Fase na senda do crescimento
Rocha Almeida, administrador da Fase Actualmente, a facturação da Fase nos mercados internacionais ronda os nove por cento, prevendo-se a sua duplicação nos próximos anos. Rocha Almeida, administrador da empresa, avançou ao Construir que no primeiro trimestre de 2006 já se notou uma ligeira subida no volume de negócios, tanto ao nÃÂvel do projecto como… Continue reading Fase na senda do crescimento
Carina Traça
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Rocha Almeida, administrador da Fase
Actualmente, a facturação da Fase nos mercados internacionais ronda os nove por cento, prevendo-se a sua duplicação nos próximos anos. Rocha Almeida, administrador da empresa, avançou ao Construir que no primeiro trimestre de 2006 já se notou uma ligeira subida no volume de negócios, tanto ao nÃÂvel do projecto como da gestão e fiscalização
A Fase –Estudos e Projectos tem vindo a apostar, nos últimos tempos, na área da internacionalização, reforçando a sua posição em Angola. Rocha Almeida, administrador da empresa, revelou ao Construir que a facturação da Fase nos mercados internacionais ronda actualmente os nove por cento, esperando-se a sua duplicação nos próximos anos. «A nossa aposta na internacionalização tem como vectores a “massa crÃÂtica†da empresa alicerçada nas competências multidisciplinares que possuÃÂmos nas áreas de infraestruturas, edifÃÂcios complexos e indústria que, aliados a uma grande experiência dos seus técnicos, permitem satisfazer de uma forma coordenada as necessidades de um vasto leque de clientes. Os nossos objectivos são os de consolidar a nossa presença em Angola e, entrarmos, de forma clara, noutros mercados ao nÃÂvel da Africa de LÃÂngua Portuguesa e do Norte de ÃÂfrica», avançou o responsável pela empresa de engenharia, acrescentando também que estão atentos a quaisquer oportunidades que possam surgir no Leste Europeu, assim como na América Latina, onde têm realizado algum trabalho, na área industrial, no Brasil. Também a área industrial acrescente-se, constituiu desde o inÃÂcio da empresa, um sector de referência da mesma no mercado da engenharia.
Através da Afrifase, empresa criada recentemente em parceria com a Africonsult e Sipca, tendo por base o objectivo de intensificar e aumentar o volume de trabalho em Angola, a empresa tem efectuado múltiplos projectos, desde a remodelação das instalações técnicas da sede do Banco Nacional de Angola em Luanda e outras provÃÂncias, construção de diversos balcões para o Banco Sol e Millenium BCP, conjuntos imobiliários de habitação escritórios e lazer, diversos palácios da justiça e iniciado a supervisão de obras de reforço dos sistemas de abastecimento de água da cidade de Huambo, entre outras. Actualmente, a Afrifase tem em curso uma série de trabalhos, ao nÃÂvel do projecto e da fiscalização de empreendimentos em várias provÃÂncias de Angola, levando por isso a investir, brevemente, na criação de novas delegações para além das que já se encontram em funcionamento em Malanje e no Namibe. Ainda no campo da internacionalização, a empresa concorreu recentemente a um concurso na Argélia, para a remodelação/ revisão e apoio àexploração das redes de abastecimento de água de duas cidades Blida e Djelfa, em consórcio com um parceiro argelino e duas empresas nacionais. No Brasil, a Fase tem também desenvolvido várias obras, tendo participado na fiscalização e supervisão das instalações mecânicas da fábrica de papel da Veracel, cujo investimento nesta área foi na ordem dos 220 milhões de euros.
Apostas no mercado nacional
Relativamente ao mercado nacional, a empresa tem mantido uma posição sólida e equilibrada, nas actividades de projecto e gestão e fiscalização de empreendimentos, tendo obtido o primeiro lugar nos anos de 2003 e 2004 e o segundo lugar em 2005, na classificação relativa ao melhor desempenho, na categoria empresas de serviços, pela revista Exame entre as mil maiores PME´s. A este nÃÂvel, Rocha Almeida afirmou que a Fase está neste momento envolvida em diversas frentes, tais como a participação nos consórcios de fiscalização da remodelação e ampliação do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, nos estudos para o novo aeroporto da OTA e na Fiscalização do rebaixamento da linha de caminho de ferro na travessia de Espinho. Estão igualmente presentes na fiscalização para a REN- Rede Eléctrica Nacional, ao nÃÂvel de subestações eléctricas e linhas de alta tensão, assim como na gestão e fiscalização da construção da nova loja do IKEA, no Porto e na gestão global do novo Santuário de Fátima. Para além disso, estão ainda a trabalhar no projecto de instalações especiais de um hotel e casino em Chaves, para o grupo Solverde, bem como em diversos empreendimentos imobiliários para clientes como a RAR Imobiliária, em Matosinhos e em Braga; grupo Mota-Engil, em Vila Nova de Famalicão e grupo Teixeira Duarte, em Vila Nova de Gaia.
Por outro lado, continuam envolvidos nas obras do Metro do Porto e, recentemente, ganharam o concurso para a remodelação e ampliação do aeroporto de Beja, que consiste na assessoria àEmpresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), ou seja, na gestão do projecto e serviços de coordenação e fiscalização. O investimento previsto para esta obra será na ordem dos 40 milhões de euros. A carteira de negócios da empresa contempla, ainda, o projecto do Museu da Tecnologia e Inovação, no Funchal. Neste trabalho, de autoria do arquitecto Duarte Caldeira, a Fase é responsável por todos os projectos das especialidades, nomeadamente hidráulica, electricidade, mecânica, segurança, gestão técnica e acústica. Na área da saúde e da indústria, a Fase está envolvida no concurso para a construção do novo Hospital de Braga e da nova fábrica da Portucel, em Setúbal.
Crescimento versus consolidação
Fruto de uma constante consolidação de sucessivas áreas de negócio, ao longo de 27 anos de Fase, Rocha Almeida garante que a empresa continua na senda de crescimento, afirmando que «actualmente temos uma boa carteira de trabalho, quer a nÃÂvel de projecto e de gestão de empreendimentos». Quanto ao volume de negócios, o administrador da empresa de engenharia do Norte espera conseguir aumentar a facturação, face aos cerca de 12 milhões de euros registados no ano passado. O empresário afirma que apesar de sentir obviamente os reflexos da crise no sector, muito particularmente na continuada degradação de preços que ainda se verifica, no primeiro trimestre deste ano já se notou uma ligeira subida na facturação da Fase. «Constatamos que há um ligeiro re-arranque, principalmente na área de projecto», esclareceu Rocha Almeida. Contudo, o engenheiro salientou que «as perspectivas de evolução, sendo razoáveis, dependem de diversos factores, nomeadamente do avanço de alguns grandes investimentos, em cujos concursos estamos inseridos, ou que tendo já intenções de adjudicação formalizadas tardam, contudo, em concretizar-se designadamente ao nÃÂvel hospitalar e da indústria».
Introdução de novos modelos tecnológicos
Enquanto empresa multidisciplinar, a Fase tem investido na introdução de novos modelos tecnológicos, nomeadamente em termos de metodologias ao nÃÂvel da gestão e controlo de custos de empreendimentos e, revelado alguma preocupação com a actualização constante, quer em termos de software, quer ao nÃÂvel das áreas de cálculo, desenho assistido por computador e apoio àgestão da produção. No que diz respeito àgestão documental e da produção, Rocha Almeida frisou que «actualmente está em curso um projecto interno de selecção de uma ferramenta ao nÃÂvel do software, que permitirá melhorar a gestão e integração destas duas componentes, assim como a abertura do sistema a clientes e parceiros de negócio». E, acrescentou «estamos extremamente atentos àevolução tecnológica, àintrodução de novas tecnologias nos nossos projectos, quer ao nÃÂvel da gestão e fiscalização de obras e controlo de custos».