Edifer promove habitação em Algés
.A Edifer está a construir um empreendimento habitacional em Algés, que contempla a reabilitação da fachada do Forte de Nossa Senhora da Conceição A Edifer Imobiliária está a promover e a construir um novo complexo habitacional e de comércio em Algés, um investimento avaliado em 15,1 milhões de euros. O empreendimento habitacional do Forte de… Continue reading Edifer promove habitação em Algés
Joana Justo
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.A Edifer está a construir um empreendimento habitacional em Algés, que contempla a reabilitação da fachada do Forte de Nossa Senhora da Conceição
A Edifer Imobiliária está a promover e a construir um novo complexo habitacional e de comércio em Algés, um investimento avaliado em 15,1 milhões de euros. O empreendimento habitacional do Forte de Nossa Senhora da Conceição vai ser construÃÂdo numa área com 3.389 metros quadrados e insere-se numa malha urbana consolidada, a qual também será parcialmente requalificada. O projecto de arquitectura da autoria de Paulo Fernandes, prevê a recuperação da antiga muralha do Forte de Nossa Senhora da Conceição, localizada entre a zona de Algés e a estrada da Marginal que contacta directamente com a envolvente próxima do Rio Tejo. O programa prevê três vertentes distintas, a construção de um conjunto de apartamentos habitacionais, um conjunto de espaços comerciais junto a zonas de convÃÂvio e a construção de um pequeno número de espaços polivalentes para comércio e serviços. No total serão construÃÂdos 30 apartamentos com tipologias entre o T1 e o T4, com áreas variando entre os 84 e os 213 metros quadrados. O volume, que vai situar-se a Poente, terá cinco pisos (0+4), sendo que o piso 0 será destinado a comércio e os restantes quatro pisos serão para habitação. O segundo edifÃÂcio, no enfiamento do antigo Forte, vai integrar a fachada existente e conformar a junção dos outros dois volumes no interior do quarteirão. Este corpo terá igualmente cinco pisos, com o piso 0 mais uma vez a ser reservado para comércio e os restantes para habitação. O edifÃÂcio situado a Nascente terá a frente para a Avenida Marginal e contempla três pisos (0+2). O piso 0 será para pequenos espaços polivalentes para comércio ou serviços e os dois outros para habitação. O primeiro volume mais situado a Poente “surge como uma continuidade do plano de fachada da ruaâ€Â, diz a memória descritiva do projecto. Este edifÃÂcio vai ter a função de ligar a requalificação do espaço com a edificação vizinha já existente. O segundo corpo, situado no enfiamento do antigo Forte, será “a peça central de toda a intervençãoâ€Â, pois este elemento fará a conjugação de todos os elementos construÃÂdos, e “dos vazios que se propõem nesta requalificação urbanaâ€Â, refere o autor do projecto no documento da proposta.
Dualidade arquitectónica
Esta “peça central†fará a ligação material entre os outros dois volumes, utilizando uma dualidade de estilos entre as duas fachadas principais. Uma das fachadas será caracterizada por poucas aberturas e por uma arquitectura de traços minimalistas, deixando o protagonismo formal do conjunto hoteleiro àantiga fachada que se pretende recuperar. A fachada virada para Sul mereceu, por parte dos projectistas, uma atenção redobrada por ser mais complexa quer a nÃÂvel formal quer ao nÃÂvel dos materiais. Segundo a descrição do projecto, esta dualidade de estilo permite que este volume “estabeleça uma relação formal, estrutural e conceptual, entre a linguagem contemporânea da arquitectura proposta e a linguagem da antiga muralha que se pretende recuperarâ€Â. No que concerne ao terceiro volume, localizado àfrente do lote que dá para a Avenida Marginal, terá uma morfologia mais simples e minimalista, sendo a sua presença a mais discreta do complexo. O empreendimento do Forte tem prevista a criação de uma cave de estacionamento que irá ocupar a totalidade da área do lote de terreno e que servirá todos os fogos, comércio e serviços do complexo.
O estacionamento terá uma capacidade para 82 veÃÂculos, sendo que 57 lugares serão destinados àparte habitacional do projecto e os restantes 25 ficam para os serviços e comércio do empreendimento. Junto àárea coberta abaixo do solo para estacionamento, prevê-se ainda a existência de 30 arrecadações de apoio àhabitação. A componente de comércio e serviços proposta irá ocupar cerca de 12 por cento da área bruta total de construção, que corresponde a 626,70 metros quadrados. A vertente de serviços encontra-se dividida em 12 espaços, e todas estas áreas serão dotadas de grande flexibilidade ao nÃÂvel da infra-estrutura. Esta caracterÃÂstica espacial vai permitir que as diversas áreas possam ser utilizados tanto para restauração como para pequenas zonas de serviços. De acordo com fonte da Edifer Imobiliária, a conclusão do empreendimento do Forte está prevista para o primeiro trimestre de 2009.