Projectos “de brincadeiraâ€Â
Vários projectos de parques temáticos têm vindo a ser apresentados a diferentes autarquias, ficando sempre, por uma ou outra razão, sem viabilidade. Burocracia, desentendimentos entre as partes e estratégia polÃÂtica foram algumas das razões apontadas por promotores e câmaras municipais O «excesso de burocracia», desentendimentos entre as partes e «estratégia polÃÂtica», foram as razões apontadas… Continue reading Projectos “de brincadeiraâ€Â
Ana Rita Sevilha
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
FEP traz a Portugal economista David D. Friedman
António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group
Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal
Bison Bank lança solução de crédito à habitação para não residentes
Projecto “Baterias 2030” concluído
Vários projectos de parques temáticos têm vindo a ser apresentados a diferentes autarquias, ficando sempre, por uma ou outra razão, sem viabilidade. Burocracia, desentendimentos entre as partes e estratégia polÃÂtica foram algumas das razões apontadas por promotores e câmaras municipais
O «excesso de burocracia», desentendimentos entre as partes e «estratégia polÃÂtica», foram as razões apontadas por promotores e autarquias para o facto de alguns projectos de parques temáticos que têm vindo a ser apresentados não avançarem para a sua construção. O Fantasia Park foi um dos projectos que até àdata não saiu do papel. Inicialmente apresentado pela Cameron Hall àCâmara Municipal de Sintra em Fevereiro de 2000, o parque que seria instalado numa antiga pedreira, previa também o Museu do Ar de Sintra e tinha data de abertura ao público prevista para 2006. Para esse efeito, a autarquia chegou a criar uma empresa municipal, a Sintrolândia, Turismo e Lazer, que teria a seu cargo a coordenação, planeamento e organização das actividades do parque temático. No entanto, segundo fonte da autarquia, a empresa acabou por ser dissolvida, e uma vez que este era um projecto do «tempo do anterior mandato, por questões de estratégia ficou congelado». Posteriormente, o Fantasia Park teve como destino Cascais. A Cameron Hall juntamente com a construtora A .Santo, proprietária dos terrenos em Trajouce, Cascais, onde seria implantado o Fantasia Park, apresentaram o projecto que iria ocupar uma área de 50 hectares. Dedicado ao tema dos Descobrimentos portugueses, o parque contemplaria um parque de diversões dividido em quatro áreas: Portugal, Brasil, ÃÂfrica e Japão, com data de conclusão previsto para 2007. Para além do parque, o Fantasia Park iria dispor de um complexo de cinemas, restaurantes, bares, discotecas, áreas dedicadas ao retalho, artesanato, cultura e espectáculos, e após a sua abertura, estava também prevista a edificação de um hotel, totalizando directa e indirectamente cerca de 1800 postos de trabalho. Segundo fonte da Cameron Hall, «o principal factor condicionante dos parques temáticos é a burocracia». Contactado pelo Construir, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho, referiu que «o Fantasia Park é um projecto de dois grupos privados: a A .Santo, proprietária dos terrenos em que era suposto implantar o empreendimento, e ainda um consórcio britânico especialista na construção e exploração de parques temáticos. O parque pretendia ser votado aos descobrimentos portugueses e compreendia uma exploração hoteleira. Infelizmente, por desentendimento entre as partes, a A .Santo afastou-se, estando a câmara a procurar um investidor interessado em alternativa». Por sua vez, Américo Marques, responsável pela A .Santo afirma que «da nossa parte não houve qualquer desistência», salientando ainda que «o Fantasia Park foi um assunto que encerrou para nós, a sociedade dissolveu-se e actualmente não existe nada previsto para os terrenos». Lisboa também já teve um parque de diversões, a Feira Popular, para onde actualmente está previsto um empreendimento imobiliário com um investimento na ordem dos 500 a 600 milhões de euros. O projecto pertence àBragaparques e tem os arquitectos Frederico Valssassina e Manuel Aires Mateus como responsáveis do projecto que visa integrar componentes residenciais, comerciais e de serviços. Quanto àFeira Popular, a autarquia referiu que «ficará junto ao parque da Bela Vista, mas até àdata o projecto ainda não saiu do papel». Os Descobrimentos portugueses, são também o mote para o Galaxy Park, em Vila Nova da Barquinha. O projecto é promovido pela Galparque, do Grupo Impala, e desenhado pela HOK Studio e a Lighthouse Creative. Numa área de cerca de 55 hectares e localizado perto da auto-estrada A 23, o inicio da construção do parque temático tem data prevista para o último trimestre deste ano. O projecto encontra-se actualmente em fase de reformulação, estando no entanto já autorizado pela Direcção Geral de Economia a construção do Galaxy Shopping. Também para este parque está prevista a construção de uma unidade hoteleira, a erigir posteriormente, sendo o ano de 2009 o previsto para o inÃÂcio da sua construção. O projecto liderado pelo Grupo Impala já teve parecer favorável por parte do ministério da Defesa devido àproximidade com a base aérea militar de Tancos, bem como da Di