Aedas propõe Dancing Towers
O complexo de edifÃÂcios Dancing Towers, projectado pelo atelier Aedas para Abu Dhabi, pretende marcar a diferença pelo seu design arrojado. Os edifÃÂcios dispõem de uma inclinação rotativa, criando uma imagem de dança entre eles Situado no coração de Abu Dhabi, as Dancing Towers projectadas por Andrew Bromberg (Aedas), foram concebidas para estarem inseridas de… Continue reading Aedas propõe Dancing Towers
Valéria Vaz
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O complexo de edifÃÂcios Dancing Towers, projectado pelo atelier Aedas para Abu Dhabi, pretende marcar a diferença pelo seu design arrojado. Os edifÃÂcios dispõem de uma inclinação rotativa, criando uma imagem de dança entre eles
Situado no coração de Abu Dhabi, as Dancing Towers projectadas por Andrew Bromberg (Aedas), foram concebidas para estarem inseridas de acordo com o meio que as rodeia. O arquitecto contou com a participação de uma vasta equipa de projectistas, entre os quais Helena Lee, Albert Yu, Diarmaid Brophy, Ada Leung. O desafio desta construção passou por inserir um projecto com 70 mil metros quadrados, numa zona onde os restantes edifÃÂcios são relativamente mais pequenos, com aproximadamente 900 metros quadrados. As duas estreitas torres apresentam um design que origina uma força de aproximação entre os dois edifÃÂcios. O espaço irá compreender uma conectividade entre a área comercial e o espaço residencial permitindo uma maximização do uso dos edifÃÂcios, bem como uma disposição original da estrutura que permite obter uma exclusiva vista para o mar e horizonte. Contudo, as torres dispõe de uma inclinação rotativa e deformam-se de forma a interligarem uma na outra como se de uma dança se trata-se.
Arquitectura dinâmica
O projecto em questão foi ganho num concurso, ao qual também concorreram dois ateliers dos Estados Unidos, nomeadamente, o ateliê Gensler e NBBJ. O design inovador das torres, foi algo imposto pelo dono de obra que pretendia criar um conceito inovador de empreendimento em Abu Dhabi, que estivesse de acordo com o meio envolvente e que fosse flexÃÂvel.
O empreendimento na sua generalidade é composto por duas torres – a torre 1 é composta por escritórios distribuÃÂdos pelos 33 pisos do edifÃÂcio. Já a torre 2 encontra-se destinada àimplementação de uma área residencial com 31 pisos.
Como maior obstáculo para a concepção deste projecto, a equipa de arquitectos destaca o facto do edifÃÂcio ter sido projectado inicialmente para dar origem a um bloco de apartamentos, posteriormente tornou-se num hotel de cinco estrelas e por último numa torre de escritórios. Manter a apresentação exterior foi o maior desafio, contudo destacam-se como elementos mais inovadores ou elementos interessantes ao nÃÂvel do design, a forma e a «pele» do edifÃÂcio, pois era importante encontrar um equilÃÂbrio entre a grandeza do projecto e o meio circundante. Apesar de utilizar uma grande fachada em vidro, o edifÃÂcio não é sustentável.
Contudo, o facto de grande parte da fachada em vidro estar virada para Norte reduz o aquecimento do complexo, levando a uma poupança de energia. Esta fachada em vidro permite ainda obter o efeito de transparência que possibilita a criação de uma imagem efémera conseguindo-se assim, o efeito de «dança» entre as duas torres.
Os edifÃÂcios que começaram a ser construÃÂdos em Maio de 2005, para a Foresight Development & Project Management, estarão concluÃÂdos em 2008.