Transacções na Madeira e Açores crescem 10% nos primeiros dois meses do ano
De acordo com os dados divulgados pela Remax Portugal, a “segurança, a qualidade de vida, os benefícios fiscais atractivos e uma infraestrutura de serviços desenvolvida” são as razões apontadas para o investimento nas Ilhas
CONSTRUIR
SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano
ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano
Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura
Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023
Constructel adquire norte americana Verità
Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG
Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis
Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica
Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc
Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades
Nos primeiros dois meses do ano, a Remax realizou nas Ilhas um total de 242 transacções, 151 concretizadas na região autónoma dos Açores e 91 na da Madeira, correspondendo a um aumento de cerca de 10% face a igual período de 2023.
O volume de preços negociado foi superior a 23 milhões de euros, 13,4 milhões de euros nos Açores e 9,6 milhões de euros na Madeira, o que corresponde a um incremento na ordem dos 18%, sobretudo na Madeira, que cresceu 28%.
“Segurança para quem visita, qualidade de vida, passando pelos benefícios fiscais atractivos e uma infraestrutura de serviços desenvolvida, são as razões apontadas pelos compradores para investirem nas ilhas”, indica Manuel Alvarez, presidente da Remax Portugal, que antecipa “boas notícias” para ambas as regiões e um novo “crescimento no sector para este ano”.
Entre os clientes estrangeiros, são os norte-americanos quem mais investe nas duas Regiões Autónomas, depois dos portugueses, que, à semelhança do que acontece no Continente, são os principais investidores nas Ilhas.
Nos dados Remax é possível verificar que qualquer que seja a região autónoma, os clientes nacionais intervêm na maioria das transacções. No entanto, os estrangeiros têm maior peso na Madeira, que tem um mercado relativamente mais internacionalizado do que os Açores.
Quanto ao tipo de imóveis, entre janeiro e fevereiro, no conjunto das duas regiões, as moradias representaram metade das transações (50%) da rede RE/MAX e os apartamentos uma fatia de 25%. Já os terrenos assumem especial importância no mercado representando 15% do total.
75% das transacções em ambos os arquipélagos, no referido período, diz respeito ao segmento habitacional. Apesar da quebra na venda de apartamentos, que rondou os 5%, este decréscimo foi colmatado por um acréscimo nas vendas de moradias e lojas.