Edição digital
Assine já
    PUB
    Construção

    «A construção em Portugal não tem margem de progressão»

    António Araújo, prevê que o mercado internacional represente, até 2009, 50% da facturação da construtora, em parte devido ao alargamento e consolidação em mercados externos Num momento em que o sector das obras públicas atravessa uma fase complicada, o administrador para a área internacional da Empreiteiros Casais, António Araújo, fala sobre a estratégia de internacionalização… Continue reading «A construção em Portugal não tem margem de progressão»

    Ricardo Batista
    Construção

    «A construção em Portugal não tem margem de progressão»

    António Araújo, prevê que o mercado internacional represente, até 2009, 50% da facturação da construtora, em parte devido ao alargamento e consolidação em mercados externos Num momento em que o sector das obras públicas atravessa uma fase complicada, o administrador para a área internacional da Empreiteiros Casais, António Araújo, fala sobre a estratégia de internacionalização… Continue reading «A construção em Portugal não tem margem de progressão»

    Ricardo Batista
    Sobre o autor
    Ricardo Batista
    Artigos relacionados
    BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
    Arquitectura
    O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
    Imobiliário
    Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
    Empresas
    Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
    Construção
    Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
    Imobiliário
    Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
    Imobiliário
    DS Private reforça rede
    Empresas
    Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
    Arquitectura
    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
    Construção
    Weber lança novo acabamento para fachadas
    Empresas

    António Araújo Empreiteiros Casais

    António Araújo, prevê que o mercado internacional represente, até 2009, 50% da facturação da construtora, em parte devido ao alargamento e consolidação em mercados externos

    Num momento em que o sector das obras públicas atravessa uma fase complicada, o administrador para a área internacional da Empreiteiros Casais, António Araújo, fala sobre a estratégia de internacionalização da empresa. O mercado nacional mostra sinais de saturação e a alternativa é procurar alternativas credíveis no mercado internacional.

    Construir: Que balanço faz do ano de 2004 e como avalia os primeiros meses de 2005 da actividade da Empreiteiros Casais ? António Araújo: A avaliação que podemos fazer nesta altura e as perspectivas de futuro não assentam exclusivamente na análise dos anos em si. Ou seja, a Empreiteiros Casais comemorou recentemente os dez anos de internacionalização e o balanço que foi feito na altura demonstrou que o ano de 2004 foi sobretudo um ano de consolidação em novos mercados. Permitiu-nos estabelecer planos mais ambiciosos para os próximos quatro ou cinco anos. 2004 foi um ano de consolidação da área internacional e que nos deu ânimo para ampliar esta vertente na estratégia da empresa.

    Essa consolidação fez-se essencialmente em que países? No ano passado começámos a operar em Marrocos e consolidámos os países onde já estávamos, nomeadamente Bélgica, Alemanha, Rússia e Angola. Gibraltar também já foi uma aposta para 2005.

    Tem noção do peso que o mercado internacional tem para a construtora ? O sector internacional tem, no grupo, um peso de 21 por cento e na Casais de 33. O objectivo é, até ao ano de 2009, aumentar o peso da área internacional para os 50 por cento.

    O que representa esta vossa intenção de fazer com que o mercado internacional represente metade do volume de negócios da empresa? Digamos que é um misto de situações. Por um lado há uma clara saturação do mercado nacional, além de que está praticamente tudo construído. Sabemos que nos próximos anos o volume de construção vai baixar e ao nível da habitação Portugal está servido. Em relação às chamadas grandes obras públicas, as dúvidas ainda subsistem em relação não só ao TGV como também em relação ao próprio aeroporto. O sector da construção em Portugal não tem margem de progressão. Note-se também o numero de empresas de construção que existem no país e veja-se se há mercado que consiga evoluir nesta situação. As empresas estão a concorrer com margens muito reduzidas, quase a preço de custo.

    Acha que deveria começar a haver uma selecção natural das empresas que devem permanecer no sector? Essa seria a solução mais lógica mas é complicado. As regras do nosso mercado existem mas não são para todos e normalmente as empresas que têm um certo estatuto são as que vão cumprindo com as regras estabelecidas. As outras conseguem contornar os processos.

    De que forma é que se pode inverter a situação ? Eu tenho uma opinião mas para a referir teria de ser politicamente incorrecto. Tudo começa por uma questão de vontade. Até a questão dos alvarás e do IMOPPI, que tem sido tão discutida, é uma forma de não se pegar o problema pela sua essência. Andamos todos à volta dos problemas. E o país vai ser obrigado a enfrentar esses problemas pois a contenção de despesa anunciada pelo Governo vai obrigar muitos intervenientes a repensar estratégias.

    Perante o cenário do previsível corte de investimentos em resultado dos efeitos do défice, de que forma é que a Empreiteiros Casais se está a posicionar no mercado? A Empreiteiros Casais procedeu, há alguns anos, a uma reestruturação interna, que teve os seus custos elevados. Essas transformações estão praticamente em fase de conclusão, mas permitiram optimizar recursos, a relação entre o grupo e as empresas. Estamos agora em novas instalações, mais próximos dos estaleiros, e assim reduzimos também alguns custos. Parecendo que não, esses são custos que acabam por fazer diferença nas contas finais. Investimos também numa aplicação informática que a médio / longo prazo vai optimizar custos humanos e que, entre outras coisas, gere o papel que é utilizado. Em pequenas coisas vamos notando a diferença até porque não temos seguido uma política de despedimentos, antes pelo contrário. A nível internacional, o mercado apresenta-nos duas vantagens. Por um lado dilui os custos fixos. Em momentos de crise, em que as margens são muito reduzidas a área internacional permite-nos absorver esses custos através da deslocalização de funcionários para as obras no estrangeiro.

    Em que áreas é que, no mercado internacional, a empresa está a desenvolver trabalhos ? A construção é maioritariamente o nosso alvo nos trabalhos que estamos a desenvolver no mercado internacional, embora estejamos envolvidos em trabalhos de projecto no Brasil. Mas neste momento é a única excepção. Aqui trata-se de uma experiência, que poderá resultar em trabalhos de construção. Mas estamos a equacionar, de futuro, alargar a nossa área de intervenção a outros sectores. A diversificação da área de negócios a nível interno resultou de experiências que tivemos nos mercados externos onde estamos a operar. Contudo, também por superstição, não quero adiantar quais as áreas em que estamos a pensar apostar. Mas posso adiantar que serão a nível internacional e que será uma adaptação de áreas onde estamos presentes a nível interno. O projecto no Brasil implica a requalificação de uma área considerável em Belo Horizonte. Por outras palavras, vamos recriar uma parte importante da cidade. Será um trabalho que comporta cerca de 40 mil habitantes, cujo equivalente ao Plano Director Municipal está ainda em fase de avaliação. É um projecto que tem uma componente turística, habitacional, uma componente ligada ao governo regional e inclusivamente com a universidade. O Brasil é um mercado de sonho e só não estamos a trabalhar fisicamente lá porque não queremos investir pelo facilitismo. Queremos entrar no país, mas com os pés assentes na terra. Os trabalhos de construção poderão arrancar em finais de 2005 ou no início de 2006. A ideia passa também por convidar parceiros portugueses para se associarem ao projecto.

    Qual é a estratégia de entrada nos mercados externos? Até ao momento a estratégia que temos seguido passa, não pela aquisição de uma empresa local, mas pela constituição de uma sucursal, ou mesmo a criação de uma empresa de direito totalmente local. Mas aqui, a situação acaba por resultar de alguma forma no estabelecimento de parcerias com agentes locais. Mas depende de vários factores, entre os quais a legislação de cada país. Seja no Brasil, seja na China.

    Se de alguma forma o investimento no Brasil ou Angola se explica pela proximidade cultural, como se explica o investimento no Casaquistão? Por incrível que pareça, todos os mercados têm características comuns. É evidente que a proximidade com a cultura e com a língua facilita os processos, mas há características que são quase transversais aos mercados externos. O Brasil, apesar da língua ser semelhante, tem uma cultura muito própria que importa conhecer e compreender. Assim, seja no Casaquistão ou no Brasil, importa que nos coloquemos ao mesmo nível dos operadores locais, através de uma adaptação à língua. Numa primeira fase isso é essencial, embora com o passar dos tempos possa haver uma combinação entre a nossa cultura e a cultura local. A nossa aposta no Casaquistão resulta da intervenção que foi feita na Rússia. O Casaquistão é uma antiga república russa e alguns contactos feitos nesse país permitiram-nos constatar que havia uma oportunidade de negócio. Esta é a sequência dos nossos trabalhos. Os nossos clientes levam-nos para outros mercados. A Rússia, por exemplo, surgiu através dos parceiros do projecto que desenvolvemos na Alemanha. Depois há ainda que salientar que os concurso públicos na Rússia aos quais apresentamos propostas são de domínio internacional, obras financiadas por entidades internacionais. É uma forma de fugir ao sistema instaurado naquele país, onde as condições de competição são complicadas.

    E de futuro, em que mercados equacionam entrar? Estamos a estudar mais cinco países, nomeadamente dois africanos, dois a leste e um no Médio Oriente. Estamos numa fase adiantada de análise. São países que têm potencialidades elevadas na nossa área de negócios.

    Como é que uma empresa de obras públicas reage a este cenário de indefinição em torno do investimento do Estado, nomeadamente o aeroporto que não avança, o TGV que tarde, os novos hospitais… É muito complicado. São situações que nos afectam directamente, já há consórcios formados que ainda não se sabe muito bem para que finalidade. Não é, também por estes factores, por acaso que estejamos a apostar na internacionalização, pois é uma forma de escapar às variações que vão surgindo no mercado interno. Se fizermos um planeamento a cinco anos, e nesse planeamento estiverem incluídos grandes projectos como os hospitais ou o TGV, se passados três anos não acontece nada, então é natural que a empresa tenha de arranjar alternativas aos projectos em que contava apostar fortemente.

    As previsões iniciais para o ano de 2005 apontavam para um volume de negócio na ordem dos 100 milhões de euros. A avaliar pelo actual estado do mercado, sentem necessidade de rever esta meta ? Não, a expectativa de atingirmos um valor próximo dos 100 milhões de euros mantém-se. Até ao momento estamos dentro dos objectivos a que nos propusemos inicialmente, e a nível internacional estamos a cumprir integralmente as nossas metas. Mas não é uma imposição. Não é algo que temos de atingir a qualquer preço. Nada disso.

    Esta é uma empresa que tem uma estrutura de gestão maioritariamente composta pela família Casais? Sou único administrador que não pertence à família. Apesar da estrutura familiar da empresa, a Empreiteiros Casais tem uma filosofia extremamente profissional. Acima de tudo esta é uma empresa e deve ser gerida como tal, independentemente das relações de parentesco que possam existir. A empresa está organizada de forma a que essa condição familiar não seja por si uma salvaguarda de que o lugar na empresa está garantido, ou seja, há que dar mostras de que existe valor acrescentado para integrar os quadros da Empreiteiros Casais. Isto também não significa que tenhamos as portas fechadas à entrada de novos capitais na empresa, mas seguramente que a estratégia que tem sido adoptada será para manter. Até mesmo para os nossos clientes, é importante que eles tenham a noção e conheçam com quem é que estão a falar e não uma situação abstracta. Isso é efectivamente uma mais-valia que temos sabido aproveitar.

    perfil

    Nascido a 25 de Dezembro de 1964, António Araujo conclui a licenciatura em Engenharia Civil pela Universidade do Minho no ano de 1990. A sua experiência pessoal é iniciada ao serviço da Monte&Monte, onde permanece como director de obras até 1992.

    A entrada na Empreiteiros Casais, onde hoje em dia é o único administrador que não pertence à familia Casais, dá-se também em 92, então como director de Produção de obras em Portugal. Actualmente, António Araujo é director da Área Internacional da Empreiteiros Casais

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    Artigos relacionados
    BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
    Arquitectura
    O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
    Imobiliário
    Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
    Empresas
    Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
    Construção
    Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
    Imobiliário
    Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
    Imobiliário
    DS Private reforça rede
    Empresas
    Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
    Arquitectura
    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
    Construção
    Weber lança novo acabamento para fachadas
    Empresas
    PUB

    Casa Rural em Silves (Créditos: do mal o menos)

    Arquitectura

    BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)

    Um antigo edifício agrícola, com uma linguagem “muito distinta e contrastante” passou por um processo de reabilitação e de redefinição de espaços, sem que se perdesse os vestígios do seu passado, com o claro objectivo de preservar o seu legado marcadamente “rural e funcional”

    Esta é uma obra de reabilitação do que foi em tempos um estábulo e celeiro, inserido numa propriedade agrícola familiar, localizada num pequeno vale do barrocal algarvio, com laranjais e relevo suave, que acompanha o curso do rio Arade, entre os altos da serra de Monchique e as áreas planas e baixas do litoral, que ganhou uma nova ‘vida’ com o projecto da BOMO Arquitectos.

    Os clientes, dois médicos e uma agrónoma (e respectivos filhos e netos), estavam na altura do desenvolvimento do projecto a entrar numa nova fase da sua vida, a da reforma. À semelhança dos seus percursos profissionais, quiseram, também aqui, “curar e cuidar, preservar, dar vida e futuro”.

    A 28 de Fevereiro de 1969 um forte sismo afectou particularmente esta região. No projecto decidiu-se revelar esta história, tornando-a num princípio construtivo que organiza a intervenção. No piso térreo removeu-se o reboco das paredes antigas, expondo a pedra, e a nova escada e a nova parede divisória, entre o quarto e a casa de banho, foram construídas à antiga, igualmente em alvenaria de pedra irregular”

    De edifício agrícola a habitação

    Este edifício agrícola de dois pisos localiza-se no extremo de uma habitação, comprida e térrea, construída no início do século XX, implantada num ponto elevado no centro da propriedade, que contém também áreas de cultivo, uma eira, poços e outros pequenos edifícios de apoio.

    Embora esteja na continuidade da restante casa, este volume no qual foi feita a intervenção, tem uma linguagem muito distinta e contrastante, marcadamente rural e funcional, com as características construtivas próprias da região.

    No seu interior albergava três divisões autónomas, sem comunicação entre elas, e sem luz natural. Os únicos vãos eram as respectivas portas, opacas, baixas e estreitas, e o acesso ao piso superior era feito pela escada exterior.

    A intervenção uniu as três divisões, tanto vertical, como horizontalmente, criando no piso térreo uma pequena área social composta por sala, área de refeições e uma pequena cozinha, e ainda um quarto e uma casa de banho.

    No piso superior foi criado um segundo quarto, largo e alto, em mezanino sobre a sala, com a antiga escada exterior a funcionar agora também como pequeno varandim, aberto sobre a paisagem do vale. O mezanino resulta da demolição parcial da laje existente, e procura ampliar a luz natural introduzida pela nova janela alta, aberta na sala, resolvendo em conjunto com as novas portas exteriores envidraçadas, o problema de luminosidade dos diferentes espaços.

    No seu interior albergava três divisões autónomas, sem comunicação entre elas, e sem luz natural. A intervenção uniu as três divisões, tanto vertical, como horizontalmente, criando no piso térreo uma pequena área social composta por sala, área de refeições e uma pequena cozinha, e ainda um quarto e uma casa de banho”

    O peso da história

    “A 28 de Fevereiro de 1969 um forte sismo afectou particularmente esta região, fazendo com que a parte superior do volume no qual intervimos, e que era totalmente construído em pedra irregular, desabasse. Na altura, a reconstrução da parte afectada já foi feita com tijolo furado, sendo depois a diferença disfarçada com o reboco e o caiado das paredes interiores e exteriores”, recorda o atelier.

    No projecto decidiu-se revelar esta história, tornando-a num princípio construtivo que organiza a intervenção. No piso térreo removeu-se o reboco das paredes antigas, expondo a pedra, e a nova escada e a nova parede divisória, entre o quarto e a casa de banho, foram construídas à antiga, igualmente em alvenaria de pedra irregular.
    Assim, este conjunto de pedra pintada de branco forma uma base sólida para a casa, que contrasta com o piso superior de paredes lisas, em tijolo furado rebocado e pintado.

    Na área do mezanino esta característica construtiva é igualmente exposta, revelando-se a diferença de espessuras entre as duas tipologias de parede. É aqui também assumida a alteração introduzida na parede exterior, construindo-se o aro da nova janela alta de forma contemporânea, em betão armado, parcialmente encastrado na alvenaria de pedra.

    No revestimento do pavimento térreo foi utilizada tijoleira proveniente dos telheiros tradicionais das redondezas, e nas portas e portadas foram reinterpretados alguns pormenores da carpintaria tradicional, executados em madeira de pinho.

    A leitura e expressão do volume exterior foram clarificadas, através da demolição de alguns volumes que haviam sido adicionados, e do destaque do primeiro degrau da escada exterior, e foram introduzidas novas portadas exteriores para protecção dos envidraçados. Até ao momento não foi realizada a intervenção prevista para a área exterior adjacente.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia

    De acordo com o mais recente estudo da Savills ‘European Investor Sentiment Survey 2024’ espera-se que os volumes de investimento em hotéis europeus este ano ultrapassem significativamente os números de 2023

    Espanha ultrapassou o Reino Unido em 2022 para se tornar no maior mercado de investimento hoteleiro da Europa, afirma a consultora imobiliária internacional. No entanto, o Reino Unido recuperou a sua posição no ano passado, registando 2,62 mil milhões de euros em transacções hoteleiras, ligeiramente acima dos 2,61 mil milhões de euros anotados em Espanha.

    Este facto foi impulsionado por um aumento acentuado da actividade no Reino Unido no último trimestre, ajudado por uma redução dos custos dos empréstimos e, assim, pela melhoria do sentimento dos investidores. Com mais de mil milhões de euros de activos hoteleiros do Reino Unido já transaccionados este ano, prevê-se que os volumes totais do corrente ano ultrapassem os níveis de 2023.

    O Savills European Investor Sentiment Survey 2024 mostra também uma tendência significativa entre os investidores para aumentar o seu capital alocado ao segmento hoteleiro nos próximos três anos. Apenas neste período, os inquiridos esperam investir cerca de 10 mil milhões de euros, visando em particular os Serviced Apartments, os Lifestyle Hotels e os Mid-Market Hotels.

    No caso português, o país está na vanguarda do turismo do futuro, apostando na sustentabilidade e oferecendo experiências turísticas de elevado valor acrescentado. Em 2023, o segmento de hospitality liderou a tabela de investimento imobiliário registando sensivelmente mais de 570 milhões de euros de volume de investimento imobiliário, com 83% do capital de origem internacional.

    “No segundo semestre de 2023, a actividade de investimento mostrou sinais promissores de recuperação, assinalados por aumentos trimestrais consecutivos. Os volumes regionais aumentaram 20% em relação ao trimestre anterior durante o terceiro trimestre, um desenvolvimento assinalável, dado que o terceiro trimestre é tradicionalmente marcado por uma actividade moderada. Esta dinâmica continuou com volumes mais fortes no 1º trimestre de 2024 em vários mercados-chave da região”, aponta Richard Dawes, director Savills EMEA hotels team.

    Por sua vez, Marie Hickey, director Savills research, sublinha que “com a procura em vários mercados hoteleiros europeus ainda em modo de recuperação, continua a existir um apoio significativo a um maior crescimento da ocupação, o que irá sustentar as taxas e ajudar a impulsionar as receitas”. Assim, continua a especialista, “embora os compradores privados e proprietários/operadores tenham sido particularmente activos em 2023 – e continuarão a sê-lo este ano –, também esperamos que o capital privado de média capitalização e as instituições recuperem em 2024, apoiados pelo apelo relativo do sector de hospitalidade, fortes fundamentos de procura, desempenho operacional e a pressão para implantar capital”.

    Relativamente ao mercado nacional Luís Clara, Capital Markets Associate da Savills Portugal, refere que “em Portugal, nos próximos dois anos, deverão abrir mais de 80 novas unidades hoteleiras, que resultarão numa oferta total superior a 7.900 camas espalhadas por todo o país e promovidas por marcas internacionais de peso. Este ano, prevê-se que o segmento hoteleiro mantenha o dinamismo, assente num excelente desempenho operacional, que manterá o país na rota de investidores e marcas hoteleiras internacionais”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone

    Concebida pela Mario Cucinella Architects, a instalação que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão

    tagsRoca

    Com uma altura de 4,5 metros, um cenário semicircular de elementos cerâmicos modulares, a instalação inspirada no primeiro forno túnel eléctrico do Mundo para a produção sanitária. Apresentada pela Roca, “Sparking Chance” foi concebida pela Mario Cucinella Architects, que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão.

    Composta por 1200 blocos cerâmicos impressos em 3D de cores únicas, a gradação cromática e o formato da instalação servem como metáforas visuais que representam as temperaturas de funcionamento progressivas do processo de cozedura da cerâmica. Em cada bloco, meticulosamente elaborado, estão incluídos pormenores que ilustram a temperatura exata necessária em cada fase da produção para garantir a máxima qualidade dos produtos de louça sanitária.

    “Sparking Change” reforça o compromisso da Roca com a sustentabilidade numa instalação única que demonstra de que forma o conhecimento, a experiência e a tecnologia contribuíram para que a Roca desenvolvesse a maior inovação dentro do setor”, explica Marc Viardot, director de marketing e design do Roca Group.

    O design da instalação, com uma “elegante” curva e diferentes alturas, encaixa na perfeição no espaço triangular e integra-se plenamente no pátio da Universidade de Milão, disponibilizando toda uma gama de possibilidades espaciais e funcionais.

    Mas além do seu aspecto visual apelativo, os blocos que compõem a instalação convertem-se em parte da narrativa, transformando-se em zonas acolhedoras com assentos que convidam os visitantes a sentaram-se, conversarem e socializarem neste espaço dinâmico.

    Combinando o mundo físico e o mundo virtual, a instalação oferece aos visitantes uma exploração atractiva e envolvente do processo de produção desta inovação pioneira. Através da utilização da realidade aumentada na web, os visitantes são convidados a entrar numa viagem interactiva para descobrir os benefícios do inovador forno túnel eléctrico da Roca. Esta nova abordagem permite que os visitantes conheçam mais pormenorizadamente o compromisso da Roca no que toca a ampliar os limites da inovação, ao mesmo tempo que abraça a sustentabilidade.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos

    Nos planos do município para estes terrenos está o desenvolvimento de empreendimentos destinados a oferta pública fora do Programa 1.º Direito, designadamente nas modalidades de arrendamento apoiado, arrendamento acessível e disponibilização de fogos para aquisição a custos controlados, mas também a criação de condições que fomentem a oferta privada acessível por parte do setor privado e cooperativo

    A Câmara de Lagos aprovou, na última reunião de câmara, a aquisição de dois grandes terrenos com capacidade edificativa, o que irá permitir ampliar decisivamente a resposta pública municipal e fazer face à complexa situação de carência habitacional que se vive no concelho. A proposta final, que resultou da negociação encetada com o Fundo de Investimento proprietário dos terrenos, ascende aos 9,4 milhões de euros. O processo de aquisição dos imóveis segue, agora, para apreciação e decisão da Assembleia Municipal.

    Trazer à posse do município dois prédios rústicos situados nas Caliças, localização muito próxima do centro da cidade, e com uma capacidade global edificativa na ordem dos 80 mil metros quadrados, para aí projectar um grande programa de construção habitacional que permita reequilibrar o mercado imobiliário do concelho e criar uma oferta diversificada, capaz de dar resposta à multiplicidade de perfis e de necessidades habitacionais que estão diagnosticadas, é o que se pretende alcançar com este investimento, de acordo com os responsáveis autárquicos.

    Na apresentação do assunto em reunião de câmara, o presidente da autarquia sublinhou a importância desta decisão, que, no seu entender, “constitui um marco importante na política de solos, fomentando o início de uma nova realidade para toda a problemática da habitação na vertente da oferta e da própria regulação do mercado”, pelo facto do património municipal de terrenos disponíveis já não reunir as condições suficientes para sustentar um programa de construção dessa escala e dos 260 fogos previstos na Estratégia Local de Habitação (actualmente em execução) ficarem aquém das necessidades do concelho. “Uma data que ficará certamente na história do município de Lagos” foi, por isso, a forma como Hugo Pereira se referiu ao dia em que foi tomada esta decisão.

    Nos planos do município para estes terrenos está o desenvolvimento de empreendimentos destinados a oferta pública fora do Programa 1.º Direito, designadamente nas modalidades de arrendamento apoiado, arrendamento acessível e disponibilização de fogos para aquisição a custos controlados, mas também a criação de condições que fomentem a oferta privada acessível por parte do sector privado e cooperativo e a construção de habitações a afectar a casas de função ou a programas destinados aos jovens. Estima-se que a operação de loteamento dos dois terrenos, no seu conjunto, permita construir até 600 fogos, para além de equipamentos e serviços de apoio a essa nova área de expansão da cidade.

    De acordo com os dados oficiais da autarquia, entre 2020 e 2023 o número acumulado de pedidos de apoio habitacional aumentou de 653 para 1903, representando um acréscimo de 300%. Significativa foi, também, a afluência aos concursos que decorreram para atribuição dos primeiros 47 fogos (de um total de 260) a construir no âmbito da Estratégia Local de Habitação, onde foram recebidas 1260 candidaturas, sendo que uma percentagem significativa de agregados (34% – 426 agregados), apesar de se encontrar em situação de carência habitacional, não tem enquadramento no âmbito do Programa 1.º Direito, por não se encontrar em condição habitacional indigna ou por apresentar rendimentos médios mensais acima dos valores admitidos, mas, ainda assim, insuficientes para fazer face aos preços praticados no mercado habitacional privado. Nesta mesma reunião foi apresentado o Relatório Municipal da Habitação de Lagos relativo ao ano 2023, documento que compila toda a informação relevante sobre os pedidos de apoio, assim como sobre as respostas dadas pelo município no âmbito do Apoio ao Arrendamento Privado e da Estratégia Local de Habitação de Lagos, para fazer face a esta problemática da carência habitacional.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela

    O grupo Vila Galé já soma mais dois hotéis à sua rede: o Vila Galé Collection Figueira da Foz e o Vila Galé Isla Canela, o primeiro em Espanha. É na Costa de la Luz, em Huelva, que a Vila Galé estreia a sua marca em terras espanholas. Com acesso direto à praia, o Vila… Continue reading Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela

    O grupo Vila Galé já soma mais dois hotéis à sua rede: o Vila Galé Collection Figueira da Foz e o Vila Galé Isla Canela, o primeiro em Espanha.

    É na Costa de la Luz, em Huelva, que a Vila Galé estreia a sua marca em terras espanholas. Com acesso direto à praia, o Vila Galé Isla Canela instalou-se num edifício com arquitetura e decoração de influência árabe, que conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

    Após a renovação total das áreas públicas de clientes, aqui a elegância funde-se com o cenário deslumbrante da costa espanhola, mesmo ao lado do Algarve, com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

    Já na Figueira da Foz, um destino turístico tradicional, a Vila Galé assumiu a gestão do emblemático Grande Hotel da Figueira. Com uma localização privilegiada, na marginal e na primeira linha da praia, esta unidade foi totalmente renovada e modernizada e é agora o Vila Galé Collection Figueira da Foz.

    Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

    O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos

    Vencedores dos Prémios do Magazine Imobiliário

    Imobiliário

    Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector

    Organizado pela Magazine Imobiliário, a gala de entrega dos prémios teve lugar no Vila Galé Sintra Resort Hotel Conference & Spa

    Foram conhecidos esta quinta-feira, dia 18 de Abril, os vencedores do Prémio Nacional do Imobiliário 2024. Uma iniciativa da Magazine Imobiliário que se apresenta como um incentivo para que os players produzam “criações urbanas inovadoras e sustentáveis”. Com cerca de 230 convidados, a gala de entrega dos prémios teve lugar no Vila Galé Sintra Resort Hotel Conference & Spa.

    O Melhor Empreendimento do Ano 2024 foi entregue pela esmagadora maioria dos membros do júri, à Escola Básica nº1 + Jardim Infantil Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, promovido pela Lisboa Ocidental SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana. Localizado no Bairro da Boavista, em Lisboa, o empreendimento foi distinguido, igualmente, na categoria de Empreendimentos Colectivos, esta escola oferece apoio educativo à comunidade local, além de ser um espaço inclusivo e ambientalmente responsável.

    A K-Tower Lisbon Business Centre, do promotor Krest Real Estate Investments, triunfou na categoria Escritórios e na categoria Turismo o prémio foi atribuído ao Verdelago Resort, do promotor Verdelago Sociedade Imobiliária. Já na categoria Habitação, a categoria mais concorrida dos prémios com 22 finalistas, triunfou o Antas Atrium, do promotor Quest Capital.

    Por ser a categoria com mais finalistas, a Habitação distinguiu quatro projectos, consoante a sua localização geográfica. Assim, o Prémio Habitação Norte foi para River Plaza do promotor Teixeira Duarte Real Estate, o Prémio Habitação Centro foi para Miraflores Park do promotor Solyd Property Developers, o Prémio Habitação Sul para o Bayline do promotor Vanguard Properties e Savoy Residence I Insular, do promotor Savoy Signature / AFA Real Estate, foi galardoado com o Prémio Habitação Sul.

    O Prémio Projecto de Interiores coube ao Legacy Hotel by Hilton, do promotor Reformosa e com assinatura do arquitecto Luís Rebelo de Andrade.

    O empreendimento Rodrigo da Fonseca Prime Residences, do promotor Mexto Property Investment recebeu o Prémio Reabilitação. Esta categoria contou, este ano, com novas distinções, abrangendo diferentes áreas geográficas. A Norte, o premio de Reabilitação foi para Grande Hotel Paris do promotor Just Stay Hotels, no Centro foi distinguido o Duke Residences Saldanha, do promotor Pujolinvest e o Prémio Reabilitação Ilhas foi para o Barceló Funchal Old Town do promotor Emeraldtown – Empreendimentos Imobiliários e Turísticos.

    O Prémio de Excelência em Eficiência & Sustentabilidade, atribuído em parceria com a ADENE – Agência para a Energia, não só aumentou o número de empreendimentos a concurso, como revelou uma maior preocupação ambiental e energética com o edificado por parte dos promotores. O laureado foi o edifício de escritórios K-Tower Lisbon Business Centre, do promotor Krest Real Estate Investments.

    A realização desta iniciativa conta com patrocinadores, apoios e parceiros, como a Victoria Seguros como Patrocinador Principal, o Santander, o Banco Oficial. Juntam-se também os sponsers, Savills, ERA Portugal, Grohe, AEG, JUNG e Avila Spaces. Cocktail sponsored by LG Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private

    Empresas

    DS Private reforça rede

    Entre Janeiro e Março a empresa especializada na compra e venda de imóveis de luxo no norte e centro do país reforçou a sua rede com a abertura de quatro novas lojas, tendo registado no primeiro trimestre do ano um crescimento na sua facturação de 29%, face ao período homólogo

    A DS Private, marca do Grupo Decisões e Soluções especializada na compra e venda de imóveis de luxo e do segmento premium, registou um crescimento na facturação de 29% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo.

    Durante os primeiros três meses deste ano, a Ds Private reforçou a sua rede com abertura de quatro novas lojas, Ponte de Lima, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Oliveira de Azeméis, com especial enfoque na zona Norte e Centro do país.

    Os resultados do primeiro trimestre de 2024 acompanham a tendência de crescimento da marca, que em 2023 registou um crescimento de 96% na facturação da sua rede de lojas e abriu cinco novas lojas no país.

    “Os resultados obtidos nestes primeiros meses do ano reflectem o caminho de consolidação que temos vindo a fazer desde que chegámos ao mercado, em 2020. Este crescimento significativo na facturação deve-se ao empenho e à entrega de todos os profissionais que trabalham na rede DS Private e que asseguram um serviço de excelência para com os nossos clientes. Continuaremos focados na expansão da nossa rede de lojas em todo o território nacional, em reforçarmos o nosso posicionamento na vanguarda do aconselhamento premium para o imobiliário de alta qualidade e em oferecermos um serviço personalizado e exclusivo a quem nos procura”, sublinhou Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca

    A proposta apresentada pelo atelier Salto Studio, venceu o concurso público de concepção para a elaboração do projecto de recuperação da antiga Colónia Balnear da Areia Branca, na Lourinhã

    O concurso lançado pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa recebeu um total de 24 proposta, tendo a proposta com a assinatura de André Nave, do Salto Studio, ficado em primeiro lugar. O projecto vencedor valoriza a estrutura já edificada, acrescentando elementos que remetem para a arquitectura da Beira Baixa. “Desde o início decidimos adicionar varandas, porque nos quisemos inspirar nos balcões da Beira Baixa. Queríamos replicar essa experiência”, explicou o arquitecto na apresentação pública da projecto realizada esta semana”.

    Para além do espaço hoteleiro, o projecto de André Nave prevê um piso térreo aberto à comunidade local, com um espaço de co-work, restaurantes, um bar de praia e um ginásio.
    O júri foi composto por um representante da CIM Beira Baixa, um representante do Município da Lourinhã e um da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos.

    A Colónia Balnear da Areia Branca recebeu milhares de crianças e jovens do distrito de Castelo Branco entre 1974 e 2007. Está inactiva desde 2009, altura em que uma tempestade causou vários danos ao edifício.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

    CONSTRUIR

    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.