Rocha Leite desenha «quinta» da Agros
O ateliê António Rocha Leite arquitectos associados, é o responsável pelo projecto do centro empresarial da Agros a erigir na Póvoa do Varzim. Orçado em 40 milhões de euros, e implantado numa área de 25 hectares, o projecto vai criar uma zona empresarial, espaços comerciais, zonas de lazer, um parque de exposições, uma área museológica,… Continue reading Rocha Leite desenha «quinta» da Agros
Ana Rita Sevilha
BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
DS Private reforça rede
Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
O ateliê António Rocha Leite arquitectos associados, é o responsável pelo projecto do centro empresarial da Agros a erigir na Póvoa do Varzim. Orçado em 40 milhões de euros, e implantado numa área de 25 hectares, o projecto vai criar uma zona empresarial, espaços comerciais, zonas de lazer, um parque de exposições, uma área museológica, e um lar de idosos entre outras valências
O centro empresarial da Agros – União das Cooperativas de Produtores de Leite do Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes, vai ser erigido na Póvoa do Varzim, e conta com a assinatura de António e Carla Rocha Leite. O projecto orçado em 40 milhões de euros compreende inúmeras valências, entre as quais a sede da empresa, zonas comerciais e de lazer, um auditório, um parque de exposições, uma área museológica, entre outras, a edificar em diferentes fases. Num terreno com cerca de 25 hectares localizado na freguesia de Argivai, Póvoa do Varzim, a área de intervenção é envolvida por estruturas viárias, embora o acesso ao mesmo se faça apenas pelo lado poente através de caminhos públicos conducentes a estradas locais. A intenção da Agros, passava por concentrar neste novo local todos os serviços, e dotar a empresa de infra-estruturas de apoio, criando novos equipamentos para uso colectivo e permitindo promover serviços de utilidade pública para o concelho. Desta forma, as intenções da empresa passavam por um conjunto onde deveriam ser englobados edifÃÂcios de cariz administrativo, técnico/cientÃÂfico, social, desportivo e recreativo, nomeadamente o edifÃÂcio sede da empresa, um complexo laboratorial, uma área de oficinas do departamento de transportes, um armazém, uma cantina, um auditório com restaurante, um lar de idosos, uma zona museológica, uma área desportiva e um ring de exibição animal ao qual se associam áreas de exposições cobertas.
Integração da proposta
A escassez de acessos ao lote de terreno levou a que se equacionasse uma nova estrutura viária, resultando na proposta de construção de uma rotunda sobre a E.N. 206, fazendo a ligação entre ambas através de faixas laterais. O terreno situa-se num espaço arborizado e de cultivo, compreendendo poucas e pequenas construções, estando as mesmas em ruÃÂna «e sem interesse arquitectónico», refere o documento da proposta, àexcepção de um conjunto que será mantido e recuperado. De uma forma genérica, o lote caracteriza-se por uma mancha verde que é atravessada por uma infra-estrutura viária, e a proposta de António e Carla Rocha Leite pretende respeitar as caracterÃÂsticas paisagÃÂsticas do sitio através de uma volumetria de construção que não ultrapassa os dois pisos acima da cota de soleira, e de uma área de terreno permeável reduzida. De acordo com os arquitectos «o pedido de informação prévia do conjunto já foi aprovado, e existem edifÃÂcios que já estão em fase de licenciamento». O documento da proposta refere ainda que o projecto vai ser sujeito a um estudo paisagÃÂstico para que a proposta se enquadre da melhor forma nas caracterÃÂsticas naturais do terreno, embora de acordo com o mesmo, nesta fase do projecto situações como topografia do terreno, uma linha de água existente no mesmo e arborização relevante já foram equacionadas.
Solução proposta
Tendo como base as intenções avançadas pela Agros e as condicionantes naturais e arquitectónicas do terreno, os arquitectos desenvolveram a sua proposta a partir de um eixo central, denominada via estruturante da proposta, que sairá da rotunda a construir, e através do qual se estruturará a implantação dos diversos edifÃÂcios que constituem o programa. Ao longo desta via estruturante organizam-se os edifÃÂcios do corpo empresarial e produtivo da Agros, sendo este conjunto rematado pelo edifÃÂcio da sede. O programa complementar, desenvolve-se de uma forma paralela numa estrutura secundária articulada com a via estruturante e caracterizada «por um desenho orgânico condicionado pela adaptação àmorfologia do terreno», o que originou a localização do equipamento desportivo, do edifÃÂcio Agros comercial, da área museológica e da zona do rural show na área localizada a norte por ser a de maior espaço livre e para evitar uma ocupação mais intensa a sul, que é a zona mais arborizada. Nessa zona sul, a proposta passa por implantar edifÃÂcios isolados de carácter mais compatÃÂvel com zonas verdes, tais como o auditório e o lar de idosos. A estruturação e implantação dos diferentes edifÃÂcios procuram, segundo o documento da proposta, «preservar o ambiente de uma grande quinta», «consolidando esta ideia com a proposta de recuperação de um dos conjuntos edificados em ruÃÂna», que será integrado na área museológica. O aproveitamento da linha de água existente no lote é uma das situações equacionadas por António e Carla Rocha Leite na proposta, que ajudará a «consolidar o ambiente rural pretendido». Os arquitectos propõe o alargamento do leito e a execução de uma presa de forma a inundar uma área de terreno e criar um lago que poderá servir para albergar actividades lúdicas. O programa poderá ser dividido em diversos agrupamentos de edifÃÂcios implantados sequencialmente ao longo do eixo principal que se desenvolvem nos seguintes grupos, corpo empresarial, que engloba todos os serviços da empresa, nomeadamente, portaria, departamento de transportes, complexo laboratorial, cantina, agros comercial e edifÃÂcio sede; o equipamento desportivo que compreende um edifÃÂcio multifuncional constituÃÂdo por piscina coberta e um health club; uma área museológica, uma zona de exposições agrÃÂcolas – rural show – com uma bancada para 2500 pessoas, um auditório para mil pessoas com duas salas polivalentes e um restaurante de apoio, e um lar de