Engenheiros discutem patologias de edifÃÂcios
«De quem é a responsabilidade da impermeabilização? Do arquitecto ? Do engenheiro ? Ou será dos fornecedores? Este é um dos primeiros problemas que se coloca em termos de obra», afirmou Jorge Paixão, administrador da Engexport no seminário promovido pela Ordem dos Engenheiros e pelo Instituto Nacional de Habitação, que decorreu no grande auditório da… Continue reading Engenheiros discutem patologias de edifÃÂcios
Carla Reis
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«De quem é a responsabilidade da impermeabilização? Do arquitecto ? Do engenheiro ? Ou será dos fornecedores? Este é um dos primeiros problemas que se coloca em termos de obra», afirmou Jorge Paixão, administrador da Engexport no seminário promovido pela Ordem dos Engenheiros e pelo Instituto Nacional de Habitação, que decorreu no grande auditório da FIL na passada sexta-feira, sob a designação «Patologias Construtivas em EdifÃÂcios».
Na primeira parte foi feito o diagnostico das patologias mais frequentes no que diz respeito a infiltrações e condensações, seguindo-se a perspectiva dos donos de obra. Durante a segunda parte foi feita a abordagem do projecto e da obra, a visão do projectista e do empreiteiro, as soluções construtivas para impermeabilização e os contributos para a redução das condensações.
Jorge Paixão considera que é preciso existir «um projecto feito por alguém que tenha conhecimentos, que não se limite a um circuito fechado nem esgote as soluções. Não é na impermeabilização que se deve poupar dinheiro e há que convencer os donos de obra disto mesmo».
Segundo Rui Furtado Marques, representante da Edifer, «a questão da contratação é fundamental porque vigora no nosso paÃÂs o preço mais baixo e esquece-se a qualidade». Na sua opinião, as origens das patologias em edifÃÂcios estão relacionadas com erros e omissões do projecto e erros na execução das obras que geram problemas ao nÃÂvel das fachadas, coberturas, contenções periféricas e instalações especiais.
Outras patologias podem ser identificadas em termos de impermeabilização nomeadamente o rasgamento das peças de fixação, do remate de impermeabilização, fendilhação de uma membrana betuminosa autoprotegida com granulado mineral, raÃÂzes de plantas no sistema de impermeabilização betuminosa, esmagamento e corte do remate e impermeabilização de uma parede emergente da cobertura e deficiente concepção de juntas, segundo explicou Grandão Lopes, do LNEC, avançando como solução inovadora a utilização de latejas de sombreamento sobre perfis metálicos apoiados.
Acerca da condensação, Fernando Henriques, professor da Universidade Nova de Lisboa, referiu que «as condensações resultam da produção de vapor de água que é muito variável e só pode resolvida através da ventilação» e que para contornar estes problemas «devemos actuar sempre que possÃÂvel ao nÃÂvel da ventilação preferindo os elementos naturais aos dispositivos mecânicos bem como aumentar o isolamento térmico para obter uma temperatura superficial mais elevada, utilizar superfÃÂcies vidradas, como azulejos, em que não há retenção de água e usar tintas impermeáveis».