Meta de aeroporto até 2017 só pode ser cumprida na Ota, diz António Mota
Sendo a Mota-Engil accionista da Lusoponte, concessionária das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, António Mota admitiu que "preferiria que [a Ota] fosse noutro sítio, mas prazo é impossivel.
Lusa
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O presidente da Mota-Engil afirmou ontem que só optando pela Ota, Lisboa poderá ter um novo aeroporto concluído em 2017 e rejeitou que esta localização implique encargos adicionais de 25 por cento em infra-estruturas."Para se cumprir [a meta de] 2017, não há tempo para esperar, é preciso que [o novo aeroporto] seja na Ota", afirmou António Mota durante a V conferência anual da PricewaterhouseCoopers, que debateu esta quarta-feira no Porto "A Sustentabilidade na Globalização".
Quanto aos alegados 25 por cento de sobrecusto em infra- estruturas, nomeadamente em trabalhos de terraplanagem, que a opção pela Ota implicaria, garante que "não é verdade".
"Preferia noutro lado"
Sendo a Mota-Engil accionista da Lusoponte, concessionária das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, António Mota admitiu que "preferiria que [a Ota] fosse noutro sítio [designadamente em Rio Frio, na margem Sul do Tejo]", mas sustentou não haver agora tempo para repensar o projecto e estudar uma nova localização.
"A Ota é a única localização possível para que o aeroporto esteja pronto em 2017", afirmou.
Questionado sobre a importância de grandes projectos como a Ota para o relançamento do sector português da construção, o empresário considerou que o novo aeroporto em Lisboa "é obrigatório para o país e não para o sector".
Já relativamente ao TGV, António Mota considerou inaceitável que se venha a questionar "em cima da hora" o arranque de um projecto que "todos os Governos, de todas as cores", legitimaram em 15 anos de cimeiras luso-espanholas.