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    A «Casa Ideal» vista por arquitectos

    O Construir propôs a alguns arquitectos que desenhassem a casa ideal dos portugueses com base num estudo realizado pela União de Crédito imobiliário. As propostas apoiam-se nos parâmetros lançados pelo estudo, como por exemplo a boa organização de espaço, mas juntam-lhe alguns critérios próprios. A sustentabilidade é um deles A União de Crédito Imobiliário (UCI)… Continue reading A «Casa Ideal» vista por arquitectos

    Ana Baptista
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    A «Casa Ideal» vista por arquitectos

    O Construir propôs a alguns arquitectos que desenhassem a casa ideal dos portugueses com base num estudo realizado pela União de Crédito imobiliário. As propostas apoiam-se nos parâmetros lançados pelo estudo, como por exemplo a boa organização de espaço, mas juntam-lhe alguns critérios próprios. A sustentabilidade é um deles A União de Crédito Imobiliário (UCI)… Continue reading A «Casa Ideal» vista por arquitectos

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    09 Casa Ideal Final-Layout1

    O Construir propôs a alguns arquitectos que desenhassem a casa ideal dos portugueses com base num estudo realizado pela União de Crédito imobiliário. As propostas apoiam-se nos parâmetros lançados pelo estudo, como por exemplo a boa organização de espaço, mas juntam-lhe alguns critérios próprios. A sustentabilidade é um deles

    A União de Crédito Imobiliário (UCI) apresentou durante o mês de Fevereiro o estudo «A Compra de Casa em Portugal», cujo objectivo era o de se ficar a conhecer as motivações das pessoas aquando da compra da sua casa. Entre várias conclusões, o estudo mostra que existem dois factores importantes que pesam na escolha de uma casa: que sejam afastadas do local de trabalho e que sejam numa zona tranquila e segura. Ao mesmo tempo, o estudo revela, de certa forma, qual a casa ideal ou de sonho dos portugueses.

    «As características mais importantes são a luz natural, a boa organização de espaço e o facto de ter uma sala espaçosa. Seguem-se como factores mais importantes a insonorização, a área em metros quadrados, o número de divisões e a transmissão de sensação de espaço. O facto de gostar da cozinha só aparece depois de todos estes factores», conclui o estudo. Com base nestes parâmetros, a casa ideal dos portugueses «tem 136 metros quadrados, quatro divisões e duas casas de banho», no entanto existe uma percentagem significativa de pessoas que preferem cinco ou mais divisões.

    Foi com base neste estudo que o Construir solicitou a alguns arquitectos que desenhassem a «Casa Ideal dos Portugueses». Os ateliês bfj arquitectos, de Francisco e José Pólvora e Bernardo Campos, assim como o Atelier Cidade Aberta, de Vasco Massapina, apresentam sugestões daquilo que poderia ser considerada a casa ideal dos portugueses, tendo em conta o estudo da UCI. No entanto, às características avançadas por aquele documento, os arquitectos adicionaram outras como as linhas arquitectónicas, tanto interiores como exteriores, os espaços amplos e o aproveitamento da luz e ventilação natural. Estes são alguns dos factores que estes responsáveis, enquanto arquitectos, privilegiam na concepção de uma casa.

    Projecto da bfj arquitectos

    «A nossa proposta procura responder a estas necessidades [apresentadas no estudo] tendo como princípios estruturantes duas categorias de critérios que entendemos que irão estar na base das futuras preocupações dos agentes imobiliários: a qualidade arquitectónica e inovação espacial e por outro lado a aplicação de conceitos de sustentabilidade», explica Francisco Pólvora. Aliás «a aplicação deste conceito na construção deixou de ser uma ideologia para se converter numa das exigências práticas a ter em consideração na concepção do projecto», repara, acrescentando, que «a sua aplicação vai ser em breve um dos principais factores de decisão na aquisição de novas habitações por parte dos consumidores».

    Assim, o projecto concebido pelo arquitecto Francisco Pólvora, a nível de desenho, consiste num edifício de apartamentos constituídos por três quartos, sendo um deles principal e dispondo de uma suite com varanda; uma sala de estar espaçosa, e ainda uma cozinha e uma sala de refeições acopladas. Estas últimas três divisões estão seguidas geometricamente e são acompanhadas, no exterior, por um terraço de áreas generosas, de modo a que privilegiem de luz natural, um critério tão procurado pelos compradores portugueses. Característica que se consegue através da existência de portas de vidro ao logo das três divisões referidas. Existem ainda duas casas-de-banho e uma arrecadação com passagem pela cozinha, bem como uma pequena sala para tratamento de roupa.

    Para a concepção destas casas, Francisco Pólvora baseou-se em vários conceitos, um deles o do design universal, que estabelece regras de funcionalidade e de livre movimento para todos (neste caso aplicados às casas-de-banho, com espaço para acolher pessoas em cadeiras de rodas). A inovação espacial foi outro dos critérios tomados em conta, através do qual a proposta oferece «habitações diferenciadas no mesmo edifício, variando os valores de pé-direito nos diferentes pisos (entre 2.40 metros ao nível do piso 1 e 3.30 metros no piso 4), com as consequentes diferenças nas proporções, relação de escala, qualidade de iluminação e custo». Ao mesmo tempo, privilegiou-se a flexibilidade, uma vez que a vida das pessoas está sujeita a evoluções.

    Neste sentido, a proposta contempla amplas áreas nos quartos e compartimentação amovível entre a cozinha, zona de refeições e sala de estar. Contempla ainda a adaptação da habitação a futuras utilizações imprevisíveis, pelo que a construção dos canos foi pensada com «áreas folgadas e de fácil acesso permite uma manutenção mais fácil dos sistemas de infra estruturas, facilitando também a sua renovação e eventual adaptação a novas utilizações», refere-se na descrição do projecto sugerido.

    Critérios de sustentabilidade

    A sustentabilidade foi um dos factores que Francisco Pólvora decidiu incluir neste edifício de «apartamentos ideais». Desta forma, optou-se por um sistema de redução do consumo de água potável através da utilização de dispositivos economizadores de água (torneiras) e da criação de duas redes diferenciadas de distribuição. A primeira seria potável (cozinha, banhos) e a segunda não-potável (sanitas e rega), sistema ao qual se juntariam duas redes diferenciadas de esgotos, uma para águas cinzentas e outra para águas negras, sendo que as primeiras seriam depuradas e reutilizadas.

    Em simultâneo, no projecto pretendem utilizar-se as energias renováveis, aproveitando a energia solar, quer pela utilização de painéis solares nas coberturas e fotovoltaicos nas fachadas, quer através de princípios de arquitectura bioclimática. Optou-se assim, por «vãos envidraçados orientados de forma a obter uma franca exposição solar» e ainda pela instalação de elevadores «movidos por motores do tipo compacto, com disco de ligação directa, que consomem apenas uma fracção da energia dispendida nos elevadores convencionais».

    A nível dos materiais, apostou-se nos recicláveis e «amigos do ambiente» e das pessoas (não tóxicos) e escolheram-se por isso, vidros duplos de baixa emissividade para as salas de estar e refeições e para a cozinha; pedras naturais para a cozinha; tintas naturais e soalhos em madeira para os quartos; revestimentos e pavimentos em linóleo, madeiras, ou tintas de água; paredes divisórias e vidro laminado para isolamento sonoro. Por fim, a preocupação com os resíduos traduz-se na criação de local de tratamento de resíduos sólidos orgânicos através de compostagem (na própria habitação em local especialmente concebido para o efeito).

    Projecto do Atlelier Cidade Aberta

    Vasco Massapina é o arquitecto responsável deste ateliê e também da segunda proposta de casa ideal, que contempla o caso de uma moradia unifamiliar e também de um apartamento. Ambas situações onde se privilegia tanto a luz natural como a linguagem e linhas arquitectónicas. O primeiro caso, da moradia, trata-se de um projecto baseado num programa de tipologia habitacional T4 com áreas amplas, mas cujo destaque vai para a estrutura da casa e consequente receptividade de luz natural. Para o efeito, esta foi desenhada de forma a ter as melhores exposições solares (quadrante Norte/Sul e Sul/Poente) para as áreas sociais e dos quartos.

    Para o segundo caso o arquitecto apresentou duas sugestões distintas. Uma delas corresponde a um programa funcional baseado num edifício de cinco pisos e mais dois em subsolo para estacionamento onde os fogos organizam-se, à semelhança do projecto do ateliê bfj arquitectos, pela separação da dita zona «social» (sala de estar, cozinha, sala de refeições) da chamada zona «íntima» (quartos e casa de banho). Desta forma, criam-se espaços úteis amplos e reduzem-se ao mínimo, as áreas de circulação. O destaque desta proposta vai para os fogos do rés-do-chão onde se optou por implementar um espaço de terraço diferenciado pelo pavimento.

    Existem, no entanto, algumas características, a nível do desenho arquitectónico exterior, que diferenciam esta proposta de outras. É o caso de uma espécie de «molduras envolventes das fachadas que se transformam nas fachadas laterais dos topos num plano de revestimento evidente; e do soco dos edifícios que em conjunto com ligeiro recuo do plano dos vãos do rés-do-chão, assume a característica de elemento dissuasor de aproximação e de protecção de intrusão», refere-se na descrição da proposta.

    Outra sugestão baseia-se em mais um edifício de apartamentos, mas que se destaca pela sua composição arquitectónica baseada em princípios «minimalistas», ou seja, com uma linguagem simples e sem recurso a adereços. Neste caso foi realçada a luz natural e aproveitadas as sombras provocadas como elementos da própria composição; e ainda a definição rigorosa dos espaços e volumes, a maneira como os mesmos se relacionam, o cromatismo e os materiais.

    Casa ideal ou não?

    Para Francisco Pólvora, «a casa ideal não existe». «Não pode existir [uma casa ideal] no sentido em que somos todos diferentes e temos anseios e expectativas também distintas. Mesmo a concretização da casa ideal para determinada pessoa ou família, num dado momento, tem o seu estado de graça a prazo, uma vez que com o crescimento e evolução dessa família, as necessidades também se vão modificar tendo implicações na estrutura física e espacial da casa. Muitas vezes, a simples mudança de emprego para uma zona mais distante pode trazer a necessidade de mudança de habitação na expectativa de melhoria da qualidade de vida. Assim, existem muitas variáveis que podem influenciar a concretização da chamada casa ideal, muitas delas dinâmicas e variáveis com o tempo», explica ainda.

    Na verdade, e segundo fonte da UCI, este estudo reflecte apenas alguns parâmetros que os portugueses consideram mais significativos significativos e determinantes enquanto escolhem uma casa para viver, logo não pode de forma alguma ser tido como uma regra ou se calhar definida como «ideal». «Neste momento, esta pode ser considerada apenas como a casa ideal», remata a mesma fonte.

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    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

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    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    Ferran Baldirà, CEO Grupo Eurofred

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    Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração

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    O Grupo Eurofred, holding multinacional especializada em soluções integrais de climatização, refrigeração e serviços, formalizou a venda da sua filial Horeca Global Solutions à Tefcold Group, especialista na distribuição de equipamentos de refrigeração comercial e com sede em Viborg, Dinamarca.

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração.

    “Este acordo responde à implantação de nosso Plano Estratégico e que nos permitirá centrar a atenção no nosso negócio ‘core’ de confort térmico e refrigeração, reforçando ainda mais a nossa posição no mercado”, afirma Ferran Baldirà, CEO do Grupo Eurofred.

    E acrescenta: “A Horeca Global Solutions conta com um catálogo de marcas de prestígio, um ‘expertise’ e uma equipa de profissionais que estou certo que permitirão continuar a crescer sob a direcção do Tefcold Group”.

    A Eurofred Group criou a empresa Horeca Global Solutions em 2022 a partir de sua unidade de negócio de equipamentos para restauração com o objectivo de impulsionar seu crescimento e dar resposta especializada às necessidades dos clientes do sector Horeca. A relação entre as duas empresas começou em 2006 com o desenvolvimento, por parte de Tefcold, da marca própria de produto da Horeca Global Solutions.

    Nascida em 1966, a Eurofred é uma holding multinacional, que conta, actualmente, com 11 empresas na Espanha, França, Portugal, Itália e Chile, além de joint ventures no Reino Unido e Irlanda.

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    KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores

    A KEO, arquitectura, design e engenharia, vai inaugurar os novos escritórios em Lisboa, no Parque das Nações, dando seguimento à estratégia de crescimento da marca na Europa. Presente em oito países e contando com 2600 profissionais, a KEO celebra este ano 60 anos de existência

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    Em Portugal desde 2020, iniciou as suas operações na cidade do Porto, onde conta actualmente com mais de 70 colaboradores. A abertura do novo escritório em Lisboa visa ampliar a capacidade da empresa para responder à crescente procura pelos seus serviços.

    João Sales, director da empresa em Portugal, sublinha a importância da retenção de jovens talentos no país. “O facto de sermos uma grande empresa internacional, que oferece a possibilidade de desenvolver uma carreira aliciante e trabalhar em projectos ambiciosos, é fundamental para atrair e reter os melhores profissionais”, afirma.

    “A abertura deste novo espaço irá permitir a expansão da nossa equipa e continuar a desenvolver projectos de grande relevância internacional. Para alcançarmos esse objectivo, pretendemos atingir ainda este ano os 150 colaboradores em Portugal”, refere o responsável.

    Donna Sultan, presidente e CEO, destaca a qualidade dos profissionais nos escritórios da empresa em Portugal. “Os nossos escritórios em Portugal são um centro de excelência na concepção e execução de projectos”, afirma. “A experiência global da KEO permite-nos oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e personalizadas que atendem às suas necessidades específicas.”

    Em Portugal, a empresa procura arquitectos e engenheiros que irão desenvolver projectos nas suas várias áreas de actuação: arquitectura e design de interiores, planeamento urbano, arquitectura paisagista, infraestruturas e vias de comunicação, sustentabilidade e ambiente.

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    Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast

    Ao longo de 50 semanas, Massimo Forte, em conversa com reconhecidos especialistas em diversas áreas, analisa alguns dos grandes temas da actualidade, do imobiliário ao crédito, passando pelo empreendedorismo e desafios do financiamento. O primeiro episódio estreia a 22 de Abril

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    A Twinkloo, especialista em crédito habitação e intermediário de crédito, acaba de lançar o podcast “Num Piscar de Olhos”. Apresentado por Massimo Forte, real estate influencer e autor de best sellers de mediação mobiliária, o podcast nasce com o objectivo de promover uma reflexão sobre os grandes desafios do sector, além de se debruçar também sobre outras temáticas de grande relevância como o empreendedorismo ou o papel do crédito no sucesso de projectos pessoais e profissionais.

    O primeiro episódio estreia no dia 22 de Abril, tendo como convidado José Cardoso Botelho, director geral da Vanguard Properties.

    Assim, através de conversas esclarecedoras e enriquecedoras sobre o futuro do imobiliário, o projecto é uma aposta da Twinkloo para aproximar os diversos especialistas ao longo de toda a cadeia de valor, num contexto muito desafiante do mercado de habitação em Portugal.

    “Centrado em pessoas de referência em áreas como imobiliário, investimento, crédito, poupança, serviço a cliente, empreendedorismo, literacia financeira ou casos de sucesso, ‘Num Piscar de Olhos’ não é apenas um podcast; é uma plataforma de partilha, aprendizagem e inspiração, pensada para ligar profissionais e entusiastas do sector, em formato vídeo e áudio”, afirma Rui Lima, executive managing director da Twinkloo.

    Com 50 episódios, “Num Piscar de Olhos” foi planeado para oferecer uma jornada de conhecimento, que se estende ao longo de um ano, conduzida por um dos principais protagonistas no sector imobiliário em Portugal. Para o efeito reúne uma selecção criteriosa de especialistas, onde se incluem líderes de opinião e profissionais de destaque no sector imobiliário, banca ou investimento, bem como personalidades influentes e figuras-chave do empreendedorismo. Para além de José Cardoso Botelho, irão participar, entre outros, Patrícia Barão, CEO da JLL, Miguel Carvalho, presidente da Startup Portugal, Sandra Alvarez, general manager da PHD Media, Paulo Faustino, head of growth da Get Digital.

    Cada episódio é desenhado para, em 30 minutos, abordar temas estruturantes que proporcionarão aos ouvintes uma compreensão mais profunda dos mercados imobiliário e de crédito, ao mesmo tempo que abordam os desafios e oportunidades relacionados com liderança, empreendedorismo e inovação.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

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    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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    Iad lança iniciativa que permite ter “estimativa realista e actualizada” dos imóveis

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector”, afirma Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal

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    “Estimation Week” é a nova campanha de Grupo Iad, que visa o “reforço da percepção do know-how” dos seus consultores independentes, assim como “posicionar a Iad como especialista no que toca à estimativa de valor de um imóvel”. A iniciativa decorre até 21 de Abril.

    Num momento particularmente desafiante, em que o mercado se encontra volátil há vários meses, o objectivo da filial nacional passa por “ajudar os portugueses a ter uma estimativa realista e actualizada de valor do seu imóvel”, no momento de compra ou venda de uma casa, contando com o apoio de um profissional especializado com recurso à mais avançada tecnologia.

    “O objectivo desta campanha passa por inculcar uma mensagem na mente dos proprietários: para vender rapidamente, é preciso fazer uma boa estimativa de valor e isso significa estar acompanhado por um profissional que tenha know-how nesta matéria e o acesso às melhores ferramentas tecnológicas do sector”, reforça Alfredo Valente, CEO da Iad Portugal.

    Actualmente, o valor dos imóveis flutua bastante, e uma estimativa de valor com mais de três meses nem sempre reflecte a realidade do mercado actual. O tempo médio dos imóveis no mercado tem aumentado – passou de cinco para seis meses – e o desconto implícito, isto é a diferença entre o último asking price e o preço da transacção, aumentou para 6%, segundo dados do último relatório do Confidencial Imobiliário.

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector. Os consultores da Iad têm, pois, o know-how que legitima esta campanha e que ajudará a alinhar expectativas de proprietários e compradores”, acrescenta Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal.

    Esta é uma iniciativa ao nível do grupo Iad, que acaba de lançar a Estimation Week em diversas filiais em simultâneo, tais como França, Itália e Reino Unido.

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    WellBe (Parque das Nações)

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    Análise: Mercado de escritórios em Lisboa em “forte recuperação”

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada, onde se assinala, ainda, a entrada de três novas empresas na região de Lisboa

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    O primeiro trimestre de 2024 foi marcado por um crescimento significativo da absorção de espaços de escritórios em Lisboa, que ascendeu aos 76.131 metros quadrados (m2). Depois de uma dinâmica mais moderada assinalada em 2023, os primeiros meses de 2024 demonstraram a “!resiliência e a atractividade” do mercado, que apresentou sinais de “forte recuperação” no volume de operações que quase triplicou face ao período homólogo, destaca a Worx Real Estate.

    “Vermos o mercado a recuperar novamente e a voltar aos valores pré-pandemia, deixa-nos confiantes em relação ao restante ano de 2024. Até agora, a Worx foi responsável pela colocação de mais de um terço da área total absorvida, com aproximadamente 29.200 m2 e foi responsável por quatro das cinco maiores operações deste início de ano. Estes resultados são o reflexo do nosso trabalho de equipa e do nosso posicionamento diferenciado perante os desafios do mercado de escritórios em Lisboa”, afirma Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx Real Estate Consultants.

    Da análise realizada ao mercado da capital, a consultora destaca o Parque das Nações (zona 5) como a zona “com maior procura neste período”, com 41% da absorção total, tendo assinalado igualmente a maior transacção do trimestre, com a colocação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WELLBE.

    Por outro lado, a Prime CBD (zona 1) registou o maior número de operações, evidenciando uma maior apetência da procura por espaços em localizações centrais e de prestígio, ainda que com áreas mais reduzidas.

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada. Neste âmbito, foi ainda assinalada a entrada de três novas empresas na região de Lisboa, entre as quais a empresa de flex offices Monday.

    No que toca ao perfil da procura, as empresas de serviços financeiros captaram a maior área absorvida, impulsionada em grande medida por duas transacções acima dos 10 mil m2, contudo, as TMT’s continuam a representar o maior número de operações.

    Perante este arranque de ano, as perspectivas de evolução do mercado continuam “optimistas”, face ao crescente número de empresas a quererem instalar-se em Lisboa, pela sua “localização estratégica, boas infraestruturas e pelo ambiente calmo e seguro” do País, ainda mais relevante no actual contexto que a Europa atravessa.

    “Não temos dúvidas de que o mercado vai continuar a crescer, dado que as empresas continuam a investir na melhoria das suas instalações e a apostar em boas localizações, como forma de atrair os seus colaboradores para um regresso ao escritório, no pós-pandemia”, conclui Bernardo Zammit e Vasconcelos.

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    Soluções do Grupo Preceram para a reabilitação e reconversão do edificado

    Por trás da beleza visível está a excelência invisível. Os materiais não ficam à vista do olhar, mas são eles que proporcionam o conforto, a eficiência e a qualidade de vida

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    Dando resposta à urgência em disponibilizar mais habitação, o Grupo Preceram apresenta soluções para construção nova, mas também para a reabilitação e reconversão dos edifícios existentes.

    Segundo dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), 20,8% da população reportava não ter capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida, o equivalente a mais de dois milhões de pessoas.

    No verão o cenário piora: 38% da população não consegue manter a casa fresca também por falta de dinheiro, quase o dobro da média europeia. Portugal, é aliás, um dos cinco países da União Europeia em que esta incapacidade era das mais elevadas.

    Poupança energética, silêncio, segurança e ambiente interior saudável, são as preocupações que estão na base do desenvolvimento dos produtos das empresas do Grupo, nomeadamente as placas de gesso Gyptec, a lã mineral Volcalis, a argila expandida Nexclay e os tijolos Preceram.

    Estes materiais que normalmente ficam ocultos, integrados na envolvente opaca – paredes, tetos e pavimentos – para além de fundamentais para a materialidade dos espaços, contribuem significativamente para a eficiência dos edifícios e o conforto e qualidade de vida de quem os utiliza.

    Não podendo ser exaustivo na enumeração, saliento os sistemas de construção a seco integrando placas de gesso Gyptec e lã mineral Volcalis.

    Estas soluções construtivas são utilizadas, em todo o tipo de obra, por serem rápidas, eficientes, económicas e seguras. Isto de uma forma genérica. No entanto, para se adequarem às exigências legais e expetativas dos consumidores, é necessário que se tenham em atenção todos os passos, desde a caracterização dos materiais à solução final.

    Trabalhando com alguns laboratórios de referência internacional, como o ITECONS em Coimbra, a TECNALIA em Espanha e o CSTB – LNE em França, tanto no desenvolvimento como na certificação de produtos e soluções, a Gyptec Ibérica e a Volcalis disponibilizam um invejável conjunto de sistemas caracterizados.  Estes estão disponíveis agregados numa plataforma de pesquisa e seleção, permitindo até a ordenação por preço. Isto facilita a especificação da solução mais eficaz e económica para o projeto ou obra em causa.

    Existem algumas características dos materiais que afetam o desempenho das soluções. São características técnicas, detalhadas nas declarações de desempenho e nas fichas dos materiais, resultantes de exigências normativas de marcação CE ou de certificação voluntária.

    A condutibilidade térmica de um isolamento, quando essa característica é relevante, por exemplo nas fachadas. As propriedades de absorção acústica de uma lã mineral quando detalhamos uma compartimentação. A classe de reação ao fogo em todas as aplicações. Estas são algumas das características técnicas que devem ser comparadas, não outras que erradamente e frequentemente aparecem referidas como exigência. Caso da densidade das lãs de isolamento. Ou do peso de uma solução como apanágio da sua robustez.

    Caminhamos para um futuro que se quer mais sustentável, com menor consumo de recursos, descarbonização e reutilização. Só o conseguimos se desde o fabrico à utilização dos materiais haja racionalidade e competência técnica.

    https://solucoesparaconstrucao.com/

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