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Considerado o mais importante ponto de encontro da indústria da construção, materiais de construção e interiores a Bauma está de regresso depois de um interregno de três anos. A presença portuguesa neste certa contou, pela primeira vez, com a organização da Associação Empresarial de Portugal, AEP.
“Apesar da AEP trabalhar o mercado da Alemanha já há uns anos, esta é a primeira participação na BAUMA. Consideramos uma excelente oportunidade para as empresas nacionais mostrarem os seus produtos e descobrirem as últimas novidades. A Alemanha tem um sector industrial com uma dimensão importante e uma forte dependência das exportações, recorda Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP.
A Bauma Munique decorre de três em três anos e esgota o recinto, num total de 614 mil m2 de exposição. A edição de 2019 contou com 3700 expositores e 627 mil visitantes.
A comitiva da associação empresarial integra oito empresas portuguesas: Arcen Engenharia, fabricação de centrais de betão, Catari Indústria, estruturas de construções metálicas (andaimes), Cruz Martins & Wahl, fundição de ferro, Dune Bleue importação exportação de artigos têxteis, Fravizel, equipamentos metalomecânicos, Ilmar, fábrica de máquinas para artigos de cimento, OSM, oficinas de metalomecânica, e a Produtiva, fabricação de produtos de arame.
A Alemanha é um dos principais parceiros de Portugal, mas é, de acordo com a AEP “um mercado que obriga a uma abordagem estratégica, estruturada e persistente. Continua a apresentar oportunidades de negócio em diferentes áreas, tanto nas mais tradicionais (têxtil, calçado, agroalimentar e vinhos) como em sectores industriais de ponta (bens de equipamento, componentes para automóveis, TIC, saúde, ambiente, entre outros)”, refere a associação empresarial em comunicado.
Segundo o INE, a Alemanha foi o 3º cliente das exportações portuguesas de bens em 2021, com uma quota de 11% no total, ocupando a 2ª posição ao nível das importações (12,4%). Ao longo do período 2017-2021 verificou-se um crescimento médio anual das exportações de 3,2% e de 2,5% nas importações. Em 2021, a balança comercial de bens foi desfavorável a Portugal, tendo apresentado um défice de 3 285 milhões de euros.