias com grandes posses que acabam por ter uma casa de férias ou onde têm uma residência temporária. E acabam por comprar lá. E depois, a partir daí, já não é uma exportação nossa.

    O mercado americano tem despertado o interesse das empresas, apesar de ser conhecido como um mercado de difícil acesso. Este é um dos argumentos?

    Na nossa abordagem olhamos para cada cidade, cada estado, como olhamos para um país diferente.

    O gosto de Nova York não é o gosto de Miami. O gosto de Miami ou de Nova York não é o mesmo de Boston, ou de Chicago, ou de Los Angeles. Cada uma destas cidades tem praticamente a dimensão do nosso mercado nacional. E com o poder de compra muito mais elevado.

    O que o torna atractivo, apesar das dificuldades…

    Se fosse fácil já lá estávamos todos. Agora, tem sido um mercado com um grande crescimento. É o primeiro mercado mundial em termos de destino. Toda a gente lá quer estar. Mas também é um mercado maduro e é preciso tempo. Enquanto na Europa somos portugueses, enquanto na Ásia somos portugueses, nos Estados Unidos somos europeus. Só agora nos estão a descobrir, muito fruto também do aumento do turismo. Mas o nosso trabalho tem de ser feito cidade a cidade, estado a estado. Já temos algumas empresas com presença directa e outras que, inclusive, já estão a expandir a sua presença.

    Falou da instabilidade dos mercados. De que forma essa instabilidade afecta as perspectivas do negócio para 2024?

    O mercado já tem estado instável há algum tempo, a única questão é que de um momento para o outro andamos aqui com instabilidades contínuas ainda não terminou uma e já estamos com outra questão. O que adicionalmente cria condicionantes nos transportes internacionais. Os transportes ficam mais caros e condiciona a nossa presença principalmente nos mercados asiáticos, mas, por outro lado, também torna o produto que vem de lá menos competitivo, o que é uma vantagem para nós.

    É um sector sustentável?

    Somos um sector que teve um cuidado extraordinário nos últimos anos em ser um sector não poluente. Há um estudo europeu que foi encomendado também pela Direcção-Geral do Ambiente, pensando que o nosso sector era um sector muito poluente, mas que revelou afinal que o sector do mobiliário em Portugal não só é um dos menos poluentes, como tem a maior taxa de aproveitamento dos recursos que utiliza, onde a taxa de desperdício é inferior a 7%. É a menor taxa de desperdício da Europa dentro da indústria imobiliária.

    Agora, acontece outra coisa, é que a legislação europeia trata todos por igual, os bons e os maus, e o que acontece é que por culpa dos maus criam-se legislações que são autênticas aberrações.

    Uma delas, estamos agora, mais uma vez, a prestar a informação aos nossos associados, que tem a ver com a origem da madeira. Só usamos madeira certificada e controlada, só que a comunidade europeia agora quer uma georreferenciação da madeira, ou seja, querem saber de onde é que vem cada tábua, onde é que ela nasceu, onde é que ela foi cortada. O problema é que essa georreferenciação é uma carga burocrática muito grande, que alguns fornecedores poderão não estar dispostos a fazer, e depois deixam de nos vender a nós e vão vender aos países asiáticos e a outros mercados que não têm este nível de exigência.  Quando exportamos para esses países, ou estamos num segmento de luxo, ou estamos num segmento de reconhecimento de marca, ou de design, ou então dificilmente conseguimos concorrer porque não estamos a concorrer em pé de igualdade.

    “Nenhuma feira se pode fazer uma vez isoladamente”

    Terminámos agora um ciclo de feiras, França, Espanha e Itália. Qual é a importância desta presença internacional? O que podemos esperar até ao final do ano?

    Começámos em Janeiro com a Maison&Objet, levámos 50 empresas e correu muito bem, melhor que as expectativas. Depois estivemos em Espanha e Itália, em Abril com 40 marcas nacionais na feira de referência Salone del Mobile, em Milão, onde em termos de área devemos ser ou a segunda ou a terceira nacionalidade. Já em Maio vamos estar ICFF [The International Contemporary Furniture Fair] em Nova Iorque. Uma feira muito focada naquela região apesar de contar com visitantes também da Flórida e do Canadá. E depois a partir de Setembro vamos ter uma série de feiras: as segundas edições da Maison&Objet, em Paris, e da Intergift, em Madrid. Estaremos também numa feira dirigida para o sector da hotelaria em Miami. Depois em Outubro vamos a Singapura, no regresso à Ásia com uma feira na que é considerada um dos principais hubs para a Ásia. E esta feira tem a curiosidade de ser organizada por italianos que nos convidaram a estar com eles e que contará com as principais marcas internacionais. Então vamos estar neste posicionamento.

    Em Novembro temos um certame no Dubai, de nicho, de alta decoração, onde são as principais marcas internacionais. E terminamos o ano novamente em Paris com a Equiphotel, que é a principal feira a nível europeu da área de hotelaria.

    Este roteiro de feiras é pensado para cada ano?

    Nenhuma feira se pode fazer uma vez isoladamente. Temos que ter uma estratégia no mínimo de três anos consecutivos num determinado mercado. Depois temos as feiras plataforma, o caso da Maison&objet, o Salão de Milão, ou mesmo o Dubai, que servem também a abordagem e os contactos para outros mercados. Tal como Miami é influência para outros países da América do Sul e Singapura para os mercados da Malásia, de Tailândia, ou Vietnam.

    Que novidades se perspectivam neste domínio?

    O próximo ano vamos começar o ano em Fevereiro com a Coreia do Sul. Onde teremos uma presença muito forte. Vamos internacionalizar o conceito Portugal Home Week, que este não se realiza exactamente para concentrar estas fichas de investimento na internacionalização do evento e fazê-lo fora de portas.

    Como surgiu esta oportunidade?

    Houve um convite que nos deu imensas condições para que o evento pudesse ser feito lá. Então vamos internacionalizar, vamos levar lá as empresas e não só. Vamos levar também decoradores, arquitectos de interiores, porque eles querem saber como é que fazemos a decoração, como é que pensamos a casa, porque o coreano não tinha este conceito de casa. Devido às dificuldades de habitação várias famílias viviam em pequenos apartamentos, não se cozinhava em casa e come-se na rua. Ou seja, o conceito de vida deles era completamente diferente, só que o poder de compra foi aumentando e mudou os hábitos e a forma de viver, sobretudo nas cidades.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Portugal Railway Summit regressa 21 e 22 de Maio

    O encontro anual, organizado pela Plataforma Ferroviária Portuguesa, Cluster da Ferrovia, realiza-se na próxima semana, nos dias 21 e 22 de Maio, no Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento. A edição de 2024 tem como lema “Este comboio não pode parar!”

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    A Plataforma Ferroviária Portuguesa, realiza a edição de 2024 do Portugal Railway Summit, sob o mote “Este comboio não pode parar!”, nos dias 21 e 22 de Maio, no Museu Nacional Ferroviário.

    O encontro acontece num contexto de grande expectativa quanto ao desenvolvimento futuro da ferrovia nacional, pelo que este evento terá um interesse particular no que diz respeito aos planos de investimento anunciados e aos seus instrumentos financeiros, nomeadamente a ligação de Alta Velocidade Lisboa-Porto-Vigo, o novo material circulante e a expansão das redes de metropolitano.

    São cinco as áreas temáticas que serão abordadas nos dois dias do encontro: investimentos nacionais; negócio ferroviário e as experiências internacionais; os desafios para a Ferrovia Nacional e a Alta Velocidade; os desafios para inovação, sustentabilidade ambiental e económica; e os novos conceitos de mobilidade sustentável.

    O painel dedicado aos “Investimentos nacionais” abre o primeiro dos dois dias de encontros e contará com a participação, dos presidentes da Infraestruturas de Portugal, da CP,  do Metro do Porto, da Carris e da Medway, respectivamente Miguel Cruz, Pedro Moreira, Tiago Braga, Pedro Bogas e Carlos Vasconcelos, para além de Carlos Mota Santos, presidente da Mota-Engil, e Maria Helena Campos da administração do Metropolitano de Lisboa.

    Da parte da tarde, o encontro segue com as “Experiências internacionais”, com a presença, entre outros, do ministro dos Transportes de Angola, Ricardo Viegas de Abreu, e do administrador dos Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, Aboobacar Mussa, num painel que porá em evidência, também, as experiências de internacionalização de algumas empresas portuguesas.  A discussão da Alta Velocidade fechará o primeiro dia do encontro.

    O segundo dia do Portugal Railway Summit é dedicado à discussão dos desafios que se colocam ao nível da inovação, da sustentabilidade, económica e ambiental, mas também dos recursos humanos.

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    Fonte: site da Topeca

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    Topeca apresenta a nova gama Kaltech

    Sendo “natural e sustentável”, a Topeca destaca como principais vantagens da argamassa o facto de ser “altamente permeável, poroso na sua estrutura interna, compatível química e mecanicamente e com capacidades de captação e reação ao CO2”

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    100% à base de Cal Hidráulica Natural (NHL), a nova gama Kaltech apresenta oito novos produtos, em resultado de um processo de três anos de pesquisa e desenvolvimento e cuja apresentação oficial decorreu na edição de 2024 da Tektónica, em Lisboa.

    Sendo “natural e sustentável”, a Topeca destaca como principais vantagens da argamassa o facto de ser “altamente permeável, poroso na sua estrutura interna, compatível química e mecanicamente e com capacidades de captação e reação ao CO2”.

    “Na gama Kaltech estão juntas a tecnologia do futuro com o ligante mais tradicional e amigo do ambiente, naquilo a que chamam um regresso ao futuro”, destaca a empresa em comunicado.

    A utilização da NHL permite a aplicação “fácil e rápida” dos produtos, que foram pensados para a reabilitação de edifícios históricos, mas, também, na sustentabilidade da construção nova. Além disso, foi, também, formulada a pensar nas diferentes soluções que contribuem para o bem-estar dos edifícios e das pessoas, promovendo a “melhoria da qualidade do ar interior” e na protecção de microorganismos e alergénicos.

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    Odalys Campus Porto Asprela integra soluções da Vicaima

    Para garantir um “perfeito equilíbrio” entre segurança e bem-estar, a Vicaima foi a marca seleccionada para fornecer as múltiplas soluções de portas de interior e de revestimentos

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    O Grupo Odalys inaugurou, recentemente, o Odalys Campus Porto Asprela. Localizado na principal artéria da Universidade do Porto e no coração do maior polo universitário da cidade, este complexo residencial oferece 264 estúdios. A nova residência de estudantes combina uma “variedade de serviços”, onde além dos quartos, inclui-se um ginásio, piscina aquecida, sala de relaxamento e espaços de coworking.

    Para garantir um “perfeito equilíbrio” entre segurança e bem-estar, a Vicaima foi a marca seleccionada para fornecer as múltiplas soluções de portas de interior, onde se inclui a gama Portaro, com o modelo EI30 AC34dB. Esta solução, com performance corta-fogo e acústica, responde “eficazmente às necessidades do espaço,” assegurando a “protecção e tranquilidade” necessárias.

    O projecto inclui, ainda, outras soluções Portaro, com conjunto que integram porta, aro e acessórios numa peça única, nomeadamente a Portaro Inverse, uma porta faceada pela guarnição ou painéis que apresenta uma superfície retilínea e contínua, e o Portaro de Correr Interior, para a maximização das áreas e mobilidade entre espaços.

    Para reforçar a “durabilidade e simplificar” a manutenção, optou-se pelos revestimentos Dekordor HD Branco e Dekordor HD Garlic Grey. Pertencentes à gama Dekordor HD Colours, estes laminados de cor plana oferecem “elevada resistência” aos riscos, sendo “ideais para ambientes de tráfego intensivo” como o das residências de estudantes.

    Refira-se, ainda, que as soluções aqui instaladas integram a ampla oferta de produtos da Vicaima, disponíveis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), entidade que promove a gestão responsável das florestas.

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    Sonae Arauco investe 5M€ em dois novos centros de reciclagem de madeira

    Sonae Arauco anuncia o investimento de 5M€ na abertura de dois novos centros de reciclagem. Com este investimento, cresce para cinco o número de unidades de reciclagem da empresa. O investimento é parte integrante do PRR e ficará concluído até ao final de 2025

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    A Sonae Arauco anuncia o investimento em dois novos centros de reciclagem em Portugal, num total de mais de cinco milhões de euros. Localizados estrategicamente na região do Minho e a norte de Lisboa, estes centros vão complementar a actividade dos três já em operação no país. Este investimento, parte integrante do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), será concluído até final de 2025.

    De acordo com os dados divulgados, no total, a Sonae Arauco incorporou 734 mil toneladas de madeira reciclada em 2023, sendo a reciclagem de madeira a base do seu modelo de negócio de bioeconomia circular. Neste âmbito, a empresa assegura actualmente uma integração de madeira reciclada superior a 70% em algumas das suas gamas de produto, e prevê alcançar os 85% em determinadas geografias, nos próximos três anos. Se considerado o portefólio completo da empresa, a madeira reciclada representa 30% do total usado, o que compara favoravelmente com a média de 21% da indústria europeia de painéis derivados de madeira.

    Nos próximos dois anos, a Sonae Arauco tem previsto um investimento de cerca de 13 milhões de euros para assegurar os seus objectivos de integrar mais madeira reciclada. Esta aposta incluirá a aquisição de equipamentos para os centros de reciclagem e para as unidades industriais, garantindo maior eficiência no processamento de resíduos de madeira e aumentando a capacidade de incorporar uma quantidade superior de madeira reciclada nas soluções de aglomerado de partículas. Em simultâneo, a empresa está a desenvolver tecnologias inovadoras para possibilitar a incorporação de fibras de madeira recicladas em soluções MDF.

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    Adene apresenta em Paris as vantagens de investir no mercado nacional das energias renováveis

    O presidente da Agência para a Energia, Nelson Lage, apresentou, a cerca de meia centena de investidores, as vantagens de investimento nas energias renováveis em Portugal. a iniciativa esteve a cardo da empresa financeira RGreen Invest

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    “Portugal é um país pioneiro no desenvolvimento de energias renováveis, que nos últimos três anos reforçou a aposta no solar fotovoltaico.” Foi desta forma que o presidente da Adene, Nelson Lage, encerrou o Investor Day, um evento promovido pela empresa financeira RGreen Invest, que se realizou esta terça-feira, 14 de Maio, em Paris.

    O presidente da Agência para a Energia apresentou, a cerca de meia centena de investidores, as vantagens de investimento nas energias renováveis em Portugal, assinalando que em 2023, o país atingiu um “ano recorde em novas instalações de painéis solares, com a capacidade fotovoltaica do país a subir 46% face a 2022”. Nelson Lage, sublinhou que estes investimentos não foram apenas realizados “em centrais fotovoltaicas de grande dimensão, mas também em unidades de produção para autoconsumo colectivo e em instalações solares próximas de pontos de consumo”, o que mostra a multiplicidade de oportunidades de investimento em Portugal.

    O presidente da Adene, lembrou que, apesar destes bons resultados, a transição energética não pode limitar-se apenas à produção de electricidade, sendo necessários “investimentos noutras áreas cruciais, como a mobilidade eléctrica, a eficiência energética, a produção de biocombustíveis, mas também a formação nos chamados empregos verdes”.

    A abertura do Investor Day esteve a cargo de Dominique Ristori, ex-director-geral da direcção-geral de Energia da Comissão Europeia, que falou sobre os desenvolvimentos políticos, económicos e energéticos do sector. Ristori, actual conselheiro estratégico para a área da energia, afirmou que os novos desafios da política energética na Europa são três: “segurança,  neutralidade carbónica e competitividade, com prioridade reforçada à inovação e às tecnologias emergentes para o desenvolvimento da soberania europeia”.

    Perspectivando as grandes apostas para os próximos anos, Nelson Lage, referiu a necessidade de a Europa apostar nas redes inteligentes e num sistema energético mais descentralizado. “A produção descentralizada é crucial para permitir o acesso à energia para todos e para garantir que a transição energética seja justa e não deixe ninguém para trás”, afirmou o Presidente da ADENE.

    Portugal é hoje um exemplo na produção de energias renováveis e para continuar na liderança europeia é necessária, segundo Nelson Lage, “uma visão estratégica e ambiciosa, que passe pela expansão da capacidade solar fotovoltaica, através de parques solares de grande escala e projectos de autoconsumo.”

    Para o responsável da Agência para a Energia, é igualmente necessário “reforçar o investimento em energia eólica onshore e offshore, sem esquecer o potencial de outras fontes renováveis, em particular do hidrogénio verde, que se destaca como uma fonte energética promissora com grande potencial para Portugal atingir os seus objectivos de descarbonização e com capacidade de exportação”.

    Nelson Lage encerrou a sua intervenção lembrando que “a transição energética não se faz sem investimentos e Portugal é hoje um polo de excelência nas energias renováveis, aberto a novos investimentos”.

    A RGreen Invest é uma sociedade de gestão francesa que apoia os investidores em projectos que visam a transição energética e a mitigação e adaptação às alterações climáticas e que todos os anos realiza um Investor Day.

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    Zome regista crescimento em Portugal e aposta na expansão

    A mediadora imobiliária nacional registou um crescimento de 36,4% no volume de negócios gerado nos primeiros quatro meses do ano. Um resultado em linha com o crescimento sustentado dos últimos anos e que motiva a empresa a expandir a sua presença não só em Portugal mas também em Espanha, Dubai, Polónia e Angola

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    Entre Janeiro e Abril o volume de negócios da mediadora imobiliária nacional, Zome, registou um 36,4% no volume de negócios, que totalizou cerca de 450 milhões de euros, em linha com o crescimento “sustentado” no mercado português. A par do volume de negócios a Zome registou um aumento de 30,8% na facturação, totalizando 10.873.289€, e de 29,5% no número de casas vendidas, 2396 unidades.

    “Estamos muito orgulhosos dos resultados que conquistámos no arranque deste ano. Uma vitória que só é possível graças à fidelização e confiança dos nossos clientes e parceiros na oferta de soluções imobiliárias de excelência. Acreditamos que o mercado continuará a mostrar sinais positivos de crescimento, especialmente com a estabilização e perspectivas de descida das taxas de juro. Estamos confiantes de que estamos bem posicionados para capitalizar estas oportunidades e continuar a impulsionar o nosso desenvolvimento nos próximos anos.”, refere Carlos Santos, CEO da Zome.

    A Zome opera através de 48 hubs ibéricos e os seus planos de expansão têm como meta superar os 70 hubs imobiliários ainda este ano. Com um foco particular na zona sul e interior de Portugal, a empresa está dedicada em garantir uma cobertura uniforme do território nacional e ilhas, proporcionando um serviço de excelência aos seus clientes.

    A nível internacional, a Zome está actualmente em negociações para expandir o seu negócio em mercados como Espanha, Dubai, Polónia e Angola. De acordo com a empresa, os processos estão em curso há algum tempo e “representam uma oportunidade para alargar o alcance global e continuar a trajectória de sucesso”.

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    Almina investe 11M€ para melhorar o controlo e redução da emissão de poeiras

    A nova unidade de britagem secundária de superfície é mais compacta e eficiente e vem substituir a anterior com mais de 16 anos de actividade. Mais sustentável, o investimento terá impacto na redução dos custos de manutenção

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    A empresa mineira de Aljustrel, investiu 11M€ numa nova britagem secundária de superfície, numa implantação mais favorável para o controlo e redução da emissão de poeiras e consequente melhoria da qualidade do ar. A nova unidade, mais compacta e eficiente, vem substituir a anterior com mais de 16 anos de actividade, reduzindo os elevados custos de manutenção, mas mantendo a capacidade instalada de extracção, licenciada pelo Título Único Ambiental e Sistema de Indústria Responsável, de 7.008.000Ton/ano.

    A nova instalação ocupa apenas um espaço coberto já existente, Stockpille 1, implantada de acordo com um layout mais simplificado e modernizado, recorrendo a equipamentos de nova geração, mais eficientes e mais adequados tanto à actividade mineira como ao material a explorar.

    Recorde-se que a anterior britagem secundária, localizada junto à Lavaria, estava implantada num layout disperso por três edifícios, que se ligam entre si através de tapetes transportadores, sendo que agora, numa disposição mais compacta, a nova instalação permitirá também ter redundância/flexibilidade em alguns equipamentos.

    A Almina é uma empresa mineira portuguesa com sede em Aljustrel. A região situa-se na faixa piritosa ibérica, compreendida entre o sul do baixo Alentejo e a região espanhola da Andaluzia, sendo uma das zonas mais ricas de minérios metálicos a nível mundial. A Almina explora minérios de cobre, chumbo e zinco, dando emprego a mais de 1.200 pessoas, entre trabalhadores próprios e empreiteiros.

    A empresa, que comemorou 50 anos de actividade em 2023 e que factura 160 milhões de euros/ano, está a cumprir o Programa de Monitorização da Qualidade do Ar, implementado ao abrigo no disposto Declaração de Impacte Ambiental.

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