Rendas de escritórios em Lisboa voltam a crescer em 2006 – Jones Lang LaSalle
A Jones Lang LaSalle, consultores imobiliários revelou que o mercado de escritórios de Lisboa deverá registar um crescimento das rendas prime já em 2006, o que contraria a tendência de decréscimo registada ao longo deste ano. As estimativas são avançadas pela consultora no «European Office Property Clock», referente ao terceiro trimestre de 2005. O Office… Continue reading Rendas de escritórios em Lisboa voltam a crescer em 2006 – Jones Lang LaSalle
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A Jones Lang LaSalle, consultores imobiliários revelou que o mercado de escritórios de Lisboa deverá registar um crescimento das rendas prime já em 2006, o que contraria a tendência de decréscimo registada ao longo deste ano.
As estimativas são avançadas pela consultora no «European Office Property Clock», referente ao terceiro trimestre de 2005. O Office Clock da Jones Lang LaSalle classifica os diferentes mercados de acordo com quatro categorias quanto ao comportamento das redes prime: descida de rendas, abrandamento da descida de rendas, aceleração do aumento das rendas e aumento das rendas.
O relatório refere que no terceiro trimestre deste ano, as rendas prime no mercado de escritórios lisboeta caÃÂram cerca de cinco por cento, face ao trimestre anterior, esperando-se que as rendas prime estabilizem nos 19-20 euros por metro quadrado por mês, no último trimestre deste ano.
O comportamento das rendas prime em Lisboa confirma a tendência revelada no segundo trimestre do ano, que colocava este mercado entre as cidades em que o declÃÂnio das rendas começava a dar sinais de abrandamento.
A Jones Lang LaSalle revela que o mercado de escritórios de Lisboa, apresentou no terceiro trimestre, uma performance bastante positiva em termos da absorção de espaços (take up), quando comparada com os dois trimestres anteriores, tendo contribuÃÂdo para que o take up acumulado dos três trimestres esteja somente 10 por cento abaixo do total dos nÃÂveis registados em 2004.
Também a taxa de disponibilidade (vacancy rate) desceu cerca de um por cento para os 12,5 por cento, face ao segundo trimestre deste ano, reflectindo o número reduzido de novos edifÃÂcios lançados especulativamente no mercado.
No que dia respeito ao mercado europeu de escritórios, o documento da Jones Lang LaSalle revela que as rendas prime cresceram 1,6 por cento no terceiro trimestre do ano, traduzindo um acréscimo anual na ordem dos 2,3 por cento. O take up no terceiro trimestre nas principais cidades europeias cresceu cerca de 14 por cento face ao perÃÂodo homólogo do ano anterior, situando-se nos 2,6 milhões de metros quadrados.
O volume de espaços arrendados cresceu cerca de 7,3 por cento, nos primeiros nove meses de 2005 face ao final de 2004, com os principais crescimentos a ocorrerem em Utrecht (+91 por cento), Frankfurt (+59 por cento) e Praga (+58 por cento).
Em termos de vacancy rate, a média europeia caiu para os 9,4 por cento, contra os 9,6 por cento registados no trimestre anterior. A diminuição da taxa de disponibilidade de espaços no mercado europeu de escritórios deveu-se ao facto de quase todas as cidades (àexcepção de seis), registarem estabilização ou decréscimo nas vacancy rates. Moscovo com 3,1 por cento, Edimburgo com quatro por cento e Barcelona com seis por cento, têm as vacancy rates mais baixas, enquanto que Amsterdão 20,5 por cento, Frankfurt 17,5 por cento e por último com 17,1 por cento, Estocolmo, com as taxas mais elevadas.